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Penas e Medidas Alternativas - Sanção Penal

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Sanção Penal: teoria geral da pena e penas em espécie 
Sanção Penal (gênero do qual saem duas espécies) – Pena ou Medida de Segurança. 
Pena - Retribuição estatal razão da prática de um ilícito penal. (Retribuição do mal causado)
 Finalidade da ressocialização.... 
 “Não há verdadeira liberdade sem a liberdade financeira” 
. Privar de bens jurídicos
. Ressocialização e prevenção (geral e específica) 
 Finalidade: Preventiva (prevenir para que outros crimes não sejam praticados) e repressiva. 
 Prevenção específica - é em relação ao próprio sujeito condenado, para que ele não volte a cometer crimes, a delinquir. Ressocialização especifica, ele tem que sofrer a retribuição de maneira há não querer voltar a delinquir. 
 Prevenção geral – Em relação a sociedade. Nós temos que olhar para consequência que o sujeito sofre ao cometer um delito, e pensarmos que não vale a pena cometer este delito, ou qualquer delito em si. 
 Princípios Constitucionais Relativos à Pena: 
Da legalidade - (só podem ser aplicadas as penas existentes permitidas pelo ordenamento jurídico e expressamente prevista);
 Da individualização da pena - (Ex: Cometo um crime junto com a Ana, todavia, não recebemos a mesma pena.); 
Da pessoalidade ou da transcendência - (A pena não pode passar da pessoa do condenado. Somente aquele que cometeu o delito e foi condenado por ele é que pode sofrer as consequências de uma pena.) 
 Ex: Mulher gestante – as mulheres no cárcere têm a mesma pena, todavia elas possuem uma situação peculiar de cumprir uma pena grávida. A mulher vai ter um tratamento legislativo diferenciado; - Princípio da Isonomia (tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais). 
 Da vedação da pena de morte - penas cruéis de caráter perpétuo ou de trabalhos forçados; 
Da proporcionalidade - (vai ser observado em dois momentos. No primeiro momento ele vai ser observado pelo legislador “porque a pena de estrupo é muito maior do que um crime de dano”. Posteriormente será analisada do julgador em dosar a pena). Ela tem direito a pré-natal, ela tem direito ao parto, ela tem direito ao acompanhamento médico.)
 
 Penas: O art. 32 e segs., CP: 
 - Privativas de Liberdade (art. 33 e segs., CP)
 . A) Reclusão - Previstas no Código penal e na legislação esparsa
 . B) Detenção - Previstas no Código penal e na legislação esparsa 
 . A diferença entre reclusão e detenção é que a reclusão pode ter seu início de cumprimento em regime fechado, a pena de detenção tem como forma mais grave de início de cumprimento de pena o regime semiaberto. 
 . Detenção e reclusão permitem progressão de regime. 
 . C) Prisão simples - Só está prevista na lei de contravenções penais (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3688.htm).
 - Observar a Lei dos Juizados Especiais (Lei 9099/95) - Art.61 desta lei - Crime de menor potencial ofensivo – todo aquele crime cuja pena máxima abstrata não ultrapassar 2 anos. As penas das Contravenções Penais dificilmente ultrapassam dois anos. 
 Para crimes de menor potencial ofensivo o legislador disse que não se aplica prisão, ou seja, para estes crimes será aplicado a pena restritiva de direitos e multas. 
Ex: Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
 Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 Pena máxima abstrata – 1 ano. - Crime de menor potencial ofensivo. 
Na vida real não se vê a aplicação da prisão simples por conta desta lei 
 Lei (9099/95) (planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9099.htm). - Lei dos Juizados Especiais. 
 . Não tem nenhum tipo de progressão de regime. 
Ex: Art. 54. Exibir ou ter sob sua guarda lista de sorteio de loteria estrangeira: 
 Pena – prisão simples, de um a três meses, e multa, de duzentos mil réis a um conto de réis.
 A pena é muito pequena, não possui a possibilidade de uma progressão de regime neste caso. 
 
 PS: Infração penal pode ser ou crime (Crime pode ser de menor potencial ofensivo ou não)
 ou contravenção penal (Se enquadra no conceito de menor potencial ofensivo) 
 Art. 42. Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheio:(Contravenção Penal) 
 I – com gritaria ou algazarra; 
 II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; 
 III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; 
 IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda: 
 Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.
 Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. 
 Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. 
 
 - Restritivas de direito (art. 43, CP)
 . Prestação pecuniária;
 . Perda de bens e valores 
 . Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. 
 . Interdição temporária de direitos 
 . Limitação de fim de semana; 
 Art. 43. As penas restritivas de direitos são: 
 I - prestação pecuniária; 
 II - perda de bens e valores; 
 III - limitação de fim de semana. 
 IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; 
 V - interdição temporária de direitos; 
 VI - limitação de fim de semana.
 - Multa (art. 49 e segs., CP)
 . Em valor, calculada em dias – multa 
 . Regras de Cumprimento – (vide art. 33, $ 1º, CP e 110 da LEP – Lei 7210/84) 
 Ex: Sujeito é julgado na vara criminal e vai receber uma sentença, foi condenado a uma pena de 16 anos, transitou em julgado (vai ter que cumprir). 
 Pra onde vai???
 As principais peças do processo são juntadas em um novo processo que vai tramitar na vara das Execuções Criminais. 
 Portanto você tem um juiz que julga e condena, este determina tempo e tipo de regime – E outro juiz que cuida da pena na vara das Execuções Criminais, este cuida da execução. 
Art.33 - § 1º - Considera-se:
a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;
c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
. Regime Fechado (art. 34 $$ e Art. 39, CP). - É o regime no qual o sujeito fica privado de sua liberdade sem nenhum direito a saída. 
Onde vai ser cumprida? - a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
. Regime Semiaberto (Vide art.8º da LEP e art. 35 e $$ do CP) 
Possibilidade de obter permissão para saída em alguns casos (art. 120 e segs. Da LEP)
Onde vai ser cumprida? - b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;
 Art. 122. (LEP) Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos:
I - visita à família;
II - frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;
III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.
OBSERVAÇÃO:
Indulto Natalino - É uma extinção da punibilidade (É UM DECRETO PRESIDÊNCIAL - artigo 84, inciso XII CF/88). NÃO VALE PARA CRIMES HEDIONDOS 
 Ex: Art. 1º Será concedido indulto natalino às pessoasnacionais ou estrangeiras condenadas que, até 25 de dezembro de 2020, tenham sido acometidas:
I - por paraplegia, tetraplegia ou cegueira, adquirida posteriormente à prática do delito ou dele consequente, comprovada por laudo médico oficial, ou, na sua falta, por médico designado pelo juízo da execução;
II - por doença grave permanente, que, simultaneamente, imponha severa limitação de atividade e exija cuidados contínuos que não possam ser prestados no estabelecimento penal, comprovada por laudo médico oficial, ou, na sua falta, por médico designado pelo juízo da execução; ou
III - por doença grave, como neoplasia maligna ou síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids), em estágio terminal e comprovada por laudo médico oficial, ou, na sua falta, por médico designado pelo juízo da execução.
Ex: 2: (2016) Art. 5º Nos crimes praticados com grave ameaça ou violência à pessoa, o indulto será concedido, nas seguintes hipóteses: 
 I - quando a pena privativa de liberdade não for superior a quatro anos, desde que, tenha cumprido: 
 a) um terço da pena, se não reincidentes, ou metade, se reincidentes; 
 b) um quarto da pena, se não reincidentes, ou um terço, se reincidentes, nas hipóteses do § 1º, do art. 1º ; 
 II - quando a pena privativa de liberdade for superior a quatro e igual ou inferior a oito anos, desde que, tenha sido cumprido: 
 a) metade da pena, se não reincidentes, ou dois terços, se reincidentes; 
 b) um terço da pena, se não reincidentes, e metade, se reincidentes, nas hipóteses do § 1º, do art. 1º
. Regime Aberto - (Vide art.36, CP e 117 da LEP) - O sujeito trabalha/estudo e a noite e Finais de Semana se recolhe na Casa do Albergado. 
 Jurisprudência tem admitido também a prisão domiciliar fora das hipóteses do art. 117, LEP quando não existe na comarca albergue no qual o sentenciado possa recolher-se. A LEP autoriza que o preso se recolha à sua casa quando tiver mais de 70 anos, portando doença grave, gestante, tiver filho menor ou deficiente. 
PRISÃO DOMICILIAR É OUTRA COISA – ART.117 DA LEP
Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de:
 I - condenado maior de 70 (setenta) anos;
 II - condenado acometido de doença grave;
 III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental;
 IV - condenada gestante.
www.sap.sp.gov.br
Regime Inicial de Cumprimento de Pena (art. 33, caput, e $2º CP)
RECLUSÃO: 
Superior a 08 anos – deve iniciar no fechado
Pena for maior que 04 anos, mas não superar 08, semiaberto;
Se for menor que 04, aberto.
Observar: reincidente inicia no fechado, independentemente da quantidade de anos imposta na pena (mas há decisões (e Súmula 269, STJ) que abrandam este rigor;
Circunstância do artigo 59, CP desfavoráveis: pode iniciar em fechado; 
DETENÇÃO: 
Pena superior a 04 anos (não excede 08) - semiaberto; se menor, aberto.
Reincidente ou Circunstâncias judiciais (art. 59, CP) desfavoráveis: inicia no semiaberto, em regra.
Possibilidade de regressão de regime: fechado. 
 Penas de Reclusão e Detenção:
 Reclusão - Pode iniciar em regime fechado e depois o sujeito vai progredir. 
 Detenção - O regime inicial mais gravoso é o regime Semiaberto.
 PS: Uma pessoa em detenção pode estar em regime fechado, caso ocorra a regressão de REGIME.
 PROGRESSÃO DE REGIME
Por “degraus”. Em regra: 16% da pena; e condições subjetivas
Regressão de regime (vide LEP, art. 118) 
REGRAS ESPECIAIS E CUMPRIMENTO DE PENA (vide art. 37 do CP. E art. 5º, XLVIII da CF)
Mulheres 
RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) - Lei 10.792/03) Alterou a LEP) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.792.htm
I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie;
 
Para a progressão deve-se ter: Bom comportamento e 
Tempo de cumprimento de pena:
(LEP) Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos: 
I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça
II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça; 
III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça
IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça; 
V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário; 
VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for: 
a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional
b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou 
c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada; 
VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado
VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional. 
§ 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.
Direitos do Preso (Vide art. 38 do CP., art. 41 da LEP, art. 5º, XLIX, LXXIV, LXXV e L, CF) - todos os não afetados pela condenação: vida, integridade física e moral, educação, cultura, vestuário, saúde, etc. 
Trabalho do preso (Vide art. 39 do CP. E 126 da LEP). 
Remição (se aplica para efeito de progressão de regime e concessão de livramento condicional). 
 Diminuição do tempo de pena a ser cumprido. 
· Remição pelo serviço ou remição pelo estudo. A cada dia 3 dias trabalhados se diminui 1 de pena. Ou cada 12 horas de estudos dividias também em 3 dias se diminui 1 dia de pena. 
Superveniência de doença mental (art. 41, CP). - O sujeito vai ser tirado do estabelecimento carcerário de cumprimento de pena e mandando para um hospital psiquiátrico (onde se cumpre a medida de segurança) e fica lá até terminar sua pena. 
Detração Penal (art. 42, CP) - Desconto no tempo de cumprimento de pena dos dias de prisão cautelar. 
Prisão cautelar é - prisão em flagrante, a temporária e a preventiva. 
 . PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO - (ART. 43, CP)
São autônomas (podem ser aplicadas diretamente pelo legislador) e substituem a pena privativa de liberdade;
O juiz pode substituir esta PL por uma Pena Restritiva de Direitos... (Tem que se enquadrar nas situações do art. 44)
Ex: Fui condenado a uma pena de 3 anos no crime de Lesão corporal de natureza grave. 
 Não cabe substituição neste caso, pois foi cometido com violência ou grave ameaça. 
Requisitos – art. 44, CP
A) Que o crime seja culposo (qualquer que tenha sido a pena fixada), ou que nos crimes dolosos, seja aplicada pena privativa de liberdade não superior a 4 anos, desde que o delito tenha sido cometido sem o emprego de violência ou de grave ameaça à pessoa.
B) Que o réu não seja reincidente em crime doloso. Excepcionalmente haverá substituição na hipótese do art. 44, §3º do CP) - verificar, quanto à reincidência, o artigo 64, I, CP.
 Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. 
 Art. 64 - Para efeito de reincidência:
 I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramentocondicional, se não ocorrer revogação;
C) Culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias que indicam que essa substituição será suficiente para a prevenção e repressão do crime. 
- Ex: Trata-se de um crime culposo, você admite os fatos dizendo que não foi intencional. A pessoa diminui o acidente e se mostra com uma postura indevida. Não recebe a pena restritiva de direito. 
Observações:
. Não cabe em crime hediondo (Lei 8072/90) e em caso de reincidência específica; 
. Se houver concurso de crimes (sujeito cometeu mais de um crime; Ex: homicídio com ocultação de cadáver), vale o total da pena imposta.
 25/03
Prisão - 
. Definitiva – Aquela decorrente do trânsito em julgado da sentença penal condenatória. 
Finalidade: Cumprimento de Pena
. Cautelar - Prisão em flagrante - Temporária - Preventiva 
Objetivo – Garantir a aplicação da Lei Penal. 
 Quando o sujeito pode ser preso cautelarmente ele pode ter direito a prisão especial. 
Ex: Quando tem diploma de curso superior – Ele fica em uma cela separada. 
 A prisão especial só dura enquanto durar a prisão cautelar. 
 Penas Restritivas de Direito - 
. Prestação Pecuniária: art. 45, $ 1º, CP – O sujeito é condenado a pagar um valor. 
Art. 45. Na aplicação da substituição prevista no artigo anterior, proceder-se-á na forma deste e dos arts. 46, 47 e 48. (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)
§ 1 o A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um) salário mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os beneficiários. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)
 
. Perda de bens e valores: art. 45, $ 3º, CP. - 
 § A perda de bens e valores pertencentes aos condenados dar-se-á, ressalvada a legislação especial, em favor do Fundo Penitenciário Nacional, e seu valor terá como teto – o que for maior – o montante do prejuízo causado ou do provento obtido pelo agente ou por terceiro, em consequência da prática do crime.
 . Prestação de serviço à comunidade: art. 46, CP, 149 e 150 LEP - 
Uma das mais comuns... NÃO É REMUNERADO. 
 . Interdição temporária de direitos: 
· Lei 9.503/97 (CTB) previu penas específicas de suspensão ou proibição de se obter Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação, cumulativa com a pena privativa de liberdade, de tal forma que se encontra revogado o inciso III do art. 47 do Código Penal.
Ex: Você foi condenado por um crime praticado pela direção de um veículo automotor (CTB). LEI ESPECIAL. (Art. 302 – 303) 
 (CTB) Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor: Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
 O art. 47, III não serve para esses crimes, pois já tem leis especiais pra isso. Todavia pode servir para outras hipóteses. 
. Proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exames públicos.
 . Limitação de final de semana: (48, CP) - Consiste em fazer o sujeito permanecer aos sábados e domingos por 5 horas diárias em casa do albergado ou em estabelecimento adequado. 
. Pena de Multa. (Art. 49, CP)
Estabelecida em dia-multa. 
Valor: Critério trifásico a ser seguido pelo magistrado (art. 68, CP).
· Juiz deve atentar à situação econômica do réu (art. 60 e seu §1º, CP).
· Com o trânsito em julgado da sentença condenatória, a multa será considerada dívida de valor; a execução deve ocorrer perante o Juízo da Execução Penal (aplicáveis as normas relativas à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição)
 . É uma pena de valor... A diferença para a pena de prestação pecuniária é que a PP é para a vítima, para os seus representantes ou para entidade beneficente. A pena de multa é para o fundo penitenciário. (Que é gerido pela União federal, portanto vai para os cofres públicos.)
. A PP calcula-se em salários mínimos. A multa se calcula em “dias-multa”. 
Art.49 - “... Será no mínimo, de 10 e, no máximo, de 360 dias-multa.”
 § 1º - O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes esse salário.
 . O valor da pena de multa varia de - 1 trigésimo do salário mínimo, até 5x este valor podendo ainda ser triplicado. (Art.60)
 Ex: 
 08/04/2021
 
 Dosimetria Da Pena
 Dosimetria da Pena – Vem de dose/dosar
. É estabelecida pelo legislador por um sistema trifásico (possui 3 fases)
Art. 68, CP
 
1º fase – Estabelecer qual é a pena base. 
 - Você pega a pena mínima abstrata prevista pelo delito, e analisa as condições do Art. 59, CP (circunstâncias judiciais) 
 Quanto mais circunstâncias judiciais desfavoráveis maior o aumento de pena. 
Aumento de quanto??? - 
2º fase – Analisar se possui agravantes ou atenuantes – Art. 61 a 67, CP
 - Tem atenuante – deixa a pena mais baixa 
 - Tem agravante – aumenta a pena
 
3º fase – Observar as causas de diminuição e aumento de pena - Estão espalhadas na Legislação. 
 Sempre vai haver referência a uma quantidade especifica. 
 PS: A pena não pode ficar aquém do mínimo e nem além do máximo
· Sistema trifásico (Art. 68, CP)
 Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento.
 1ª FASE 
Art. 59, CP - Fixação da pena-base.
 
Não permite aplicação da pena abaixo do mínimo ou acima do máximo legal.
 
A fixação da pena-base é a primeira etapa da aplicação da pena privativa de liberdade, ou seja, primeira fase de se estabelecer o quantum necessário para reprovação e prevenção do crime.
 
O art. 59 CP refere-se ao que a doutrina chama de circunstâncias judiciais. (se o réu é primário e de bons antecedentes o juiz normalmente fixa a pena no mínimo legal cominado) 
É o início do procedimento para fixação e individualização da pena; se as circunstâncias judiciais são desfavoráveis, nada impede que a pena-base seja fixada acima do mínimo.
 Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima (Não é responsabiliza-la, mas sim apontar uma situação que pode ter contribuído	 para deixar o acusado nervoso/fora de si.), estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art59
 I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art59
 II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos;http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art59
 III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art59
 IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art59
 CULPABILIDADE – Grau de reprovação ou de reprovabilidade da conduta. 
 Ex: Quem é o acusado, seu grau de formação educacional, grau de educação, até a forma de cometimento do delito (mais elaborada ou menos elaborada)
 . A culpabilidade está ligada aograu de reprovabilidade da conduta. Também são analisados os antecedentes – verificação da vida pregressa do réu, com base no que constar no IP e por dados colhidos durante a instrução. O simples envolvimento em outro IP e ações, máxime (principalmente) quando arquivados os inquéritos e havendo absolvição nos processos, não podem configurar maus antecedentes (mas condenações anteriores (que não importem em reincidência- 64, I do CP), habitualidade no crime, etc.
 ANTECEDENTES – a vida pregressa do réu. 
Existe uma folha chamada folha Vida Pregressa – Nome, idade, grau de educação formal, quanto recebe por mês, se tem filhos, como ele recebe dinheiro, profissão, se já foi acusado ou processado por outro delito, se se arrepende do crime cometido, se estava alcoolizado. 
 Se o acusado só teve envolvimento em um outro inquérito e este inquerido foi arquivado, este processo chegou ao final e ele foi absolvido – Isto não pode ser considerado um mau antecedente. 
 MAUS ANTECEDENTES - são condenações anteriores que já não importem em reincidência. 
CONDUTA SOCIAL – Ele trabalha, ele estuda? – situação do réu perante a sociedade como suas atividades profissionais, vida familiar, etc. 
 Às vezes você não tem uma testemunha ocular, e chama-se uma testemunha de conduta. Ela não vai para falar do fato, e sim para falar do acusado. 
 Ex Caso do menino Henry... A ex namorada do padrasto foi chamada para falar da conduta social do sujeito. 
PERSONALIDADE - boa ou má índole, sua agressividade, a periculosidade do agente (condições que indiquem a probabilidade de voltar a delinquir) – exemplo: foi preso preventivamente e fugiu; não conviveu bem em sociedade envolvendo-se em brigas, batendo na família; matou uma pessoa e deu uma festa, etc.
 Ex: A pessoa mata uma criança e no outro dia vai ao cabelereiro. 
 Ex: Caso Suzane Richthofen... Deu uma festa com a mãe morta no quarto!!!
Motivos – O que levou o sujeito a cometer o crime. Vai ser analisado no ARt.59 se ele já não for uma qualificadora ou se não algo inerente ao próprio delito. 
... Derivado de nobreza ou torpeza do indivíduo (ex: existe homicídio praticado por relevante valor moral quando mata um bandido, por exemplo). Só é considerado como “motivo” se não for agravante/ atenuante (pois neste caso, é considerado na segunda fase de aplicação de pena)
 A referência às circunstâncias e consequências do crime é de caráter geral incluindo-se nelas as não inscritas em dispositivos específicos. Pode referir-se à insensibilidade ou indiferença (como a premeditação).
 Não basta mencionar o art. 59 CP na decisão (ART. 93, IX, CF), é preciso fundamentá-la, sob pena de nulidade- art. 93, IX, CF 
STF. Informativo: 585: Processos penais em curso, ou inquéritos policiais em andamento ou, até mesmo, condenações criminais ainda sujeitas a recurso não podem ser consideradas, enquanto episódios processuais suscetíveis de pronunciamento absolutório, como elementos evidenciadores de maus antecedentes do réu. Com base nesse entendimento, a Turma deferiu habeas corpus para reconhecer, em favor do paciente, o direito de ter reduzida, em 8 meses, a sua pena privativa de liberdade, cuja pena-base fora exasperada ante a existência de inquéritos e processos em andamento. Realçou-se recente edição, pelo STJ, de súmula no mesmo sentido (Súmula 444: “É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.”). HC 97665/RS, rel. Min. Celso de Mello, 4.5.2010. (HC-97665)
 
 2ª FASE 
Atenuantes e Agravantes
 Não permite aplicação da pena abaixo do mínimo ou acima do máximo legal.
 
A. ATENUANTES
Art. 65, CP – indicam menor gravidade/ periculosidade. Não se reconhece se já analisado na figura típica (bis in idem), como no caso dos artigos 121 §1º e 129§4º, CP. 
 I – não perde atenuante o casado/emancipado, condições psíquicas do agente.
 
B. AGRAVANTES – Arts. 61 e 62, CP
Se uma circunstância for elementar, fazendo parte da estrutura do tipo qualificado, não pode ser considerado como agravante, pois seria um “bis in idem”. 
 Ex: O sujeito está sendo acusado de homicídio por motivo torpe, pois matou os pais para ficar com a herança. Se o homicídio já é qualificado pelo motivo torpe, você vai usar a motivação TORPE como agravante? NÃO VAI, SOB PENA DE “BIS IN IDEM)
 Bis in idem - repetição de uma sanção sobre mesmo fato. 
 Se houver duas ou três qualificadoras você vai pegar uma delas para usar como qualificadora e as que sobrarem você vai enquadrar como agravantes, se estiverem previstas no rol das agravantes. Se não estiverem previstas você vai utilizar como circunstancia circunstancial desfavorável prevista no ART.59.
Agravante é circunstância que pode ou não existir no delito, sem modificar sua estrutura (enumeração do art. 61 CP é taxativa, se houver outra não prevista, poderá ser considerada na fase do art. 59 CP).
Obs: qualificadoras – aumentam o mínimo e o máximo da pena abstrata (prevista pelo legislador). Se são duas as qualificadoras, uma é “usada” como qualificadora e a outra como agravante.
Obs: Quanto à agravante da reincidência, observar os arts. 63 e 64, CP.
C. CIRCUNSTÂNCIAS INOMINADAS – Art. 66, CP
 
Ex: Confissão não espontânea, ter o réu sofrido também um dano pela prática do crime, recuperação após cometimento dos delitos.
 
 Art. 67 – As circunstâncias não têm o mesmo peso e o juiz fixa pena no limite mais próximo das preponderantes, que foram escolhidas como tais as que resultem dos motivos, personalidade e reincidência. 
 
Art. 68 – Sistema trifásico. Juiz obedece e justifica cada operação na sentença.
 
 3ª FASE
 Causas de aumento e de diminuição: previstas na Parte Geral e Especial do CP, bem como na legislação esparsa. 
 Ex: Parte Geral: arts.14 §único, 26, § único, 70 caput, 73 2ªparte, CP. Parte Especial: 121, §1º, 122 § único, 129 §4º, CP.
Art. 14 - Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
Art. 26 - Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
 EXERCÍCIOS ANALISE - 
Motivo torpe – motivo mais cruel/repugnante/horroroso/hediondo. 
Sistema trifásico - Art.68, CP
1ª - Pena base - 
 - Qual crime? 
 - Art. 59, CP (circunstâncias judiciais)
 - Ver pena mínima e máxima – simples/qualificado *duas ou mais qualificadoras 
2ª - Atenuantes e agravantes – Art. 61 a 67, CP (SEMPRE O QUE DIMINUI PRIMEIRO)
Agravante: Ex.: reincidência, gravidez da vítima
Atenuante: Ex.: confissão espontânea, menor de 21 na data dos fatos. 
3ª - causas de diminuição e aumento (SEMPRE O QUE DIMINUI PRIMEIRO)
· Espalhadas na legislação
· Obs.: se há quantidade ou parâmetro pelo legislador 
 
AO FINAL DISSO CHEGAMOS NA PENA CONCRETA. 
. Art. 121, $2º, inc. IV e VII, c.c 14, inc. II, CP. 
 Homicídio tentado cometido mediante traição, emboscada, ou mediante dissimulação praticado contra autoridade de segurança pública. 
 Qual o crime? - Homicídio qualificado 
 Pena – 12 a 30 anos. 
 Emboscada e agente público são 2 qualificações, uma é usada como qualificação e outra como agravante.
A 2ª qualificadora e as outras usaremos como agravante. 
 Crime é tentado - É causa de diminuição (3ª fase)
Exercício: Art. 121 
1ª Fase 
 Art.121 – Homicídio duplamente qualificado mediante paga ou promessa de recompensa, ou por motivo torpe, com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia ou tortura, na modalidade tentada. 
Pena – 12 a 30 anos. 
Crime Premeditado – Circunstância Judicial 
 12 = 1/6 = x
2ª Fase 
Art.61 inc. II, a. 
Art.62 – IV??? – Não... Pois já usamoscomo qualificadora 
 X =1/6 (pois eu tinha duas qualificadoras, uma foi usada como agravante, a outra foi usada como qualificadora) = y
3ª fase 
Y – 1/3 [pela tentativa] (quanto mais perto de consumir o crime menos diminui a pena) + ½ = 
 16 anos e 3 meses... Dividido 
 Art.14, in. II
 Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.
Exercício: Art.121 $1º c.c 211, CP, Reincidente, Réu maior de 70 anos na data da sentença; Contra irmão. 
 1ª FASE: Crime: homicídio simples (impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima) com destruição/subtração/ocultação de cadáver ou parte dele.
 121 – 6 A 20 ANOS
 211 – 1 A 3 ANOS 
 2ª FASE – 
Agravante – Art.61, inc. I e II (e)
Atenuante – Art.65, inc. I
 3ª FASE 
Art.121, $1º 
 Reduzir 1/6 a 1/3 
 Situação 1 
Art.121 
1ª) 6 a 20 anos 
 Parto dos 6 anos. 
2ª) 6 – 2 agravantes 
 1 atenuante OLHAR ART.67 
 6 + 1/3 = 8 anos
3ª) 8 – 1/6 
 Total = 6 ano(s) 8 mes(es) dia(s) = 2401 dias
Tribunal de Justiça de Sergipe - Frações da Pena (tjse.jus.br)
Situação 2 
Art.211 
1ª) 1 a 3 anos
Parto de 1 anos
2ª) 1 + 1/3 = 1 anos e 4 meses 
3ª) NÃO TEMOS NADA PARA ANALISAR 
 1 anos e 4 meses 
PENA TOTAL DO SUJEITO = 6 ANOS E 8 MESES = 1 ANO E 4 MESES = 8 ANOS NO TOTAL 
Tribunal de Justiça de Sergipe - Frações da Pena (tjse.jus.br)
 Quanto ao sistema trifásico de aplicação de pena, pode-se afirmar que: 
a) O sistema determina que se deve observar, nesta ordem: circunstâncias judiciais, agravantes e atenuantes causas de aumento e diminuição
b) O sistema determina que deve-se observar, nesta ordem: circunstâncias judiciais, atenuantes e agravantes e causas de diminuição e aumento. 
c) A motivação fútil do delito é agravante e pode ser considerada como tal no homicídio qualificado pelo motivo fútil. 
d) As qualificadoras, se existentes, devem ser observadas na terceira e última fase de aplicação da pena, uma vez que aumentam o máximo de pena que pode ser aplicado ao delito.
 Letra b – SEMPRE O QUE DIMINUI VEM PRIMEIRO 
ATENUNANTE PARA DEPOIS AGRAVAR 
CAUSA DE DIMINUIÇÃO PARA DEPOIS AUMENTAR 
 
 Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento.