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MANEJO NUTRICIONAL DE BEZERRAS E NOVILHAS LEITEIRAS

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26/04/2021
1
Manejo nutricional de 
bezerras e novilhas 
leiteiras
Fernando Kuss
Zootecnista, Dr., Prof. da UTFPR – DV
Curso de Zootecnia
Desde que momento o animal sofre efeito 
ambiental sobre a futura produção?????
Pré-parto (8 semanas)
Por que???
70% Desenvolvimento
do feto
Redução do consumo
Descanso dos alvéolos
Produção de colostro
 Duas semanas antes
Manejo nutricional da vaca seca
 Manutenção da condição corporal
 Produção da lactação subsequente
 Sistema Imune e saúde da vaca
Manejo nutricional da vaca seca
Período seco imediato: 
60 – 21 dias
Período pré-parto próximo ao parto: 
20 – 0 dias (parto)
26/04/2021
2
Período seco imediato: 
60 – 21 dias
- Manutenção do escore corporal 
(máx.3,5 pontos).
- Casqueamento
- Restrição alimentar: pastagens de 
média qualidade, repasse das vacas
em lactação, fenos.
- Mineralização à vontade (vacas em
lactação).
Período seco imediato: 
60 – 21 dias
- Vacinações
Proles de vacas que tiveram alguma doença dos 
280 aos 49 dias antes do parto apresentam
maior risco de pneumonia durante o 
aleitamento. 
Vacas com mastite clínica durante o período seco
resultam em prole com menor peso ao nascer.
(Lundborg et al., 2003)
Período seco imediato: 
60 – 21 dias
- Vacinações
- Carbúnculo
- Problemas de casco
- Prevenção de mastite
- Vermífugo
Período seco próximo ao parto: 
20 dias antes do parto
26/04/2021
3
Período seco próximo ao parto: 
20 dias antes do parto
- Aumento da densidade energética:
- Maior percentual de linfócitos T DC4;
- Maior concentração plasmática de interleucinas 2 e 4;
- Maior nível de marcados antioxidantes sanguíneos;
- Maior capacidade fagocítica de neutrófilos
Gao et al. (2012)
Osorio et al. (2013)
Melhora o sistema imune da bezerra
Habilidade em lidar com o estresse oxidativo ao 
nascer
 Período seco próximo ao parto: 
20 dias antes do parto
- Aumento da densidade proteíca:
- 9 vs 16%: redução da imunidade passiva, com menor
concentração sanguínea de imunoglobulinas (Ig) até
os 15 dias.
Burton et al. (1984)
Período seco próximo ao parto: 
20 dias antes do parto
- Mineralização:
- Microminerais: Antioxidantes e o teor mineral do
colostro
Cobre, Zinco e Selênio
Enjalbert (2009)
Aumenta a concentração de IgG
Período seco próximo ao parto: 
20 dias antes do parto
- Estresse térmico: calor
- Vacas com menor desenvolvimento da glândula
mamária, compromete o sistema imune durante a
transição e consequentemente menor produção de
leite.
26/04/2021
4
Período seco próximo ao parto: 
20 dias antes do parto
- Estresse térmico: calor
- Vacas resfriadas (ventiladores e aspersores) vs não
resfriadas em confinamento 45 dias antes do parto
resultam em bezerras 5 kg mais leves (nascem 5 a 7
dias antes) e menor eficiência de absorção de IgG.
Amaral, et al. (2011) 
Tao, et al. (2011) 
Thompson, et al. (2014)
Período seco próximo ao parto: 
20 dias antes do parto
- Estresse térmico: calor
72 novilhas filhas de vacas estressadas pelo calor ou não 
estressadas
Maior taxa de mortalidade até a puberdade
Maior número de inseminações/gestação confirmada
Produziram 5 kg de leite/dia menos durante 245 dias da 
primeira lactação
Monteiro et al. (2013)
Período seco próximo ao parto: 
20 dias antes do parto
- Estresse térmico: calor
Bezerros nascidos no verão
Menor concentração de proteína total plasmática 
Maiores taxas de morbidade e mortalidade
Manejo da Vaca Seca
Divisão de lotes
Novilha/Vaca????
Primeiras 5 semanas / Últimas 3 semanas
Manejo alimentar
Condicionado pelo escore corporal
26/04/2021
5
Manejo alimentar da Vaca Seca
Volumoso à vontade: silagem, pasto ou feno
Concentrado:
Farelo de trigo/casquinha de soja/Rolão de milho
Melhorar a condição corporal;
Adaptação da flora ruminal para o pós-parto
Água e Sombra à vontade
Piquete maternidade (20 dias - parto)
Manejo alimentar da Vaca Seca
Quantidade - dependente do escore 
corporal.
Escore abaixo de 3,0 pontos
Silagem, pasto ou feno + 1,0% do PV/dia + sal 
mineral forçado (lactação 60 - 22 dias; pré-
parto 21 dias antes). 60 DIAS
Manejo alimentar da Vaca Seca
Quantidade - dependente do escore 
corporal.
Escore de 3,5 pontos
60 – 22 dias: Pasto ou feno + sal mineral à 
vontade (lactação) 
21 dias – parto: pasto ou feno à vontade + 
0,7% do PV de concentrado + sal mineral 
forçado (pré-parto).
Manejo alimentar da Vaca Seca
Quantidade - dependente do escore 
corporal.
Escore acima de 3,8 pontos
60 – 22 dias: Pasto ou feno + sal mineral à 
vontade (lactação) 
21 dias – parto: pasto ou feno à vontade + 0,3% 
do PV de concentrado + sal mineral forçado.
26/04/2021
6
Manejo alimentar da Vaca Seca
Independente do escore corporal nas 
últimas 3 semanas utilizar sal mineral 
pré-parto.
Por quê?????
3.0 to 3.5Período seco
3.0 to 3.5Fim da lactação 
2.5Inseminação 
3.0 to 3.5Parto 
Condição corporal recomendada em vários estágios da lactação:
3.0 to 3.5Período seco
3.0 to 3.5Fim da lactação 
2.5Inseminação 
3.0 to 3.5Parto 
Condição corporal recomendada em vários estágios da lactação:
É interessante ter uma vaca gorda?????
Boa produção e qualidade do COLOSTRO
Transmissão de imunidade passiva:
Imunoglobulinas
Tipos de anticorpos presentes no COLOSTRO
26/04/2021
7
Qualidade da transmissão da
imunidade passiva vai depender de
fatores:
Ligados a vaca (qualidade do colostro);
Ligados a bezerra (atitude de mamar e
capacidade de absorção intestinal das
imunoglobulinas)
Ligados ao criador (modalidade de
administração do colostro)
Fatores ligados à vaca
Raça
Ordem de parto
Fatores ligados à bezerra
Primeira semana – período crítico – 50% das
perdas do primeiro ano de vida – saúde da bezerra
é fortemente influenciada pela higiene ambiental.
Por que?????
Placenta: impede a
contaminação bacteriana e
viral, porém, ao mesmo
tempo impede a passagem
das imunoglobulinas – ao
nascer – desprovida de
anticorpos – dependente da
ingestão do colostro.
Holandês: 12 litros?????
Jersey: 8 litros?????
Fatores ligados ao produtor
Primeiros cuidados ao nascer:
Limpeza do piso da glândula
mamária
Observar a ingestão de colostro
Tratamento do úmbigo (7-
10% de iodo)
26/04/2021
8
Imediata após o nascimento e abundante:
Holandês e Pardo Suíço = ao menos 8 litros
Jersey e Girolando = ao menos 6 litros
Fornecimento do colostro
PRIMEIRAS 6 HORAS
????????????
30 min a 2 horas: absorção total (Pires et 
al., 1993)
IMPACTO DA COLOSTRAGEM NA 
PRODUÇÃO DE LEITE FUTURA
Vacas que receberam nas primeiras 6 horas
2 litros de colostro
8.167 litros
Vacas que receberam nas primeiras 6 horas
4 litros de colostro
9.516 litros
Drackley (2006)
Acréscimo de 16%
Fornecimento do colostro
Ajudar na amamentação se necessário;
Normal: em pé e mamando em até duas horas
Fornecer o colostro até o terceiro dia de vida da
bezerra – proteção do trato gastrintestinal –
imunoglubilinas do tipo A;
 0 a 6 horas: ideal (70%)
 6 a 12 horas: (45%)
 12 a 24 horas (12%)
 24 a 36 horas: (6,5%)
 36 a 48 horas: (5%)
(Matte et al., 1982)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
%
 d
e
 A
b
s
o
r
ç
ã
o
0 4 8 12 16 20 24
Tempo em Relação ao Parto
Kincaid, WSU
Relação tempo vs eficiência de absorção de IgG
26/04/2021
9
Efeito da quantidade de colostro ingerido nas 
primeiras 12 horas após o nascimento sobre a 
taxa de mortalidade de bezerras
A vaca morreu ao parto!!! E agora????
Banco de colostro!! Temos???? Quase nunca!!!
Qual vaca coletar para armazenamento???
Qual é a validade do colostro congelado???
Como fazer o aquecimento????
Higiene baldes de
mamadeiras
Controle do consumo
Retorno mais cedo ao cio
To 37 a 38 oC
Garantia de ingestão
Fase de desenvolvimento
Pré-ruminante: 
até 4 semana
Transição: 
5 a 8 semanas
Ruminante: 
além das 8 semanas
(desmame)
26/04/2021
10
Protocolo de aleitamento
6 (Jer.) ou 8 litros (Hol.)/dia nos primeiros 30 dias
Divididos em três ou quatro refeições
4 (Jer.) ou 6 litros (Hol.)/dia Dos 31 a 45 dias
Divididos emtrês refeições
2 (Jer.) ou 4 litros (Hol.)/diaDos 46 – 53 dias
Divididos em duas refeições
1 (Jer.) ou 2 litros (Hol.)/dia Dos 54 – 60 dias
Uma refeição
Efeito do adequado aleitamento
na produção de leite futura
Foldarger & Kron (1994) = 1.400 litros a mais
Soberon et al. (2009) = 1.067 litros a mais
Mínimo 1.000L = R$1.400,00
Maior aporte nutricional no 
aleitamento aumenta
em até 40% a
multiplicação celular (alvéolos) 
da glândula mamária
Leite cru / de descarte / sucedâneo / sil. colostro
Leite descarte
Leite de transição, leite com mastite,
leite com antibiótico
Pasteurização
Leite cru
Alimento biológico completo, fácil
manipulação, alta palatabilidade,
aceitabilidade, desempenho garantido.
26/04/2021
11
Sucedâneo (20 – 25% de proteína)
Alimento industrializado, variação de
disponibilidade no mercado, grande variação
nutricional e de ingredientes, problemas de
diluição.
Leite cru / de descarte / sucedâneo / sil. colostro
Sucedâneo - Grande variação de 
desempenho
Fontes de proteína
Animal (soro do leite, soro desidratado, proteína 
concentrada do soro – WPC)
Alta digestibilidade da proteína e ótimo perfil de 
aminoácidos (lisina e metionina)
Vegetal (soja, trigo, batata)
Baixa digestibilidade e deficiente em aminoácidos (lisina e 
metionina)
Leite cru / de descarte / sucedâneo / sil. colostro
Silagem de colostro
Colostro da terceira e quarta ordenha pós-parto
21 dias de fermentação em garrafas PET, ambiente
protegido da luminosidade e calor.
Saalfeld (2008) observou ganho de peso diário de
823g/dia no primeiro mês de vida das bezerras e uma
média de 667 g/d até o sexto mês.
Diluição em água 1:1 – baixo desempenho (Azevedo
et al., 2013) / Diluição em leite 1:1 – desempenho igual ao
leite cru (Azevedo et al., 2013)
Leite cru / de descarte / sucedâneo / sil. colostro
Crescimento biológicamente apropriado
Máximo consumo de leite até os 30 dias
“Fase de pré-ruminante”
Alta dependência da dieta líquida
Máximo potencial genético
Resistência:
Menor consumo de ração
Menos leite comercializado
26/04/2021
12
UTFPR - Santos, M.R. (2018)
Consumo de ração de bezerras (os) Jersey 
recebendo 6 litros de leite cru/dia
Início com 100 g/dia aos 8 dias, após consumo voluntário
Composição da ração comercial - peletizada
Ganho de peso de bezerras (os) Jersey 
recebendo 6 litros de leite cru/dia
UTFPR - Santos, M.R. (2018)
Períodos (dias) T1 (2 REFEIÇÕES) T2 (3 REFEIÇÕES)
1 a 7 0.864 0.570
8 a 14 0.296 0.581
15 a 21 0.572 0.336
22 a 28 0.654 0.474
29 a 35 0.141 0.471
36 a 42 0.646 0.609
43 a 49 0.652 0.450
50 a 56 0.868 0.698
57 a 60 0.587 1.038
61 a 75 1.213 1.677
MÉDIA TOTAL 0.649 0.690
Crescimento de bezerras (os) Jersey 
recebendo 6 litros de leite cru/dia
UTFPR - Santos, M.R. (2018)
IDADE (DIAS) T1 T2
NASCIMENTO 22.85 26.12
7 28.9 30.11
14 30.97 34.18
21 34.97 36.53
28 39.55 39.85
35 40.53 43.15
42 45.05 47.41
49 49.62 50.56
56 55.7 55.45
60 58.05 59.6
75 76.25 84.75
26/04/2021
13
Alimentação sólida para as bezerras
Concentrado
Primeira semana
Volumoso
Terceira semana
Desenvolvimento 
de papilas ruminais
Contração,
volume e 
desenvolvimento
muscular do 
rúmen
Rações
Texturizadas Peletizada Fareladas
Paraqueratose
Consumo = palatabilidade
Melaço, leite desnatado ou soro de 
leite em pó
Acima de 20% de proteína bruta
Rações: R$????
Alimentos nobres – milho, farelo de soja
Casquinha de soja, farelo de trigo, aveia
Alimentação sólida para as bezerras Alimentação sólida para as bezerras
Rações, R$????
A partir do oitavo dia – concentrado formulado
20 - 24% de PB com anticoccidiostático – monensina –
Por quê???????
26/04/2021
14
Alimentação sólida para as bezerras
Volumoso (gramínea ou leguminosa)
Feno ou Pasto pré-seco de qualidade e
à vontade!!!! – PICADO - terceira semana
Observação:
Silagem e cana
A partir do DESMAME
fermentação
ÁGUA FRESCA E LIMPA A PARTIR DO TERCEIRO DIA
LIMPEZA DOS BEBEDOUROS DIÁRIO
Instalações para bezerras
Conforto
Ventilação
Isolamento
Economia
Instalações para bezerras
Conforto
- Ausência de frustração;
- O sentimento de segurança;
- Ausência de possibilidade de lesão; 
- Comportamento social de rebanho;
- Interação adequada com o tratador.
Instalações para bezerras
Conforto térmico
Zona neutra – 15 a 25 graus
Menor que 15 graus = gasto de energia
Frio = menor ingestão de colostro recém-nascidos
26/04/2021
15
Instalações para bezerras
Conforto físico
Espaço para alimentação e consumo de água
locomoção, repouso e locomoção
Instalações para bezerras
Conforto físico
Gaiolas – piso escorregadio;
Piso (concreto) – maravalha;
À pasto – inclinado, coberto de pasto
Ambiente fechado – amônia – danoso ao
epitélio pulmonar
Instalações para bezerras
Isolamento
Contaminação:
EUA – 2007 – mortalidade de 8% até o desmame
56,5% - diarréia
22,5% - pneumonia
15% - motivos diversos
COLOSTRAGEM E INSTALAÇÕES
National Animal Health Monitoring System (2008)
Instalações para bezerras
Isolamento
Baias individuais vs coletivas
Menor incidência de diarréias
Menor dominância
Controle do consumo de leite,
Ração e água.
Melhor observação do estado de saúde
Mamada cruzada
26/04/2021
16
0 a 45 dias
2,2 e 2,8 m2 por animal
(McFarland, 1996)
46 – 90 dias
26/04/2021
17
Desmame
8 semanas ou 60 dias até os 5 meses
Concentrado com 18% de PB com anticoccidiostático
+
Volumosos de qualidade: pastos/fenos
+
ÁGUA FRESCA E LIMPA
BEBEDOUROS SEMPRE LIMPOS
E agora após o desmame?????
EM FIM, O MANEJO DA BEZERRA 
ATÉ O DESMAME ESTA CORRETO ????
c
GMD 
Máximo
???
c
GMD 
Controlado
???
26/04/2021
18
Atenção – CONTROLE MENSAL DO 
GANHO DE PESO
Ritmos de crescimento em fêmeas
Crescimento isométrico
- Tecido mamário desenvolve-se 1,6 vezes mais 
rápido que o desenvolvimento do corpo do animal.
- 0 a 3 meses de idade
- 15 a 24 meses (parto)
Crescimento alométrico
- Tecido mamário desenvolve-se 3,5 vezes mais 
rápido que o desenvolvimento do corpo do animal.
- 4 a 12 meses de idade
Ganho de peso de bezerras (os) Jersey 
recebendo 6 litros de leite cru/dia
UTFPR - Santos, M.R. (2018)
Períodos (dias) T1 (2 REFEIÇÕES) T2 (3 REFEIÇÕES)
1 a 7 0.864 0.570
8 a 14 0.296 0.581
15 a 21 0.572 0.336
22 a 28 0.654 0.474
29 a 35 0.141 0.471
36 a 42 0.646 0.609
43 a 49 0.652 0.450
50 a 56 0.868 0.698
57 a 60 0.587 1.038
61 a 75 1.213 1.677
MÉDIA TOTAL 0.649 0.690
Ritmos de crescimento em fêmeas
Crescimento alométrico
4 a 12 meses de idade
?Alto ganho de peso?
Baixa concentração GH (hormônio de 
crescimento)
Aumento do IGF1 (hormônio de 
crescimento semelhante à insulina)
REDUÇÃO DA PROLIFERAÇÃO CELULAR 
NA GM E ACÚMULO DE GORDURA
26/04/2021
19
Recria e alimentação da novilha
6 aos 15 meses de idade
Concentrado com 16% de PB
1% do peso vivo
casquinha de soja, farelo de trigo, 
rolão de milho (75%) + mínimo de 
farelo de soja (25%)
SAL MINERAL CRESCIMENTO À 
VONTADE
Ganho de peso excessivo 
Após os 4 meses
Partos distócicos, infecção uterina, mastite, 
deslocamento do abomaso.
Depósitos de gordura no piso da glândula 
mamária enfraquecem as ligações e 
provocam um relaxamento do piso, causa 
importante da diminuição do número de 
lactações produtivas.
4 – 15 meses
GMD: 700 g raças de grande porte 
GMD: 500 a 550 g raças de pequeno 
porte;
Condição corporal entre 2,4 a 2,8.
Recria e alimentação da novilha
16 - 24 meses (parto)
GMD: 0,9 a 1,0kg raças de grande porte 
GMD: 0,6 a 0,7 kg raças de pequeno 
porte;
Condição corporal entre a 3,3 – 3,5.
Recria e alimentação da novilha
26/04/2021
20
Influência do ganho de peso na época da 
puberdade (após 8-9 meses) sobre a 
produção de leite
Taxa de crescimento e desenvolvimento da glândula mamária
em animais da raça holandesa
Taxa de ganho (g/dia) 
635 1.127
Idade inicial (meses) 7,4 7,0
Peso inicial (Kg) 180 172
Idade na puberdade (meses)10,8 9,7
Idade no abate (meses) 14,9 10,9
Peso no abate (Kg) 320 320
Peso da glândula (Kg) 1,68 2,23
Tecido secretor (%) 38 (+ 58%) 22
Tecido adiposo (%) 62 (- 25%) 78
Fonte: Serjen, et al. 1984
Variáveis
Considerações finais
O sucesso da criação da bezerra e novilha
depende:
 Atenção nutricional e sanitária no período seco da
matriz.
 Entendimento do comportamento e processos
fisiológicos da vaca no pré e pós-parto e,
exigências nutricionais da bezerra recém-nascida.
 Higiene ambiental.
Considerações finais
O sucesso da criação da bezerra e novilha
depende:
 Manejo correto no momento de administrar o
colostro.
 Utilização racional alimentos nobres na
alimentação da bezerra.
 Estabelecimento de metas de ganho de peso da
bezerra de acordo com o biotipo animal. Sendo
este ganho crescente.
26/04/2021
21
Considerações finais
O sucesso da criação da bezerra e novilha
depende:
 Entendimento dos processos fisiológicos nas
diferentes fases de crescimento da novilha.
 Controle de ganho de peso constante do
nascimento ao parto, a fim de identificar erros de
manejo alimentar.