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FASE DECISÓRIA - AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

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FASE DECISÓRIA
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
· OBJETIVO: colher as provas orais e esclarecer os aspectos controvertidos. 
· PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICADOS: Amplitude de Defesa e ao Contraditório e à Isonomia Processual, assegurando-se às partes tratamento igualitário, no que se refere seja à ouvida a testemunhas, seja à possibilidade de ser apresentada a contradita das testemunhas, seja à tomada dos depoimentos pessoais etc.
· Rito Especial - Aplicado nos Juizados Especiais Cíveis. É obrigatória a presença das partes às audiências. Princípios da Oralidade, da Celeridade e da Informalidade estão presentes. Manifestação sobre os documentos na própria audiência. Não possibilidade das alegações finais. 
· Rito Comum: Inicia-se com a quesitação do perito e depois das testemunhas (10)>> Audiência de instrução e sentença.
· Procedimento da audiência de instrução e julgamento:
DEPÓSITO DO ROL DE TESTEMUNHAS (ART. 357, § 6º, do CPC): máximo 10 (dez), e 3 (três) para cada fato. 
ADIAMENTO (art. 362 do CPC): por acordo entre as partes, ou quando houver motivo justificado para o não comparecimento, por atraso injustificado de seu inicio em tempo superior a 30 minutos do horário marcado.
AUDIÊNCIA UNA E CONTÍNUA: prosseguimento em dia próximo. 
AUDIÊNCIA PÚBLICA EM REGRA (art. 358, do CPC).
Não tendo sido requerido o depoimento pessoal, e tendo o advogado poderes para transigir , nem é necessária a presença da parte. 
O juiz tem o poder de polícia, cabendo-lhe manter a ordem e o decoro na audiência. Para tanto, pode determinar que se retirem da sala os que não se comportarem adequadamente, requisitando, se necessário, força policial. 
No dia e hora designados, o juiz declarará aberta a audiência e mandará apregoar as partes e seus advogados. Se houver intervenção do Ministério Público, este também deverá ser avisado. Em seguida, serão praticados os atos processuais, que serão examinados nos itens seguintes.
· Tentativa de conciliação 
Ressalvada a hipótese de o processo versar sobre interesses indisponíveis, o juiz tentará mais uma vez a conciliação. 
Tendo sido designada anteriormente a audiência de conciliação e mediação, ela já terá sido tentada, mas é preciso que o juiz a proponha mais uma vez, pois as partes podem, nessa fase, estar mais abertas à solução consensual. 
Mesmo que os advogados estejam ausentes, a conciliação deve ser tentada, porque, como negócio jurídico civil, pode ser celebrada sem a participação deles, bastando que as partes sejam capazes. 
Mesma forma, se as partes estiverem ausentes, mas comparecerem advogados com poderes de transigir, a conciliação será tentada.
· Debates 
Finda a colheita de prova oral, o juiz dará a palavra às partes, para que apresentem alegações finais orais, na própria audiência. 
Primeiro falará o advogado do autor, depois o do réu, e por fim, o Ministério Público, que intervenha na condição de fiscal da ordem jurídica. 
O prazo para a manifestação de cada um é de vinte minutos, que podem ser prorrogados por mais dez, a critério do juiz (CPC, art. 364). Havendo litisconsórcio, o prazo inicial e de prorrogação será um só para todos e deverá ser divido entre eles, salvo se ficar convencionado de modo diverso. 
Se a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, os debates poderão ser substituídos por memoriais, que serão apresentados pelo autor, pelo réu e pelo Ministério Público, nos casos em que intervenha, em prazos sucessivos de 15 dias, assegurada a vista dos autos.
· SENTENÇA
Conciliação>> Instrução>> Memoriais>> Sentença
· Apresentadas as alegações finais orais, o juiz poderá, na própria audiência, proferir a sentença, razão pela qual é denominada “de instrução e julgamento”. Se, porém, ele não estiver em condições de fazê-lo de imediato, poderá determinar que os autos venham conclusos para julgamento, devendo sentenciar no prazo de trinta dias. Caso a sentença seja proferida na audiência, as partes sairão intimadas, passando a correr o prazo de apelação; do contrário, serão intimadas pela imprensa.
· Decisões proferidas na audiência
A audiência é ato complexo, em que são praticados diferentes atos. 
É comum que o juiz profira, antes da sentença, decisões interlocutórias, a respeito de questões que surgem no seu curso. Por exemplo, contraditas das testemunhas, requerimentos das partes, pedidos de adiamento, e outros. Se tais decisões forem daquelas que comportam agravo de instrumento (art. 1.015), contra elas a parte prejudicada deverá interpor o recurso, sob pena de preclusão. 
Se não, a questão só poderá ser reexaminada pelo Tribunal, se suscitada como preliminar nas razões ou nas contrarrazões de apelação.
· Termo de Audiência
Todos os principais acontecimentos da audiência deverão constar de um termo, que será lavrado pelo escrivão sob ditado do juiz (CPC, art. 367). 
Do termo constarão, em resumo, os principais fatos ocorridos, quem compareceu e quem esteve ausente, se foi ouvido o perito, se foram colhidos depoimentos pessoais e ouvidas testemunhas e outros atos relevantes. 
Além disso, constarão por extenso as decisões proferidas e a sentença, caso dada no ato. 
O termo de audiência deverá ser assinado pelo juiz, pelo Ministério Público, pelos advogados e pelo escrivão. 
Não há necessidade de que as partes o assinem, salvo se houver ato de disposição para cuja prática os advogados não tenham poderes. Em seguida, será encartado aos autos. Quando eles forem eletrônicos, observar-se-ão as normas do CPC, da legislação específica e as normas internas dos tribunais.

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