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Avaliação - ED - Responsabilidade Social

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ED - Responsabilidade Social
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PÁGINA INICIAL / MEUS CURSOS / ED - RESPONSABILIDADE SOCIAL / AVALIAÇÃO / AVALIAÇÃO
Iniciado em sexta, 20 ago 2021, 17:59
Estado Finalizada
Concluída em sexta, 20 ago 2021, 18:16
Tempo
empregado
17 minutos 18 segundos
Avaliar 9,00 de um máximo de 10,00(90%)
Avaliação
  Atividade Multimídia
  Simulado Parcial
  Simulado Geral
  Avaliação
 
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Minhas
Mensagens

Avaliação de
aula

Minhas
Notas

Contatos do
curso

Prova digital
[ 1 ] IR PARA O CONTEÚDO [ 2 ] IR PARA O MENU SOBRE A ACESSIBILIDADE ALTO-CONTRASTE AUMENTAR FONTE DIMINUIR FONTE

https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=212870
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=212871
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=212872
https://www.avaeduc.com.br/
https://www.avaeduc.com.br/course/view.php?id=3653
https://www.avaeduc.com.br/mod/quiz/view.php?id=212880
https://www.avaeduc.com.br/course/view.php?id=3653&topic=60398
https://www.avaeduc.com.br/course/view.php?id=3653&topic=60399
https://www.avaeduc.com.br/course/view.php?id=3653&topic=60401
https://www.avaeduc.com.br/course/view.php?id=3653&topic=60402
https://www.avaeduc.com.br/local/mail/view.php?t=inbox
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
a.
O curso aponta para uma abordagem que nega a proeminência das lideranças no movimento negro dos
EUA, liderado, na verdade, pelas próprias massas combatentes do racismo.
b.
De acordo com o texto, Malcolm X e Luther King Jr. seguramente teriam se aproximado não fossem suas
mortes prematuras.
c.
Há uma tendência comum de reduzirmos diferentes aspectos da vida de figuras históricas a momentos
icônicos: esse processo se deu também com Malcolm X e Luther King Jr. 
d.
Apesar da luta comum de Malcolm X e Martin Luther King Jr., apenas esse último faz parte do imaginário
social dos EUA.
e.
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
O texto a seguir é uma ementa de curso, um plano de aula, da Universidade de Stanford.
Plano de aula: Martin Luther King Jr. and Malcolm X: uma solução em comum?
 
 
Disponível em:  <http://edition.cnn.com/2010/LIVING/05/19/Malcolmx.king/index.html>. Acesso: 19 nov. 2018. 
King e Malcolm X se encontraram pela primeira e única vez após o testemunho de King para o Congresso. Os dois
homens olharam um para o outro enquanto Ralph Abernathy ficava ao fundo da foto como espectador.
Introdução 
“Há uma lamentável tendência de tornar nossos heróis em ícones e tirar deles algumas de suas práticas reais, traços que
eram parte de sua biografia pessoal e política, congelá-los em um estágio do seu desenvolvimento” — Manning Marable,
1992
Anos após as mortes de Martin Luther King Jr. e Malcolm X, os dois homens seguem presentes no imaginário americano:
Martin Luther King Jr., um advogado da não violência, realizando seu discurso do “Eu tenho um sonho” nos degraus do
Lincoln Memorial, e Malcolm X, o nacionalista negro, encorajando afro-americanos a lutar contra a opressão racial “por
qualquer meio necessário”. 
Eram esses dois homens realmente ideologicamente opostos? Eles compartilhavam bases comuns? Os pensamentos de
um sobre o outro e sobre a libertação do afro-americano estava mudando quando foram assassinados? Seria possível os
dois líderes convergirem, não fosse pelas suas mortes prematuras? 
Enquanto muitos estudantes são familiarizados com Martin Luther King, Jr., o líder dos Direitos Civis, a maioria não é
familiarizada com seu chamado para acabar com a Guerra do Vietnã ou seus esforços na luta pela justiça econômica
(combate à desigualdade). O conhecimento dos estudantes sobre Malcolm X é ainda mais limitado; poucos, se algum,
conhecem os esforços de Malcolm X para corresponder King ou sua dramática mudança nas atitudes concernentes ao
racismo após sua viagem à Meca. Disponível em: <https://kinginstitute.stanford.edu/liberation-curriculum/lesson-
plans/lesson-plan-martin-luther-king-jr-and-malcolm-x-common-solution>. Acesso em: 17 nov. 2018. Tradução do autor.
A partir da proposta do curso apresentada, é correto afirmar que:
Escolha uma:
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
https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
A memória coletiva dos EUA criou divergências entre as duas lideranças (King Jr. e Malcolm X) quando, na
verdade, ambos lutaram por causas comuns com estratégias similares.
[ 1 ] IR PARA O CONTEÚDO [ 2 ] IR PARA O MENU SOBRE A ACESSIBILIDADE ALTO-CONTRASTE AUMENTAR FONTE DIMINUIR FONTE

https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
a.
A militância articulada por Daisy Bates em seu jornal reitera a perspectiva que entrou para a memória da
luta pelos direitos civis dos negros nos EUA: um movimento predominantemente feminino e mais presente
nos meios de comunicação do que nas ruas.
b.
A ideia de buscar “Jim Crow” nas escolas provavelmente é uma referência às perseguições realizadas nos
estados do Norte contra estudantes brancos em escolas originalmente segregadas.
c.
A manchete e a biografia de Daisy Bates permitem pensar a respeito de uma constante progressão nas
lutas e conquistas diante da segregação racial: do episódio de Little Rock ao contínuo combate às práticas
calcadas nas leis “Jim Crow” 
d.
Apesar de bem-intencionada, iniciativas como a publicação de jornais não possuíam efeito concreto, já que,
pelas leis Jim Crow, os negros eram impedidos de frequentar as escolas e, portanto, praticamente não eram
alfabetizados.
e.
O jornal Arkansas State Press é apenas um exemplo de como a maior parte da militância do movimento
negro nos EUA se deu de maneira passiva, respeitando as leis e a ordem instituída naquele país, a despeito
de movimentos de alguns poucos radicais.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
 Daisy Bates (1914-1999) foi uma ativista dos direitos civis e colunista do Arkansas State Press, um jornal voltado para a
questão dos direitos civis e um dos primeiros jornais comandados por afro-americanos nos EUA. Dentre outros feitos,
Bates tornou-se uma importante militante nas décadas de 1940 e 1950, lutando para garantir o acesso à educação a
jovens afro-americanos em episódios como o da escola de Little Rock e a imposição da dessegregação das escolas por
ordem federal. No exemplar do jornal a seguir, de 1959, a manchete abaixo diz “68 estudantes brancos buscam Jim Crow
nas escolas integradas”.
 
 
Disponível em: <http://lcbates.com/2018/05/the-fall-of-the-state-press/> Acesso em: 17 nov. 2018.
A partir da biografia de Daisy Bates e do jornal apresentado, é correto afirmar que:
Escolha uma:
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
https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
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a.
Na condição de homem branco, Stan Lee não poderia ter qualquer relevância para a militância em favor
dos direitos civis dos negros dos EUA.
b.
A notícia apresentada demonstra como a indústria cultural se opôs à luta pelos direitos civis ao transformá-
la em produtos culturais sem qualquer impacto social, como os quadrinhos de heróis.
c.
A notícia mostra como apenas atualmente foi possível transformar o personagem Pantera Negra em
metáfora para a questão do racismo, com o apoio de grandes estúdios de cinema.
d.
A criação de um herói chamado “Pantera Negra” durante os anos 1960 mostra um posicionamento político
de Stan Lee e Jack Kirby favorável à luta pelos direitos civis. 
e.
A criação do personagem “Pantera Negra”, ao exaltar o direito de uma resposta violenta da comunidade
afro-americanadiante da opressão, era também uma crítica ao pacifismo pregado por Martin Luther King
Jr.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
 Chefe da Marvel Studios sugere que Stan Lee deixou várias participações gravadas para filmes do estúdio 
Após a morte de Stan Lee, nesta segunda (12), surgiu a informação de que o lendário quadrinista deixou a sua
participação em Vingadores 4 gravada. Mas, ao que indica o presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, disse que há
muito mais filmagens para futuros filmes da editora. 
Após a triste notícia, a Variety relembrou uma informação que surgiu ainda em 2017 e a questionou ao executivo. Stan
Lee tinha deixado inúmeras cenas para futuros longas. No entanto, os títulos dessas produções não foram revelados. 
“Eu não vou contar para vocês especificamente, mas Stan sempre adora uma boa surpresa”, indicou Kevin Feige. 
O presidente da Marvel ainda destacou a estratégia criada pela empresa nos cinemas. O executivo garante que Stan Lee
teve grande ajuda no sucesso dos filmes da editora. 
“Stan sempre foi gracioso com todos nós da Marvel Studios e sempre nos encorajou. Além da sua persona dos palcos,
Stan era muito humilde. Ele não era o tipo de pessoa que chegava e nos dizia como ser, mas nos encorajava para seguir a
sua liderança. Pegue Pantera Negra – pessoas falam sobre a importância do filme e o quanto é bravo a Disney ter
investido em um elenco inteiramente afro-americano – o que é totalmente verdade. Mas, Stan e Jack Kirby fizeram isso
na década de 60, criando o personagem durante a Guerra dos Direitos Civis”, destacou o presidente da Marvel. 
A causa da morte de Stan Lee ainda não foi divulgada, mas o quadrinista sofria com problemas de saúde desde a morte
de sua esposa, em 2017. Disponível em: <https://observatoriodocinema.bol.uol.com.br/filmes/2018/11/chefe-da-marvel-
studios-sugere-que-stan-lee-deixou-varias-participacoes-gravadas-para-filmes-do-estudio>. Acesso em: 18 nov. 2018. 
 
Considerando a notícia apresentada e a história da luta pelos direitos civis dos negros nos EUA, é correto afirmar que:
Escolha uma:
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https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
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Questão 4
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
 O 20 de novembro e o negro no Brasil de hoje 
Kabengele Munanga 
De todos os africanos transportados para as Américas através do tráfico atlântico entre os séculos XVI e XIX, cerca de 40%
deles tiveram o Brasil como país de destinação. De acordo com os resultados do último censo populacional realizado
pelo IBGE em 2010, a população negra, isto é, preta e parda, constitui hoje cerca de 51% da população total, ou seja, 100
milhões de brasileiros e brasileiras em termos absolutos. O que faz do Brasil o maior país de população negra das
Américas, e mesmo em relação à África dita Negra, o Brasil só perde da Nigéria, que é o país mais populoso da África
Subsaariana. 
Mas qual é o lugar que essa população negra ocupa no Brasil de hoje depois de 130 anos da abolição da escravatura?
Responderia que este lugar entrou no processo afirmativo de sua construção somente a partir dos últimos vinte anos no
máximo. Se depois da assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, o Brasil oficial tivesse desde já iniciado o processo
de inclusão dos ex-escravizados africanos e seus descendentes no mundo livre e no mercado de trabalho capitalista
nascente, a situação do negro no Brasil de 2018 seria certamente diferente em termos de inclusão social. Nada foi feito,
pois o negro liberto foi abandonado à sua própria sorte e as desigualdades herdadas da escravidão se aprofundaram
diante de um racismo sui generis encoberto pela ideologia de democracia racial. Trata-se de um quadro de
desigualdades raciais acumuladas nos últimos mais de trezentos anos que nenhuma política seria capaz de aniquilar em
apenas duas ou três décadas de experiência de políticas afirmativas. Por isso, a invisibilidade do negro, ou melhor, sua
sub-representação em diversos setores da vida nacional que exigem comando e responsabilidade vinculados a uma
formação superior, ou universitária e técnica, de boa qualidade é ainda patente. 
Era preciso começar a partir de algum momento, em vez de ficar eternamente preso ao mito de democracia racial que
congelou a mobilidade social do negro nesses 130 anos da abolição. O início é como todos os inícios, geralmente lento,
pois encontra em seu caminho hesitações, resistências e inércia das ideologias anteriores. Mas, de qualquer modo, se
começou sem recuo, como se pode perceber hoje em algumas áreas como a Educação. As universidades que adotaram
políticas de cotas para ingresso de negros e indígenas tiveram nos últimos dez anos um número de alunos negros e
indígenas proporcionalmente superior ao de todos os negros que ingressaram em suas escolas durante quase um século
da criação da universidade brasileira. Dizer que essas políticas são paliativas, como ouvi tantas vezes, não condiz com o
progresso de inclusão observável e inegável. Certo, concordamos todos que é preciso melhorar o nível da escola pública,
realidade à qual ninguém se contrapõe, apesar da consciência de que a escola pública não melhorará amanhã diante
dos lobbys dos donos das escolas privadas e da falta da mobilização da sociedade civil brasileira em todas as suas classes
sociais para mudá-la. 
A data de 13 de maio é sem dúvida uma data histórica importante, pois milhares de pessoas morreram para conseguir
essa abolição jurídica, que não se concretizou em 
abolição material, o que faz dela uma data ambígua. Na versão oficial da abolição, coloca-se o acento sobre o
abolicionismo, mas se apaga ao mesmo tempo a memória do que veio antes e depois. Nesse sentido, a abolição está
inscrita, mas esvaziada de sentido. A Lei Áurea de 13 de maio de 1888 é apresentada como grandeza da nação, mas a
realidade social dos negros depois desta lei fica desconhecida. Visto deste ponto de vista, o discurso abolicionista tem
um conteúdo paternalista. A questão do negro tal como colocada hoje se apoia sobre uma constatação: o tráfico e a
escravidão ocupam uma posição marginal na história nacional. No entanto, a história e a cultura dos escravizados são
constitutivas da história coletiva como o são o tráfico e a escravidão. Ora, a história nacional não integra ou pouco integra
os relatos de sofrimento, da resistência, do silêncio e participação. [...] 
Através do trabalho das entidades negras, essa proposta [de transformar 20 de novembro em data da consciência negra]
ganhou força em todo o País, e gradativamente passou a ser reconhecida pela mídia e pela sociedade em geral. Zumbi
dos Palmares foi reconhecido oficialmente, a partir do governo Fernando Henrique Cardoso, como herói negro dos
brasileiros. Hoje, o dia 20 de novembro é comemorado universalmente em todo o País, sendo considerado feriado oficial
em vários estados e dezenas de municípios. Em vez de comemorar 13 de maio, data em que a princesa Izabel assinou a
Lei Áurea, que aboliu a escravatura, o Movimento Negro prefere simbolicamente se concentrar na data de 20 de
novembro, que tem a ver com a luta para a segunda e verdadeira abolição da escravatura. Por isso, novembro se
transformou nacionalmente em mês da Consciência Negra. Ninguém se ilude ao acreditar que todos os problemas da
população negra se resolvem em 20 de novembro, mas trata-se de um mês que tem um profundo sentido simbólico e
político no processo de sensibilização, politização e conscientização sobre as práticas racistas e as consequentes
desigualdades que dificultam a plena inclusão do Segmento Negro na sociedade brasileira.
Disponível em: <https://jornal.usp.br/artigos/o-20-de-novembro-e-o-negro-no-brasil-de-hoje/>. Acesso em: 20 nov. 2018.
Considere, agora, as seguintes assertivas: 
I. A ideia de uma “democracia racial”, segundo o texto, favoreceu o negro brasileirona conquista de direitos políticos e
sociais. 
II. De acordo com o autor do texto, o tráfico e a escravidão sempre ocuparam uma posição central na maneira como a
história do Brasil foi contada. 
III. Segundo o texto, a situação do negro no Brasil após a abolição, apesar do racismo, ainda era melhor do que aquela
que encontramos nos EUA da mesma época, marcado pela atuação da KKK. 
IV. É possível traçar alguns paralelos nos cenários do pós-abolição de Brasil e EUA a partir do trecho “Nada foi feito, pois o
negro liberto foi abandonado à sua própria sorte e as desigualdades herdadas da escravidão se aprofundaram”
É correto o que se afirma em:
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a.
Apenas as assertivas I e III estão corretas.
b.
Apenas as assertivas II e III estão corretas.
c.
Apenas a assertiva IV está correta.
d.
Apenas as assertivas II e IV estão corretas. 
e.
Apenas a assertiva II está correta.
Escolha uma:
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
https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
a.
Ao falar de “ideias inovadoras”, a primeira tirinha satiriza o fato de que debater o racismo segue como algo
desafiador nos dias de hoje. Na segunda tirinha, projeta-se um futuro em que dois homens negros
conversando, à noite, não sejam considerados, automaticamente, como suspeitos. 
b.
O fato de que os dois personagens da primeira tirinha sejam brancos, assim como os policiais da segunda –
em contraposição aos negros “suspeitos” – indicam um posicionamento racista do autor das tirinhas.
c.
A primeira tirinha aponta para as relações entre a religião e o racismo, por isso o medo de “ideias
inovadoras”. A segunda tirinha projeta um futuro em que homens negros, em condições econômicas
precárias, não precisem recorrer à criminalidade.
d.
Na primeira tirinha, ao falar de “ideias inovadoras”, temos uma ironia do autor que sabe que o racismo já foi
superado há muitas décadas. Na segunda tirinha, temos uma crítica à brutalidade policial nos EUA.
e.
A primeira tirinha afirma que nada mudou em relação ao racismo nas últimas décadas, enquanto a
segunda responsabiliza a polícia pela permanência do racismo.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
As tirinhas abaixo são obras do cartunista Andre Dahmer. A primeira faz parte de uma série chamada “A longa noite de
Elbert”, em que o dito personagem acorda de um longo coma e faz perguntas sobre o mundo atual. A segunda delas diz
respeito à série “O mundo que deixaremos para os nossos filhos”, que projeta soluções para o mundo atual no futuro.
 
A partir das tirinhas apresentadas e do debate sobre o racismo no mundo contemporâneo, é correto afirmar que:
Escolha uma:
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
https://www.avaeduc.com.br/mod/page/view.php?id=1
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a.
A primeira asserção está incorreta e a segunda correta. 
b.
As duas asserções estão corretas e a primeira é uma justificativa da segunda.
c.
A segunda asserção está incorreta e a primeira está correta.
d.
Ambas as asserções estão corretas, mas uma não justifica a outra.
e.
As duas asserções estão corretas e a segunda é uma justificativa da primeira.
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Em 1957, Martin Luther King Jr proferiu o discurso abaixo: 
Deixem-nos votar 
Deixem-nos votar, e não mais importunaremos o governo federal para falar de nossos direitos básicos. Deixem-nos votar,
e não mais imploraremos ao governo federal pela promulgação de uma lei antilinchamento; com a força de nosso voto,
inscreveremos essa lei nas leis do Sul e acabaremos com os atos covardes dos encapuzados que disseminam a violência.
Deixem-nos votar (Deixem-nos votar), e transformaremos as más ações visíveis de multidões sanguinárias na calculada
boa ação de pacatos cidadãos. Deixem-nos votar (Deixem-nos votar), e encheremos as assembleias legislativas com
homens de boa vontade e enviaremos às câmaras sagradas do Congresso homens que, devotos do manifesto da justiça,
jamais assinarão um “Manifesto Sulista”.11 Deixem-nos votar (Sim), e colocaremos, nos tribunais do Sul, juízes que atuarão
com justiça e amarão a misericórdia, e colocaremos, à frente dos estados sulistas, governadores que experimentaram
não só a amargura dos homens, mas o ardor de Deus. Deixem-nos votar (Sim), e implementaremos com calma e não-
violência, sem rancor ou ressentimento, a decisão da Suprema Corte de 17 de maio de 1954 (Isso mesmo). Neste
momento decisivo da história de nossa nação, precisamos com urgência de uma liderança corajosa e dedicada. Se
desejamos solucionar os problemas futuros e tornar a justiça racial uma realidade, essa liderança deve ser quadruplicada.
Em primeiro lugar, precisamos de uma liderança forte e agressiva por parte do governo federal. Até agora, apenas o
Poder Judiciário mostrou-se capaz de exercer essa liderança. Se os Poderes Executivo e Legislativo estivessem tão
preocupados com a proteção dos direitos dos cidadãos quanto os tribunais federais, então a transição de uma sociedade
segregacionista para uma integracionista seria infinitamente mais suave. Mas, com essa preocupação, muitas vezes
olhamos para Washington em vão. Em meio a um trágico colapso da lei e da ordem, o Poder Executivo federal
permanece demasiadamente silencioso e apático. Em meio à desesperadora necessidade de uma legislação dos direitos
civis, o Poder Legislativo permanece demasiadamente estagnado e dissimulado. 
KING JR, Martin Luther. Um apelo à consciência - Os melhores discursos de Martin Luther King. Rio de Janeiro:
Zahar.2006, p. 37.
Considere agora as seguintes asserções:
I. No discurso apresentado, Martin Luther King Jr. considera que os principais entraves para a construção de uma
sociedade integrada são os obstáculos legais que impedem o negro
de votar e o poder judiciário, incapaz de exercer um papel de liderança no combate à segregação
II. Para Martin Luther King Jr., a transição de uma sociedade segregacionista para uma integracionista não poderia ser
suave se os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) não exercessem o papel de liderança na proteção dos direitos
do cidadão.
É correto o que se afirma em:
Escolha uma:
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Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
MUHAMMAD ALI (1942-2016)
 
O campeão que atirou uma medalha olímpica ao rio 
Cassius Marcellus Clay Jr. nasceu a 17 de Janeiro de 1942, em Louisville. Seu pai, Cassius Marcellus Clay, pintava outdoors,
e fora batizado com o nome do político americano com o mesmo nome, defensor da emancipação dos negros no século
XIX. [...]
 
Fama e racismo
Em 1960, com 18 anos, surgiu o primeiro grande sucesso internacional ao arrebatar a medalha de ouro nos Jogos
Olímpicos de Roma na categoria de meio-pesado (até 79,4kg), batendo na final o experiente polaco Zbigniew
Pietrzykowski. De regresso à sua cidade natal, foi recebido em euforia por uma multidão, mas nem todos ficaram
convencidos com o feito do jovem Clay. Na sua autobiografia, publicada em 1975, relata que entrou num restaurante
cheio de brancos para comer um hambúrguer, mas o empregado recusou-se a servi-lo por ser negro e de nada adiantou
dizer quem era e o que tinha feito. Decepcionado e revoltado, confessou ter atirado, por impulso, a medalha olímpica ao
Rio Ohio [...]...em 1996, durante os Jogos Olímpicos de Atlanta, Clay recebeu uma medalha de substituição. O episódio do
restaurantenão seria esquecido e encorajaria a sua luta pelos direitos dos negros e pela igualdade racial.
O dia em que Ali voltou a ser "O Maior" 
Em outubro de 1960 estreou-se como profissional, encerrando a fase amadora com um impressionante registro de 100
triunfos e cinco derrotas. Quatro anos depois chega a Miami, no estado da Florida, para discutir o mundial, com um
currículo de 19 vitórias em outros tantos combates. Pela frente tem o favorito Sonny Liston, detentor do título desde 1962,
com um impressionante registro de 28 triunfos consecutivos. Mas, sete assaltos depois, Clay era o novo campeão de
pesos-pesados. “Eu sou o maior”, gritou perante a assistência chocada que preenchia o Convention Hall naquele dia 25
de fevereiro.
Nasce Muhammad Ali 
Entre a multidão, encontravam-se os Beatles, que realizavam a sua primeira digressão pelos EUA, e um amigo recente de
Cassius Clay: Al Hajj Malik Al-Shabazz, batizado como Malcolm Little e conhecido por Malcolm X. A história desta relação
é relatada no recente livro “Blood Brothers: The Fatal Friendship Between Muhammad Ali and Malcolm X”, de Randy
Roberts e Johnny Smith, publicado em 2016. Segundo os autores, Clay e Malcolm (que seria assassinado em fevereiro de
1965) conheceram-se em junho de 1962, numa cafeteria, em Detroit, quando o pugilista se preparava para assistir a uma
reunião da Nação do Islã, uma organização afro-americana, de cariz político-religioso. Malcolm X passou a ser o seu
conselheiro espiritual e político. 
Por altura do combate com Liston, já corriam rumores de que Clay se havia juntado ao grupo muçulmano e o pugilista
haveria desfazer todas as dúvidas, poucos dias depois, ao anunciar que se convertera ao islamismo, alterando o seu nome
para Muhammad Ali. As suas posições políticas foram gerando cada vez mais polêmica, até que, em 1967, depois de se
recusar a servir o exército americano na Guerra do Vietnã, solicitando o estatuto de objeto de consciência, e ter criticado
o envio de soldados para este conflito, foi despojado do seu título mundial (recuperado posteriormente, por decisão do
Supremo Tribunal dos EUA) e proibido de praticar boxe durante três anos. Estava no seu auge atlético.
 
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a.
O episódio do restaurante em que os funcionários se recusaram a servir o jovem Cassius Clay mostra como
a conquista dos Direitos Civis dos negros não teve qualquer impacto no combate ao racismo nos EUA.
b.
A transformação do nome de Cassius Clay para Muhammad Ali é similar àquela realizada por Martin Luther
King Jr., que alterou seu nome como homenagem a Martinho Lutero, líder da Reforma Protestante.
c.
A proximidade de Muhammad Ali com a militância de Malcolm X mostra como o islamismo era o fator
aglutinador majoritário na luta dos negros estadunidenses dos anos 1950 e 1960.
d.
A recusa dos funcionários ou do restaurante em atender clientes negros, enquanto escolha de uma
empresa particular, não estava em debate na luta pelos direitos civis, que dizia respeito a direitos políticos.
e.
Apesar de sua proximidade com Malcolm X, na biografia de Muhammad Ali encontramos alguns pontos
em comum com a militância de Martin Luther King Jr. e a inspiração na luta por igualdade racial para além
das fronteiras dos EUA. 
 
 
[...] Em 1984, iniciaria aquela que foi a maior luta da sua vida, depois de lhe ser diagnosticada a doença de Parkinson. O
“combate” durou 32 anos e Mohammad Ali acabou por sofrer, este sábado o seu primeiro KO. Durante estes anos, usou a
sua popularidade para promover as pesquisas de cura para esta enfermidade, ao mesmo tempo que rodou o mundo,
encontrando-se com líderes políticos, apoiando ações de beneficência e espalhando mensagens de paz e igualdade.
Amado ou odiado, permaneceu por meio século como um dos personagens mais carismáticos do planeta e a sua lenda
continua a inspirar gerações. Adaptado de: <https://www.publico.pt/2016/06/04/desporto/noticia/morreu-muhammad-ali-
o-maior-pugilista-de-sempre-1734065>. Acesso em: 17 nov. 2018.
A partir da notícia apresentada, é correto afirmar que:
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a.
Ambas as asserções estão corretas e a segunda completa a primeira.
b.
Ambas asserções estão incorretas. 
c.
Ambas as asserções estão corretas, porém não possuem relação.
d.
Ambas as asserções estão corretas e a primeira justifica a segunda.
e.
A asserção I está incorreta e a asserção II correta.
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Interessantemente, o colapso da perspectiva assimilacionista obedeceu menos à geração de novos enfoques e
desenvolvimentos teóricos do que à atuação política das minorias raciais. Com efeito, a crise da estratégia integracionista
do movimento pelos direitos civis deu lugar, na década de 1960, a novas formas de mobilização política do negro
americano. No clima de reafirmação da consciência étnica e nacionalismo cultural característico do ativismo das
minorias raciais daquele período, intelectuais e militantes dessas minorias passaram a definir a relação de negros, índios
e chicanos (imigrantes mexicanos e americanos de ascendência mexicana) e outros grupos com a sociedade americana
como a de colônias internas. O modelo de colonialismo interno, inspirado nas situações do colonialismo e
neocolonialismo europeu, através da ênfase nas dimensões política e cultural da opressão racial, tendeu a demonstrar
que a assimilação e integração estavam longe de constituir as tendências mais significativas da dinâmica das relações
raciais.” 
GONZÁLES, Lélia; HASENBALG, Carlos. Lugar de negro. Coleção dois pontos. Editora Marco Zero LTDA: Rio de Janeiro,
1982, p. 74-75.
Considere agora as seguintes asserções: 
I- O trecho afirma que o movimento pelos direitos civis dos negros nos EUA e sua crítica ao “colonialismo interno”
inspirou movimentos contra o colonialismo e o neocolonialismo europeu, pautando a luta de negros, índios e chicanos
no mundo dos anos 1960. 
II- A vitória da perspectiva assimilacionista, de acordo com o texto, foi resultado dos novos enfoques e desenvolvimentos
teóricos e da atuação política das minorias raciais.
É correto afirmar que:
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a.
Para a autora, Coretta King se tornou porta-voz de diferentes movimentos e pautas, sem, contudo, deixar de
lado sua militância pela igualdade racial nos EUA. 
b.
Segundo a autora do texto, a luta pelos direitos civis dos negros deu lugar a outras pautas ao longo da
militância de Coretta King.
c.
É possível entender a militância pelos direitos civis como um movimento a parte, separado da luta por
emprego ou melhores condições sociais para homens e mulheres negras nos EUA.
d.
De acordo com a autora do texto, Coretta King abandonou suas crenças cristãs ao militar em nome de
pautas como os direitos das mulheres e a dignidade dos homossexuais.
e.
De acordo com a autora do texto, a melhor maneira de homenagear Coretta King é lembrá-la como esposa
leal e fiel apoiadora de Martin Luther King Jr. na conquista dos direitos civis dos negros nos EUA.
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
 Coretta King, a matriarca negra pelos direitos sociais e civis 
Ela foi a primeira dama dos direitos humanos e ensinava que uma das formas para fazer a mudança passa por nos
mudarmos a nós próprios de forma a sermos capazes de liderar os outros na direção que devem tomar. 
Conhecer um pouco da história de Mrs. Coretta Kingmudou minha percepção sobre o ser mulher negra evangélica. Há
alguns anos, durante uma pausa nos estudos, procurei um título na internet para meu entretenimento. [...] Encontrei um
título que chamou atenção: “Betty e Coretta”. 
A sinopse indicava se tratar da história das esposas dos maiores líderes da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos nos
anos 60: Malcolm X e Martin Luther King. Imediatamente eu pensei: como eu não conheço essas mulheres? Como eu
nunca ouvi falar delas no meio progressista evangélico? Em uma breve investigação por mais informações na internet,
títulos de obras completas, capítulos ou revistas sobre sua vida e trabalho, pouco material foi encontrado em língua
portuguesa. 
A verdade é que Coretta, durante toda sua trajetória como ativista pelos direitos civis das pessoas negras nos EUA,
também foi militante pela causa dos direitos das mulheres e da população LGBT até o fim de sua vida. Sim, Coretta não
foi coadjuvante. Ela assumiu a defesa de bandeiras sociais que até hoje causam cólera a líderes das igrejas mais
conservadoras e fundamentalistas, e reticências aos mais progressistas. E não seria por tudo isso que sabemos tão pouco
sobre seu trabalho social e religioso? 
Na juventude, participava da Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP). Durante a vida adulta,
marchou e liderou junto ao movimento pelos direitos civis em EUA. Em relevância e destaque sabemos que fundou o
Centro para a Mudança Social Não Violenta com o nome do marido. Foi ativista pelo Movimento Pela Paz e Não Violência
e contra a Guerra do Vietnã, e ainda lutou durante cerca de 15 anos para que fosse assinada a lei de feriado nacional
homenageando ao Rev. Luther King. Na velhice, foi voz porta-voz “contra a injustiça racial e econômica, defendendo os
direitos das crianças e das mulheres, a dignidade dos homossexuais, a liberdade religiosa, as necessidades dos pobres e
destituídos de poder, o pleno emprego, os cuidados de saúde e oportunidades de educação para todos, e também o
desarmamento nuclear, a ecologia e uma constante consciencialização sobre os problemas da sida”. 
Pouco sabemos sobre essa mulher negra, cristã e politizada. Restringir sua personagem à figura de esposa leal e
apoiadora é injusto e insuficiente com sua trajetória e a de milhares de mulheres negras em toda a diáspora. 
[...] 
Precisamos reviver e publicizar a memória de Mrs. Coretta King como nossa ancestral que nos deixou um legado ímpar
de militância antirracista, antissexista, antidiscriminação sexual e pela equidade de gênero. A voz hoje que ecoamos, não
é nossa voz apenas, é a voz e o lugar da resistência ancestral desta mulher. A voz da mulher sábia que diz: “Fale a favor
daqueles que não podem se defender. Proteja os direitos de todos os desamparados” (Pv. 31.8). Disponível em:
<http://projetoredomas.com/coretta-king-a-matriarca-negra-pelos-direitos-sociais-e-civis/>. Acesso em: 22 nov. 2018. 
 
A partir do fragmento apresentado, é correto afirmar que:
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a.
Ao longo do discurso, Martin Luther King Jr. dissocia a luta do povo negro dos EUA daquela de povos na
África do Sul ou em outras partes do mundo.
b.
Ao utilizar a metáfora do piloto do avião, Martin Luther King Jr. considera o seu papel como mais
importante do que o dos demais militantes do movimento negro.
c.
O tom religioso dá lugar ao discurso nacionalista em diversas passagens que ressalta os EUA como lugar de
“terra mais bela, um povo mais digno “.
d.
Apesar do otimismo, o discurso de Martin Luther King Jr. é marcado pelo tom bélico da Guerra Fria e
ressalta a ameaça soviética.
e.
Martin Luther King Jr. foi inspirado pela luta liderada por Mahatma Gandhi na conquista da independência
da Índia contra a Inglaterra. 
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
 O discurso a seguir foi realizado por Martin Luther King Jr. na cerimônia de entrega do Prêmio Nobel da Paz, em 1964: 
Civilização e violência são conceitos antitéticos [i.e.: opostos, antagônicos]. Os negros dos Estados Unidos, seguindo o
exemplo do povo indiano, demonstraram que a não violência não constitui uma passividade estéril, mas uma poderosa
força moral que leva à transformação social. Cedo ou tarde, todos os povos do mundo descobrirão o caminho para a
convivência pacífica, e, com isso, transformarão esta pendente elegia cósmica em um abençoado salmo de fraternidade.
Para que essa conquista se concretize, a humanidade deverá desenvolver, para todos os conflitos humanos, um método
que repudie a vingança, a agressão e a retaliação. A base desse método é o amor. A estrada tortuosa que nos trouxe de
Montgomery, Alabama, a Oslo testemunha essa verdade. Essa é a estrada sobre a qual milhões de negros viajam à
procura de um novo sentimento de dignidade. Essa mesma estrada abriu para todos os americanos uma nova era de
progresso e esperança. Levou a uma nova Lei dos Direitos Civis, e irá, estou convencido, alargar-se e alongar-se até
transformar-se numa grandiosa rodovia de justiça, à medida que um crescente número de negros e brancos se alie para
superar os seus problemas comuns. Aceito hoje esta premiação com uma fé inabalável na América e com uma fé
audaciosa no futuro da humanidade. [...] 
Recuso-me a aceitar a cínica noção de que, uma após outra, as nações deverão rolar abaixo por uma escadaria militarista
até o inferno da aniquilação nuclear. Acredito que a verdade desarmada e o amor incondicional terão, na realidade, a
última palavra. É por isso que o bem, temporariamente derrotado, é mais forte que o mal triunfante. Acredito mesmo
que, mesmo em meio às explosões dos canhões e ao zunido das balas de hoje, ainda há esperança de um amanhã mais
resplandecente. Acredito que a justiça, combalida e prostrada nas ruas ensanguentadas de nossas nações, pode se
levantar dessa poeira de vergonha para reinar suprema entre os filhos dos homens. Ouso acreditar que as pessoas, em
todas as partes, possam ter três refeições ao dia para os seus corpos; educação e cultura para as suas mentes; e
dignidade, igualdade e liberdade para os seus espíritos. [...] Hoje, com renovada dedicação pela humanidade que me
inspira, venho a Oslo como curador. Aceito este prêmio em nome de todos os homens que amam a paz e a fraternidade.
Digo que venho como curador pois, no âmago de meu coração, sei que este prêmio é muito mais do que uma honra
pessoal. Sempre que viajo de avião, penso em todas as pessoas que garantem o sucesso de um voo – os pilotos, que
conhecemos, e toda a equipe de terra, que desconhecemos. Os senhores homenageiam os dedicados pilotos de nossa
luta, que se sentaram na cabine de comando à medida que o movimento pela liberdade ganhava as alturas. Os senhores
homenageiam, mais uma vez, chefe Lutuli da África do Sul, cujas lutas, ao lado de seu povo e por seu povo, ainda
enfrentam a mais brutal manifestação de desumanidade. Os senhores homenageiam a equipe de terra sem cujo
trabalho e sacrifício os voos rumo à liberdade jamais teriam decolado. A maior parte dessas pessoas jamais aparecerá nas
manchetes e os seus nomes não estarão no Quem é Quem. No entanto, quando os anos tiverem passado e quando a
flamejante luz da verdade focalizar esta era maravilhosa em que vivemos, homens e mulheres saberão e às crianças será
ensinado que temos uma terra mais bela, um povo mais digno, uma civilização mais nobre, porque esses humildes filhos
de Deus se sacrificaram em nome da virtude. 
KING JR., Martin Luther. Um apelo à consciência - Os melhores discursos de Martin Luther King. Rio de Janeiro: Zahar,
2006, p. 68- 69. 
 
A partir do discurso apresentado de Martin Luther King Jr., é correto afirmar que:
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