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Direitos Fundamentais Por: Gisele Consolini Introdução É um instrumento de proteção do indivíduo e de coletividade em base da atuação do Estado visando o que é o básico para se ter uma vida digna. Os direitos fundamentais estão previstos na Constituição Federal em Tratados Internacionais, acordos, princípios, entre outros. A doutrina classificou direitos fundamentais em gerações ou dimensões, essa classificação foi feita em base de acontecimentos históricos e conquista, classificou e não dividiu, pois uma das características dos direitos fundamentais é a indivisibilidade, ou seja, não divide, e com base nesse desenvolvimento, a doutrina classifica esses direitos fundamentais em primeira, segunda e terceira geração ou dimensão. Essas gerações ou dimensões são preceituadas por um lema revolucionários século XVIII, A revolução francesa. Direitos fundamentais de primeira geração Nasce os direitos civis e políticos, os direitos fundamentais de primeira geração são chamados de liberdades negativas, que é a não interferência do Estado ao indivíduo, ou seja, o indivíduo já nasce com esses direitos, tem relação direta com o direito à liberdade. O primeiro documento que trouxe a instituição destes direitos foi a Magna Carta de 1215, assinada pelo rei João Sem Terra, na Inglaterra. Exemplo de direito de primeira geração: Direito à vida, à propriedade, à liberdade de expressão, liberdade de religião, participação política, etc. Direitos fundamentais de segunda geração Os direitos fundamentais de segunda geração tem inspiração na revolução europeia de século XIX, e nasce no século XX com a fixação do estado social, assim surgiram os direitos sociais, culturais e econômicos. Os direitos de segunda geração são chamados de liberdades positivas, isso porque diferente dos direitos de primeira geração, os direitos de segunda geração geram ao estado o dever de fazê-los e agirem, impõem diretrizes, deveres e tarefas a serem realizadas pelo estado para garantir a população melhor qualidade de vida e dignidade, tem relação direta com a igualdade. O primeiro documento que mostra essa dimensão é a Constituição de Weimar na Alemanha e o Tratado de Versalhes, ambos de 1919. Direito à saúde e educação são exemplos de direitos de segunda geração. Direitos fundamentais de terceira geração Emergiram após a segunda guerra mundial, nessa geração a preocupação já não é só com o indivíduo, mas sim com a coletividade e as futuras gerações, ou seja, são transindividuais, vão além dos interesses do indivíduo, são direitos difusos e coletivos. Assim, nasce os direitos de fraternidade e solidariedade. Exemplo de direito de terceira geração: proteção ao meio ambiente, comunicação, auto determinação entre os povos, direito à paz, propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade. Característica de direito de primeira geração – LIBERDADE Característica de direito de segunda geração – IGUALDADE Característica de direito de terceira geração – FRATERNIDADE 1ª Geração Liberdade negativa Restringir o poder do Estado sobre o indivíduo Sua principal fonte é a liberdade Direitos civis e políticos 2ª Geração Liberdades positivas O Estado deve fazer ou agir em prol dos indivíduos Sua principal fonte é a igualdade Direitos sociais, culturais e econômicos 3ª Geração Direitos transindividuais Sua principal fonte é a fraternidade e solidariedade Direitos difusos e coletivos