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Glândula Tireóide - anatomia morfofuncional

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Tireóide 
Anatomia 
Introdução 
A tireoide é é uma glândula endócrina sem 
ductos, de coloração marrom-avermelhada, 
formato de borboleta abaixo da laringe. Ela pesa 
cerca de 20 a 30g, sendo discretamente mais 
pesada nas mulheres, aumentando durante a 
gravidez e a menstruação. 
 
 
A glândula tireoide tem dois lobos laterais unidos 
por um istmo situado anteriormente do segundo 
ao quarto anel (cartilagem) traqueal. A glândula 
tireoide é circundada por uma cápsula fibrosa 
fina, que envia septos profundos para o interior da 
glândula. Está envolvida na camada visceral da 
fáscia pré-traqueal. 
Cerca de 50% das glândulas tireoides apresentam 
um pequeno terceiro lobo, chamado de lobo 
piramidal, que se estende superiormente a partir 
do istmo. Constituida de micro sacos esféricos 
chamados de folículos da tireoide com paredes 
formadas por células foliculares. 
As células foliculares produzem dois hormônios: 
tiroxina, também chamada de tetraiodotironina 
(T4), pois contém 4 átomos de iodo, e 
tri-iodotironina (T3), que contém três átomos de 
iodo. Entre os folículos, podem ser encontradas 
algumas células chamadas de células 
parafoliculares ou células C. Elas produzem o 
hormônio calcitonina (CT), que ajuda a regular a 
homeostasia do cálcio. 
 
A glândula tireoide secreta tiroxina (T4), tri-
iodotironina (T3) e calcitonina, realizando as 
seguintes funções: 
• Aumenta a velocidade metabólica dos tecidos. 
• Aumenta o consumo de oxigênio. 
• Aumenta a frequência cardíaca, a ventilação e 
a função renal. 
• É necessária para a produção do hormônio de 
crescimento e é importante no crescimento do 
SNC. 
• Aumenta a deposição de cálcio e fosfato nos 
ossos (calcitonina). 
LOCALIZAÇÃO: situa-se profundamente aos 
músculos esternotireóideo e esterno-hióideo, na 
parte anterior do pescoço, no nível vertebral C5 a 
T1. 
RELAÇÕES: 
• Anterior: pele 
• Posterior: traqueia, paratireoides, esôfago 
• Superior: laringe, cartilagem tireóidea e 
cricóidea 
Danielle Aguiar Med UniFG 6º s - Anatomia 
• Inferior: artéria aorta, veia tireóidea inferior, 
tronco Braquiocefálico 
• Lateral: esternocleidomastóideo 
 
Irrigação e drenagem 
A artéria tireóidea superior é um ramo da artéria 
carótida externa, ela desce até o polo superior da 
glândula, atravessa a lâmina pré-traqueal da 
fáscia cervical e divide-se em ramos anterior 
(supre superfície anterior) e posterior (supre 
superfícies lateral e medial). 
 
VASCULARIZAÇÃO: 
• Irrigação: artéria tireóidea inferior (vem da 
subclávia) e artéria tireóidea superior 
(carótida externa). 
• Drenagem venosa: veias tireóideas 
(superior, média e inferior) formam o plexo 
venoso tireóideo na face anterior da 
glandula. Drenam para jugular interna 
(superior e média) e tronco 
Braquiocefálico (inferior) 
• Drenagem linfática: linfonodos cervicais 
profundos superior e interior 
INERVAÇÃO: simpático → gânglios cervicais 
superiores, médios e inferiores. 
Hipertireoidismo USG doppler 
USG da tireoide normal tem contornos lisos, 
margens regulares, textura homogênea e 
ecogenicidade relativamente maior, comparada 
aos músculos cervicais adjacentes. 
 
Doença de Graves (tireotoxicose): bócio 
volumoso, discretamente hipoecogênico, 
ecotextura finamente heterogênea e contornos 
lobulados, aumento volumétrico. Em virtude da 
hiperfunção glandular, há um aumento 
acentuado da vascularização do parênquima 
(“inferno tireoidiano”). Nota-se elevação 
significativa das velocidades de pico sistólico das 
artérias tireoidianas inferiores, para valores acima 
de 50 cm/s antes do tratamento, ou quando a 
dosagem da medicação não está adequada. 
Danielle Aguiar Med UniFG 6º s - Anatomia