Buscar

Estudio - inss

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 166 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 166 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 166 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SUMÁRIO
GRAMÁTICA .......................................................................................................................................3
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ..........................................................................................................34
REDAÇÃO OFICIAL ...........................................................................................................................46
RACIOCÍNIO LÓGICO .......................................................................................................................51
INFORMÁTICA ..................................................................................................................................69
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO ..........................................................................................................81
DIREITO PREVIDENCIÁRIO ..............................................................................................................85
DIREITO CONSTITUCIONAL ...........................................................................................................109
DIREITO ADMINISTRATIVO ...........................................................................................................120
LEI Nº 8.112/90 ...............................................................................................................................142
LEI Nº 8.429/92 ...............................................................................................................................151
LEI Nº 9.784/99 ...............................................................................................................................155
LEI Nº 8.742/93 (LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL) ........................................................159
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
3Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
Para falar de saúde, precisamos aprender o idioma da 
saúde. Não é fácil. A própria palavra “saúde”, que usamos 
1 0 sobretudo para alguém que espirra, soa prosaica, conven-
cional, babaca até. “É o mais tolo vocábulo em nosso idio-
ma”, disse, com desprezo, o iconoclasta Oscar Wilde.
Moacir Scliar. O idioma da saúde. I n : Almanaque Visa É, ano II, nº 2. 
Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009, p. 7. Internet: 
(com adaptações).
1. (Cespe/Anvisa/2016) Caso se alterasse a ordem dos ter-
mos em “o iconoclasta Oscar Wilde” (l. 12) para o Oscar
Wilde iconoclasta, haveria mudança do significado origi-
nal do texto, mas as funções sintáticas de “Oscar Wilde”
e de “iconoclasta” permaneceriam inalteradas.
1 Qualquer língua, escrita ou não, tem uma gramática 
que é complexa. Do ponto de vista naturalista, não faz sentido 
afirmar que há gramáticas melhores e gramáticas piores. Não 
4 é certo, por exemplo, dizer que a gramática que produz O s 
men in os saí ram é melhor do que a que produz O s men in o saiu. 
Ambas as frases cumprem a sua função, que é transmitir um 
7 certo conteúdo. São duas maneiras de chegar ao mesmo 
lugar.
Roberta Pires de Oliveira e Sandra Quarezemin. Gramáticas na escola. 
Petrópolis: Vozes, 2016, p. 44 (com adaptações).
2. (Cespe/SEEDF/2017) Caso o vocábulo “certo”, em “um
certo conteúdo” (l. 6 e 7), fosse deslocado para imedia-
tamente após “conteúdo”, seriam alterados o sentido e
as relações sintáticas entre os termos da oração em que
o trecho ocorre.
1 9 Não foi a lei que não funcionou, mas os responsáveis pelo
dinheiro público que, por alguma razão, não a cumpriram. De 
que adiantaria, então, tornar a lei mais rigorosa, se nem nas 
2 2 condições atuais esses responsáveis estão sendo capazes 
de cumpri-la? O problema não está na lei. Mudá-la pode 
ser o pretexto não para torná-la mais rigorosa, mas para 
2 5 atribuir-lhe alguma flexibilidade que a desfigure. O verda-
deiro problema é a dificuldade do setor público de adaptar 
suas despesas às receitas em queda por causa da crise.
Internet: <http://opiniao.estadao.com.br> (com adaptações)
3. (Cespe/TCE-PA/2016) Na linha 21, o termo “mais rigorosa”
funciona como um predicativo do termo “a lei”.
Foi quando se aproximou a sua outra metade neste 
1 9 mundo, um irmão em Grajaú. A possibilidade de comunica-
ção surgiu no ângulo quente da esquina, acompanhando uma 
senhora, e encarnada na figura de um cão. Era um basset lindo 
2 2 e miserável, doce sob sua fatalidade. Era um basset ruivo.
 Lá vinha ele trotando, à frente de sua dona, arrastando 
seu comprimento. Desprevenido, acostumado, cachorro.
2 5 A menina abriu os olhos pasmada. Suavemente avi-
sado, o cachorro estacou diante dela. Sua língua vibrava. 
Ambos se olhavam.
Clarice Lispector. Tentação. I n : Felicidade clandestina. 
Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1994.
4. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014) A expressão “na
figura de um cão” (l. 21) e o termo “pasmada” (l. 25) de-
sempenham, no contexto sintático em que se inserem, a
função de complemento nominal e predicativo do sujeito,
respectivamente.
1 Em 2012, o CNJ promoveu, em parcerias com órgãos do 
Executivo e do Judiciário, campanhas importantes para pro-
mover o bem-estar do cidadão, como a da aplicação da Lei 
4 Maria da Penha no âmbito dos tribunais; a do reconheci-
mento da paternidade voluntária; a do fortalecimento da 
ideia de conciliação no Judiciário; e a de valorização da vida.
Internet: <www.cnj.jus.br/q2rc> (com adaptações)
5. (Cespe/CNJ/2013) O trecho “em parcerias com órgãos
do Executivo e do Judiciário” (l. 1-2) está entre vírgulas
porque exerce função de adjunto adverbial intercalado na 
oração principal, estando deslocado em relação à ordem 
direta.
 pensionistas. Quando se cansava, sentava-se a uma grande 
1 0 mesa ao fundo da sala e escrevia o resto da noite. Leu um 
tratado de psicologia e trocou-o em miúdo, isto é, reduziu-o 
a artigos, uns quarenta ou cinquenta, que projetou meter nas 
1 3 revistas e nos jornais e com o produto vestir-se, habitar uma 
casa diferente daquela e pagar ao barbeiro.
Mudamo-nos, separamo-nos, perdemo-nos de vista. 
1 6 Creio que os artigos de psicologia não foram publicados, 
pois há tempo li este anúncio num semanário: “Intelectu-
al desempregado. Amadeu Amaral Júnior, em estado de 
1 9 desemprego, aceita esmolas, donativos, roupa velha, pão 
dormido. Também aceita trabalho”. O anúncio não produziu 
nenhum efeito.
Graciliano Ramos. Um amigo em talas. I n : Linhas tortas. Rio de 
Janeiro: Record, 1983, p. 125 (com adaptações).
6. (Cespe/Funpresp/EXE/2016) A substituição do pronome
“o”, em “reduziu-o a artigos” (l. 11 e 12), por “lhe” pre-
servaria a correção gramatical do texto.
7. (Cespe/Funpresp/EXE/2016) O sujeito da oração “também 
aceita trabalho” (l. 20) está elíptico e se refere a “Amadeu
Amaral Júnior” (l. 18), o que justifica o emprego da forma
verbal “aceita” na terceira pessoa do singular.
medições, em 2000. De janeiro a setembro de 2012, a deman-
da acumulada apresentou crescimento de 7,30% e a oferta 
7 ampliou-se em 5,52% em relação ao mesmo período de 
2011.
Internet: <www.anac.gov.br> (com adaptações).
GRAMÁTICA
Patrícia Sobral
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
4 Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
8. (Cespe/ANAC/2012) O emprego da partícula “se” em 
“ampliou-se” (l.7) indica que o sujeito da oração é inde-
terminado.
7 Tratava-se então de uma biblioteca imaginária, cujos 
livros talvez nunca tivessem existido? Persistiam, contudo, 
numerosas fontes clássicas que descreviam o lugar em que se 
1 0 encontravam centenas de milhares de rolos. E eis a solução
João C. de C. Rocha. A matéria da materialidade: como localizar a 
biblioteca de Alexandria? I n : João C. de C. Rocha (Org.). Interseções: 
a materialidade da comunicação. Rio de Janeiro: Imago; EDUERJ, 
1998, p. 12, 14-15 (com adaptações).
9. (Cespe/STJ/2012) A partícula “se”, em “Tratava-se” (l. 7) e 
em “se encontravam” (l. 9-10), classifica-secomo prono-
me reflexivo e retoma, respectivamente, “uma biblioteca 
imaginária” (l. 7) e “centenas de milhares de rolos” (l. 10).
 privada. Ainda como parte integrante desse referencial, 
1 0 encontram-se os direitos econômicos, representados pelo 
direito de propriedade, o direito de herança, o direito 
de acumular riqueza e capital. Por último, a perspectiva 
1 3 “político-jurídica” do liberalismo está calcada em princípios 
básicos como: consentimento individual, representação po-
lítica, divisão dos poderes e descentralização administrativa, 
1 6 entre outros.
 Tendo presente essas asserções genéricas, podemos 
compreender melhor as ambiguidades e os limites do 
1 9 liberalismo brasileiro, porquanto, desde os primórdios, ele 
teve de conviver com uma estrutura político-administrativa 
patrimonialista e com uma dominação econômica escravista 
2 2 das elites agrárias. Emília Viotti da Costa defende que não se
Antonio Wolkmer. História do direito no Brasil. Rio de Janeiro: 
Editora Forense, 2003, p. 63-4 (com adaptações).
10. (Cespe/TCU/2015) A ideia introduzida pela conjunção 
“porquanto” (l. 19) poderia ser expressa também por 
conquanto.
11. (Cespe/TCU/2015) Sem prejuízo para a correção gramati-
cal do texto, a forma verbal “encontram”, em “encontram-
-se os direitos econômicos” (l. 10), poderia ser flexionada 
no singular: encontra-se os direitos econômicos.
1 No Brasil, pode-se considerar marco da história da 
assistência jurídica, ou justiça gratuita, a própria coloni-
zação do país, ainda no século XVI. O surgimento de lides 
4 provenientes das inúmeras formas de relação jurídica então 
existentes — e o chamamento da jurisdição para resolver essas 
contendas — já dava início a situações em que constantemente 
7 as partes se viam impossibilitadas de arcar com os possíveis 
custos judiciais das demandas. A partir de então, a
Uma história para a gratuidade jurídica no Brasil. Internet: 
<http://jus.com.br> (com adaptações).
12. (Cespe/DPU/2016) Em “as partes se viam impossibilitadas 
de arcar com os possíveis custos judiciais das demandas” 
(l. 7 e 8), a partícula “se” foi empregada no sentido de 
umas às outras.
 Hoje, portanto, alguém que se vê incapaz de arcar com 
os custos que uma lide judicial impõe, mas necessita da 
4 0 imediata prestação jurisdicional, pode, mediante simples 
afirmativa, postular as benesses dessa prerrogativa, garan-
tida pela Constituição Federal vigente.
Uma história para a gratuidade jurídica no Brasil. Internet: 
<http://jus.com.br> (com adaptações).
13. (Cespe/DPU/2016) O vocábulo “que”, em “incapaz de 
arcar com os custos que uma lide judicial impõe” (l. 38 e 
39), funciona como pronome relativo e retoma o termo 
antecedente.
 Para a surpresa de muitas pessoas, acostumadas a ver 
em nosso país tantas leis que não saem do papel, a LRF, logo 
1 0 nos primeiros anos, atinge boa parte de seus objetivos, no-
tadamente em relação à observância dos limites da despesa 
com pessoal, o que permitiu uma descompressão da receita 
1 3 líquida e propiciou maior capacidade de investimento público. 
O regulamento marca avanços também no controle de gastos 
em fins de gestão e em relação ao novo papel que as leis de 
1 6 diretrizes orçamentárias passaram a desempenhar.
 Não obstante todos os avanços, o momento exige 
cautela e reflexões. Como toda debutante, a LRF passa por 
1 9 alguns importantes conflitos existenciais. É quase consenso, no 
meio acadêmico e entre os órgãos de controle, a necessidade 
de seu aperfeiçoamento em alguns pontos. Há que se ponderar, 
2 2 contudo, sobre o melhor momento para os necessários ajus-
tes normativos. Realizar mudanças permanentes na lei por 
conta de circunstâncias excepcionais e episódicas não parece 
2 5 recomendar o bom senso.
Valdecir Pascoal. Os 15 anos da Lei de Responsabilidade Fiscal. I n : 
O Estado de S. Paulo, 5/maio/2015. Internet: (com adaptações).
14. (Cespe/TCU/2015) Os pronomes relativos “que” (l. 9) e 
“que” (l. 15), embora retomem elementos distintos do 
texto, desempenham a mesma função sintática nos pe-
ríodos em que ocorrem.
15. (Cespe/TCU/2015) A oração “Realizar mudanças perma-
nentes na lei por conta de circunstâncias excepcionais e 
episódicas” (l. 23 e 24) exerce a função de complemento 
da forma verbal “recomendar” (l. 25).
 luso-brasileira. Àquela altura, ninguém vislumbrava a ideia de 
1 0 uma separação, mas se esperava ao menos que a metrópole 
deixasse de ser tão centralizadora em suas políticas. Vã ilusão: 
o império instalado no Rio de Janeiro simplesmente copiou 
1 3 as principais estruturas administrativas de Portugal, o que 
contribuiu para reforçar o lugar central da metrópole, agora 
na América, não só em relação às demais capitanias do Brasil, 
1 6 mas até ao próprio território europeu.
Lucia Bastos Pereira das Neves. Independência: o grito que não 
foi ouvido. I n : Revista de História da Biblioteca Nacional, nº 48, 
set./2009, p. 19-21 (com adaptações).
16. (Cespe/ANAC/2012) A oração “que a metrópole deixas-
se de ser tão centralizadora em suas políticas” (l. 10-11) 
exerce a função de complemento direto da forma verbal 
“esperava” (l. 10).
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
5Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
 No entanto, como acontece muitas vezes no domínio bio-
lógico, a reação começou a ultrapassar de muito a ação que a 
7 provocara. Os fracos uniram-se; e foi então que começou 
propriamente a incursão do consciente e do raciocínio no 
mecanismo social, ou melhor, foi aí que começou a sociedade 
1 0 propriamente dita. Fracos unidos não deixam de constituir uma 
força. E os fracos, os primeiros ladinos e sofistas, os primeiros 
inteligentes da história da humanidade, procuraram submeter 
1 3 aquelas relações até então naturais, biológicas e necessárias, 
ao domínio do pensamento. Surgiu, como defesa, a ideia de que, 
apesar de não terem força, tinham direitos. Novas noções de 
1 6 Justiça, Caridade, Igualdade e Dever foram se insinuan-
do naquele grupo primitivo, instiladas pelos que delas 
necessitavam, tão certo como o é o fato de os primeiros 
1 9 remédios terem sido inventados pelos doentes. No espírito do 
homem, foi se formando a correspondente daquela revolta: 
um superego mais ou menos forte, que daí em diante regeria e 
2 2 fiscalizaria as relações do novo homem com os seus seme-
lhantes, impedindo-lhe a perpetração de atos considerados 
por todos como proibidos. (...) Na resolução de seus litígios,
Clarice Lispector. Observações sobre o fundamento do direito de 
punir. I n : Aparecida Maria Nunes (Org.). Clarice na cabeceira. Rio de 
Janeiro: Rocco, 2012, p. 67-8 (com adaptações).
17. (Cespe/TJDFT/2013) Nos trechos “que a provocara” (l. 6-7) 
e “que daí em diante regeria” (l. 21), o pronome “que” 
exerce, em ambas as ocorrências, a função de sujeito.
1 Eu não sou capaz de me lembrar do cheiro que meu pai 
tinha quando eu era criança. As pessoas mudam de cheiro 
com a idade, assim como mudam de pele e de voz, e quando 
4 você fala da infância, é possível que associe a figura do seu pai 
com a figura do seu pai como é hoje. Então, quando me lembro 
dele me trazendo um triciclo de presente, ou mostrando como 
7 funcionava uma máquina de costura, ou pedindo que eu les-
se algumas palavras escritas no jornal, ou conversando comi-
go sobre as coisas que se conversam com uma criança de três 
1 0 anos, sete anos, treze anos, quando me lembro de tudo isso, a 
imagem dele é a que tenho hoje, os cabelos, o rosto, meu pai 
bem mais magro e curvado e cansado do que em fotografias 
1 3 antigas que não vi mais que cinco vezes na vida.
Michel Laub. Diário da queda. São Paulo: Companhia das Letras, 
2011, p. 48-9 (com adaptações).
18. (Cespe/STF/2013) No trecho “é possível que associe a fi-
gura do seu pai com a figura do seu pai como é hoje” (l. 
4-5), o conectivo “que” inicia oração que complementa 
o sentido do adjetivo “possível”.Passou. E mudou de vida. Hoje, conquistada a liberdade, Luiz 
1 0 Alberto já lançou três livros e assina uma coluna na revista Trip, 
além de fazer palestras pelo Brasil afora. É autor de Memórias de 
um Sobrevivente (2001, um relato de seu tempo na cadeia), Tesão 
1 3 e Prazer: Memórias Eróticas de um Prisioneiro (2004, também 
autobiográfico) e Às Cegas (2005, que conta o período dos es-
tudos na PUC e as primeiras tentativas literárias). No esforço de 
1 6 compreender os caminhos de sua vida, o escritor transforma a ma-
téria bruta da memória e cria narrativas que valem cada minuto 
da atenção dos leitores. Em suas palestras, fala sobre “a literatura 
1 9 como salvação pessoal”, conta um pouco da sua vida atrás das 
grades e explica a mudança que o livro promoveu em sua vida.
Internet: <www.bienalbrasildolivro.com.br> (com adaptações).
19. (Cespe/DEPEN/2013) O trecho “que valem cada minuto 
da atenção dos leitores” (l. 17-18) tem natureza sintática 
restritiva.
1 Muitos são contra a privatização de rodovias e a co-
brança de pedágio. Realmente, pode-se dizer que é pagar 
impostos duas vezes; no entanto, no Brasil, grande parte das 
4 rodovias que não são privatizadas não possui boas condições 
de tráfego. Ou seja, pagamos apenas uma vez, mas não te-
mos rodovias de qualidade. O governo federal e os governos 
7 estaduais nem sempre têm condições de manter as rodovias em 
perfeitas condições. A privatização surge como alternativa para 
resolver esse problema. Com o auxílio da iniciativa privada, o 
1 0 governo consegue fazer muito mais em pouco tempo.
Internet: <http://administracaoesucesso.com/> (com adaptações).
20. (Cespe/ANTT/2013) O segmento “que não são privatiza-
das” (l. 4) tem natureza explicativa.
 É importante ressaltar que o termo comunicação 
1 6 carrega, no mundo moderno, as marcas de sua ambi-
guidade original (tornar comum a muitos, partilhar, tro-
car). Nesse sentido, quando se fala em comunicação 
1 9 face a face ou interativa, pode-se dizer que se trata de 
troca e partilha, mas quando se fala de comunicação me-
diada, como rádio e TV, destaca-se consideravelmente 
2 2 a sua função de tornar comum a muitos.
Pierre Bordieu. Questões de sociologia e comunicação. FAPESP, 
ANABLUME, 2007, p. 42-3 (com adaptações).
21. (Cespe/Anatel/2014) O trecho “que o termo comunicação 
carrega, no mundo moderno, as marcas de sua ambiguida-
de original” (l. 15 a 17) exerce a função de complemento 
verbal no contexto em que ocorre.
1 A ANATEL anunciou novas regras para os serviços de 
telefonia fixa e móvel, banda larga e televisão por assina-
tura, que buscam melhorar a transparência das empresas 
4 com seus clientes e ampliar os direitos dos últimos em relação 
à oferta de serviços. Destacam-se, entre as novas normas, 
aquelas que facilitam a vida do usuário e reduzem as barreiras 
7 de contato com a contratada, como a exigência de que haja uma 
forma de cancelamento por meio da Internet, a obrigatorie-
dade de que a empresa retorne a ligação que caia durante um 
1 0 atendimento e a necessidade de que o cliente receba retornos 
a suas solicitações em, no máximo, trinta dias. Além disso, as 
promoções devem ser mais transparentes e ampliadas a todos 
1 3 os contratantes, estendendo-se aos que já possuem produ-
tos e não usufruem de nenhuma condição especial.
 A estratégia da agência reguladora de fato parece 
1 6 contribuir para que o consumidor seja mais bem atendido 
e tenha acesso a todos os benefícios a que tem direito. No
Samy Dana. De olho em gastos com telefonia e direitos de 
consumidores. In: Folha de S. Paulo, 21/7/2014 (com adaptações).
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
6 Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
22. (Cespe/Anatel/2014) O pronome relativo “que” empre-
gado na linha 3 refere-se a “novas regras para os ser-
viços de telefonia fixa e móvel, banda larga e televisão 
por assinatura” (l. 1 a 3) e o empregado na linha 17, a “o 
consumidor” (l. 16).
 É aconselhável que o usuário permaneça sempre 
atento às ofertas disponíveis não somente na empresa 
2 8 contratada como também em suas concorrentes, para aumen-
tar seu poder de barganha em momentos nos quais quiser nego-
ciar preços e condições melhores. A solicitação de portabilidade 
3 1 ou a demonstração da intenção de trocar os serviços pe-
los oferecidos por uma concorrente que ofereça condições 
melhores têm-se mostrado boas estratégias, visto que as 
3 4 empresas comumente dispõem de vantagens para não per-
der seus consumidores.
Samy Dana. De olho em gastos com telefonia e direitos de 
consumidores. I n : Folha de S. Paulo, 21/7/2014 (com adaptações)
23. (Cespe/Anatel/2014) A oração “que o usuário permaneça 
sempre atento às ofertas disponíveis não somente na em-
presa contratada como também em suas concorrentes” 
(l. 26 a 28) funciona, no período em que se insere, como 
complemento do adjetivo “aconselhável” (l. 26).
 Pensar a crise socioambiental no contexto da razão 
moderna é pensar que essa crise é o resultado do triunfo do 
1 6 capitalismo e da racionalidade técnico-científica. Falamos 
não só de uma crise ecológica, mas também de uma crise 
civilizatória de amplas dimensões, do funcionamento de um 
1 9 sistema que destrói e ameaça as suas próprias bases de so-
brevivência, sustentado pela separação homem/natureza, 
com repercussões para toda a vida social.
J. Dourado et al. Escolas sustentáveis. São Paulo: Oficina de Textos, 
2015, p. 25-6 (com adaptações).
24. (Cespe/SEEDF/2017) A expressão “mas também” (l. 17) 
introduz no período em que ocorre uma ideia de oposição.
1 As críticas à extrema confiança que demos à ciência 
como forma única de conhecimento são muitas e espalham-se 
em diversas frentes. Embora não possamos desconsiderar o 
4 avanço científico a que os últimos séculos assistiram — as 
revoluções consideráveis no campo da medicina, da física, 
da química e das próprias ciências sociais e humanas —, essa 
7 ciência capitalista, androcêntrica e colonial não tem con-
seguido dar conta de resolver o problema que ela própria 
ajudou a construir.
J. Dourado et al. Escolas sustentáveis. São Paulo: Oficina de Textos, 
2015, p. 25-6 (com adaptações).
25. (Cespe/SEEDF/2017) O conectivo “Embora” (l. 3) introduz 
no período em que ocorre uma ideia de concessão.
26. (Cespe/Iphan/2018) Justifica-se o emprego de vírgula após 
as palavras “condenação” (primeiro parágrafo) e “histó-
rico” (segundo parágrafo) com base na mesma regra de 
pontuação.
1 Em 1979, foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU 
a Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Dis-
criminação contra a Mulher. O tratado internacional entrou 
4 em vigor internamente no Brasil apenas em 2002.
27. (Cespe/MPU/2018) Com relação aos aspectos linguísticos 
do texto CB2A1-II, julgue os itens a seguir.
 O trecho “para a Eliminação de Todas as Formas de Dis-
criminação contra a Mulher” (l. 2 e 3) apresenta a razão 
pela qual a ONU aprovou a referida Convenção.
28. Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos do texto, 
o primeiro parágrafo poderia ser reescrito da seguinte 
forma: Em 1979, a Assembleia Geral da ONU aprovou 
a Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de 
Discriminação contra a Mulher. No entanto, apenas em 
2002 o tratado internacional passou a viger internamente 
no Brasil.
 As medidas previstas visam garantir o gozo dos direi-
tos humanos e das liberdades fundamentais das mulheres, 
1 6 em igualdade de condições com os homens, além de buscar 
alterar os padrões socioculturais de conduta e suprimir todas 
as formas de tráfico de mulheres e exploração da prostituição 
feminina.
29. A substituição de “e suprimir” (l. 17) por ao suprimir não 
comprometeria a correção gramatical do período, mas 
alteraria seu sentido original.
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
7Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
1 Muitossão contra a privatização de rodovias e a co-
brança de pedágio. Realmente, pode-se dizer que é pagar 
impostos duas vezes; no entanto, no Brasil, grande parte das 
4 rodovias que não são privatizadas não possui boas condições 
de tráfego. Ou seja, pagamos apenas uma vez, mas não te-
mos rodovias de qualidade. O governo federal e os governos 
7 estaduais nem sempre têm condições de manter as rodovias em 
perfeitas condições. A privatização surge como alternativa para 
resolver esse problema. Com o auxílio da iniciativa privada, o 
1 0 governo consegue fazer muito mais em pouco tempo.
Internet: <http://administracaoesucesso.com/> (com adaptações).
30. (Cespe/ANTT/2013) Em “a privatização” (l. 1) e em “a co-
brança” (l. 1-2), o emprego do sinal indicativo de crase é 
opcional.
1 3 Até o dia seguinte eu me transformei na própria espe-
rança de alegria: eu não vivia, nadava devagar em um mar 
suave, as ondas me levavam e me traziam. No dia seguinte, 
1 6 fui à sua casa, literalmente correndo. Não me mandou entrar. 
Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia empresta-
do o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para 
1 9 buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança 
de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pu-
lando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de 
2 2 Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o 
dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha 
vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando 
2 5 pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Clarice Lispector. Felicidade clandestina. I n : Felicidade clandestina: 
contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (com adaptações)
31. (Cespe/STF/2013) Na linha 16, o acento indicativo de crase 
em “à sua casa” é obrigatório, uma vez que o vocábulo 
“casa” está especificado pelo pronome “sua” e o verbo 
ir — “fui” — exige a preposição a.
1 3 Instituiu na Bahia, em 1950, a primeira escola-parque, 
que procurava oferecer à criança uma escola integral, que 
cuidasse da alimentação, da higiene, da socialização, além do 
1 6 preparo para o trabalho. Nas escolas-parques, os alunos ain-
da tinham contato com as artes plásticas. Naquela época, es-
sas aulas eram orientadas por profissionais de renome, como 
1 9 Caribé e Mário Cravo.
 Sempre brigou pela democracia na educação. Publicou 
vários livros defendendo a educação e a cultura para todos. Foi 
2 2 um dos fundadores da Coordenação de Aperfeiçoamento 
de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Universidade de 
Brasília (UnB), da qual foi reitor em 1963.
2 5 Candidatou-se à Academia Brasileira de Letras, em 
1971, mas faleceu antes da eleição, ao cair no poço do ele-
vador de seu prédio, em 11 de março de 1971, quando saía 
2 8 para visitar Aurélio Buarque de Holanda.
Internet: <www.unb.br> (com adaptações).
32. (Cespe/FUB/2015) O emprego do acento indicativo de 
crase em “Candidatou-se à Academia Brasileira de Le-
tras” (l. 25) é obrigatório, devido à fusão da preposição 
que segue a forma verbal com o artigo definido feminino 
singular que precede o termo “Academia”.
33. (Cespe/FUB/2015) Em “à criança” (l. 14), caso o vocábulo 
“criança” fosse empregado no plural, o acento indicativo 
de crase deveria ser mantido.
 cuidando do lar e da família à revelia deles. Quando voltasse 
2 5 era o fim da tarde e as crianças vindas do colégio exigiam-na. 
Assim chegaria a noite, com sua tranquila vibração. De ma-
nhã acordaria aureolada pelos calmos deveres. Encontrava os 
2 8 móveis de novo empoeirados e sujos, como se voltassem 
arrependidos. Quanto a ela mesma, fazia obscuramente 
parte das raízes negras e suaves do mundo. E alimentava 
3 1 anonimamente a vida. Estava bom assim. Assim ela o quisera 
e escolhera.
Clarice Lispector. Amor. I n : Laços de família. Rio de Janeiro: 
Rocco, 2009, p. 20-1.
34. (Cespe/Funpresp/EXE/2016) A introdução do sinal grave 
indicativo de crase em “a noite” (l. 26) manteria a correção 
gramatical do texto, mas prejudicaria seu sentido original.
 como tende a se configurar o futuro. Cabe à inteligência tratar 
1 0 fundamentalmente da produção de conhecimentos com o 
objetivo específico de auxiliar o usuário a tomar decisões de 
maneira mais fundamentada. A contrainteligência tem como
Internet: <www.abin.gov.br> (com adaptações).
35. (ABIN/Médio/2018) As orações “de auxiliar o usuário” (l. 
11) e “a tomar decisões de maneira mais fundamentada” 
(l. 11 e 12) exercem a função de complemento do nome 
“objetivo” (l. 11).
 ideal do trabalhador. Entre esses dois tipos não há, em verdade,
2 2 tanto uma oposição absoluta como uma incompreensão 
radical.
Sergio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia 
das Letras, 1998, p. 44 (com adaptações).
36. (Diplomata/2018) O trecho “tanto uma oposição abso-
luta como uma incompreensão radical” (l. 22) exprime 
uma relação de proporcionalidade entre “uma oposição 
absoluta” e “uma incompreensão radical”.
1 0 ouvindo... Porque as pessoas sensíveis são as criaturas mais 
egoístas, mais coriáceas, mais impenetráveis do reino animal. 
Pois, meus amigos, da última vez que vi o Juca, o impasse 
1 3 continuava... E que impasse!
Mário Quintana. Prosa & Verso. Porto Alegre: Globo, 1978, p 65 
(com adaptações)
37. (EMAP/Superior/2018) No trecho “Pois, meus amigos, da 
última vez que vi o Juca, o impasse continuava...” (l. 12 e 
13), o elemento “Pois” introduz uma concessão.
4 E eis que passo pela rama nesta fase de meu relato, já que 
me é impossível dar a exata medida do grau de maluquice que 
inspiraram tais cartas: infelizmente se perderam e de nenhuma 
7 encontrei paradeiro, por maiores que tenham sido os meus
Fernando Sabino. O grande mentecapto. 62.ª ed. 
Rio de Janeiro: Record, 2002.
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
8 Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
38. (Cespe/MP-PI/Médio/2018) A oração “que inspiraram 
tais cartas” (l. 5 e 6) modifica o sentido apenas do termo 
“grau” (l. 5).
 todos os casos. Os programas mostram diversos detetives, 
1 9 técnicos e cientistas dedicando toda sua atenção a uma in-
vestigação. Na realidade, cada cientista recebe vários casos
A realidade do CSI. I n : Scientific American Brazil. Segmento. Internet: 
<http://www2.uol.com.br> (com adaptações).
39. (Cespe/PF/2018) A substituição da forma verbal “dedican-
do” (l. 19) por que dedicam manteria os sentidos originais 
do texto.
1 Esse rapaz que, em Deodoro, quis matar a ex-noiva e 
suicidou-se em seguida é um sintoma da revivescência de um 
sentimento que parecia ter morrido no coração dos homens:
Lima Barreto. Não as matem. I n : Vida urbana. São Paulo: 
Brasiliense, 1963, p. 83-5 (com adaptações).
40. (Cespe/STM/Superior/2018) Caso se isolasse por vírgu-
las o trecho “que, em Deodoro, quis matar a ex-noiva e 
suicidou-se em seguida” (l. 1 e 2), seria pertinente infe-
rir que o autor se referisse a um rapaz já anteriormente 
mencionado, ou conhecido do interlocutor.
 em mais de 20 países. À época, não havia ainda vacina ou 
cura para a zika, o que exigiu de governos e autoridades 
1 9 sanitárias enorme esforço para gerir a adversidade,
Internet: <www.embrapa.br> (com adaptações).
41. (Cespe/FUB/Médio/2019) A substituição de “o que exigiu” 
(l. 18) por exigindo manteria a correção gramatical e os 
sentidos do texto.
1 0 trabalho humano. Os processos de produção dos obje-
tos que nos cercam movimentam relações diversas en-
tre os indivíduos, assim como a organização do trabalho 
1 3 alterou-se bastante entre diferentes sociedades e momentos 
da história.
Thiago de Mello. Trabalho. Internet: (com adaptações).
42. (Cespe/PRF/2019) Com o emprego da expressão “assim 
como” (l. 12), estabelece-se uma relação de comparação 
entre ideias expressas no período.
 Examinando-se a situação financeira dos estados que 
preparam sua versão da lei de responsabilidade fiscal, fica 
1 3 difícil aceitar aargumentação. Desde maio de 2000, quando
Internet: <http://opiniao.estadao.com.br> (com adaptações).
43. (Cespe/TCE-PA/2016) Na linha 13, a oração “aceitar a ar-
gumentação” funciona como complemento do adjetivo 
“difícil”.
1 0 Para que a atuação policial ocorra dentro dos parâme-
tros democráticos, é essencial que haja a implementação de 
um modelo de policiamento que
Almir de Oliveira Junior (Org.). Instituições participativas no âmbito 
da segurança pública: programas impulsionados por instituições 
policiais. Rio de Janeiro: IPEA, 2016, p. 13 (com adaptações).
44. (Cespe/PC-SE/2018) A oração “que haja a implementação 
de um modelo de policiamento” (l. 11 e 12) tem a função 
de qualificar o adjetivo que a antecede: “essencial” (l. 11).
45. (Cespe/EMAP/Médio/2018) A palavra “portanto” (l. 18) 
introduz, no período em que ocorre, uma ideia de con-
clusão.
 Recuso-me a crer na liberdade e nesse conceito filo-
sófico. Eu não sou livre, e sim às vezes constrangido por 
1 9 pressões estranhas a mim, outras vezes por convicções ín-
timas.
Albert Einstein. Como vejo o mundo. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, 2015 (com adaptações).
46. (Cespe/FUB/2016) A expressão “e sim” (l. 18) introduz no 
texto uma ideia de oposição.
1 0 Por outro lado, se o Estado reduzisse a tributação de 
determinado setor da economia, os custos desse setor di-
minuiriam, o que possibilitaria a queda dos preços de seus 
1 3 produtos e poderia gerar um crescimento das vendas.
Internet: (com adaptações).
47. (Cespe/SEFAZ-RS/2018) No texto 1A3-I, a oração “se o 
Estado reduzisse a tributação de determinado setor da 
economia” (l. 10 e 11) apresenta, no período em que se 
insere, noção de condição, uma vez que a diminuição dos 
custos do referido setor dependeria da redução da tribu-
tação sobre ele.
 Certamente que essa pólvora terá toda ela emprego 
útil; mas, se ela é indispensável para certos fins industriais, 
1 0 convinha que se averiguassem bem as causas das explosões, se 
são acidentais ou propositais, a fim de que fossem removidas 
na medida do possível. Isso, porém, é que não se tem dado e
Lima Barreto. Pólvora e cocaína. I n : Vida urbana, 5/1/1915
Internet: <www dominiopublico gov br> (com adaptações)
48. (Cespe/EBSERH/Superior/2018) O trecho “se são aciden-
tais ou propositais” (l. 11) exprime uma condição sobre a 
ideia expressa na oração anterior.
 O fato de ele necessitar da ajuda do educador, como ocorre em 
1 3 qualquer relação pedagógica, não significa dever a ajuda do 
educador anular a sua criatividade e a sua responsabilidade 
na construção de sua linguagem escrita e na leitura desta 
1 6 linguagem.
Paulo Freire. A importância do ato de ler. São Paulo: 
Cortez Editores, 1989, p. 9.
49. (Cespe/SEDUC-AL/2018) O trecho “como ocorre em qual-
quer relação pedagógica” (l. 12 e 13) foi apresentado entre 
vírgulas pelo fato de se tratar de uma oração intercalada.
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
9Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
50. (Cespe/CGM-PB/2018) No trecho “Tentar subornar o 
guarda para evitar multas”, a oração “para evitar multas” 
expressa a causa, o motivo que leva alguém a cometer 
suborno.
 Para o filósofo grego, o papel do educador é, portanto, o de 
ajudar o discípulo a caminhar nesse sentido, despertando sua 
1 0 cooperação para que ele consiga, por si próprio, iluminar 
sua inteligência e sua consciência.
Sócrates. I n : Coleção Grandes Pensadores. Revista Nova Escola. 
Ed. 179, jan.–fev./2005. Internet: (com adaptações).
51. (Cespe/TRF 1ª/Médio/2017) O trecho “para que ele con-
siga, por si próprio, iluminar sua inteligência e sua cons-
ciência” (l. 10 e 11) expressa uma condição em relação à 
oração “despertando sua cooperação” (l. 9 e 10).
 A ética e a cidadania não se desvinculam da ques-
tão dos princípios da ação do Estado e da moralidade 
2 8 administrativa, uma vez que, por mais alargados que pareçam 
os direitos e as esferas individuais — as quais parecem ser ex-
tremamente flexíveis nos atuais contextos —, urge que sejam 
3 1 regulamentadas as vinculações estreitas que existem entre 
esferas individuais e esferas coletivas, pressupondo-se, assim, 
níveis de avanço no campo do progresso moral da sociedade.
Z. A. L. Rodriguez. Ética na gestão pública. Curitiba: InterSaberes, 
2016, p. 130-1 (com adaptações).
52. (Cespe/TRE-PE/2017) No texto CG3A1AAA, a locução 
“uma vez que” (l. 28) introduz no período em que ocorre 
uma ideia de causa.
 e no passado. Vamos aos fatos. Vamos ver como, ao tempo em 
3 4 que a consciência do homem se obliterava, a do alferes tor-
nava-se viva e intensa. No fim de três semanas, era outro, 
totalmente outro.
Machado de Assis. O espelho. I n : John Gladson (Org.). 50 contos 
de Machado de Assis. Cia. das Letras. Edição eletrônica. Internet: 
(com adaptações).
53. (Cespe/MPE-PI/2018) A oração “ao tempo em que a cons-
ciência do homem se obliterava” (l. 33 e 34) expressa ideia 
de tempo e poderia ser corretamente iniciada pelo vocá-
bulo enquanto, em substituição à expressão “ao tempo 
em que”.
 Em graus diferentes, todos fazemos parte dessa 
1 9 aventura, todos podemos compartilhar o êxtase que surge a 
cada nova descoberta; se não por intermédio de nossas pró-
prias atividades de pesquisa, ao menos ao estudarmos as ideias 
2 2 daqueles que expandiram e expandem as fronteiras do co-
nhecimento com sua criatividade e coragem intelectual.
Marcelo Gleiser. A dança do universo: dos mitos de criação ao Big-
Bang. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 384-5 
(com adaptações).
54. (Cespe/DGP/PF/2018) No trecho “se não por intermé-
dio... intelectual” (l. 20 a 23) as expressões “se não” e 
“ao menos” poderiam ser substituídas, sem prejuízo para 
a correção gramatical e os sentidos do texto, por não só 
e mas também, respectivamente.
 Ao longo das últimas décadas, o Brasil consolidou uma 
consciência social do direito à educação na infância, mas 
1 3 ainda não construiu uma cultura do direito à educação ao 
longo de toda a vida. Assim, é comum que pais com baixa
Maria Clara Di Pierro. Os desafios para garantir a educação de jovens 
e adultos. Internet: <https://gestaoescolar.org.br> (com adaptações)
55. (Cespe/IFF/Médio/2018) A coerência e o sentido do texto 
CG2A1AAA seriam mantidos se a conjunção “mas” (l.12) 
fosse substituída por todavia.
 todos os lados e foi despedido. Como era sujeito de brio, 
1 0 tomou aulas de gramática, de modo a colocar as vírgulas em 
seus devidos lugares. Estudou e progrediu. Mais do que isso,
José Cândido Carvalho. A vírgula não foi feita para humilhar 
ninguém. Seleção de textos, nota, estudos biográfico, histórico e 
crítico e exercícios por Maria Aparecida Bacega. São Paulo: Abril 
Educação, 1983, p. 42.
56. (Cespe/SEDUC-AL/2018) Na linha 9, a conjunção “Como” 
introduz uma comparação.
 espantam. A divisão celular não me deixa dormir, e olha que eu 
1 9 moro bem no meio das montanhas. De vez em quando vejo
Matilde Campilho. Notícias escrevinhadas na beira da estrada. I n : 
Jóquei. São Paulo: Editora 34, 2015, p. 26-7 (com adaptações).
57. (Cespe/STM/Superior/2018) A substituição da expressão 
“e olha que eu moro bem no meio das montanhas” (l. 18 
e 19) por embora eu more entre montanhas manteria a 
coerência do trecho no qual se insere, mas alteraria seu 
nível de formalidade.
 Assim, o verdadeiro mestre não é um provedor de 
1 3 conhecimentos, mas alguém que desperta os espíritos. Ele
Sócrates. In: Coleção Grandes Pensadores. Revista Nova Escola. 
Ed. 179, jan.–fev./2005. Internet: (com adaptações).
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
10 Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
58. (Cespe/TRF 1ª/Médio/2017) Na linha 13, o termo ora-
cional “alguém que desperta os espíritos” define o perfil 
do indivíduo que se distingue do verdadeiro mestre e do 
provedor de conhecimentos e, por isso, está introduzido 
pela conjunção “mas”, queexpressa oposição.
 Mais valeria que a vida atravessasse as páginas da Lei 
1 3 Maior a se traduzir em palavras que fossem apenas a revela-
ção da justiça. Quando os descaminhos não conduzirem a isso, 
competirá ao homem transformar a lei na vida mais digna para 
1 6 que a convivência política seja mais fecunda e humana.
Cármen Lúcia Antunes Rocha. Comentário ao artigo 3º. I n : 50 
anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos 1948-1998: 
conquistas e desafios. Brasília: OAB, Comissão Nacional de Direitos 
Humanos, 1998, p. 50-1 (com adaptações).
59. (Cespe/PC-MT/2017) Sem prejuízo para a coerência e para 
a correção gramatical do texto CG1A1AAA, a conjunção 
“Quando” (l. 14) poderia ser substituída por Se.
1 Desde que a urna eletrônica foi adotada em todo o 
território brasileiro, votar passou a ser uma atividade re-
lativamente simples. Diante da urna, o eleitor pode seguir 
4 quatro caminhos diferentes. É possível deixar o voto em
Jairo Nicolau. Representantes de quem? Os (des)caminhos do seu 
voto da urna à Câmara dos Deputados. Rio de Janeiro: Zahar, 2017, 
p. 21-3 (com adaptações).
60. (Cespe/TRE-BA/Analista Judiciário/Psicologia/2017) No 
período que inicia o texto CG1A2AAA, a locução “Desde 
que” (l. 1) introduz uma ideia de tempo.
 reparação. Para conviver em sociedade, é necessário, en-
tretanto, conter tais impulsos, franqueando-se ao Estado a 
1 3 efetivação da justiça.
Daniel Martins de Barros. Justiça com as próprias mãos. 
Internet: (com adaptações).
61. (Cespe/MP-RR/2017) Mantendo-se o sentido original e a 
correção gramatical do texto 1A16AAA, o vocábulo “en-
tretanto” (l. 12) poderia ser substituído por todavia.
 mínimos de materialidade e autoria delitiva antes de se 
4 instaurar o processo criminal, de modo a evitarem-se, as-
sim, ações infundadas, as quais certamente implicam grande 
transtorno para quem se vê acusado por um crime que não 
7 cometeu.
 Acrescente-se que o estigma provocado por uma ação 
penal pode perdurar por toda a vida e, por isso, para ser 
1 6 promovida, a acusação deve conter fundamentos fáticos 
e jurídicos suficientes, o que, em regra, se consegue por 
meio do IP.
Carlos Alberto Marchi de Queiroz (Coord.). Manual de polícia 
judiciária: doutrina, modelos, legislação. 6.ª ed. São Paulo: Delegacia 
Geral de Polícia, 2010 (com adaptações)
62. (Cespe/PC-GO/2017) Nas orações em que ocorrem no 
texto CB1A1BBB, os elementos “assim” (l. 4) e “por isso” 
(l. 15) expressam, respectivamente, as ideias de conclusão 
e conclusão.
 Ainda jovem, fiquei impressionado pela máxima de 
Schopenhauer: “O homem pode, é certo, fazer o que quer, mas 
2 2 não pode querer o que quer”; e hoje, diante do espetáculo 
aterrador das injustiças humanas, essa moral me tranquiliza 
e me educa.
Albert Einstein. Como vejo o mundo. Rio de Janeiro: 
Nova Fronteira, 2015 (com adaptações).
63. (Cespe/FUB/2016) Sem prejuízo para a correção grama-
tical do texto, a expressão “Ainda jovem” (l. 20) poderia 
ser substituída por: Quando eu ainda era jovem.
1 0 ouvindo... Porque as pessoas sensíveis são as criaturas mais 
egoístas, mais coriáceas, mais impenetráveis do reino animal. 
Pois, meus amigos, da última vez que vi o Juca, o impasse 
1 3 continuava... E que impasse!
Mário Quintana. Prosa & Verso. Porto Alegre: Globo, 1978, p. 65 
(com adaptações)
64. (Cespe/EMAP/Superior/2018) No trecho “Pois, meus ami-
gos, da última vez que vi o Juca, o impasse continuava...” 
(l. 12 e 13), o elemento “Pois” introduz uma concessão.
 com o máximo rigor. De fato, a problemática ligada à sepa-
ração de partes cadavéricas destinadas a transplantes em 
1 9 vivos exige que sua retirada seja feita em condições de apro-
veitamento útil, o que impõe, em muitos casos, que esse
José Maria Marlet. Conceitos médico-legal e jurista de morte. 
Internet: (com adaptações).
65. (Cespe/SDS-PE/2016) No texto CG1A01AAA, a oração “que 
sua retirada seja feita em condições de aproveitamento 
útil” (l. 19 e 20) exerce a função de objeto direto.
1 0 trabalho humano. Os processos de produção dos obje-
tos que nos cercam movimentam relações diversas en-
tre os indivíduos, assim como a organização do trabalho
Thiago de Mello. Trabalho. Internet: <educacao.globo.com> 
(com adaptações).
66. (Cespe/PRF/2019) No trecho “Os processos de produção 
dos objetos que nos cercam movimentam relações diver-
sas entre os indivíduos” (l. 10 a 12), o sujeito da forma 
verbal “cercam” é “Os processos de produção dos objetos”.
 Ainda assim, há uma crítica recorrente do setor de 
ciência e tecnologia à crescente dificuldade de se garantir 
2 8 mais constância no apoio à pesquisa científica brasilei-
ra, seja pela limitação e instabilidade no fluxo dos recur-
sos, seja pela percepção de que pouco uso é feito dos 
3 1 conhecimentos gerados. Quando recursos são mais escassos,
Internet: <www.embrapa.br> (com adaptações)
67. (Cespe/FUB/Médio/2019) No texto, o termo “Ainda as-
sim” (l. 26) expressa a mesma noção que exprimiria a 
locução Não obstante.
 before they disappear). O livro traz lugares naturais e his-
tóricos, de antigos centros de culto a paisagens em vias de 
7 extinção, assim como tesouros culturais únicos, como o Fenway 
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
11Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
Park, de Boston, inaugurado em 1912: um dos últimos está-
dios norte-americanos que mantêm sua construção original, 
1 0 diz o Atlanta Journal Constitution.
Revista da Semana, dez./2008 (com adaptações).
68. (Cespe/MPPI/Médio/2018) O trecho “assim como tesou-
ros culturais únicos” (l. 7) estabelece uma comparação 
com “antigos centros de culto” (l. 6) e “paisagens em vias 
de extinção” (l. 6 e 7).
1 3 Se praticada por autoridade superior, a espionagem 
pode configurar, além de infração penal, crime de respon-
sabilidade, que, a despeito do nome, não tem natureza de 
1 6 crime em sentido técnico, mas, sim, de infração política sujei-
ta a cassação de mandato e suspensão de direitos políticos.
Fábio de Macedo Soares Pires Condeixa. Espionagem e direito. I n : 
Revista Brasileira de Inteligência, nº 10, 2015, p. 25-6 
(com adaptações).
69. (Cespe/ABIN/Médio/2018) O paralelismo sintático do últi-
mo parágrafo do texto seria prejudicado se fosse inserido 
sinal indicativo de crase em “a cassação” (l. 17).
 — vaidoso sem ser orgulhoso. À primeira vista, é difícil 
7 compreender como podemos ter consciência da evidência do 
nosso valor no conceito dos outros sem a consciência do nosso 
valor em si. Se a natureza humana fosse racional, não haveria
Walmir Ayala (Coord. e Introd.) Fernando Pessoa Antologia de 
Estética. Teoria e Crítica Literária. Rio de Janeiro: Ediouro, 1988, 
p 88-9 (com adaptações)
70. (Cespe/EMAP/Superior/2018) A correção gramatical e as 
informações do texto seriam preservadas caso o período 
“À primeira vista, (...) do nosso valor em si” (l. 6 a 9) fosse 
assim reescrito: Como é possível ser vaidoso sem ser 
orgulhoso, parece algo, à um primeiro olhar, difícil de 
se entender.
1 0 disponho, encerrando em desventuras as aventuras de Vira-
mundo em Ouro Preto, e dando viço às suas peregrinações.
Fernando Sabino. O grande mentecapto. 62.ª ed. 
Rio de Janeiro: Record, 2002.
71. (Cespe/MPPI/Médio/2018) É obrigatório o sinal indica-
tivo de crase empregado em “às suas peregrinações” (l. 
11), de maneira que sua supressão acarretaria incorreção 
gramatical no texto.
 As medidas previstas visam garantir o gozo dos direi-
tos humanos e das liberdades fundamentais das mulheres,
Internet: <http://justificando.cartacapital.com.br> (com adaptações).
72. (Cespe/MPU/Médio/2018) Seria gramaticalmente correta 
a substituição de “das mulheres” (l. 15) por às mulheres.
1 6 situações de justiça social e têm hipóteses concretas para 
se chegar a esse estado de coisas.
Augusto Leal Rinaldi. Justiça, liberdade e democracia. I n : 
Pensamento Plural. Pelotas [12]: 57-74, jan.-jun./2013(com adaptações).
73. (Cespe/STJ/Médio/2018) A correção gramatical do texto 
seria mantida caso se empregasse o acento indicativo de 
crase no vocábulo “a” em “a esse estado de coisas” (l. 17).
 ele emane do Estado, pois qualquer imposição tributária 
1 9 privada seria comparável a usurpação ou roubo.
Internet: <www.receita.fazenda.gov.br> (com adaptações)
74. (Cespe/SEFAZ/Superior/2018) A inserção do sinal indica-
tivo de crase em “a usurpação” (l. 19) não prejudicaria a 
correção gramatical do texto.
3 1 podemos aumentar os riscos de fraudes que passam. Sendo as-
sim, precisamos aumentar ao máximo o balanço de situações 
apresentadas à máquina para não pesar um lado mais do que o 
3 4 outro”, detalha.
Correio Braziliense, 1.º/10/2018, p. 14 (com adaptações).
75. (Cespe/BNB/Superior/2018) O emprego do sinal indicativo 
de crase em “à máquina” (l. 33) é facultativo; portanto, 
sua eliminação não prejudicaria a correção gramatical do 
trecho.
 Conceitos rígidos dão lugar à flexibilidade, à análi-
se de cenários alternativos e à inclusão da sociedade na 
2 8 formulação das políticas.
Vanessa Fernandes Correa e Mauro Sérgio Procópio Calliari. As 
transformações da cidade contemporânea. I n : Preservando o 
patrimônio histórico – um manual para gestores municipais. São 
Paulo (com adaptações).
76. (Cespe/Iphan/Médio/2018) A No trecho “à análise de 
cenários alternativos e à inclusão da sociedade na for-
mulação das políticas” (l. 26 a 28), o emprego do sinal 
indicativo de crase é obrigatório em ambas as ocorrências.
1 9 suprir as demandas do mercado e, doze anos depois, as escolas 
de aprendizes e artífices de nível primário foram transformadas 
em escolas industriais e técnicas, equiparando-se às de ensino 
2 2 médio e secundário.
Internet: <http://portal1.iff.edu.br> (com adaptações)
77. (Cespe/IFF/2018) Nas linhas 21 e 22 do texto CG4A1BBB, 
o sinal indicativo de crase no trecho “equiparando-se às 
de ensino médio e secundário” foi empregado porque a 
regência do verbo equiparar exige preposição a, e “esco-
las”, palavra que está subentendida antes de “de ensino 
médio”, exige o artigo definido feminino plural as.
1 0 Um zoológico serve para muitas coisas, algumas delas 
edificantes. Mas um zoológico serve, principalmente, para que
Eliane Brum. O cativeiro. I n : A vida que ninguém vê. Porto Alegre: 
Arquipélago, 2006, p. 53-4 (com adaptações).
78. (Cespe/STM/Médio/2018) Sem prejudicar a correção gra-
matical tampouco alterar o sentido do trecho, a expressão 
“serve para” (l. 10) poderia ser substituída por convém à.
79. (Cespe/CGM-PB/2018) No trecho “Diga não às ‘corrup-
ções’ do dia a dia”, seria correto o emprego do sinal indi-
cativo de crase no vocábulo “a” em “dia a dia”.
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
12 Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
 A preocupação do filósofo era levar as pessoas, por 
7 meio do autoconhecimento, à sabedoria e à prática do bem.
Sócrates. I n : Coleção Grandes Pensadores. Revista Nova Escola. 
Ed. 179, jan.–fev./2005. Internet: (com adaptações)
80. (Cespe/TRF 1ª/Médio/2017) Na linha 7, o emprego do 
sinal indicativo de crase em “à sabedoria” e em “à prática 
do bem” justifica-se por serem termos regidos pela forma 
verbal “levar” (l. 6) e por estarem precedidos por artigo 
definido feminino.
 punição quando ocorre um crime de autoria incontroversa, mas 
1 9 ninguém tem coragem de apontá-la à opinião pública, de 
modo que a justiça possa exercer a sua ação saneadora e 
benfazeja.
Rui Barbosa. Obras completas de Rui Barbosa. Vol. XLI. 1914. 
Internet: (com adaptações).
81. (Cespe/PC-MT/2017) A correção gramatical do texto 
CG1A1CCC seria mantida caso o acento indicativo de crase 
em “à opinião pública” (l. 19) fosse suprimido.
 um peso enorme no coração. Sim, eu estava triste, e não sabia 
4 a que atribuir minha tristeza. Era a primeira vez que me afligia
Maria Firmina dos Reis. Úrsula. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2004, 
p. 116-7 (com adaptações).
82. (Cespe/Prefeitura de São Luís-MA/Técnico Munici-
pal/2017) A correção gramatical do texto CB3A2AAA seria 
prejudicada caso fosse empregado o sinal indicativo de 
crase no “a”, em “a que atribuir” (l. 4).
4 situado fora dela. É essa revolução — exigência fundamental 
do movimento da educação nova — que Claparède compara à 
que Copérnico realizou na astronomia, e que ele define, com
M. A. Bloch. Filosofia da educação nova. Paris: PUF, 1973, p. 33 
(com adaptações)
83. (Cespe/SEEDF/2018) A supressão do acento grave, indi-
cativo de crase, no trecho “que Claparède compara à que 
Copérnico realizou na astronomia” (l. 5 e 6), prejudicaria 
a correção gramatical do texto, dada a impossibilidade de 
omissão do artigo definido no contexto.
 modelo pedagógico. O arquiteto Oscar Niemeyer transformou 
1 0 as ideias em prédios.
Internet: <www.unb.br> (com adaptações).
84. (Cespe/FUB/2016) No trecho “O arquiteto Oscar Niemeyer 
transformou as ideias em prédios” (l. 9 e 10), o emprego 
do sinal indicativo de crase em “as ideias” é opcional.
 uma queda de cavalo, quando estava em Bombaim. A notícia da 
herança chegou certa noite quase simultaneamente com a da 
4 aprovação do decreto que deu o voto às mulheres. A carta de
Virginia Woolf. Um teto todo seu. Trad. de Vera Ribeiro. Rio de 
Janeiro: Nova Fronteira, 1985 (com adaptações).
85. (Cespe/FUNPRESP/Analista/Direito/2016) O sinal indica-
tivo de crase em “às mulheres” (l. 4) é facultativo.
2 5 atribuir-lhe alguma flexibilidade que a desfigure. O verda-
deiro problema é a dificuldade do setor público de adap-
tar suas despesas às receitas em queda por causa da crise.
Internet: <http://opiniao.estadao.com.br> (com adaptações).
86. (Cespe/TCE-PA/2016) O emprego do acento grave em “às 
receitas” (l. 27) decorre da regência do verbo “adaptar” 
(l. 26) e da presença do artigo definido feminino deter-
minando o substantivo “receitas”.
 O dever de cuidado conduz, ainda, a uma ampla inte-
ração entre as estruturas públicas de controle, ou seja, é um
Diogo Roberto Ringenberg. Direito fundamental ao bom 
funcionamento do controle público. I n : Controle Público, nº 10, 
abr./2011, p. 55 (com adaptações).
87. (Cespe/TCE-SC/2016) No trecho “a uma ampla interação” 
(l. 23 e 24), a inserção do sinal indicativo de crase no “a” 
manteria a correção gramatical do período, mas prejudi-
caria o seu sentido original.
 meditando e pregando. São Simeão passou trinta anos assim, 
1 0 exposto ao sol e à chuva. Claro que, de tanto purificar seu es-
tilo diariamente, o cronista estilita acaba virando um estilista.
Affonso Romano de Sant’Anna. O que é um cronista? I n : O Globo. 
12/6/1988 (com adaptações).
88. (Cespe/FUNPRESP/EXE/2016) Na linha 10, o emprego do 
acento indicativo de crase em “à chuva” é exigido pela 
regência da forma verbal “exposto” e pela presença do 
artigo definido feminino que especifica o substantivo 
“chuva”.
 A mais recente visita de participantes de outro projeto, 
1 9 o Atenção à População de Rua do Assentamento Noroeste, 
levou respostas às demandas solicitadas pelos moradores. O
Internet: <www.defensoria.df.gov.br.> (com adaptações).
89. (Cespe/DPU/2016) No trecho “respostas às demandas” 
(l. 20), o emprego do sinal indicativo de crase justifica-se 
pela regência do substantivo “respostas”, que exige com-
plemento antecedido da preposição a, e pela presença de 
artigo feminino plural que determina “demandas”.
 me mandaram para Buenos Aires, mas gostei de chegar em 
4 casa quase à meia-noite. O menino já estaria dormindo, e
Chico Buarque. Budapeste. São Paulo: Companhia das Letras, 2003 
(com adaptações).
90. (Cespe/BNB/Superior/2018) Na linha 4, o acento indicati-
vo de crase em “à meia-noite” poderia ser suprimido, sem 
comprometimento da correção gramatical do texto, uma 
vez que é facultativo o uso de artigo definido feminino 
antes de termos que indicam horário, como “meia-noite”.
1 0 classificação. Porém, a proteção quelhes é garantida baseia-
-se em um argumento puramente utilitarista: os animais são 
protegidos com a finalidade de garantir um hábitat saudável às 
1 3 atuais e futuras gerações humanas.
Nathalie Santos Caldeira Gomes. Ética e dignidade animal. Internet: 
<www.publicadireito.com.br> (com adaptações).
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
13Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
91. (Cespe/TRF 1ª/Superior/2017) Sem prejuízo da correção 
gramatical e do sentido original do texto, o trecho “são 
protegidos” (l. 11 e 12) poderia ser substituído por pro-
tegem-se.
1 0 ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o ho-
mem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter 
vergonha de ser honesto.
Rui Barbosa. Obras completas de Rui Barbosa. Vol. XLI. 1914. 
Internet: <www.casaruibarbosa.gov.br> (com adaptações).
92. (Cespe/PC-MT/2017) No segundo parágrafo do texto 
CG1A1CCC, o elemento “se” foi empregado em “rir-se” 
(l. 11) para indicar realce.
 Assim, caminha-se em direção ao controle do mérito 
das atividades governamentais. Quando se anula um contrato 
7 ou se edita medida preventiva, impedindo-se a sua consumação 
por ser antieconômica, afirma-se que os benefícios decorrentes 
do projeto ou da ação governamental não justificam os custos. 
1 0 Anula-se, em outras palavras, por má gestão administrativa.
93. (Cespe/TCE-PE/Analista de Gestão/2017) No segundo pa-
rágrafo, a partícula “se”, em todas as suas ocorrências, foi 
empregada para indeterminar o sujeito das orações em 
que ocorre.
1 6 tradicional foi contestada pela Escola Nova. A pedagogia nova 
se constitui como oposição estreita à tradição: concentração da 
atenção na criança, suas afinidades e seus campos de interesse; 
1 9 definição do docente como guia etc. A pedagogia nova se 
opõe a uma pedagogia tradicionalmente centrada no mestre 
e nos conteúdos a transmitir.
C. Gauthier e M. Tardif. A pedagogia – Teorias e práticas da 
Antiguidade aos nossos dias. 2.ª ed. Editora Vozes, 2013, p. 175 
(com adaptações).
94. (Cespe/SEEDF/2017) Nos segmentos “A pedagogia nova se 
constitui como oposição” (l.16 e 17) e “A pedagogia nova 
se opõe” (l. 19), o pronome “se” desempenha a mesma 
função sintática.
1 3 condições normais. Além disso, espera-se que os genéricos 
sejam bem mais baratos.
Riad Younes. Genéricos de má fama. I n : Carta Capital, 13/4/2014. 
Internet: <www.cartacapital.com.br> (com adaptações).
95. (Cespe/Anvisa/2016) A oração “que os genéricos sejam 
bem mais baratos” (l. 13 e 14) funciona como o com-
plemento da forma verbal “espera-se” (l. 13), na qual o 
sujeito é indeterminado pela partícula “se”.
 ao controle da violência. A decisão ou vontade política de 
1 0 eleger a segurança pública como prioridade é o primeiro marco 
que se deve destacar quando se pensa em recuperar a memória 
dessa política, sobretudo quando se considera o fato de que o
José Luiz Ratton et al. O Pacto Pela Vida e a redução de homicídios 
em Pernambuco. Rio de Janeiro: Instituto Igarapé, 2014. Internet: 
<https://igarape.org.br> (com adaptações).
96. (Cespe/PC-PE/2016) No texto CG1A01BBB, a partícula “se” 
foi empregada para indeterminar o sujeito em “se pensa” 
(l. 11).
 A notícia espalhou-se rapidamente. Não demorou mui-
to para se tornar capa de todas as revistas e personagem 
1 0 assíduo dos programas de TV. Para cada pergunta havia uma
Adriana Falcão. O homem que só tinha certezas. I n : O doido da 
garrafa. São Paulo: Planeta do Brasil, 2003, p. 75 (com adaptações).
97. (Cespe/FUNPRESP/EXE/2016) A supressão da partícula 
“se”, em “espalhou-se” (l.8), prejudicaria a correção gra-
matical do texto e seu sentido original.
 Se a argumentação é uma característica básica do 
discurso, poderíamos perguntar-nos se os trabalhos sobre 
3 1 argumentação são abundantes. A resposta é não. Isso poderia
José Luiz Fiorin. Argumentação. São Paulo: Contexto, 2015, p. 9 
(com adaptações).
98. (Cespe/TRE-PI/2016) No texto Argumentação, a partícula 
se é classificada como conjunção integrante no trecho 
“poderíamos perguntar-nos se os trabalhos sobre argu-
mentação são abundantes” (l. 30 e 31).
1 Dá licença, dona Rachel, para eu contar o que sucedeu 
depois daquele dia em que Conceição viu o Vicente “sumir-se 
no nevoeiro dourado da noite, passando a galope, como um
Internet: <https://especiais.opovo.com.br> (com adaptações).
99. (Cespe/BNB/Superior/2018) A substituição de “depois” (l. 
2) por após prejudicaria a correção gramatical do texto.
1 0 O estudo comparativo de imagens do seio frontal tem 
valor significativo para o estabelecimento da identificação 
do indivíduo sob exame.
1 3 Como as impressões digitais, os padrões dos seios 
frontais são únicos para uma pessoa. A identificação
Z. Nateghian et al. Frontal sinus pattern and evaluation of rightand 
left frontal sinus volume according to gender, using multi detector 
CT scan. I n : Journal of Forensic Science & Criminology: vol. 4, issue 4, 
ISSN: 2348-9804 (tradução livre, com adaptações).
100. (Cespe/DGP/PF/2018) A correção gramatical do texto pre-
cedente, assim como sua coerência e sua coesão, seriam 
preservadas se o segundo e o terceiro parágrafos passas-
sem a compor um único parágrafo mediante a união de 
ambos de uma das seguintes formas: (...) da identificação 
do indivíduo sob exame, porquanto, como as impressões 
digitais, (...) ou (...) da identificação do indivíduo sob 
exame, uma vez que, como as impressões digitais, (...).
 Além de todos os desafios impostos pela 
2 2 inconstância e pela fragmentação das demandas sociais, 
vivemos um divórcio entre política e poder.
101. (Cespe/ABIN/Médio/2018) A substituição da expressão 
“Além de” (l. 21) por Apesar de não alteraria os sentidos 
originais do texto.
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
14 Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
7 A abordagem desse tipo de comércio, inevitavelmente, 
passa pela concorrência, visto que é por meio da garan-
tia e da possibilidade de entrar no mercado internacional, 
1 0 de estabelecer permanência ou de engendrar saída, que se 
consubstancia a plena expansão das atividades comerciais
Elaine Maria Octaviano Martins. Curso de direito marítimo. Barueri: 
Manoele, v 1, 2013, p 65 (com adaptações)
102. (Cespe/EMAP/Médio/2018) A oração introduzida pela lo-
cução “visto que” (l. 8) explica o porquê de ser necessário 
considerar a concorrência na abordagem do comércio in-
ternacional.
 sigilosos de interesse do Estado e da sociedade. O trabalho 
desenvolvido pela contrainteligência tem foco na defesa 
1 9 contra ameaças como a espionagem, a sabotagem, o va-
zamento de informações e o terrorismo, patrocinadas por 
instituições, grupos ou governos estrangeiros.
Internet: <www.abin.gov.br> (com adaptações)
103. (Cespe/ABIN/Médio/2018) O sentido do texto seria pre-
judicado, embora sua correção gramatical fosse preser-
vada, caso a preposição presente na expressão “contra 
ameaças” (l. 19) fosse substituída pela preposição de.
1 Até meados do século XIX, a classe que trafica adquire 
bens para convertê-los em lucro e benefício. Daí em dian-
te, ela será outra. Um traço para distinguir as duas fases já 
4 foi lembrado: o despertar do entorpecimento que lhe causava 
a predominância social da classe proprietária, por sua vez, na 
cúpula, recoberta pelo estamento dos que mandam, governam 
7 e dirigem a política. Mas que não haja equívoco: o arrastar 
na sombra denunciava-lhe prestígio negativo, oriundo da 
composição de estrangeiros entre seus membros e do tipo de 
1 0 negócios a que se dedicava, sobretudo no comércio negreiro.
Raymundo Faoro. Lucro e negócios — classe lucrativa. I n : Machado 
de Assis — a pirâmide e o trapézio. São Paulo: Companhia Editora 
Nacional, 1974. p. 226 (com adaptações).
104. (Cespe/Diplomata/2018) Na frase “o arrastar na sombra 
denunciava-lhe prestígio negativo” (l. 7 e 8), a substitui-
çãodo pronome oblíquo “lhe” por a ela prejudicaria a 
correção gramatical do texto.
1 3 Uma estrutura de VTS é composta minimamente 
de um radar com capacidade de acompanhar o tráfego 
nas imediações do porto, um sistema de identificação de
Internet: <www.defensea.com.br> (com adaptações)
105. (Cespe/EMAP/Superior/2018) Seria preservada a correção 
gramatical do texto se, no trecho “composta minimamen-
te de um radar” (l. 13 e 14), fosse empregada a preposição 
por, em vez da preposição “de”.
 terra. Sou forçado, pois, a limitar-me aos elementos de que 
1 0 disponho, encerrando em desventuras as aventuras de Vira-
mundo em Ouro Preto, e dando viço às suas peregrinações.
Fernando Sabino. O grande mentecapto. 62.ª ed. 
Rio de Janeiro: Record, 2002.
106. (Cespe/MPPI/Médio/2018) A correção gramatical do texto 
seria prejudicada caso se substituísse, na linha 9, “de que” 
por os quais.
 ao mesmo tempo. A maioria dos laboratórios acredita que o 
2 2 acúmulo de trabalho é o maior problema que enfrentam, e 
boa parte dos pedidos de aumento no orçamento baseia-se 
na dificuldade de dar conta de tanto serviço.
A realidade do CSI. I n : Scientific American Brazil. Segmento. Internet: 
<http://www2.uol.com.br> (com adaptações).
107. (Cespe/PF/2018) A preposição “de” empregada logo após 
“dificuldade” (l. 24) poderia ser corretamente substituída 
por em.
 De resto, semelhantes cidadãos são idiotas. É de se supor que 
quem quer casar deseje que a sua futura mulher venha para o 
1 9 tálamo conjugal com a máxima liberdade, com a melhor
Lima Barreto. Não as matem. I n : Vida urbana. São Paulo: Brasiliense, 
1963, p. 83-5 (com adaptações).
108. (Cespe/STM/Superior/2018) Mantendo-se a correção gra-
matical e os sentidos originais do texto, a forma verbal 
“deseje” (l. 18) poderia ser substituída por aspire a.
 Além da forma presencial, em que o aluno deve ter 
frequência em pelo menos 75% das aulas e avaliações, 
1 0 ainda é possível formar-se por meio do ensino a distância.
Internet: <www.brasil.gov.br> (com adaptações).
109. (Cespe/FUB/Médio/2019) A substituição da expressão 
“em que” (l. 8) pelo termo onde manteria a correção 
gramatical do texto.
1 O Departamento de Atendimento a Grupos Vul-
neráveis (DAGV) da Polícia Civil de Sergipe atende a um 
público específico, que frequentemente se torna vítima
Internet: <www.ssp.se.gov.br> (com adaptações).
110. (Cespe/Delegado-SE/2018) A correção gramatical e o 
sentido do texto seriam preservados se, no trecho “a um 
público específico” (l. 2 e 3), a preposição “a” fosse su-
primida.
1 São José do Rio Preto, centro urbano de tamanho mé-
dio, com cerca de 408 mil habitantes em 2010, localizada na 
região noroeste do estado de São Paulo, em área de clima 
4 tropical, é uma cidade reconhecida pelo seu calor intenso. Em
Internet: <www.revistas.usp.br> (com adaptações)
111. (Cespe/EBSERH/Superior/2018) A correção gramatical do 
texto seria preservada caso a preposição que inicia o tre-
cho “em área de clima tropical” (l. 3 e 4) fosse eliminada.
1 9 disciplinas. Aumentou assim o meu entusiasmo pelas pos-
sibilidades expressivas da língua, sua relação com os recur-
sos linguísticos e seu funcionamento em textos resultantes
Luiz Carlos Travaglia. Da infância à ciência: língua e literatura. I n : Beth 
Brait. Literatura e outras linguagens. São Paulo: Contexto, 2010, 
p. 36-8 (com adaptações).
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
15Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
112. (Cespe/SEDUC-AL/2018) Na linha 19, a contração “pelas” 
poderia ser substituída por com as, mantendo-se a cor-
reção gramatical e o sentido do texto.
 na base militar de Bletchey Park. A máquina replicava os 
rotores do sistema alemão e tentava reproduzir diferentes 
1 6 combinações de posições dos rotores para testar possíveis 
soluções. Após quatro anos de trabalho, Turing conseguiu
Gabriel Garcia. 5 descobertas de Alan Turing que mudaram o rumo 
da história. I n : Exame, 2/fev./2015. Internet: (com adaptações).
113. (Cespe/ABIN/Superior/2018) No trecho “para testar pos-
síveis soluções” (l. 16 e 17), o emprego da preposição 
“para”, além de contribuir para a coesão sequencial do 
texto, introduz, no período, uma ideia de finalidade.
114. (EBSERH/Médio/2018) Seriam mantidos o sentido e a 
correção do texto caso o trecho “complemento de renda 
dos casados com filhos e regras que privilegiavam os ho-
mens casados e com filhos” (l. 12 e 13) fosse reescrito da 
seguinte forma: complementar à renda dos casados com 
filhos e privilegiar aos homens casados e com filhos.
1 9 para viver nela, onde nunca conseguiria chegar ao estado de 
que meu coração precisava. Cessando, portanto, de procurar
Jean Jacques Rousseau. Terceira caminhada. In: Jean Jacques 
Rousseau. Os devaneios do caminhante solitário. Organização e 
tradução de Fúlvia Maria Luíza Moretto. Brasília: Editora da UnB, 
1991, p. 16 (com adaptações).
115. (Cespe/STM/Superior/2018) No trecho “estado de que 
meu coração precisava” (l. 19 e 20), a preposição “de” é 
regida pela formal verbal “precisava”, não pela palavra 
“estado”.
 intelectual e pessoal do trabalho advocatício, nem se pode 
1 6 afirmar que toda e qualquer contratação de advogado deve 
ser precedida de licitação, em face do princípio da isonomia.
Adilson Abreu Dallari. Contratação de serviços de advocacia pela 
administração pública. Brasília. a. 35 n. 140 out./dez. 1998. 
Internet: (com adaptações).
116. (Cespe/TRF 1ª/Médio/2018) A correção gramatical e os 
sentidos do texto seriam mantidos caso a expressão “em 
face do” (l. 17) fosse substituída por devido o.
1 3 Já esqueci a língua em que comia,
 em que pedia para ir lá fora,
Carlos Drummond de Andrade. Poesia Completa. 
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003, p. 1089.
117. (Cespe/SEEDF/2017) Considerando-se as regências do ver-
bo esquecer prescritas para o português, estaria correta 
a seguinte reescrita para a oração “Já esqueci a língua” 
(v. 13): Já esqueci da língua.
 ordenamento jurídico. A Constituição Federal prevê que cabe 
4 ao presidente prestar contas anualmente ao Poder Legislativo.
Ailana Sá Sereno Furtado. O dever de prestar contas dos prefeitos. 
Internet: < https://jus.com.br> (com adaptações).
118. (Cespe/TCE-PA/2016) O termo “ao Poder Legislativo” (l. 4) 
exerce a função de complemento da forma verbal “prevê” 
(l. 3).
 civis e políticas da cidadania. Conforme recomendação 
do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
3 7 (PNUD), deveria “existir um patamar mínimo de igualdade en-
tre os membros da sociedade que outorgue a todos um leque
Eduardo José Grin. Democracia e direitos civis: um debate 
necessário. I n : Revista Videre, Dourados, MS, ano 1, n.º 1, jan. – 
jun./2009. Internet: <www.researchgate.net> (com adaptações).
119. (Cespe/TCE-PE/2017) O trecho “um patamar mínimo de 
igualdade entre os membros da sociedade” (l. 37 e 38) 
exerce a função de complemento do verbo “existir” (l. 37).
 Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria 
1 0 suportável. Ele responde. Repreende. Corrige. Uma tela vazia,
Luis Fernando Veríssimo. Tecnologia. I n : Pai não entende nada. 
Porto Alegre: L&PM, 1990, p. 58-60.
120. (Cespe/FUB/2016) A correção gramatical do texto seria 
preservada caso se inserisse a preposição a logo após 
a forma verbal “ignora”, na frase “Simplesmente ignora 
você” (l. 9).
4 que isso de almas do outro mundo era uma grande mentira, que 
só os tolos temem a lobisomem e feiticeiras. Jurava ser capaz
Inglês de Sousa. A feiticeira. São Paulo: Ed. Difusão Cultural do Livro, 
2008, p. 7-8 (com adaptações).
121. (Cespe/TCE-PA/2016) Sem prejuízo da correção gramatical 
e dos sentidos do texto, no trecho “só os tolos temem a 
lobisomem e feiticeiras” (l. 5), a preposição “a” poderia 
ser suprimida.
1 A reestruturação do setor de telecomunicações no 
Brasil veio acompanhada da privatização do Sistema TE-
LEBRAS — operado pela Telecomunicações Brasileiras1 6 diversos países em desenvolvimento e mesmo em outros seto-
res de infraestrutura do Brasil, foi precedida da montagem de 
detalhado modelo institucional, dentro do qual se destaca a
 disso, a reestruturação do setor de telecomunicações brasileiro 
2 2 foi precedida de reformas setoriais em vários outros países, o
José Claudio Linhares Pires. A reestruturação do setor de 
telecomunicações no Brasil. Internet: <www.bndespar.com.br> 
(com adaptações).
122. (Cespe/Telebras/2015) Sem prejuízo para a correção gra-
matical do texto, nas estruturas “da privatização” (l. 2), 
“da montagem” (l. 17) e “de reformas setoriais” (l.22), os 
elementos sublinhados podem ser substituídos, respecti-
vamente, pelas formas pela, pela e por.
1 A primeira condição para conseguirmos conhecer me-
lhor as pessoas diz respeito a tratarmos de evitar o erro usual 
de buscarmos avaliá-las tomando por base a nós mesmos.
 A conclusão a que devemos chegar é que o realismo 
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
16 Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
2 2 e a objetividade são bons mecanismos de exploração do meio 
externo e que a avaliação das pessoas também deve ser regida
Flávio Gikovate. Para melhor conhecer as pessoas. Internet: 
<http://flaviogikovate.com.br/para-melhor-conhecer-as-pessoas/> 
(com adaptações).
123. (Cespe/Diplomata/2015) A omissão da preposição “a” em 
“tomando por base a nós mesmos” (l. 3) e em “A conclu-
são a que devemos chegar” (l. 21) prejudicaria a correção 
gramatical desses dois trechos.
4 confundido ou imaginado nunca. Errar, disse-o quem sabia, 
é próprio do homem, o que significa, se não é erro tomar 
as de juízos coxos e opiniões mancas. Quem não sabe deve 
1 0 perguntar, ter essa humildade, e uma precaução tão elementar
José Saramago. História do cerco de Lisboa. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1989, p. 25-6.
124. (Cespe/STM/Superior/2018) Em “disse-o quem sabia” (l. 
4) e em “Quem não sabe deve perguntar” (l. 9 e 10), o 
verbo saber é intransitivo.
1 0 consciência, não temos melhor resposta que a de Louis 
Armstrong quando uma repórter perguntou-lhe o que era 
o j az z : “Moça, se você precisa perguntar, nunca saberá”.
Steven Pinker. Como a mente funciona. 2.ª ed. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2002 (com adaptações).
125. (Cespe/SEEDF/2017) Seriam mantidos o sentido e a cor-
reção gramatical do texto caso fosse introduzida a prepo-
sição sobre imediatamente após “perguntou-lhe” (l.11).
1 A classificação indicativa dos programas da televisão 
aberta brasileira reflete a defesa da Constituição Federal de 
1988 contra os conteúdos televisivos considerados nocivos às
Vanessa Flores Oliveira e Elton Somensi de Oliveira. Classificação 
indicativa dos programas da TV aberta brasileira: a liberdade de 
expressão e seus limites em casos de proteção da criança e do 
adolescente. I n : Revista Direito & Justiça. v. 38, n. 1, p. 30-46, jan.-
jun./2012 (com adaptações).
126. (Cespe/TRF 1ª/Superior/2018) A correção e os sentidos 
do texto seriam preservados caso o trecho “contra os” (l. 
3) fosse substituído por aos.
 gênero. Preferirá falar, gaguejando, uma língua estranha, mas 
7 natural, do que falar, com relutante perfeição, uma língua 
artificialmente construída. O homem é um animal apesar de
Fernando Pessoa. A Língua Portuguesa. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1999.
127. (Cespe/STM/Superior/2018) A regência do verbo preferir 
observada no quarto período do texto é típica da varieda-
de culta do português europeu, sendo pouco frequente 
na variedade brasileira do português, principalmente em 
textos informais.
 SEM DATA 1926
 Carlos,
 Tenho estado pensando todos estes dias em você e Dolores. 
4 Como vai ela agora? Não tenho direito de exigir contínuas 
porque imagino as preocupações de você porém assim que 
ela melhorar me mande apenas uma nota avisando que ela 
7 melhorou. Meu pensamento está aí com vocês e meus de-
sejos nem se fala!
 Me lembre a Dolores e tenha a certeza deste abraço de 
1 0 companhia
Lélia Coelho Frota (org.). Carlos e Mário: correspondência entre 
Carlos Drummond de Andrade — inédita — e Mário de Andrade: 
1924-1945. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi Produções Literárias, 2002, 
p. 251 (com adaptações).
128. (Cespe/SEDUC-AL/2018) O sentido do trecho “Me lembre 
a Dolores” (l. 9) seria alterado caso ele fosse reescrito 
como Me lembre da Dolores.
 em amortecer a cintilação equívoca da origem. Era quase 
1 9 uma situação colonial, com a ascensão, nem sempre pos-
sível no espaço de uma geração, do albardeiro ao círculo 
dos fidalgos. Em meados do século XIX o velho equilíbrio
Raymundo Faoro. Machado de Assis: a pirâmide e o trapézio. São 
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1974, p. 225-7 (com adaptações)
129. (Cespe/Diplomata/2017) Tanto em “do albardeiro ao cír-
culo dos fidalgos” (l. 20 e 21) quanto em “dos doze aos 
trinta e dois anos” (l. 41), a preposição de foi empregada 
no sentido de desde.
1 A crescente internacionalização da economia, de-
corrente, principalmente, da redução de barreiras ao 
comércio mundial, da maior velocidade das inovações
Elaine Maria Octaviano Martins. Curso de direito marítimo. 
Barueri: Manoele, v. 1, 2013, p. 65 (com adaptações).
130. (Cespe/EMAP/Médio/2018) O emprego da preposição de 
introduzindo “das inovações” (l. 3) é exigido pela presença 
de “decorrente” (l. 2), sendo as inovações uma das quatro 
causas da crescente internacionalização mencionadas no 
texto.
1 Escrita, secreta e submetida, para construir as suas 
provas, a regras rigorosas, a investigação penal é uma má-
quina que pode produzir a verdade na ausência do réu.
Michel Foucault. Vigiar e punir – nascimento da prisão. Trad. 
Pedro Elói Duarte. Ed. 70: 2013 (com adaptações).
131. (Cespe/MPPI/Superior/2018) A correção gramatical do 
texto seria prejudicada se o trecho “a regras rigorosas” 
(l. 2) fosse substituído por sob regras rigorosas.
7 dado como espetáculo. Ficou a suspeita de que tal rito que 
dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espú-
rias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, 
1 0 acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos 
queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos
Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel 
Ramalhete. Petrópolis, Vozes, 1987, p. 8-26 (com adaptações).
132. (Cespe/DGP/PF/2018) A supressão da preposição “de” 
empregada logo após “ferocidade”, no trecho “acostu-
mando os espectadores a uma ferocidade de que todos 
G
R
A
M
Á
T
IC
A
 
• 
 P
a
tr
íc
ia
 S
o
b
ra
l
17Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br
queriam vê-los afastados” (l. 10 e 11), manteria a correção 
gramatical do texto.
1 Uma das principais características da sociedade con-
temporânea é a velocidade de suas transformações.
Vanessa Fernandes Correa e Mauro Sérgio Procópio Calliari. 
As transformações da cidade contemporânea. I n : Preservando o 
patrimônio histórico – um manual para gestores municipais. 
São Paulo (com adaptações).
133. (Cespe/Iphan/Médio/2018) Sem prejuízo dos sentidos e 
da correção gramatical do texto, o primeiro parágrafo po-
deria ser reescrito da seguinte maneira: São a velocidade 
das transformações que caracterizam, principalmente, 
a sociedade contemporânea.
 não ser escrever. Era preciso colocar no papel e compartilhar 
1 0 a dor daquelas pessoas que, mesmo ao fim do processo e 
com a sentença prolatada, não me deixavam esquecê-las.
Rejane Jungbluth Suxberger. Invisíveis Marias: histórias além das 
quatro paredes. Brasília: Trampolim, 2018 (com adaptações).
134. (Cespe/STJ/2018) A alteração da forma verbal “deixavam” 
(l. 11) para o singular — deixava — não comprometeria a 
correção gramatical do período em que tal forma aparece, 
mas modificaria seu sentido original.
 “tumultos”. Trata-se de uma visão revolucionária, já que o 
2 8 convencional era fazer o elogio da harmonia e da unidade. Até

Continue navegando

Outros materiais