Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 Habilidades Terapêuticas I Estudo das Vias de administração e formas farmacêuticas Objetivos • Conhecer e classificar as vias de administração de medicamentos • Diferenciar medicamento ético, de genérico e similar • Conhecer as formas farmacêuticas e suas especificidades para cada via de administração • Diferenciar uso tópico de uso sistêmico, ligado a via de administração adequada (como se divide?) • Calcular corretamente diferentes doses de medicamentos, gotejamento, transformações de soro e dose pediátrica (ANEXO 1) 1. Conhecer e classificar as vias de administração de medicamentos A Farmacologia é a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos resultando em um efeito tóxico ou benéfico (medicamento). A farmacologia básica se divide em farmacocinética e farmacodinâmica. FARMACO CINÉTICA: é a ação que o Corpo exerce sobre o fármaco → absorção, distribuição, metabolismo e excreção. FARMACO DINÂMICA: é a ação que a Droga/fármaco exerce no corpo → local de ação, mecanismo de ação e efeitos. A absorção, a distribuição, o metabolismo e a excreção dos fármacos constituem os processos conhecidos como farmacocinética. O entendimento e a utilização dos princípios farmacocinéticos podem ampliar a probabilidade de sucesso terapêutico e reduzir a ocorrência de efeitos adversos dos fármacos no organismo. A absorção, a distribuição, o metabolismo, a excreção e a ação de um fármaco dependem do seu transporte através das membranas celulares. Os mecanismos pelos quais os fármacos atravessam as membranas e as propriedades físico-químicas das moléculas e das membranas que influenciam essa transferência são essenciais para a compreensão da disposição dos fármacos no organismo humano. Na maioria dos casos, o fármaco precisa atravessar as membranas plasmáticas de muitas células até alcançar seu local de ação. Embora os obstáculos ao transporte do fármaco possam se constituir de uma única camada de células (epitélio intestinal), ou de várias camadas de células e proteínas extracelulares associadas (pele), a membrana plasmática representa a barreira comum à distribuição do fármaco. Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 A absorção é a transferência do fármaco de seu local de administração para o compartilhamento central e a amplitude com que isto ocorre. No caso das preparações sólidas, a absorção depende inicialmente da dissolução do comprimido ou da cápsula, que então libera o fármaco. O médico deve se interessar-se principalmente pela biodisponibilidade, em vez da absorção. As vias de administração dos medicamentos são determinadas primariamente pelas propriedades do fármaco (hidro ou lipossolúvel) e pelos objetivos terapêuticos (ação rápida, tratamento por longo tempo, ou acesso em um local específico). As vias de administração de fármacos podem ser a grosso modo divididas em: ➢ TÓPICA: efeito local. A substância é aplicada diretamente onde se deseja a sua ação (o fármaco é exposto sobre a pele) ➢ ENTERAL: efeito sistêmico (não-local). Recebe-se a substância via trato digestivo. ➢ PARENTERAL: efeito sistêmico (alcança a Aorta). Recebe-se a substância por outra forma que não pelo TGI. As vias de administração estão inseridas na farmacocinética. Na decisão a respeito da via de administração algumas circunstâncias devem ser ponderadas: a) Efeito local ou sistêmico Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 b) Propriedade e forma administrada c) Idade do paciente d) Tempo de tratamento (prolongados, por exemplo, deve-se priorizar a oral) e) Adesão terapêutica 1) VIA ORAL A via oral é econômica e de fácil administração, indicada para pacientes conscientes e sem problemas de deglutição. A absorção pela via oral se dá no trato digestivo e é influenciada pelo pH do estômago. O medicamento pode ser líquido ou sólido: • Sólido: comprimidos, drágeas ou cápsulas. • Líquidos: suspensões e soluções orais COMPRIMIDO: mistura do princípio ativo em pó com substâncias que dão liga, como o amido ou a goma arábica. Eles são compactados até ficarem uniformes. DRÁGEA: Bem similares aos comprimidos. A diferença está numa película externa, que impede a degradação dos seus compostos. Mais resistente ao pH ácido do estômago para que seu princípio ativo seja liberado no intestino delgado. São revestidas para que não sofram alterações no estômago, uma vez que costumam ser mais frágeis. CÁPSULAS: Revestidas de um material gelatinoso para proteger o conteúdo interno e facilitar a deglutição. Podem ser sólidas ou líquidas. 2) VIA SUBLINGUAL SL: a vantagem é a velocidade de absorção em relação à via oral clássica. Na VO passa por todo o trato gastrointestinal, sendo absorvido pelo TGI baixo, caindo na circulação esplâncnica e depois na portal indo sofrer metabolização hepática de primeira passagem. A via SL evita a metabolização hepática de primeira passagem, gerando absorção mais rápida (a mucosa sublingual é bem vascularizada, tendo rápida absorção), além de tornar a fração biodisponível mais elevada. Dribla-se a metabolização hepática de primeira passagem. OBS. EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM: o fígado é o principal local de metabolismo dos fármacos, embora todos os tecidos do corpo possam metabolizar em certo grau. Com frequência, os fármacos administrados por via oral sofrem esse efeito pois são absorvidos de forma inalterada pelo Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 TGI e transportados diretamente para o fígado através da circulação porta. Assim, o fígado metaboliza os fármacos antes de alcançarem a corrente sanguínea, o que pode diminuir drasticamente a biodisponibilidade da droga. > Vias que não sofrem com o efeito de primeira passagem: endovenosa, sublingual, intramuscular e transdérmica. 3) VIA PARENTERAL Nem oral nem enteral (sonda e ânus). Injeta-se o medicamento em cavidade ou compartimento, sem que o medicamento precise ultrapassar a barreira da pele ou a mucosa. Existem várias vias que compõem a via parenteral, se destacando: • Intramuscular • Intravenosa • Subcutânea • Há ainda epidural, intraóssea, intracardíaca, intrasinovial, etc. Essas vias são indicadas nos casos em que é necessário tempo de ação mais rápido do fármaco ou quando há impossibilidade da via oral, tanto por motivos relacionados às características do fármaco quanto por condições do paciente. VANTAGENS DA VP: pacientes comatosos, inconsciente e não colaborativos; intolerantes a dieta oral (náusea e vômito); distúrbio de deglutição. DESVANTAGENS: possibilidade de infecção, sangramentos e lesão tecidual, além de dor local. Requer pessoal treinado; métodos em geral mais invasivos; geralmente requer ambiente de serviço de saúde. Os locais para a administração parenteral não podem ter lesões, infecções ou sujidades na pele; devem ser longe de áreas com proeminências ósseas, nervos ou artérias. Os medicamentos a serem administrados podem estar na forma líquida ou em pó, na apresentação de ampolas, frascos-ampolas ou em dose unitária (seringa, frasco ou bolsa para pronto uso). 4) VIA RETAL Sua realização pode provocar desconforto, constrangimento do paciente e absorção incompleta do fármaco pela presença de fezes no reto ou pelo fato de o medicamento ficar pouco tempo em contato Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 com a mucosa. As formas farmacêuticasutilizadas são os supositórios (sólidos) e enemas (líquidos). Alternativa à via oral. Alcança uma ação sistêmica. INDICAÇÕES: paciente comatosos; crianças (a depender da condição clínica); paciente nauseado; nos casos em que há constipação intestinal e no preparo de exames e cirurgias. • Supositórios: estimular evacuação intestinal. O fármaco inserido nele se dissolve nas secreções retais. Em geral almeja efeito sistêmico, embora possa ser local. • Enemas: soluções/suspensões com ação local/sistêmica. Exemplo: enema Baritado. Na prática: estimular evacuação e aplicar contrastes Se quiser evitar a metabolização hepática de primeira passagem, então o enema e o supositório não podem ser introduzidos distalmente. Isso acontece em virtude da drenagem (hemorroidária superior→portal). A drenagem distal irá para a circulação portal. Já se a introdução for mais superficial/mais inferior, então drenará para as ilíacas e cava inferior (circulação sistêmica). 5) VIA TÓPICA E TRANSDÉRMICA VIA TÓPICA: objetivo de alcançar efeitos locais, em regra. O estrato córneo (camada mais externa da pele) é bastante permeável a diversas substâncias, no entanto a absorção é pequena em virtude das outras camadas da pele. Por isso o efeito é local, em virtude da baixa absorção. VIA TRANSDÉRMICA: visa efeitos sistêmicos. O fármaco é liberado de maneira lenta e gradual. Alguns anticoncepcionais de emplastos adesivos são exemplos. 6) VIA INALATÓRIA Geralmente visa ação sistêmica ou de trato respiratório/árvore brônquica. Funções: • Tratamento de doenças pulmonares. Ex: broncodilatadores • Indução anestésica. A eficácia terapêutica depende do tamanho das partículas (deve ter o tamanho entre 2 e 5 micrometros de diâmetro). VANTAGENS: a ação direta do fármaco sobre a mucosa, possibilitando atingir o efeito desejado com doses pequenas; a baixa biodisponibilidade sistêmica, diminuindo o risco de reações adversas; e o rápido início de ação. DESVANTAGENS: a necessidade de conhecimento e habilidade para o uso correto dos inaladores é importante para a efetividade do tratamento. Os dispositivos inaladores são classificados em: Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 1. Aerossóis dosimetrados: também conhecidos como spray ou “bombinha”. São mais facilmente utilizados quando acoplados a um espaçador, que aumenta a distância entre o aerossol dosimetrado e a boca do paciente. Essa distância promove uma menor velocidade da saída do jato do cilindro e, consequentemente, um tempo adequado para a evaporação do propelente, além da retenção das partículas maiores nas paredes do espaçador. 2. Inaladores de pó: seu uso é ecologicamente correto, pois não é utilizado propelente. A dispersão do pó é dependente da criação de um fluxo de turbulento no dispositivo, o que exige do usuário um fluxo inspiratório alto. 3. Nebulizadores: funcionam proporcionando a fragmentação de soluções/ suspensões dos fármacos em pequeníssimas gotas para serem inaladas. Podem ser obtidos por jato de ar comprimido ou oxigênio. 7) VIA INTRATECAL Utilizado em raquianestesia e cesariana. É a injeção de fármaco diretamente no espaço subacracnóideo (entre a aracnóide e a pia-máter) através da punção lombar (L2-L5). 8) VIA INTRAÓSSEA Via alternativa das alternativas (ultima ratio). Utilizado em crianças (situações de emergência). Aplica- se em joelho e tíbia. 9) VIA VAGINAL Almeja efeito local, embora possa alcançar algum nível de efeito sistêmico. 10)VIA INTRAUTERINA DIU Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 2. Diferenciar medicamento ético, de genérico e similar MEDICAMENTO ÉTICO/DE REFERÊNCIA: sua principal função é servir de parâmetros para registro dos posteriores medicamentos similares e genéricos, quando sua patente expirar. É o primeiro medicamento que surgiu. Produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro MEDICAMENTO GENÉRICO: é um medicamento com a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem que possui mesma indicação que o medicamento original, de referência. Passa por testes de garantia, assegurando agir da mesma forma. Geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB (denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária) ou, na sua ausência, pela DCI (denominação do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo recomendada pela Organização Mundial de Saúde). Obs: ético e genérico são bioequivalentes - demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade (indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina), quando estudados sob um mesmo desenho experimental, porém pode haver diferenças. MEDICAMENTO SIMILAR: é o medicamento autorizado a ser produzido após o prazo da patente de fabricação do medicamento de referência. Não passa pelos testes de garantia. Contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca. Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 3. Conhecer as formas farmacêuticas e suas especificidades para cada via de administração Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 4. Diferenciar uso tópico de uso sistêmico, ligado a via de administração adequada (como se divide?) Via tópica - esta via geralmente é utilizada para tratamento de afecções da pele e mucosas. Os medicamentos são apresentados em forma de pomadas, géis ou cremes e devem ser administrados somente no local onde há a lesão. Uso local, porque é mais fácil administrar o medicamento sobre a ferida do que fazer com que ele se distribua no corpo todo, podendo ter o risco de esse medicamento atuar em outros locais e causar efeitos indesejados. Por vezes não é possível a utilização das vias de administração mais comuns, como é o caso da via oral, uma vez que há fármacos que são sensíveis às transformações metabólicas que podem ocorrer tanto no trato gastrointestinal como no fígado. Por vezes também pode haver a necessidade de tratamentos locais, como no caso das doenças de pele, e portanto, a via tópica é a mais adequada. O uso de medicamentos exclusivamente tópicos tem como Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICASP4 objetivo maximizar a concentração do fármaco no tecido alvo. Alguns compostos são indicados para permanecerem na superfície da pele, como por exemplo os protetores solares ou os cremes barreira, enquanto que outras substâncias destinam-se a atingir a epiderme viável ou a derme, como por exemplo os analgésicos locais ou os antifúngicos. O transporte através da pele pode ocorrer através de três vias gerais: • o percurso intracelular ou transcelular (diretamente através de células) • o caminho extracelular (em torno das células) • através dos anexos da pele. Terapia sistêmica - significa que as drogas percorrem a corrente sanguínea em todo o corpo. Por isso, esse tratamento não é considerado seletivo, pois não só destrói as células de câncer, mas também as células saudáveis que crescem e se dividem rapidamente. 5. Calcular corretamente diferentes doses de medicamentos, gotejamento, transformações de soro e dose pediátrica (ANEXO 1) GOTEJAMENTO 1 gota = 3 microgotas 1 min= 60 s 1ml = 20 gotas (x 3) = 60 microgotas 1000 ml= 1L 1h = 60min FÓRMULAS DE GOTEJAMENTO EM MACROGOTAS (gts) E DE MICROGOTAS (mgts) --------→ Tempo dado em horas -------------→ Tempo dado em minutos Gorete, vamos por 03 horas tomar uma? Me caguei e vomitei por horas Gorete, vacila 20 vezes por minuto Me caguei e vomitei 60 vezes por minuto Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 O cálculo de velocidade de gotejamento em equipo de gotas é realizado pela divisão do volume total em mL pelo número de horas a infundir. Velocidade de gotejo = volume total em mL / número de horas Ex.: Ao infundir 100 mL por hora, qual a relação em microgotas/min? V = 100mL/60min = 1,6mL/min 1,6mL x 20 = 33 gotas/min 1 gota ~ 3 microgotas = 3 x 33 = 100 microgotas Cálculo de concentrações e diluições para formas injetáveis Medicamentos para administração parenteral estão disponíveis na forma líquida ou na forma de pó liofilizado, que deve ser reconstituído com diluente compatível para formar uma solução para infusão. Antes que a infusão seja realizada, as soluções, injetáveis ou reconstituídas, devem ser diluídas em solução compatível para infusão, tendo em vista ajuste de pH, osmolaridade e propriedades irritantes do fármaco. Exemplo: Deve-se administrar 120 mg de sulfato de gentamicina em 1 hora. Sabendo-se que a concentração para diluição em soro é de 1 mg/mL e que a apresentação da gentamicina é em ampolas de 2 mL (40 mg/mL), qual o volume de soro para a diluição da dose e qual o volume da dose em mL a ser administrado? Transformação de soro C3V3 = C1 x V1 + C2 x V2 C3- concentração desejada Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 V3- volume desejado C1- concentração da solução menos concentrada V1- é volume que tenho subtraído do volume das ampolas que eu vou colocar C2- concentração da solução mais concentrada V2- o quanto será colocado nessas ampolas. Dose pediátrica Para se calcular a dose correta de um medicamento para uma criança, levam-se em consideração três fatores importantes: • peso • superfície corporal • idade. Isso faz com que a dose seja calculada de forma individualizada, ou seja, própria para determinada criança. Isso é importante porque se trata de uma fase de desenvolvimento de alturas e pesos diferentes, diferentemente de um adulto, que passa maior parte do tempo com o mesmo peso e altura. D . P . mL/ mg D= dose P= peso “dependente de mulher muito gostosa” EX: criança, 20 kg. Amoxicilina: 250mg/5ml. Dose: 50mg/kg/dia (dividir em tomas) = 50x20x5/250 = 20ml/dia = 6,6ml/toma (8h em 8h) ANEXO 1 - Lista de cálculo de administração de medicamentos 1. O médico precisa prescrever ampicilina para uma criança lactente na dose de 20 mg/kg de peso dia em três tomadas. O peso da criança é de 5,5 kg. Ao solicita ao farmacêutico qual a preparação está disponível no hospital, o mesmo informa que tem frascos de 500mg + 5mL de ampola diluente. Quantos ml deveremos aplicar? 2. Para administrar a seguinte medicação: 250mg de ampicilina, porém na unidade só dispõe-se de frasco de 1,0 gramas que deverá ser diluído em 10ml de água destilada. Qual o volume a ser aspirado após diluir o medicamento? 3. Você precisa prescrever furosemida 15mg por via endovenosa, porém as ampolas disponíveis no posto de enfermagem são de 2ml com 20mg. Quantos ml deveram ser administrados? 4. A prescrição do senhor Paulo é de benzilpenicilina potássica 2.000.000 UI EV, porém no posto de enfermagem temos frasco-ampolas de 5.000.000 UI, e pela sua experiência Lorena irá diluir o frasco em 4 ml. Quantos ml deveram ser aspirado e aplicados no paciente? Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 5. Temos que prescrever de heparina 2.000 UI. E no posto de enfermagem temos frasco-ampolas de 25.000 UI, com 5000 UI/ml. Quantos ml deveram ser aspirados do frasco-ampola para atender a prescrição? 6. Quantos gramas de permanganato de potássio são necessários para preparar 250 ml de solução a 2%? 7. Quantos gramas de glicose tem 500ml de SG5%? 8. Quantos ml de soro fisiológico são necessários para diluir 10.000.000 unidades de penicilina e obter 750.000 unidades em 3 ml ? 9. Prescrição médica: administrar 8ml de glicose 10% (EV). Apresentação: ampola de 20 ml de glicose 50%. Quanto deverei aspirar (em ml) de glicose 50% para cumprir a prescrição? 10. Foram prescritas 3.500 UI de heparina subcutânea. No setor temos frascos de 5.000 UI/ml. Qual a quantidade a ser aspirada em unidades na seringa de 1 ml? 11. Diluir a penicilina cristalina 5.000.000 U (pó liofilizado) em 8 ml de água destilada. Quantos ml você deverá aspirar para adquirir 2.800.000 U. 12. Apresentação: penicilina benzatina 600.000U (pó-liofilizado – frasco-ampola). Quantos ml de água destilada deve ser utilizada para diluir o medicamento para fazer uma única aplicação de 360.000U via intramuscular em uma criança de 4 anos? 13. Quantos milímetros de heparina deverão ser aspirados de um frasco de 5ml com 25.000U/ml para se administrar 7.500U/ml prescritos? 14. Para administrar 20mg de gentamicina, temos ampola de 2ml com 80mg. Quanto devemos administrar em ml? 15. Se 1,0ml de heparina contém 5.000UI, então 500UI corresponderão a: 16. Para transformar 500ml de soro glicosado a 5% em 15%, quantas ampolas de glicose hipertônica a 50% com 20ml são necessárias? 17. Você precisa de um SG 10% 400ml, porem a unidade hospitalar, dispõem apenas de SG 5% 400ml e ampolas de glicose 25% com 20ml. Qual a conduta para transformar o soro disponível, no necessário? 18. Você 1.500.000U de penicilina cristalina. O frasco 5.000.000U existente no setor foi diluído em 10ml de água destilada. Para executar a prescrição, o volume a ser aspirado será de: 19. Quantas gotas e microgotas por minuto correrão para um soro glicosado 5% 500 mL em 24 horas 20. Quantas gotas e microgotas por minuto correrão para um soro fisiológico 0,9% 100 mL em meia hora? Thaís Laurentino H. TERAPÊUTICAS P4 21. Em quantas horas terminará um soro de 700 mL com gotejamento de 25 gotas por minuto? 22. Você prescreveu: “soro fisiológico 0,9% -500 mL – correr em 8 horas”. Quantas gotas e microgotas correrão? 23. Quantas microgotas por minuto deverão fluir de uma solução de 240ml por 12 horas? 24. Você recebe um paciente 11 meses com uma amidalite bacteriana, porém, você só lembra da dose da amoxicilina para adulto de 500mg de 8/8horas. Considerando que você deverá prescrever a amoxicilina para o paciente, qual dose deve ser prescrita?25. Como podemos calcular a dose pediátrica para uma criança de 7 anos, apenas com a informação da dose adulta de 10 mg?
Compartilhar