Buscar

MERCADO FINANCEIRO - AULA 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS
Prof.ª Me. Sabrina Almeida
INTRODUÇÃO
	
Segundo Cavalcante, Misumi e Rudge (2009):
“ A administração do dinheiro, sob todas as formas, em todas as nações, é uma geradora natural de problemas, que assumem diversas formas de crise financeira.”
“ Crises ocorrem quase sempre em torno do mesmo problema: quantidade de regulamentação da atividade financeira e de intervenção do Estado do domínio econômico. Excesso ou escassez de normas sempre desequilibraram os mercados, levando inquietação aos investidores e às populações .”
INTRODUÇÃO
	O QUE SERIA MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS?
Conjunto de instituições e instrumentos que viabilizam o fluxo financeiro entre os poupadores e os tomadores na economia.
A Comissão Nacional de Bolsas:
considera como ferramenta essencial e fundamental ao funcionamento das economias modernas, pois permite melhor eficiência na troca de riquezas entre os agentes econômicos.
INTRODUÇÃO
	
	É ele quem controla:
 “O capital acionário, o crédito para o comércio exterior, o investimento e o consumo.”
Sistema financeira Nacional
INTRODUÇÃO
Qual a importância do mercado financeiro e de capitais?
Não é difícil perceber a importância desse sistema para o adequado funcionamento e crescimento econômico de uma nação. Se, por exemplo, determinada empresa, que necessita de recursos para a realização de investimentos para a produção, não conseguir captá-los de forma eficiente, provavelmente ela não realizará o investimento, deixando de empregar e gerar renda. Com o papel desempenhado pelas instituições financeiras, esse problema se reduz.
Estrutura do SFN
Conselho Monetário Nacional (CMN)
CMN: É o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional.
Atribuições:
regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos;
orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras;
zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.
CMN é composto por três membros: Ministro da Fazenda (Presidente),
Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e Presidente do Banco Central.
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
É o órgão normativo do setor de seguros do país.
Atribuições:
Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados;
Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas;
Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante (Presidente), Superintendente da SUSEP (Vice- Presidente) e representantes do Ministério da Justiça, Banco Central do Brasil, Ministério da Previdência e Assistência Social, e da Comissão de Valores Mobiliários.
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC)
O CNPC é o órgão com a função de regular o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, nova denominação do então Conselho de Gestão da Previdência Complementar.
O CNPC é presidido pelo ministro da Previdência Social e composto por representantes da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC), da Casa Civil da Presidência da República, dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, das entidades fechadas de previdência complementar.
Entidades Supervisoras
Banco Central do Brasil – Bacen
É uma autarquia federal que tem como principal missão institucional assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e um sistema financeiro sólido e eficiente.
Atribuições:
Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e a solidez do Sistema Financeiro Nacional;
Executar a política monetária mediante utilização de títulos do Tesouro Nacional;
Fixar a taxa SELIC;
Fiscalizar as instituições financeiras;
Págs.. 41 e 42
Banco Central do Brasil – Bacen
Atribuições:
Executar os serviços do meio circulante para atender à demanda de dinheiro necessária às atividades econômicas;
Executar o sistema de metas para a inflação;
Conceder autorização para o funcionamento das instituições financeiras.
O presidente do Bacen e os seus diretores são nomeados pelo Presidente da República após a aprovação prévia do Senado Federal.
Sua sede é em Brasília e possui representações regionais em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976.
Objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.
A CVM é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda.
A cúpula da entidade é composta por um Colegiado formado por quatro Diretores e uma Presidente, nomeados pelo Presidente da República para mandatos de cinco anos.
Tem a finalidade de disciplinar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários, aplicando punições àqueles que descumprem as regras estabelecidas. Esse mercado é representado por um conjunto de produtos de investimento oferecidos ao público, tais como ações de empresas negociadas em bolsa e fundos de investimento, entre outros.
 Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; 
• Promover a expansão e o funcionamento correto, eficiente e regular do mercado de ações, além de estimular as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas sob o controle de capitais privados nacionais; 
• Assegurar e fiscalizar o funcionamento eficiente das bolsas de valores, do mercado de balcão e das bolsas de Mercadorias e Futuros; 
• Proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra: emissões irregulares de valores mobiliários; atos ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias abertas, ou de administradores de carteira de valores mobiliários; e o uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários;
• Evitar ou coibir modalidades de fraude ou de manipulação que criem condições artificiais de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado; 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
ATRIBUIÇÕES 
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
A Susep foi criada em 1966 pelo Decreto-Lei 73/66, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, como órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, administrada por um Conselho Diretor, composto pelo Superintendente e por quatro Diretores.
O resseguro é o seguro das seguradoras.  É um contrato em que o ressegurador assume o compromisso de indenizar a companhia seguradora pelos danos que possam vir a ocorrer em decorrência de suas apólices de seguro. O contrato de resseguro pode ser feito para cobrir um determinado risco isoladamente ou para garantir todos os riscos assumidos por uma seguradora em relação a uma carteira ou ramo de seguros.
Atribuições:
Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;
Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC)
A Previc atua como entidade de fiscalização e de supervisão das atividadesdas entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado por essas entidades.
Vinculada ao Ministério da Fazenda.
Atribuições 
proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e das suas operações;
apurar e julgar as infrações e aplicar as penalidades cabíveis;
expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das normas relativas à sua área de competência;
OS FUNDOS DE PENSÃO: 
Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). 
Atuam como forma de Fundações ou Sociedades Civis.
São sem fins lucrativos.
São acessíveis a empregados vinculados a alguma empresa, entidade de classes ou associações.
A participação é facultativa para cada associado.
Os Fundos de Pensão constituídos por patrocinadores, empresas e empregados contribuem para a formação de reservas a fim de possibilitar pagamentos futuros de benefícios. 
Exemplos de Fundos de Pensão: Previ, Petros, Postalis, etc. PBprevi
PREVIC
PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA
A Previdência Privada Aberta é conhecida tecnicamente com Entidades Abertas de Previdência Complementar. Diferentemente do Fundo de Pensão, a Previdência Privada Aberta possui fim lucrativo. Os planos são comercializados por bancos e seguradoras, e podem ser adquiridos por qualquer pessoa física ou jurídica.
Os Planos de Previdência Complementar Aberta mais conhecidos são o PGBL e o VGBL.
(SUSEP)
POLÍTICA ECONÔMICA
O sistema financeiro é parte integrante e importante de qualquer sociedade econômica moderna. Portanto, é fundamental introduzir algumas noções básicas sobre o funcionamento da economia. 
A política econômica é um conjunto de estratégias que são escolhidas pelos governos de forma a conduzir a economia dos seus países. 
POLÍTICA ECONÔMICA
OBJETIVOS 
1-Promover o desenvolvimento econômico;
2-Garantir o pleno emprego e sua estabilidade;
3-Equilibrar o volume financeiro das transações econômicas com o exterior;
4-Estabilidade de preços;
5-Controle da inflação;
6-Distribuição das riquezas e das rendas.
Como o governo pode garantir esses objetivos?
PRINCIPAIS POLÍTICAS
POLÍTICA MONETÁRIA: oferta de moeda e taxa de juros
POLÍTICA FISCAL: fluxos de receita e despesa do setor público
POLÍTICA EXTERNA: fixação dos valores entre a moeda corrente do país e as demais divisas conversíveis; controle de operações financeiras relacionadas às transações externas
POLÍTICA DE RENDAS: diversas formas de intervenção do Estado sobre atividades de produção, apropriação de rendas, de consumo, acumulação, preços dos bens e sobre as condições de concorrência entre agentes econômicos
POLÍTICA MONETÁRIA
Lagioia (2009) define como “o controle da moeda e das taxas de juros que garantam a liquidez ideal de cada momento econômico.”
“É a maneira como o Estado controla a quantidade de dinheiro que circula na economia”
A autoridade responsável por esse controle é o Banco Central
A oferta de moeda acontece a partir da liquidez dos ativos, isto é, onde bens e serviços são oferecidos e trocados por dinheiro, sendo sempre maior quando e economia está mais saudável.
Política monetária expansionista
Na política monetária expansionista, o Banco Central aumenta a oferta de moeda ao país e diminui as taxas de juros com o objetivo de crescer a economia e expandir o consumo.
Quando isso é feito, a demanda por bens e serviços aumentam e com as taxas de juros mais baixas, as empresas contraem mais empréstimos para atender a procura. Se a oferta não é toda atendida, ocorre um aumento dos preços, ou seja, aumento da inflação.
A política expansionista tem como vantagem a expansão da economia, porém, a desvantagem de manter o país sujeito à inflação.
Política monetária contracionista
A política monetária contracionista é realizada quando acontece o inverso, ou seja, a diminuição do PIB e do consumo dentro de uma economia.
O Banco Central aumenta a taxa de juros, reduzindo a moeda dentro do fluxo econômico e com isso, a redução da inflação devido a diminuição da demanda.
No Brasil as políticas monetárias são executadas pelo Banco Central (BACEN) e são normalizadas pelo Conselho Monetário Nacional. Já as taxas de juros são controladas pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM).
Através do COPOM, o governo e o Banco Central determinam metas de controle da inflação e, assim, são executadas políticas expansionistas ou contracionistas, dependentes do comportamento da economia brasileira.
Variação de preços
Variação geral de preços: Consiste em um movimento ascendente (inflação) ou descendente (deflação) dos valores de mercado de bens e serviços, cuja o impacto e sentido por praticamente toda a sociedade.
Variação específica de preços: representa a alteração no valor de mercado de um determinado bem ou serviço.
A diferença entre as variações é que a primeira tenta medir o impacto dos movimentos dos preços de muitos itens sobre o poder aquisitivo de toda a sociedade, já a segunda se atem a um item ou entidade.
(Martins, et al. 2015) 
26
INFLAÇÃO
Aumento dos preço gerais da economia, ocasionando a perda aquisitivo da moeda.
Não deve ser confundido com altas esporádicas de preços.
A inflação é marcada por efeitos internos e externos. Internamente, o processo é marcado pelo aumento da quantidade de dinheiro para a aquisição de produtos. Já do ponto de vista externo ocorre a desvalorização da moeda.
DEFLAÇÃO
Significa a queda do nível geral de preço se não de um ou outro produto isolado.
 Deflação consiste na inflação negativa, ou seja, há uma queda nos preços do mercado em relação ao período analisado. Esse processo costuma ser confundido com outro de nome parecido, a desinflação, que, de acordo com o economista, trata-se da redução da projeção anual de inflação, movimento que tem sido observado na economia brasileira no presente momento
27
BASE MONETÁRIA
“É O INDICADOR QUE CONTROLA O VOLUME DE DINHEIRO NA ECONOMIA”
A Base Monetária é usualmente entendida como a quantidade de moeda que circula na economia.
BASE MONETÁRIA= papel-moeda + depósito a vista + caixas dos bancos + reservas compulsórias do BACEN
Papel moeda: É dinheiro ou moeda escritural oficial de um país.
Depósitos à vista ou depósitos em conta corrente.
 
O depósito compulsório é uma das formas de atuação de um Banco Central para garantir o poder de compra da moeda, e, em menor escala, para execução da política monetária. O depósito compulsório é geralmente feito através de determinação legal, obrigando os bancos comerciais e outras instituições financeiras a depositarem, junto ao Banco Central, parte de suas captações em depósitos à vista ou outros títulos contábeis.
EXECUTOR DA POLÍTICA MONETÁRIA
BANCO CENTRAL
	
Emissão de papel-moeda;
Depósito compulsório;
Open Market (operação de mercado aberto);
Redesconto;
Controle de taxa de juros.
 DEPÓSITO COMPULSÓRIO
1- Recolhimento feito pela rede bancária de determinado percentual sobre seus produtos financeiros para o Banco Central;
2- As alíquotas são determinadas em legislação específica;
3- Incide sobre depósitos a vista, os depósitos a prazo e a poupança;
É um produto sem risco, no qual capital e rentabilidade são garantidos. O cliente entregará o dinheiro ao banco durante um determinado período em troca de algum interesse. A taxa de juros será fixada desde a contratação do depósito até a sua conclusão. A principal diferença entre depósitos a prazo e contas poupança é que, no segundo, podemos fazer contribuições periódicas e  cancelar a conta no momento desejado.
 OPEN MARKET
“Por meio desse instrumento, o Banco Central de cada país regula o fluxo de moeda via compra e venda de títulos públicos federais (chamados títulos da dívida pública).”
Nestas operações o Banco Central oferece ou compra títulos, impulsionando os depósitos dos bancos comerciais ou, do contrário, liberando mais dinheiro.
Redesconto
É um instrumento que o Banco Central pode utilizar para concessãode assistência financeira a instituições, em forma de empréstimos de curtíssimo prazo. 
 CONTROLE DA TAXA DE JUROS
É outra ferramenta que dispõe o Banco Central para fazer política monetária. Assim, quando deseja estimular o consumo, a taxa de juros é reduzida; e quando deseja retrair o consumo a taxa de juros é aumentada.
O Banco Central procura um ponto de equilíbrio entre a estabilização, aumento ou baixa da Taxa Selic – Sistema Especial de Liquidação e Custódia (taxa média de colocação, no mercado, dos títulos públicos federais).
Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos.
Possui três características: Estabilizadora, redistributiva e alocativa
A função estabilizadora consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e estabilidade de preços.
A função redistributiva visa assegurar a distribuição equitativa da renda. 
A função alocativa consiste no fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas de mercado.
POLÍTICA FISCAL
Basicamente, a forma de articular uma política fiscal dá-se através da efetiva arrecadação de impostos, aplicando seus recursos da forma mais racional e eficaz possível.
Quanto maior a carga de impostos ditada pela política fiscal do governo, haverá menor renda disponível para a população em geral, inibindo o consumo. Esta é uma das armas disponíveis aos governos para controlarem a taxa de inflação, pois tem como objetivo atingir a demanda.
POLÍTICA FISCAL
POLÍTICA FISCAL
Os resultados da política fiscal podem ser avaliados sob diferentes ângulos.
Resultado fiscal primário: é a diferença entre as receitas primárias e as despesas primárias durante um determinado período. 
Resultado fiscal nominal: é o resultado primário acrescido do pagamento líquido de juros. 
Assim, fala-se que o Governo obtém superávit fiscal quando as receitas excedem as despesas em dado período; por outro lado, há déficit quando as receitas são menores do que as despesas.
A política externa é uma política pública, ou seja, um conjunto definido de medidas, decisões e programas utilizado pelo governo de um país. O objetivo dessa política é projetar e direcionar suas ações políticas no exterior.
Uma política externa pode ter objetivos concretos, por exemplo, visando negociações ou o estabelecimento de acordos comerciais. Mas, pode também ter objetivos abstratos, como uma aproximação política e cultural, por exemplo, pela formação de fóruns de diálogo e encontros simbólicos.
Política Externa pode ser pensada:
Bilateralmente – ou seja, como um país se relacionará com outro país específico;
Multilateralmente – considerando a participação do país em organizações e fóruns internacionais
POLÍTICA EXTERNA
São duas interpretações sobre como a Política Externa deve ser pensada e formulada:
Como política de Estado: a Política Externa seria guiada por interesses nacionais que pouco se alteram ao longo do tempo, independentemente do partido que está no poder. Sendo assim, esses interesses seriam questões “de Estado” e não sofreriam alterações com a troca de governantes.
Como política de governo: a Política Externa seria guiada por interesses que variam ao longo do tempo, de acordo com as disputas políticas e entre partidos no âmbito nacional. Ou seja, a Política Externa refletiria os planos do governo vigente no exterior, que podem ser alterados com a troca do governante e/ou do partido no poder.
POLÍTICA EXTERNA
É um conjunto de medidas visando a redistribuição de renda e justiça social.
É a política que o governo exerce estabelecendo controles diretos sobre a remuneração dos fatores diretos de produção envolvidos na economia, tais como salários, depreciações, lucros, dividendos e preços dos produtos intermediários e finais.
Os principais objetivos dessa política são: propiciar ganhos de poder aquisitivo aos salários, no caso de controle de outros preços; redistribuir a renda; garantir a renda mínima a determinados setores ou classes sociais; reduzir o nível das tensões inflacionárias, visando a estabilidade dos preços.
POLÍTICA RENDAS
São exemplos de políticas de rendas que são ou já foram adotadas no Brasil:
A política de preços mínimos, que se trata de uma política que visa dar uma garantia de preços ao produtor agrícola, com o propósito de protegê-lo das flutuações do mercado, ou seja, de uma possível queda acentuada dos preços e da renda agrícola.
Se por ocasião da colheita os preços de mercado para aquele determinado produto forem superiores ao preço mínimo, o agricultor vende o seu produto no mercado. Mas se o preço mínimo for superior ao preço do mercado, ficará a cargo do governo determinar se o produtor venderá a produção a ele pelo preço mínimo, ou se o agricultor venderá o seu produto no mercado, ficando a cargo do governo cobrir a diferença de valor apurada entre o valor do produto vendido e o preço mínimo. O primeiro caso convencionou-se chamar de Política de Compras, enquanto o segundo cuida de hipótese de Política de Subsídios.
POLÍTICA RENDAS
Referências
LAGIOIA, Umbelina Cravo Teixeira. Fundamentos do Mercado de Capitais. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 2009;
CAVALCANTE, Francisco; MISUMI, Jorge Yoshio. Mercado de Capitais. 5 Ed. Rio de Janeiro: Campos, 2001;
NEWSLANDS JUNIOR, Carlos Arthur. Sistema Financeiro e Bancário. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Continue navegando