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Atividade individual corporate finance FGV

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1 
 
ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Matriz de atividade individual 
Disciplina: Corporate Finance Módulo: Atividade Individual 
Aluno: Pauline Souza Turma: 0721-1_3 
Tarefa: Realizar as projeções necessárias e a analisar a viabilidade do negócio apresentado. 
Custo de capital próprio e custo médio ponderado de capital 
a) Com os dados apresentados, temos que: 
O custo de capital próprio refere-se às expectativas de retorno dos recursos próprios investidos, é 
calculado da seguinte forma: KE= RF + β(RM-RF); 
Sendo 
β: índice variável que expressa o risco sistêmico de um ativo, apresentado 20% superior ao da carteira 
de mercado. Temos: β=1,2; 
RF: taxa de juros livre de risco, dado 3,4%; 
RM: o retorno médio de uma carteira de mercado, dado 11,4%; 
Prêmio pelo risco de mercado: (RM-RF)= 8% 
Assim, temos: 
KE= 3,4%+1,2(8%)=13% 
b) Custo médio ponderado de capital, também conhecido como WACC, é um índice que assegura o 
retorno de um investimento, bem como o capital da empresa comprometido com o pagamento dos credores. 
CMPC= {Ke x %PL} + {K3o x %P} 
CMPC= {13%x47,5%} + {(10%*66%)*(52,5%)}=9,64% 
 
 
 
 
 
2 
 
Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do acionista 
CENÁRIO 1: 
 Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 
Fluxo de Caixa Livre da Empresa - FCLE -1.000.000 121.468 374.373 369.106 388.153 
Empréstimos 525.000 
Amortizações de dívidas -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 
Despesas financeiras 10,00% -52.500 -45.000 -37.500 -30.000 
IR sobre juros (benefício fiscal) 34,0% 17.850 15.300 12.750 10.200 
Fluxo de Caixa Livre do Acionista - FCLA -475.000 11.818 269.673 269.356 293.353 
 
 
 
 
 
 
CENÁRIO 2 
 
 Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 
Fluxo de Caixa Livre da Empresa - FCLE -1.000.000 242.766 255.411 246.574 261.945 
Empréstimos 525.000 
Amortizações de dívidas -75.000 -75.000 -75.000 -75.000 
Despesas financeiras 10,00% -52.500 -45.000 -37.500 -30.000 
IR sobre juros (benefício fiscal) 34,0% 17.850 15.300 12.750 10.200 
Fluxo de Caixa Livre do Acionista - FCLA -475.000 133.116 150.711 146.824 167.145 
 
Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 
277.778 240.442 248.891 254.548 260.262 571.381 
 
-75.000 -75.000 -75.000 
-22.500 -15.000 -7.500 
7.650 5.100 2.550 
187.928 155.542 168.941 254.548 260.262 571.381 
 
A partir do ANO 2, o cenário 1 apresenta fluxo de caixa livre da empresa e do acionista (FCLE e FCLA 
respectivamente) maior que o cenário 2. Isso deve-se ao fato pela reduação do prazo médio do cenário 2. 
Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 
407.771 375.701 388.248 395.298 402.419 1.006.331 
 
-75.000 -75.000 -75.000 
-22.500 -15.000 -7.500 
7.650 5.100 2.550 
317.921 290.801 308.298 395.298 402.419 1.006.331 
Análise de viabibilidade 
 
 
 
 
 3 
 
VPL 
VPL é um instrumento que permite trazer para a data zero os fluxos de caixa. É obtido pela diferença 
entre o valor presente dos benefícios (ou pagamentos) previstos de caixa, e o valor presente do fluxo de caixa 
inicial (NETO, 2012). Neste método comprovamos a diferença entre o valor de mercado de um investimento 
e seu custo, como a diferença é maior que zero (VPL>0) a proposta de investimento torna-se atrativa 
(SAMANEZ, 2010) 
CENÁRIO 1 
3.1.a) Valor Presente Líquido do FCLE 1.414.409,87 
3.2.a) Valor Presente Líquido do FCLA 1.135.633,29 
CENÁRIO 2 
3.1.a) Valor Presente Líquido do FCLE 709.903,67 
3.2.a) Valor Presente Líquido do FCLA 564.330,51 
 
Nos dois cenários o VPL é positivo, dessa forma o investimento torna-se atrativo. Neste caso, sinaliza 
que investidor terá ganhos financeiros e conseguirá a valorização do seu investimento. No cenário 1 é possível 
perceber que o VPL é superior ao do cenário 2, resultando uma melhor opção. 
 
 
 
TIR 
A TIR (Taxa Interna de Retorno) calcula a taxa de desconto que deve ter um fluxo de caixa para que 
seu VPL iguale-se a zero. Isto é, é a taxa média de retorno, período após período, que determinado fluxo 
de caixa oferece, considerando toda a vida útil do projeto em análise. Os resultados possíveis, com as 
devidas interpretações (FEUSER; [s.d]). 
CENÁRIO 1 
3.1.b) Taxa Interna de Retorno do FCLE 30,82% 
3.2.b) Taxa Interna de Retorno do FCLA 43,46% 
 
CENÁRIO 2 
3.1.b) Taxa Interna de Retorno do FCLE 23,02% 
3.2.b) Taxa Interna de Retorno do FCLA 33,09% 
 
 
 
 
4 
 
Em ambos os cenários a TIR é maior que o TMA e o CMPC. Evidenciando que os fluxos de caixa 
em análise oferecem uma rentabilidade média, maior do que a rentabilidade média exigida pelo 
investimento. Desse modo, o projeto é considerado viável no cenário 1 e 2. Sendo o cenário 1 mais atrativo. 
 
Payback simples 
PayBack é o tempo de retorno do investimento inicial até o momento no qual o ganho acumulado se 
iguala ao valor deste investimento. 
CENÁRIO 1 
3.1.c) Payback Simples do FCLE 41 meses 
3.2.c) Payback Simples do FCLA 33 meses 
 
CENÁRIO 2 
3.1.c) Payback Simples do FCLE 48 meses 
3.2.c) Payback Simples do FCLA 40 meses 
 
Quanto menor o período de payback mais líquido é o investimento, dessa forma, se mostrando menos 
arriscado. No cenário 1 é possível observar que esse tempo é menor comparado ao cenário 2. 
 
Payback descontado 
O payback descontado segue a finalidade similar ao payback simples, no caso do payback 
descontado, os fluxos de caixa deverão ser computados pelo seu valor equivalente no presente, 
devidamente descontados pela taxa mínima de atratividade do investimento (FEUSER; [s.d]). 
CENÁRIO 1 
3.1.d) Payback Descontado do FCLE 50 meses 
3.2.d) Payback Descontado do FCLA 41 meses 
 
CENÁRIO 2 
3.1.d) Payback Descontado do FCLE 62 meses 
3.2.d) Payback Descontado do FCLA 53 meses 
 
 
 
 
 
 5 
 
Assim como no payback simples, o cenário 1 demonstra a melhor alternativa, embora em ambos os 
casos as paybacks descontados são superiores ao tempo de expectativa de 48 meses estipulado para o 
retorno do capital próprio investido. 
Conclusão da análise 
Para qualquer inicio de atividade de investimento, é imprescindível que se faça uma analise criteriosa, 
avaliando cada índice apresentado. Esses resultados darão margem as decisões de aplicação de recursos com 
prazos longos (maiores que um ano), com o objetivo de propiciar retorno adequado aos proprietários desse 
capital. Esses métodos de avaliação são altamente eficientes e indicam se o gasto feito pela empresa trará 
retornos. Além disso, é possível determinar quando o investimento será pago por completo e começará a trazer 
ganhos reais para a empresa. Esses índices podem ser divididos em dois grupos, associados à rentabilidade e 
aos riscos. 
No contexto e com os dados apresentados foi projetado o fluxo de caixa para dois cenários: 
Cenário 1: prazo médio de 90 dias concedido aos clientes, considerando 100% das vendas parceladas 
em cinco vezes sem juros; 
Cenário 2: prazo médio reduzido, considerando 100% das vendas parceladas em três vezes sem juros, 
com redução de 20% no faturamento. 
Em ambos os cenários, o VPL se mostrou positivo, além disso, apresentou retorno maior que seu custo 
de capital. Esse valor é importante pois leva em conta o poder de compra do dinheiro no tempo. Assim, o 
investidor terá certeza de que de que o investimento apresentará valorização diante das taxas de inflação. Em 
um cenário de crise econômica, como o que estamos vivenciando atualmente, é fundamental garantir a 
rentabilidade real de um investimento. 
Em relação a Taxa Mínima de Atratividade de 13%, ambas as taxas de retorno seriam viáveis, haja vista 
que o TIR é maior que o TMA do acionista. O TIR também é maior que o CMPC, reforçando a viabilidade 
do investimento. Ou seja, o fluxo de caixa oferece rentabilidade maior que a exigida pelo investidor. 
No que se refere ao Payback, outroindicador financeiro que importante para a análise de investimentos, 
foram feitas duas analises: o descontado e o simples. O Payback trata-se do número de períodos (meses, anos) 
necessários para que o fluxo de caixa acumulado se torne positivo, isto é, quando a soma dos saldos líquidos 
de todos os períodos atinge um valor maior do que o Investimento Inicial. O descontado considera também a 
taxa mínima de atratividade do investimento. Nas análises do payback simples, ambos os cenários levam 
menos ou igual a 48 meses para o investimento se pagar. Nas premissas do investimento, é esperado até 
48 meses de payback. Em relação ao payback desconto, apenas o cenário 1 do FCLA cumpre o payback 
máximo estipulado. 
De maneira geral, comparando os dois cenários, o primeiro (Cenário 1) apresenta melhores 
resultados. Dessa forma, Amanda obterá maior sucesso caso opte por oferecer prazo médio de 90 dias 
concedido aos clientes, considerando 100% das vendas parceladas em cinco vezes sem juros. 
 
 
 
6 
 
Referências 
SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática Financeira. Pearson Universidades, 2010. 304 p. 
NETO, Alexandre Assaf. Matemática financeira e suas aplicações. 12. ed. Atlas, 2012. 306 p. 
FEUSER, Carlos Eduardo Prado. Corporate Finance. FGV. [s.d] (Apostila de Corporate Finance)

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