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LUKAS MARTINS Semiologia Cardíaca Breve revisão da Anatomia e Fisiologia cardíaca: A estrutura mais anterior é o Ventrículo Direito, cuja borda anterior está localizada na junção do esterno com o apêndice xifoide. O ventrículo esquerdo está situado atrás e a esquerda do ventrículo direito. Forma a borda esquerda do coração. O ápice do coração se encontra no 5º espaço intercostal esquerdo, na altura da linha Hemiclavicular; A base do coração se encontra na região superior e é onde ficam os grandes vasos; Para promover o bombeamento eficiente, o coração cria gradientes de pressão, por meio da Contração e do relaxamento ventricular, isto é, pela sístole e diástole Na Diástole, os ventrículos estão relaxados e as Valvas atrioventriculares (MITRAL e TRICÚSPIDE) estão fechadas; A Diástole é formada pela Fase de enchimento rápido e Fase final (quando ocorre contração dos átrios) para ejetar para os ventrículos a porção final de sangue; Após o termino da Diástole um impulso elétrico conduzido pelo sistema His-Purkinje despolariza a superfície ventricular, gerando uma resposta contrátil. Com isso, a pressão ventricular se eleva de maneira importante, forçando o fechamento das valvas atrioventriculares e promovendo a posterior abertura das valvas semilunares (aórtica e pulmonar) com ejeção do volume sanguíneo do ventrículo para a circulação pulmonar e sistêmica, caracterizando a sístole. ETAPAS DO EXAME CLÍNICO: A semiologia cardiovascular é a base para a formação de hipóteses diagnósticas e é fundamental para estabelecer gravidade, evolução e prognóstico de determinadas doenças. INSPEÇÃO Observar sinais que demonstrem gravidade ao paciente Exemplos: Cianose nas extremidades; Taquipneia; Conformações torácicas (Pectus escavatum, pectus carinatum) Baqueteamento digital; Edemas Tórax em Barril; Tórax em Sino; Observar sinais de Hipoperfusão; Varizes; Manchas, nódulos Em alguns pacientes, conseguimos observar um impulso do ápice cardíaco, denominado de Ictus cordis, normalmente presente entre o 4º e 5º espaços intercostais esquerdo AVALIAÇÃO DO PULSO VENOSO O pulso venoso é uma onda de volume que reflete a dinâmica do retorno venoso ao coração direito. As ondas observadas no pulso venoso jugular expressam as mudanças de volume que ocorrem no átrio direito e a cada momento do ciclo cardíaco. Continuidade entre o átrio direito, veia cava superior e a veia jugular interna direita; Dessa maneira, o ideal é avaliar a veia jugular interna direita; A avaliação deve ser feita com o paciente deitado com a cabeça em uma angulação de 45º e pescoço virado para o lado esquerdo e com boa iluminação; O pulso jugular é expresso por 3 ondas ascendentes (a, c e v) e 2 ondas decrescentes (X e Y) Onda A: aumento de pressão pela sístole atrial. Ocorre antes de B1 e da sístole ventricular; Onda C: Pulso Jugular. Ocorre pela protusão retrógada da valva tricúspide em razão do início da sístole ventricular. Ocorre logo após B1 Descenso X: Diástole atrial. Consequente à queda da pressão pelo relaxamento do AD e movimentação valvar tricúspide para baixo que ocorre no relaxamento isovolumétrico ventricular ; Onda V: Enchimento atrial com a valva tricúspide fechada. Está aumentada quando temos insuficiência tricúspide. Ocorre junto ao descenso do pulso carotídeo e depois de B2 Descenso Y: ocorre a abertura da valva tricúspide e enchimento do ventrículo direito (fase de enchimento rápido) Várias situações podem aumentar a amplitude da Onda ‘a’, o que reflete obstrução ao esvaziamento do átrio direito na sístole atrial, ou obstrução à ejeção ventricular direita. Estenose tricúspide Trombo de átrio direito; Estenose de artéria pulmonar; Hipertrofia ventricular direita; Hipertensão pulmonar; Onda a em canhão: BAV total (pulso arterial concomitante regular Bradicárdico), extra- sístoles A onda V está frequentemente elevada em pacientes dom Insuficiência tricúspide. A ONDA V É CONCOMITANTE AO PULSO CAROTÍDEO Descenso Y lentificado é sugestivo de obstrução valvar tricúspide ou hipertrofia de VD Descenso Y com queda abrupta ocorre em pericardite constritiva. Descenso Y abrupto e onda V proeminente (SINAL DE LANCISI) sugere disfunção ventricular direita grave REFLUXO HEPATOJUGULAR É o aumento do pulso venoso jugular consequente à compressão forte e sustentada do hipocôndrio direito. Em pessoas normais, aumenta o pulso venoso em 1cm ou a pressão venosa central em 3cm. Valores acima disso sugerem pressões elevadas; O valor normal da PVC é de 1 a 8 cm de agua e reflete a pressão em átrio direito Na pratica o refluxo hepatojugular é usado apenas para diferenciação do pulso venoso do arterial; SINAL DE KUSSMAUL Em situações patológicas em que há restrição ao enchimento ventricular direito, pode ocorrer o aumento da pressão venosa e do pulso venoso durante a inspiração. Esta alteração paradoxal é chamada de sinal de Kussmaul. Pode ocorrer nas seguintes situações: Pericardite constrictiva; Tromboembolismo pulmonar; Tamponamento cardíaco; Infarto Agudo de Ventrículo Direito; PALPAÇÃO Palpação torácica Geralmente feita com a região hipotênar e tenar da mão na região paraesternal seguindo para a região anterior da axila, na altura aproximada do 5º espaço intercostal. O paciente deve ficar deitado em decúbito dorsal, com a cabeceira elevada a, no máximo, 45° Observar presença de frêmitos; Palpar o ictus cordis (aumento no tamanho pode sugerir aumento das câmaras cardíacas) O ictus cordis pode ser observado normalmente em pessoas magras; Casos de pericardite constritiva podem deixar o ictus estático mesmo com a mudança de posição; O ictus hiperdinâmico geralmente ocorre na insuficiência mitral e/ou aórtica; Cardiomiopatias dilatadas e hipertrófica podem cursar com ictus sustentados (muscular); Ictus hiperdinâmico: fase inicial e final rápidas Ictus sustentado (muscular): fase inicial e final demoradas PULSO ARTERIAL A palpação do pulso arterial permite avaliar a Regularidade do ritmo, a frequência cardíaca e até mesmo inferir presença de cardiopatias estruturais que alteram sua morfologia; Artérias homologas devem ser sempre comparadas quanto a amplitude do pulso, podendo sugerir o diagnóstico de obstruções arteriais periféricas; PULSO NORMAL: PULSO ANACRÓTICO (parvus et tardus): subida inicialmente lenta, com pico próximo à segunda bulha, sugestivo de obstrução na via de saída do ventrículo esquerdo (Estenose aórtica) PULSO DICRÓTICO: onda dicrótica acentuada – sugestiva de sepse, IC grave, choque hipovolêmico, tamponamento cardíaco, tamponamento cardíaco e após troca da valva aórtica por prótese; OBS! Incisura dicrótica = Fechamento da valva aórtica! PULSO BISFERIANS: duas ondas de pulso durante a sístole. Quando a 1ª onda é maior que a 2ª, é sugestivo de Cardiomiopatia hipertrófica. Quando a 2ª onda é maior que a 1ª é característico de Insuficiência Aórtica Grave. O grande volume de sangue na ejeção produz Efeito Venturi, promovendo 2 ondas; PULSO PARADOXAL: diminuição do pulso durante a inspiração profunda. Uma queda maior que 20 mmHg diagnostica o pulso paradoxal. Este fenômeno é em geral consequente ao aumento da pressão intrapericárdica ou transpericárdica, que impede o trabalho normal do VD, desviando o septo para a câmara esquerda, diminuindo o enchimento do VE e consequentemente a PA. PULSO ALTERNANS: pulso com morfologia normal, porem com variação de amplitude entre os batimentos sem alterar o ritmo. Característico de Insuficiência Cardíaca Esquerda Grave. PULSO BIGEMINUS: Pulso normal seguido de um pulso prematuro, que, por sua vez, antecede uma pausa compensatória.É a manifestação clinica do Bigeminismo, arritmia caracterizada pela persistência de um batimento sinusal seguido de uma extrassístole. Nessa situação, tem -se variação de amplitude, porem há também variação de ritmo, o que difere do pulso alternans. PULSO CÉLERE (martelo d’água): pulso de amplitude elevada, subida e quedas rápidas. Deve- se a resistências periféricas baixas associadas a um debito sistólico elevado. Clássico de insuficiência aórtica grave; HIPOTENSÃO POSTURAL Ocorre quando há uma diferença da pressão arterial sistólica em 20 mmHg e/ou diastólica em 10 mmHg quando se compara a aferição em decúbito dorsal e a pressão arterial em posição ortostática, num intervalo de 5 minutos. O que pode causar? Desidratação/hipovolemia; Anemia grave Uso de medicamentos anti- hipertensivos; AUSCULTA CARDÍACA Através da ausculta cardíaca é possível inferir alterações elétricas, fisiológicas e anatômicas cardíacas. Bulhas cardíacas PRIMEIRA BULHA O fechamento das valvas Mitral e Tricúspide é o componente mais importante; B1 é a somatória dos componentes M1 (som originado do fechamento da Mitral) que precede o T1 (som originado do fechamento da tricúspide). Normalmente não é possível distinguir A intensidade da bulha depende principalmente de alterações na valva (calcificações por exemplo) e da posição da valva no início do fechamento (quanto mais baixa estiver a valva, maior vai ser o som no fechamento) B1 é mais duradoura e menos intensa que B2; B1 só é mais alta que B2 justamente nos focos mitral e tricúspide, caso contrário há uma hipofonese de B1; Quando nos focos da base (aórtico e pulmonar) de B1 for mais intensa que B2, se diz que B1 é hiperfonética; A B1 ocorre imediatamente antes ou coincide com o pulso carotídeo; HIPERFONESE DE B1 Tórax fino Pneumotorax Estenose mitral Estenose tricúspide Intervalo PR curto HAS HIPOFONESE DE B1 Obesidade (interposição de estruturas entre o coração e a superfície cutânea) DPOC (interposição de ar) Derrame pericárdico Insuficiência cardíaca, mitral (cúspides próximas ao plano de aposição no fechamento) PR longo Estenose aórtica Algumas situações podem mimetizar o desdobramento de B1 Bloqueios de ramo, extrassístoles, marca-passo, CIA, estenose de tricúspide SEGUNDA BULHA Fechamento das valvas aórtica e pulmonar. Assim como na B1, o principal determinante para a intensidade do som é a posição das valvas no início do fechamento, É resultante da somatória dos componentes A2 (fechamento da aórtica) e P2 (fechamento da valva pulmonar). A2, por depender do VE, esvazia-se mais precocemente do que P2; B2 tende a ser mais intensa que B1 e ocorre logo após o pulso carotídeo; Durante a expiração, B2 é única. Entretanto, durante a inspiração ocorre um aumento no retorno venoso, e a valva pulmonar tende a demorar um pouco mais para fechar, promovendo um desdobramento de B2; HIPERFONESE DE B2 HAS Hipertensão pulmonar Coarctação da aorta (aumento do anel aórtico) Aneurisma de aorta Tetralogia de fallot (arco aórtico anterior e mais próximo a superfície cutânea) HIPOFONESE DE B2 Estenose aórtica Estenose pulmonar Insuficiência aórtica (por incapacidade de aposição correta dos folhetos e pela diminuição da pressão diastólica) DESDOBRAMENTO DE B2 AMPLO (grande distância entre A2 e P2) bloqueio de ramo direito CIA IC direita Estenose pulmonar Insuficiência mitral FIXO (persistência do dobramento tanto na inspiração, quanto na expiração) CIA Hipertensão pulmonar Falência de VD Obstrução a via de saída de VD DESDOBRAMENT O PARADOXAL DE B2 Ocorre somente na expiração Estenose aórtica Insuficiência aórtica Extrassístole de VD B2 ÚNICA Não há presença de desdobramento Estenose aórtica grave Hipertensão pulmonar Tetralogia de fallot TERCEIRA BULHA Som de baixa frequência Associada ao aumento das dimensões ventriculares e rápido enchimento ventricular; Geralmente indica ventrículo aumentado e de pouca complacência (capacidade que um corpo possui de variar sua forma quando uma força é aplicada); O som geralmente é formado pelas vibrações da parede ventricular na fase de enchimento rápido; Relacionada a sobrecargas de volume; Ocorre após a B2 e coincide com o Descenso Y no pulso venoso; Som protodiastólico (terço inicial da diástole); Em crianças e jovens adultos é comum a presença de B3 sem significado clinico; Em adultos a B3 geralmente é marcador de pior prognóstico em pacientes com disfunção ventricular e naqueles com IC; A B3 tem um timbre diferente das bulhas normais, com intensidade e timbre mais alto, chamado de galope. Causas de B3 patológica: Cardiomiopatia dilatada; IC diastólica; Insuficiência mitral ou aórtica; QUARTA BULHA Consequente à diminuição da distensibilidade do ventrículo esquerdo; Coincide com a contração atrial e é concomitante a onda A do pulso venoso jugular; É um som telediastólico ou pré-sistólico, ocorrendo milissegundos antes de B1; Sabe-se que na fase da diástole o átrio ainda contrai para ejetar o resto de sangue para o ventrículo. A B4 ocorre quando essa ejeção é em um ventrículo pouco complacente; Relacionada com Sobrecarga de pressão; Causas: Estenose aórtica; Fase aguda do IAM; Aneurisma de VE; Hipertrofia ventricular concêntrica; Tanto para identificar B3 quanto para B4, utiliza-se a campanula do estetoscópio; Para facilitar a diferenciação com as bulhas fisiológicas, ausculta-se o paciente em decúbito lateral esquerdo. OBSERVAÇÃO! N a FIBRILAÇÃO ATRIAL não ocorre a B4, pois esta depende da contração atrial! ESTALIDOS ESTALIDO DE ABERTURA Ruído oriundo de vibração de valva estenosada Ocorre logo após a B2, sendo seco, curto e de alta frequência; É patognomonico de estenose mitral ou tricúspide; Porém, nem sempre a estenose provoca estalido; ESTALIDO SISTÓLICO Audíveis entre B1 e B2; Podem ser proto, meso ou telessístolicos; PROTOSSÍSTÓLICOS (inicio da sístole) Origem vascular e consequentes a súbita ejeção de sangue pulmonar dilatada ou para a aorta. Estenose aórtica; Estenose pulmonar; Hipertensão pulmonar; Os estalidos MESO e TELESSISTOLICOS ocorrem em geral por causas não cardíacas: Pericardite; Pleurites; Pectus escavatum; SOPROS CARDÍACOS Os sopros cardíacos são manifestações habituais das valvopatias e de cardiopatias congênitas. A ausculta de um sopro implica analisar sempre: INTENSIDADE; FREQUENCIA (alta ou baixa frequência. Os agudos surgem de fluxos sanguíneos que percorrem orifícios pequenos. O contrário aplica-se aos de frequência grave) TIMBRE (musical, piante, rascante, raspante, aspirativo, ruflar, jato de vapor, tipo surdo, tipo ronco, entre outros) CONFIGURAÇÃO (em crescendo, em decrescendo, em diamante, em platô) CRONOLOGIA (sistólico, diastólico, sistodiastólico e continuo) A melhor maneira de saber a cronologia de um sopro é fazer a ausculta cardíaca concomitante a palpação do pulso radial ou carotídeo DURAÇÃO (proto, meso, tele ou holo sistólico/diastólico) LOCALIZAÇÃO (local onde é mais audível) IRRADIAÇÃO (axila ou dorso (sopros mitrais), região epigástrica (tricúspide) e fúrcula ou carótidas (aórticos); 4 passos para diagnóstico de um sopro: 1) Identificar se é sistólico, diastólico ou contínuo (sempre auscultar o tórax palpando algum pulso) 2) Definir o melhor foco de ausculta (focos da base ou focos do ápice) 3) Definir duração; 4) Definir configuração; PADRÕES NA PRATICA MÉDICA Sopro mesossístolico, em crescendo - decrescendo (diamante) nos focos da base; Estenose aórtica ou estenose pulmonar Sopro protodiastólico, em decrescendo, nos focos da base:- Insuficiência aórtica ou pulmonar; - Timbre: aspirativo (regurgitação) - Sinal de MUSSET: balanço da cabeça a cada batimento cardíaco; - Sinal de MUELLER: vibração sistólica da úvula; Na insificiencia aórtica grave, é possível ocorrer o sopro de AUSTIN-FLINT, que é um sopro mesodiastólico mitral que aparece por compressão relativa do anel valvar mitral; São marcadores de insuficiência aórtica grave: 1) Sopro holodiastólico; 2) Frêmito aórtico 3) Pressão de pulso alargada; 4) Sopro de austin Sopro holossistólico, em platô, nos focos do ápice; Esse sopro aparece pela regurgitação de sangue dos ventrículos para os átrios durante a sístole; Habitualmente indica insuficiência mitral ou tricúspide e CIV; Timbre: jato a vapor; A insuficiência mitral é grave quando: É acompanhada de frêmito mitral; Possui irradiação ampla Prolapso da valva mitral (clique escutado geralmente na meso/telessístole) Prolapso da cúspide anterior: irradiação para dorso Prolapso da cúspide posterior: irradiação para o precordio; Sopro mesodiastólico, decrescendo e crescendo, em focos apicais; Passagem de sangue do átrio para o ventrículo através de uma valva atrioventricular estenótica Estenose mitral ou tricúspide; Timbre: ruflar Reforço pré-sistólico (representado pelo aumento da intensidade do sopro no final da diástole) não aparece na FA. o sopro é frequentemente antecedido pelo estalido de abertura da valva mitral; MANOBRAS AUSCULTATÓRIAS Varias manobras e observações à ausculta podem auxiliar no diagnóstico: Abaixo um quadro resumido das manobras e principais alterações: Tabela retirada do Manual Cardiopapers Manobra de Rivero-Carvalho: O examinador ausculta o foco tricúspide enquanto o paciente realiza inspiração profunda; Sinal positivo: sopro aumentado; Manobra de Valsava: Prender a respiração com pulmões cheios, fazendo força com a musculatura abdominal (diminuição do retorno venoso); SONS PERICÁRDICOS KNOCK PERICÁRDICO Ruido audível após B2 Ocorre geralmente em pericardite constritiva Cursa com restrição ao enchimento ventricular; ATRITO PERICÁRDICO Fricção dos dois folhetos pericárdicos, quando há inflamação pericárdica; Trifásico (audível na sístole atrial, no enchimento ventricular rápido e na sístole ventricular) Região retroesternal e decúbito dorsal (mais audível) Audível tanto na inspiração quanto na expiração (diferenciando de sons pleurais) O atrito pericárdio consequente a IAM é frequentemente monofásico; REFERENCIAS MANUAL DE CARDIOLOGIA – CARDIOPAPERS, 2013 SEMIOLOGIA CLÍNICA – USP- 1ªed. Milton Martins; 2021 Clínica Médica - Volume 2 - USP - Martins - 2a. edição