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RESPOSTA AO CASO CONCRETO 15

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CURSO DE DIREITO
 Disciplina: 
INTRODUÇÃO AO 
ESTUDO DO DIREITO
 Semestre:
1°
 Turma:
605-F
 Turno: 
NOITE
 Data da Entrega: 
Professor: Professo	 Professor:
wVA
VALQUIRIA CAVALCANTE
 Aula:
PLANO AULA 15
 Caso Número:
15
A SER
PREENCHIDO
PELO
ALUNO (A)
 
Nome:
HENRIQUE
SADETSKY
PIVEN
 Matricula:
2012.02.38651-2
CAMPUS :
Bloco-F
 
Caso 1 - Tema: Características da Norma.
Mario dirigindo seu automóvel BMW/2005, em alta velocidade, atropelou Carla. Hospitalizada, Carla submeteu-se a duas cirurgias, ficando impossibilitada de exercer suas atividades laborativas pelo prazo de três meses. Tendo em vista os prejuízos que lhe foram causados, a vítima ajuizou ação de ressarcimento por danos morais e materiais sofridos, com pedido julgado procedente para condenar Mario ao pagamento de R$ 50.000,00. Mario deixou de cumprir a decisão, razão pela qual teve seu carro penhorado e alienado judicialmente para suportar a dívida.
O juiz, para fundamentar sua decisão, baseou-se nos artigos 186 e 927 do CC, que determinam o seguinte: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito; Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Identifique, no caso, a partir da análise dos artigos de lei acima, as seguintes características da norma jurídica:
Abstração, generalidade, imperatividade, heteronomia, alteridade, coercibilidade e bilateralidade atributiva.
Resposta: Abstração – no caso citado, Mário deveria cumprir a lei, não causando dano a outrem, (Carla) como dirigia em alta velocidade, a sua infração causou o acidente que levou Carla a hospitalizar-se, sofrendo duas cirurgias e a posterior perda da capacidade laborativa.
Generalidade – A Lei aplica-se a todos, como Mário causou um dano a Carla, a Lei interviu no caso trazendo a sanção nos artigos 186 e 927 do CC.
Imperatividade – A conduta certa para evitar o acontecido seria Mário cumprir o código do CTB, cumprindo com a velocidade máxima permitida para a via, e não trafegar em alta velocidade, outra coisa; se o juiz determinou pagamento de R$ 50.000,00 e Mário não cumpriu, ele sabia da determinação, o não cumprimento gerou a sanção determinada nos artigos 186 e 927 do CC.
Heteronomia – No caso, Marcos teve de se sujeitar aos ditames da Lei, a sociedade, que é a coletividade, condena atos que agridam ou firam os outros, fazendo com que os indivíduos paguem pelos seus erros.
Alteridade – A Lei neste caso é aplicada como regra de convivência (é preciso aprender a lidar com o contraditório) todo homem interdepende do outro.
Coercibilidade – Neste caso, como a sanção imposta não foi cumprida, Marcos teve seu carro penhorado e alienado judicialmente para suportar a dívida.
Bilateralidade Atributiva – Aqui se diz respeito à conduta de Carla, que sofreu a consequência e Mário, que causou o dano, eles são os sujeitos da relação jurídica, atribuitando direitos como deveres.
 
Caso 2 – Tema: Características da Norma.
Antonia, portadora de uma grave doença, encontra-se internada em estado terminal. Como está “desenganada” e sofrendo muito, a paciente solicita à equipe médica que abrevie sua dor, tirando-lhe a vida mediante o desligamento dos aparelhos que a mantêm viva.
No caso em tela, sob a ótica da norma moral e da norma de direito, tomando como parâmetros a ideia da morte digna, sem sofrimento, e o dispositivo penal que prevê tal conduta médica como crime de homicídio, responda:
Quais as principais características das normas morais e das normas jurídicas? Justifique.
Resposta:
 Normas Morais: são aquelas atitudes e ações que realizamos baseados em preceitos que dizem respeito a nós mesmos. Ou seja, são frutos da educação, da orientação que recebemos da família, do ambiente onde vivemos. São preceitos introjetados, interiorizados como o que deve orientar uma vida de bem.
Normas Jurídicas: são normas resultantes do Direito, da aplicação das Leis, feitas com o intuito de regular a vida na sociedade. As normas jurídicas não precisam de adesão interna, bastando apenas que sejam cumpridas. Então, de fato, é resultado de uma coação externa. Independe de aceitá-las ou não, deve-se obediência sob o risco de punição da autoridade.
Questões objetivas:
(Respostas Justificadas)
1.  A norma jurídica compreende um instrumento de controle de conduta social.
Qual das características abaixo não diz respeito a ela?
 a) Espontaneidade;
 Resposta: A Espontaneidade não compreende um instrumento de controle de conduta social porque tudo que controla socialmente gera uma sanção, uma regra moral ou advinda da própria Lei, e se uma coisa é espontânea, ela não pode ser controladora, não tem regra definida.
 b)   Coercibilidade;
 c)   Bilateralidade atributiva;
 d)   Alteridade;
 e)   Heteronomia.
 
A norma jurídica (continuação). Os diversos critérios de classificação das normas jurídicas: critério da destinação; critério da existência; critério da extensão territorial; critério do conteúdo; critério da imperatividade e critério da sanção.
 
Caso 1- Tema: Classificação das Normas Jurídicas.
 
Estabelece o art. 9º da Consolidação das Leis do Trabalho: “serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo  de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação de preceitos contidos na presente consolidação.”
A referida norma jurídica, de acordo com a espécie de sanção que a acompanha, há que ser classificada como?
Resposta: É classificada como Norma secundária; é secundária porque pressupõe a existência de outra norma (a primária) e estabelece consequências pelo seu descumprimento.
Como pode ser classificada a norma quanto à sua sanção?
Resposta: A sanção jurídica é a classificado como o não cumprimento da ordem escrita ou de uma norma (Lei).
Caso 2- Tema: Classificação das Normas Jurídicas.
 
O chefe do poder executivo de certo estado da federação promove licitação para construir hospital público visando atender a uma comunidade onde tal serviço de saúde não existe.
 a) A que ramo do Direito pertencem as normas que regulam a conduta desta autoridade?
 Resposta: Direito Público
 b) Qual a natureza destas normas?
 Resposta: É a norma Geral, ela é subordinada ao Estado.
 c) Que espécie de relação há entre o particular e o Estado neste caso?
 Resposta: Não há uma relação particular neste caso, aqui a norma pública é soberana, salvo no caso em que as pessoas utilizarão o serviço do hospital depois de construído para atendimentos médicos, mas, mesmo assim estes atendimentos médicos correm por conta do Estado.
 
Questões objetivas
(Respostas Justificadas)
 1. A classificação das normas em implícitas e explícitas decorre do critério quanto:
 Normas implícitas e explícitas tem presença no ordenamento jurídico
 Implícitas: complementam fórmulas adotadas pelo Legislador.
 Explícitas: definem a conduta, procedimento ou modelo de organização.
 a)   à destinação; regular diferentes esferas da vida social.
 b)   à natureza; moral, religiosa ou jurídica.
 c)   à existência: vem da necessidade da sociedade regular os costumes e as diferenças.
 d)   à hierarquia; ela é soberana tem que ser cumprida.
 e)   à extensão territorial; podem ser de âmbito nacional ou estrangeiras.
 f)    ao conteúdo; as Leis, os costumes.
 g)   à imperatividade; imposição da vontade; obrigação de cumprir a norma.
 h)   à sanção; é uma norma secundária, estabelece uma sanção para o caso de uma violação do dever jurídico
 
Caso 1 - Tema:  Processo Legislativo e Espécies Legislativas.
Uma emenda à Constituição foi proposta por todos os estados da Federação, manifestando-se cada um deles pela respectiva assembleia legislativa.
O conteúdo da emenda era o seguinte: “a partir de 5 de outubro de 2002, o crime de tráfico ilícito de entorpecentes poderá, nos termos da lei, serpunido com pena de morte, ou prisão perpétua ”.
Votada em dois turnos e aprovada por dois terços dos respectivos membros de cada Casa do Congresso Nacional, a emenda foi promulgada pelo Presidente da República e entrou em vigor na data de sua publicação.
 a) À vista disso, analise se há, na hipótese acima traçada, violação ao devido processo legislativo ditado pela Constituição da República.
Resposta: Sim, a aprovação de uma emenda geralmente passa por exigências superiores às necessárias para a aprovação de uma Lei ordinária, com mecanismos que vão da ampla maioria (dois terços ou três quintos) na Câmara alta e baixa, até a aprovação da mudança nos Estados, em alguns casos passa pela revisão do Judiciário (Suprema Corte ou Supremo Tribunal de Justiça), ou até por Plebiscitos Populares.
 b) Quais são as diferenças entre a espécie legislativa acima, o ordenamento jurídico e o Direito?
 Resposta: Uma Emenda é uma reformulação na Lei,
 Ordenamento Jurídico é o conjunto organizado de normas jurídicas para a eficácia da aplicação das Leis quando preciso for,
 E o Direito é o sistema de normas de conduta imposto por um conjunto de instituições (família, igreja, escola, associações) para regular as relações sociais.
Caso 2 - Tema: Elaboração de Projeto de Lei e Devido Processo Legislativo
Um dos temas que mais tem motivado discussões no Congresso Nacional é o da reforma do Poder Judiciário.
 Alguns pontos em discussão ainda carecem de melhor regulamentação por lei, como, por exemplo, o acesso à justiça pelos hipossuficientes.
Cabe ressaltar que alguns estados da federação ainda não contam com a Defensoria Pública, fato que inviabiliza o cumprimento integral do disposto no artigo 5º, inciso LXXIV, c/c artigo 134, ambos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
O Presidente da República, sensível à questão, o consulta sobre a viabilidade de se elaborar um projeto de lei, que vise assegurar maior acesso ao Poder Judiciário pela população carente.
Hipossuficientes – aqueles que sobrevivem como mínimo de recursos.
Art.5º LXXIV – O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.
Constituição Federal
Art. 134 - A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV.) Parágrafo único. Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.
Você deverá elaborar o projeto de lei seguindo as instruções abaixo:
 a) O projeto deverá contar com no mínimo cinco artigos;
Resposta; PROJETO DE LEI Nº 001 DE MAIO DE 2012
Cria a Coordenadoria Municipal de Defesa dos Hipossuficientes (COMDHIS)
 Art. 1º - Fica criada a Coordenadoria Municipal de Defesa dos Hipossuficientes – COMDHIS diretamente subordinada ao Prefeito ou ao seu eventual substituto, com a finalidade de coordenar, em nível municipal, todas as ações de defesa aos cidadãos Hipossuficientes deste Município, nos períodos de normalidade e anormalidade.
 Art. 2º - Para as finalidades desta Lei denomina-se:
 I. Defesa Civil: o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas, destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar o moral da população hipossuficiente e restabelecer a normalidade social para os mesmos.
 II. Desastre: o resultado de eventos adversos, provocados pela sociedade, sobre o sistema que agrega pessoas com hipossuficiencia, causando danos , materiais ou morais relacionados a esta classe populacional.
 III. Situação de Emergência: reconhecimento legal pelo poder público de situação anormal, provocada por desastre, causando danos insuportáveis à comunidade afetada com a hipossuficiencia e a falta de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos para o alcance dos recursos, já constantes no art. 5º de nossa Carta Magna.
 IV. Estado de Calamidade Pública: reconhecimento legal pelo poder público de situação anormal, provocada por falta de atendimento, aqueles que sobrevivem em condições financeiras abaixo da linha da pobreza.
 Art. 3º - A COMDHIS manterá com os demais órgãos congêneres municipais, estaduais e federais, estreito intercâmbio com o objetivo de receber e fornecer subsídios técnicos para esclarecimentos relativos à defesa civil.
 Art. 4º - A Coordenadoria Municipal de Defesa dos Hipossuficientes constitui órgão integrante do Sistema Nacional de Defesa da Hipossuficiência.
 Art. 5º - A COMDHIS compor-se-á de:
I. Coordenador
II. Conselho Municipal
III. Secretaria
IV. Setor Técnico
V. Setor Operativo
a) Todas as fases procedimentais necessárias à validade da lei deverão ser informadas.
Resposta: O primeiro passo foi a Iniciativa Legislativa onde se apresentou o projeto de Lei,
Segundo passo: passa para a sanção que é o ato da competência do chefe do Executivo,
Terceiro Passo: passa para a votação que é o ato coletivo das Casas do Congresso, geralmente é precedido de estudos ou pareceres de comissões técnicas e de debates no plenário.
Quarto passo: Promulgação que é a declaração da existência da Lei.
Quinto passo. A publicação da lei.
  
Caso 3 – Tema:  Processo Legislativo e Competência da União.
Com o objetivo de contribuir de forma efetiva com a campanha nacional do desarmamento, determinado Prefeito pretende apresentar projeto de lei visando proibir, no âmbito do município, a comercialização de armas de pequeno e grande porte. O projeto ainda prevê que a fiscalização sobre o cumprimento da medida será exercida por funcionários da prefeitura, que poderão multar os estabelecimentos comerciais no caso de descumprimento da proibição. Contudo, antes de apresentar o projeto de lei, o prefeito lhe faz uma consulta a respeito da viabilidade de tal projeto.
 
À luz do devido processo legislativo, e da repartição de competências entre os entes federativos, qual seria o seu parecer acerca da viabilidade do projeto de lei?
Resposta: É ilegal, pois, quem pode legislar sobre esse assunto é exclusivamente a União.
 
Caso 4 – Tema: Elaboração de Projeto de Lei e Devido Processo Legislativo.
(O Globo, 22/10/2004, p.4) –DECISÃO SORE ABORTO DE FETOS DIVIDE MINISTROS DO STF – Quatro já se manifestaram favoráveis à interrupção da gravidez e três, contra
BRASÍLIA. Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter derrubado anteontem a liminar que dava permissão para o aborto de fetos anencéfalos (sem cérebro), acadêmicos e um advogado que defende o direito das gestantes ainda têm esperança de que, no julgamento do mérito do processo, a corte autorize a interrupção da gravidez nessas condições.  
(...)
Volnei Garrafa, professor de bioética da Universidade de Brasília (UnB), defendeu ontem o direito de as mulheres decidirem, em casos de má-formação do feto, se querem ou não interromper a gestação:
O feto anencéfalo é um feto inviável. A discussão sobre o aborto, de um modo geral, está atrasada pelo menos 30 anos no Brasil, devido ao cristianismo arraigado na América Latina. Os votos dos ministros do Supremo foram religiosos. Duvido que se a igreja não tivesse pressionado os votos teriam sido assim.”
 
( O Globo 17/12/2004, p.10) – FONTELES REAFIRMA SER CONTRÁRIO AO ABORTO – Procurador discorda da interrupção da gravidez até em casos de estupro
BRASÍLIA. Embora julgue ser democrática a decisão do governo de rediscutir a lei do aborto, o procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, reforçou ontem sua posição de católico contrário à interrupção da gravidez. Ele disse ser contra até mesmo nos casos de estupro, permitidodesde 1940, quando começou a vigorar o Código Penal.
Sabendo-se que, na atual legislação brasileira, o aborto é permitido nas hipóteses de risco de morte para a gestante ou da gravidez ter acontecido em razão de estupro (art. 128 do CP), elabore dois projetos de lei, com as respectivas exposições de motivos, sendo o primeiro restringindo às hipóteses atualmente permissivas da realização do aborto e o segundo alargando-as.
 Resposta: 1 – É proibido o aborto mesmo que, em casos de estupro ou risco de morte para a gestante, pois, depois da concepção, a vida já existe, mesmo que seja só um feto.
2 – Está liberado o aborto, afinal toda mulher tem o direito de decidir se quer ou não gerar um filho.
Questões objetivas
(Respostas justificadas)
1. Numere, em ordem decrescente, os atos que envolvem o processo legislativo:
 a)   (5) emenda; é uma alteração feita na Lei, é a alteração de um artigo.
 b)   (2) promulgação; é a declaração de existência da Lei. É o meio de se constatar sua existência.
 c)   (6) iniciativa legislativa; é a faculdade que se atribui a alguém ou a órgão para apresentar projetos de lei; em suma é a apresentação de um projeto de Lei.
 d)   (4) sanção e veto; são atos de competência exclusiva do chefe do executivo.
 e)   (1) publicação; é o último passo, torna pública a Lei, dar-se o conhecimento para a comunidade no D.O. ou D.O.U.
 f)    (3) votação; é o ato coletivo das Casas do Congresso, geralmente é precedido de estudos ou pareceres de comissões técnicas e de debates no plenário.
 
Validade das normas (técnico-formal ou vigência, social e ética). O início da vigência da lei.  A vacância da lei: conceito e cômputo.  O princípio da obrigatoriedade das leis.  Término da vigência das leis: ab-rogação e derrogação; revogação expressa e tácita.  A questão da repristinação.
Caso 1- Tema: Validade das Normas – Técnico-Formal ou Vigência, Social e Ética.
 
João da Silva, casado com Maria da Silva, vinha desconfiando que sua mulher mantinha um relacionamento extraconjugal com Antonio, amigo do casal. Certo dia, voltando mais cedo do trabalho, encontra sua mulher  trocando carícias com o suposto amigo. Indignado, João da Silva abandona o lar conjugal e ingressa imediatamente com a separação judicial, bem como, com a queixa-crime em face de sua mulher e de Antonio, para ver apurado o cometimento do delito de adultério, cuja pena é de detenção de 15 dias a 6 meses. O juiz criminal condenou os réus ao mínimo da pena, em razão da evidência do conjunto probatório.
Analise a decisão do magistrado sob o ângulo da eficácia da lei (técnico-formal e social) e do costume contra legem como fonte do direito.
Resposta: Sob o ângulo do costume, como este tipo de prática nos dias atuais é realmente contra legem, não cabe condenação aos réus, admitindo-se assim um aborrecimento que pode muito bem ser encaminhado para a esfera cível.
Já sob o ângulo da eficácia da Lei, o juiz utilizou-se do art. 240 do CPP, onde adultério é crime;
(inciso)1º Incorre na mesma pena o co-réu.
(inciso)2º A ação apenas somente pode ser intentada pelo cônjuge ofendido, e dentro de 1 mês após o conhecimento do fato.
Em março de 2005, com a reformulação do Código Penal e a Introdução da Lei 11.106, a Lei é considerada como padrão para que a sociedade oriente-se, a, revogação deste artigo, que ocupava espaço desnecessário, todavia o conceito de fidelidade ainda encontra-se em vigor, o que implica em possível reparação cível, em razão do dano pessoal, que poderá gerar da angústia, constrangimento e sofrimento ao cônjuge traído.
Como a Lei foi revogada no ano de 2005, resta claro e evidente que a prática do adultério não mais incide em crime, portanto não apenado no CPP.
De outra esfera do Direito, a esfera cível ainda persiste algumas permissivas, visto a existência do constrangimento, devendo aquele que pratica o adultério ter a plena consciência de que não lhe será atribuída uma pena tipificada pelo CP, porém poderá arcar com a mão pesada de uma pena pecuniária na esfera cível.
 
 Caso 2- Tema: Validade das Normas – Técnico-Formal ou Vigência, Social e Ética.
 
LEI ANULA CARTEIRA DE IDENTIDADE
... Sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1997, a Lei 9.454 instituiu um só registro de identidade civil para os brasileiros e limitou a validade dos atuais documentos civis por cinco anos. O prazo venceu em abril de 2002 sem que a lei fosse regulamentada. O governo não tirou a lei do papel nem para definir o órgão que centralizaria a criação do cadastro nacional único, mas a lei está em vigor... . (Folha de São Paulo – 15.6.03 - C-7)
Assim, a referida lei foi assinada em 8 de abril de 1997 e publicada no dia seguinte no D.O. da União, mas não foram fornecidas à população condições para a substituição dos documentos.
 a) Os requisitos formais da vigência da lei foram atendidos? Neste caso, quais os requisitos? Justifique sua resposta.
 Resposta: Não, pois não forneceu às pessoas no período do vacacio legis condições para a substituição dos documentos.
 b) Afinal, a lei entrou em vigor? Justifique.
 Resposta: Não, pois não houve condições fáticas para o seu cumprimento.
 c) A referida lei tem eficácia jurídica e/ou social? Justifique.
 Resposta: Não; Eficácia Social: Se não há condições fáticas para cumprimentos.
 Eficácia Técnica: Quando estiver presente as condições técnico normativas para a sua aplicação.
 Neste caso não houve eficácia jurídica.
 
Questões objetivas
(Respostas Justificadas)
1. É publicada no Diário Oficial Lei Federal dispondo sobre a proteção ambiental. Quanto à vigência, validade e eficácia social desta lei, pode-se afirmar que sua:
 a)   Vigência não se inicia no dia da publicação, salvo se ela assim o determinar, sendo ela válida e eficaz se efetivamente obedecida e aplicada;
 b)   Vigência se inicia necessariamente quarenta e cinco dias após a publicação, sendo ela válida se compatível com a Constituição, observado o procedimento legislativo estabelecido para a sua produção, e eficaz se efetivamente obedecida e aplicada; 
 c)   Vigência não se inicia no dia da publicação, salvo se ela assim o determinar, sendo ela válida se compatível com a Constituição, observado o procedimento legislativo estabelecido para a sua produção, e eficaz se efetivamente obedecida e aplicada;
 d)   Vigência não se inicia no dia da publicação, salvo se ela assim o determinar, sendo ela válida e eficaz se produzida por órgão competente, observado o procedimento legislativo estabelecido para a sua produção;
 e)   Vigência se inicia necessariamente no dia da publicação, sendo ela válida se efetivamente obedecida e aplicada e eficaz se produzida por órgão competente, observado o procedimento legislativo estabelecido para a sua produção.
 
2. A Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, que dispõe sobre arbitragem, em seu artigo 44 estabeleceu: “ficam revogados os artigos 1037 a 1048 da Lei 3071, de 1º  de janeiro de 1916, Código Civil Brasileiro; os artigos 101 e 1072 a 1102 da Lei 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil”.
Neste caso, é possível dizer então que ocorreu:
 a)   Revogação tácita;
 b)   Ab-rogação expressa;
 c)   Derrogação expressa;
 d)   Repristinação.
 
Conflitos de lei no tempo. Direito Intertemporal. A questão da retroatividade e da irretroatividade das leis. O Direito adquirido (Doutrina de Gabba, Roubier e Lasalle), o Ato jurídico perfeito e a Coisa julgada no contexto da Lei de Introdução ao Código Civil, da Constituição Federal e do |Novo Código Civil (art. 2035).
 
Caso 1 - Tema: Irretroatividade da Lei.
A Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro celebrou, em 1987, contrato de promessa de compra e venda de um imóvel com Mauro dos Santos, pagável em 240 prestações mensais e reajustáveis. Faltando 85 parcelas, Mário, sem condições financeiras, interrompe os pagamentos, o que acaba por figurar descumprimento contratual por infração da cláusula “h” do compromisso de compra e venda. Tendo regularmente notificadoMário, a Companhia ajuíza ação visando à resolução do contrato, destacando a cláusula que prevê a rescisão de pleno direito, no caso de atraso de mais de três prestações (o que de fato ocorreu), assim como a perda de todas as parcelas pagas. Em sua defesa, Mário alega ser injusta e abusiva a cláusula que impõe a perda das parcelas pagas, inclusive porque representam muito mais da metade do total contratado. Afirma que o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, vigente a partir de 1990, impõe pena de nulidade das cláusulas abusivas. Assim, requer que o juiz declare a nulidade daquele dispositivo do contrato, determinado a devolução das importâncias pagas. 
 a) O juiz deve reconhecer a incidência das regras do Código de Proteção e Defesa do Consumidor no caso acima, apesar deste só ter entrado em vigor três anos após a realização do contrato?
 Resposta: Sim, pois a lei é abusiva e o celebrante está sob a proteção do CDC.
 b) O que significa ato jurídico perfeito? Podemos dizer que o contrato existente entre Mário e a Companhia Estadual de Habitação é um ato jurídico perfeito? Justifique.
 Resposta: É aquele que se realiza inteiramente sob a vigência de determinada Lei.
 c) O que significa o fenômeno da ultratividade da lei? Seria este um caso de ultratividade ou de retroatividade da lei? Justifique.
 Resposta: Quando uma lei não está mais vigente em nosso ordenamento jurídico e continua produzindo efeitos com relação a fatos anteriores à sua saída do ordenamento.
  
Caso 2 – Tema: Coisa Julgada.
Margareth Nogueira teve uma discussão com sua vizinha, Manoela Santos, na reunião de condomínio. Margareth narra que, de forma impensada, falou que Manoela, síndica, estava desviando verbas da arrecadação mensal do prédio em favorecimento próprio. Deste fato, originou-se queixa-crime de calúnia de Manoela em face de Margareth. Neste processo, que correu junto ao Juizado Criminal, as partes envolvidas celebraram acordo nos seguintes termos: Margareth se comprometeu a mandar carta para todos os condôminos retratando-se do que falara e, ainda, teria que colocar no quadro de avisos do prédio esta mesma carta. O acordo foi cumprido integralmente por Margareth. No entanto, esta recebeu uma convocação para comparecer ao Juizado Especial Cível para responder a outro processo ajuizado por Manoela em razão do mesmo fato acima narrado. Neste último feito, Manoela requer a condenação de Margareth ao pagamento de R$ 10.000,00 pelos supostos danos morais sofridos.
Você, advogado de Margareth, sustentaria a tese da coisa julgada? Justifique.
Resposta: Não poderia, apesar de serem os mesmos envolvidos são causas diferentes, uma é de retratação, Margareth cumpriu o que foi acordado em juízo; a outra causa requer o pagamento 10.000,00 por supostos danos morais sofridos.Configurando-se assim, outra ação diferente da primeira.
 
Caso 3 –  Tema: Coisa Julgada.
Paulina da Silva, menor impúbere, representada por sua mãe, ajuíza ação em face de Paulo, seu pai, visando ao reajuste de sua pensão alimentícia, tendo em vista que este obteve melhora substancial em seu padrão de vida há cerca de seis meses, fruto da herança de uma bem sucedida empresa de transporte coletivo. Paulo, em contestação, afirma que os alimentos relativos à sua filha Paula foram decididos na ação de divórcio consensual, julgada definitivamente um ano e meio antes da propositura da ação de alimentos. Assim, como há coisa julgada, Paulo alega não ser mais cabível a revisão pelo poder judiciário.
 a) Incidem os efeitos da coisa julgada nas ações de alimentos? Justifique.
 Resposta: A sentença que decide alimentos faz sim coisa julgada. A sentença revisional não deixa de considerar a decisão judicial anterior apenas adapta o valor dos alimentos ao novo caso, a nova situação Diz a Lei de Alimentos no art. 15 “pode a qualquer tempo ser revista em face da modificação da situação financeira dos interessados”.
b) Quais os pré-requisitos para que alguém possa pleitear a revisão dos alimentos já decididos em processo anterior?
 Resposta: A prestação alimentícia baseia-se em alguns princípios, dentre eles o da necessidade que tem o alimentado, e a disponibilidade que tem o alimentante. Dentro dessa perspectiva, ao propor-se a ação revisional de alimentos deve-se provar que sua disponibilidade diminuiu por inúmeros fatores como perda de emprego, constituição de nova família, percepção de salário menor do que quando foi determinada a pensão, problemas de saúde que demandem gastos além do previsto ou problemas de saúde que o impossibilitem para o trabalho, entre outros. O que é importante é demonstrar que a situação na qual se alicerçou a prestação já não existe mais ou sofreu mudança relevante.
 
Questões objetivas
(Respostas Justificadas)
1. Assinale a alternativa correta. Justifique sua escolha:
Em 1957, Pedro comprou um imóvel de João, cumprindo todas as formalidades legais que previa a lei vigente à época para a aquisição do imóvel. Ocorre que, em janeiro de 2000, esta lei foi derrogada pela Lei nº 4.200/00, prevendo alguns requisitos a mais para a aquisição do imóvel.
Na hipótese acima mencionada, podemos afirmar que, com relação ao tema “conflitos de leis no tempo”, estamos diante de:
 a)   Expectativa de direito;
 b)   Coisa julgada;
 c)   Direito adquirido;
 d)   Ato jurídico perfeito;
 e)   Direito natural.
  
2. Assinale a alternativa correta. Justifique sua escolha:
Antes de 1977, o regime legal de bens no casamento, no Brasil, era o da comunhão universal. Quem casou até então, sem qualquer ressalva expressa em pacto antenupcial, o fez no regime legal de comunhão universal. Após 1977, com a mudança da lei, o regime legal passou a ser o da comunhão parcial. Quem casou antes de 1977 não foi atingido pela nova lei que cuidou desta matéria. Assim sendo, é possível afirmar que a situação jurídica em questão corresponde à hipótese de:
 a)   Coisa julgada;
 b)   Direito adquirido;
 c)   Ato jurídico perfeito;
 d)   Expectativa de direito;
 e)   Direito natural.
 
Hermenêutica Jurídica e Interpretação do Direito. Tipos de Interpretação: autêntica, judicial, administrativa, doutrinária, literal, racional, lógico-sistemática, sociológica, histórica, teleológica, declarativa, extensiva e restritiva. A leitura do ordenamento jurídico à luz dos Princípios Constitucionais.
 
Caso 1- Tema: A leitura do ordenamento jurídico à luz dos princípios constitucionais.
Revista Época: Editora Globo, 6 de dezembro de2004, p.38.
 
JUSTIÇA – PELO DIREITO DE SER FILHO – No Brasil já são três os casos de pais que foram processados pelos próprios filhos por abandono, rejeição e falta de afeto
 
Pagar pensão alimentícia e cumprir as ordens de um juiz já não faz de um pai uma pessoa responsável aos olhos da lei. Quem não dá carinho, atenção e não cuida da educação do filho agora pode parar no banco dos réus. Desde que um rapaz de Belo Horizonte, Alexandre Batista Fortes, de 23 anos, entrou com um processo contra o próprio pai por abandono, em 2000, a justiça brasileira se vê às voltas com um tema delicado, complexo e difícil de quantificar uma indenização.
Hoje já são três os casos no país. Em comum, os filhos tiveram seu apelo reconhecido pelos juízes.(...) Se ganhar, Alexandre receberá R$ 52 mil, valor estabelecido pela Justiça. As três ações tiveram como argumento os danos morais.
(...)
Para Águida Arruda Barbosa, advogada e diretora do Instituto Brasileiro de Direito de Família (Ibdfam), as ações são um marco na história jurídica brasileira porque, pela primeira vez, o afeto foi reconhecido em um tribunal: “ Um pai responsável que paga pensão não significa que seja disponível. Pai é aquele que cuida, protege, briga pelo filho”, afirma a advogada. Para ela, não há perigo de que as sentenças se propaguem, dando início a uma febre de indenizações semelhantes. Os casos servem, segundo Águida, para que os outros pais reflitam sobre a relação que levam com os filhos. “Já existe o direito de pai, daquele que luta para existir paraseu filho. Agora com esses três casos, nasce o direito de filho, que briga para ser alguém diante de seu pai por meio da Justiça”, diz.
No ordenamento jurídico pátrio, existem normas que regulamentam a relação jurídica entre pais e filhos. O poder familiar consiste no dever de dar educação, cuidar, prestar assistência material etc.. Os ramos do direito a que pertencem essas normas são o Direito de Família e o Direito da Criança e do Adolescente.
Na hipótese noticiada na matéria acima, os pais deixaram de prestar afeto, amor e carinho aos filhos. Uma interpretação literal das leis pode não solucionar a questão, portanto deverá o juiz buscar auxílio em outras formas de interpretação da norma, em especial, seguindo o critério da hermenêutica jurídica constitucional para decidir.
a) Quais os princípios constitucionais que amparam a tese sustentada pelo filho? Justifique.
Resposta: Direito de Família.
b) Quais os princípios constitucionais que poderiam s
c) er invocados pelo pai em sua defesa?
Resposta: Do Direito Civil.
c)   Havendo colisão de princípios constitucionais, como deveria o juiz melhor resolver a questão?
Resposta: Pela analogia
 
Caso 2 – Tema: Hermenêutica e Interpretação.
 
Aplicação e Integração das leis. Elementos de Integração do Direito: analogia, costumes, princípios gerais do direito e equidade. O problema das lacunas e recursos às fontes secundárias do Direito. Visão sistemática do ordenamento jurídico: antinomia e critérios de solução.
 
Caso 1 - Tema: Elementos de Integração do Direito.
X, solteira, conviveu em união homossexual com Y durante 10 anos, vindo, porém, a se separar. Durante a vigência da união, foi adquirido um imóvel com o esforço comum de ambas. No entanto, no Registro Geral de Imóveis, o bem somente ficou no nome de Y. X ingressou com ação com o objetivo de partilhar o bem comum. Entretanto, quando o juiz vai decidir o caso, verifica que inexiste norma jurídica que regule a forma de partilha de bens adquiridos em tal situação.
 
a) Pode o juiz se eximir de decidir a questão? Justifique sua resposta.
Resposta: Não, ele terá que usar dos procedimentos de integração para decidir o caso.
b) Um juiz, decidindo a questão, se utilizou dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, da isonomia e das leis que regulam a união estável entre heterossexuais para determinar a partilha igualitária dos bens adquiridos na constância da vida em comum. Pergunta-se: que critério(s) de integração do direito utilizou o juiz na solução do caso concreto? Fundamente sua resposta.
Resposta: Princípios gerais do Direito. São os que servem de base, de orientação, não somente para preencher brechas que ocorrem no próprio ordenamento jurídico.
 
Caso 2 - Tema: Elementos de Integração do Direito.
Revista Época, 07.06.2004, p. 17.
Confusão no Cartório
Bianca nasceu na semana passada, mas já tem uma história digna de novela. A pequena foi fecundada em laboratório, gerada no útero da avó paterna e, assim que nasceu, mamou na mãe biológica. Veridiana do Vale Menezes, de 30 anos, a mãe, nasceu sem útero. Sua sogra, Elisabeth, de 53, ofereceu o dela para abrigar o embrião. Durante a gravidez, Veridiana fez tratamento para estimular a lactação. O parto foi tranquilo, apesar da idade avançada da avó. O problema ocorreu na hora de registrar o nome. O cartório de Nova Lima, Minas Gerais, cidade onde Bianca nasceu, não aceitou registrar o nome da mãe biológica.
A partir do caso concreto acima relatado, suponha que, em função do problema do registro da criança, tenha sido ajuizada ação e você seja o juiz a solucioná-la. Pergunta-se,  então:
Com base em que critério de integração da norma você julgaria o caso concreto e como decidiria a questão?
Justifique suas respostas.
Resposta: Com a Equidade, como juiz, neste caso, permitiria que deveria registrasse a criação já que Elizabeth abrigou o embrião da nora que não pode ter filhos e não se opõe à entrega da criança.
	Biografia (autor, obra e página,número do acórdão) 
	C/IC
	A SER PREENCHIDO PELO PROFESSOR 
	Visto ou Carimbo do Professor
	DATA 
	T/IT

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