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APG 9 Vascularização dos membros inferiores

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1 
 
 
1. Compreender a estrutura anatômica dos 
vasos sanguíneos nos membros inferiores 
 
2. Entender o fluxo através dos vasos 
sanguíneos dos membros inferiores – retorno 
venoso 
 
3. Estudar a saúde do trabalhador 
 
Irrigação Arterial 
 
A irrigação arterial dos membros inferiores é 
derivada principalmente das artérias ilíacas. 
Assim, a região glútea é suprida pelas artérias 
glútea superior, glútea inferior e artéria 
pudenda interna, que são derivadas das 
artérias ilíacas internas. A artéria glútea 
inferior também participa da nutrição arterial 
do compartimento posterior da coxa, porém 
esse compartimento é suprido principalmente 
pela artéria perfurante. 
 
 O compartimento anterior e medial da 
coxa recebe o sangue principalmente da 
artéria femoral, que é a continuação da artéria 
ilíaca externa. A artéria femoral origina a 
artéria femoral profunda, que é a principal 
artéria da coxa e dela são emitidas artérias 
perfurantes, que suprem os músculos adutor 
magno, vasto lateral e os isquiotibiais. 
 
 A artéria femoral profunda também dá 
origem às artérias circunflexas femorais 
medial e lateral, que suprem a cabeça e o colo 
do fêmur (artérias posteriores do retináculo) e 
músculos da face lateral da coxa, 
respectivamente. A coxa conta ainda com a 
artéria obturatória, que ajuda a femoral 
profunda a suprir os músculos adutores. 
 
 A artéria femoral continua com a artéria 
políptea, que se bifurca nas artérias tibiais 
anterior e posterior. 
o A artéria tibial anterior supre os 
músculos anteriores da perna, e na 
articulação talocrural este vaso se torna 
a artéria dorsal do pé, que supre a parte 
anterior do pé. 
o A artéria tibial posterior supre os 
músculos posteriores da perna. O 
compartimento lateral da perna é 
suprido por ramos perfurantes da 
artéria tibial anterior e da artéria fibular. 
A artéria tibial posterior também dá 
origem às artérias plantar medial e 
plantar lateral, que irrigam a planta dos 
pés, seguindo os nervos de mesmo 
nome. 
 
 
 
 
2 
 
 
 
DRENAGEM VENOSA 
 
O membro inferior tem veias superficiais e 
profundas que ficam localizadas no tecido 
subcutâneo e na fáscia muscular 
respectivamente. As duas principais veias 
superficiais são a veia safena magna e a 
safena parva. A safena magna, que ascende 
anteriormente ao meléolo medial, desemboca 
na veia femoral, e a safena parva, que 
ascende posteriormente ao meléolo, drena a 
veia poplítea. A maioria das tributárias dessas 
veias não tem nome. A safena magna recebe 
algumas tributárias que se comunicam com a 
safena parva em vários locais, as tributárias 
da face medial e posterior se unem formando 
a veia safena acessória, que quando presente 
é a principal comunicação entre as safenas 
magna e parva. 
 
Assim, a veia safena parva se origina da veia 
marginal lateral e a safena magna é a 
continuação da veia marginal medial, que são 
as veias que drenam o sangue do pé. Ao 
contrário da perna e da coxa, a drenagem 
venosa no pé é feita principalmente por 
artérias superficiais. 
 
 Há ainda veias perfurantes, que 
penetram a fáscia muscular próximo ao local 
onde se originam as veias superficiais e 
possui válvulas que permitem o fluxo 
sanguíneo apenas das veias superficiais para 
as veias profundas, o que é importante para o 
bom retorno venoso nos membros inferiores. 
 
 As veias profundas acompanham as 
grandes artérias, e essas veias 
acompanhantes normalmente são pares. As 
veias perfurantes drenam para a veia tibial 
anterior do compartimento anterior da perna. 
As veias plantares medial e lateral formam as 
veias tibiais posteriores e as fibulares e todas 
essas três (tibiais anterior e posterior e fibular) 
drenam para a veia poplítea, que se torna a 
veia femoral. A veia femoral também recebe 
sangue da veia femoral profunda, formada por 
quatro veias perfurantes, e se torna a veia 
ilíaca externa. 
 
As veias glúteas drenam o sangue da região 
glútea e são tributárias das veias ilíacas 
internas. As veias glúteas superiores e 
inferiores acompanham as artérias 
correspondentes e se comunicam com 
tributárias da veia femoral, possibilitando o 
retorno venoso se a veia femoral estiver 
obstruída. As veias pudendas internas 
acompanham as artérias pudendas internas e 
se unem formando uma veia que entra na 
ilíaca interna. Há ainda as veias perfurantes 
que drenam o sangue do compartimento 
posterior da coxa para a veia femoral 
profunda. 
 
As veias ilíacas drenam para as veias ilíacas 
comuns e daí para a veia cava inferior. 
 
 
3 
 
 
 
 
COMO OCORRE A DRENAGEM VENOSA 
DOS MEMBROS INFERIORES? 
 
Existem duas veias superficiais nos membros 
inferiores. Por ser a maior veia do corpo, a 
Veia Safena Magna possui muitas válvulas 
(10 a 20) e é mais suscetível às varizes. Seu 
trajeto inicia-se na extremidade medial do arco 
venoso do pé, ascende pelo maléolo medial 
da tíbia e segue posteriormente ao côndilo 
medial do fêmur, até atravessar o hiato safeno 
na fáscia lata e desembocar na veia femoral. 
Já a veia safena parva começa na face lateral 
do arco venoso dorsal do pé, passando 
posteriormente ao maléolo lateral da fíbula e 
ascendendo profundamente a pele do 
compartimento posterior da perna, até 
esvaziar-se na veia poplítea. 
 
Seguindo a distribuição venosa profunda, 
encontramos inicialmente, na planta do pé, as 
veias digitais plantares que se unem para 
formar as veias metatartais plantares, as quais 
se juntam para formar os arcos venosos 
plantares profundos. Este origina as veias 
plantares medial e lateral que se comunicam 
para então formarem a veia tibial posterior. O 
arco venoso dorsal do pé é uma rede de veias 
do dorso do pé formadas pelas veias 
metatarsais dorsais, oriundas da união das 
veias digitais dorsais. Além disso, a veia tibial 
anterior e as veias safenas magna e parva têm 
origem deste arco. 
 
A face lateral do arco venoso é drenada pela 
veia fibular, situada posteriormente ao 
meléolo lateral, ascendendo para drenar o 
compartimento lateral da perna até 
desembocar na veia tibial posterior. A veia 
tibial posterior é continuação do arco venoso 
plantar profundo (união das vv. Plantar média 
lateral na face plantar do pé), começando 
posteriormente ao maléolo medial. Ascende 
pela perna e une-se à veia tibial anterior 
próximo do topo da membrana interóssea 
para que formem a veia poplítea. Já a veia 
tibial anterior emerge no arco venoso dorsal, 
ascende profundamente ao músculo tibial 
anterior na face anterior da membrana 
interóssea tibiofibular, atravessando uma 
 
4 
 
abertura na extremidade superior desta para 
juntar-se à veia tibial posterior e formar a veia 
poplítea. Com isso, nota-se que a poplítea 
corresponde à união das vv. Tibiais anterior e 
posterior na extremidade próxima da perna, 
recebendo a veia safena parva e realizando 
um trajeto ascendente na região da fossa 
poplítea até atravessar o hiato dos adutores e 
continuar-se como veia femoral. 
 
Continuação da veia poplítea, a veia femoral 
recebe contribuições da veia safena magna e 
da veia femoral profunda ao seguir em seu 
trajeto. Ela passa através de uma abertura 
músculo adutor magno (hiato de adutores), 
ascendendo profundamente ao músculo 
sartório até emergir, medialmente, no trígono 
femoral presente na extremidade proximal da 
coxa. Ao passar pelo ligamento inguinal, 
torna-se veia ilíaca externa – une-se a veia 
ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum, 
que chega ao átrio direito pela veia cava 
inferior. Tal veia ilíaca interna é encarregada 
por drenar o sangue dos músculos da parede 
pélvica e da região glútea, vísceras pélvicas e 
da região glútea, vísceras pélvicas eórgãos 
genitais externos. 
 
 
Qual o mecanismo responsável por impedir o 
refluxo de sangue? 
 
Tanto as veias superficiais como as 
profundas, embora mais numerosas nestas, 
apresentam as chamadas válvulas venosas – 
projeção do endotélio com seios valvulares 
que, quando cheios, ocluem a luz do vaso. 
Com isso, evitam o refluxo do sangue e 
tornam seu fluxo unidirecional, estando contra 
a ação da gravidade. Tal mecanismo valvular 
também divide a coluna do sangue circulando 
na veia em segmentos menores, reduzindo a 
progressão retrógada. Os dois efeitos 
facilitam o trabalho da bomba músculo-
venosa para superar a força da gravidade e 
reconduzir o sangue ao coração. 
 
O que são varizes e porque são prejudiciais? 
 
Quando as veias perdem a sua elasticidade e 
dilatam por uma sobrecarga pelo aumento de 
pressão, elas são denominadas de veias 
varicosas, fazendo com que as válvulas, que 
auxiliam a subida do sangue até o coração 
não funcionem de forma eficiente. 
 
O que significa a frase ‘’panturrilhas são nosso 
segundo coração’’? 
 
Como sabemos, o coração é uma bomba 
contrátil-propulsora de sangue e, na maioria 
das vezes, o retorno venoso ocorre contra a 
ação da gravidade. Por este motivo, a 
contração dos músculos da perna (tríceps 
sural), conhecida como panturrilha, permite 
um bom impulso de sangue venoso para as 
regiões proximais. Esse mecanismo é 
denominado como a ‘’bomba 
musculovenosa’’, a qual é aumentada pela 
fáscia muscular que reveste os músculos 
como uma meia elástica, funcionando de 
maneira semelhante ao coração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTÉRIAS DOS MEMBROS INFERIORES 
 
Artérias da região pélvica – artéria ilíaca 
comum (esquerda e direita) 
Artéria ilíaca interna e externa 
Artéria sacralmediana 
 
Artérias dos membros inferiores – Ramo 
ascendente da artéria circunflexa femoral 
lateral, ramo descendente da artéria 
circunflexa femoral altera, artéria femoral, 
artéria profunda da coxa, artéria perfurante, 
artéria polpítea, artéria tibial posterior, artéria 
tibial anterior, artéria plantar (embaixo do pé), 
artéria dorsal (em cima do pé) 
 
 
As veias das pernas ficam entre os músculos 
da panturrilha, as veias dos membros 
inferiores ficam no meio dos músculos, dentro 
das veias há válvulas, isso permite que o 
sangue tenha uma única direção, favorecendo 
o retorno venoso, essas válvulas fecham e 
impedem o refluxo – sangue flui no sentido do 
coração. 
 
Músculo da panturrilha 
Sangue saindo das artérias, recolhendo 
coisas ruins e sujar, ai vai para as veias e 
volta. 
 
Caso de usar salto ou ficar muito tempo 
sentado, muito tempo em pé – a musculatura 
da panturrilha fica tensionada, ela aperta as 
veias para favorecer o retorno venoso 
*corações periféricos de Barrow* 
 
Quando corremos favorecemos o retorno 
venoso e quando a panturrilha se contrai a 
válvula distal se fecha – EFEITO ORDENHA 
O sangue não desce novamente 
 
Qual o músculo relaxa há uma abertura da 
válvula distal e o sangue que está nos pés 
sobre pra cima, nisso a válvula proximal está 
fechada. E isso vai empurrando e empurrando 
o sangue pra cima. 
 
 
 
6 
 
 
Safena parva e safena magna (magna retorno 
superficial) – retorno venoso superficial – toda 
vez que andamos ou ficamos na ponta do pé 
ela é pressionada e promove o retorno 
venoso. 
 
A safena parva desemboca na veia polplítea – 
responsável por 80% do retorno venoso 
 
O maior dos vasos aferentes é a aorta, que sai 
do ventrículo esquerdo, descreve um arco 
aórtico de trajeto descendente, atravessa o 
tórax (aorta torácica) e o abdome (aorta 
abdominal). 
 
Esta última próxima à pelve divide em dois 
ramos terminais, denominadas artérias ilíacas 
comuns (direita e esquerda). Em continuação 
as ilíacas, se dividem em ilíaca externa e 
interna. 
 
A artéria ilíaca externa passa por baixo do 
ligamento inguinal e alcança o membro inferior 
denominada de artéria femoral. Esta é a 
principal fonte de irrigação do membro inferior. 
 
A artéria femoral é a continuação da ilíaca 
externa. Ela se encontra (medial) no trígono 
femoral, sendo, lateral ao nervo femoral e 
medial a veia femoral. 
 
Apresenta uma disposição medial e oblíqua. 
Passar pelo hiato tendíneo através do canal 
do adutor no músculo adutor magno e cai na 
fossa poplítea, onde, se torna artéria poplítea. 
Irriga os glúteos e a coxa. 
 
A artéria poplítea é a continuação da femoral. 
Ela passa pela fossa poplítea na face posterior 
do fêmur e joelho, sendo, lateral a veia 
poplítea e nervo tibial. Irriga todo o joelho. 
 
A poplítea dá ramos terminais denominados 
de artéria tibial anterior e artéria tibial 
posterior. Estas irrigam a parte distal do 
membro inferior (perna e pé). 
 
É importante deixar claro aqui que, a artéria 
tibial anterior vem da artéria poplítea na região 
da fossa poplítea, onde, passa desta e 
percorre a perna anteriormente, alcançando o 
dorso do pé. Irriga a perna anterior e dorso do 
pé. 
 
A artéria tibial posterior vem também da 
poplítea e percorre a perna posterior. É 
recoberta pelo músculo sóleo, acompanha o 
nervo tibial e é superficial no tornozelo, onde 
pode ser palpável (entre o maléolo medial e 
calcâneo). Irriga a porção posterior da perna, 
tornozelo e planta do pé. 
 
Para finalizar esse assunto sobre artérias, é 
importante sabermos que, na divisão da 
artéria poplítea (entre a artéria tibial anterior e 
a posterior) existe outra porção/ramo 
continuada da artéria posterior denominada 
de tronco tíbio fibular. Deste sai um ramo, 
denominada de artéria fibular. 
 
A artéria fibular é um ramo da tibial posterior e 
apresenta um trajeto posterior ao maléolo 
lateral. Irriga a porção lateral da perna e o 
tornozelo. 
Veias do membro inferior 
 
A direção dos vasos/veias é centrípeta, ou 
seja, em direção ao coração. O sangue que 
chega (drena) ao coração é levado pela veia 
cava inferior. 
 
As veias são numerosas em relação às 
artérias. Elas acompanham as artérias com o 
mesmo nome e trajeto, sendo classificadas 
em profundas. 
 
Nos membros existem duas veias (satélites) 
para cada artéria. Mas existem também as 
veias que não acompanham artérias, sendo 
classificadas em superficiais. 
 
Estas são ditas solitárias. Então existem dois 
grupos de veias, as profundas e superficiais. 
 
As superficiais não acompanham as artérias. 
Tudo começa no pé, onde no dorso existe o 
arco venoso dorsal do pé, que drena o dorso 
do pé e a planta do pé através de 
comunicação com o arco venoso plantar. 
 
7 
 
 
Os arcos medial e lateral, formam dois troncos 
venosos superficiais mais importantes do 
membro inferior, as veias safenas, magna e 
parva. 
 
A veia safena magna origina na extremidade 
medial do arco venoso dorsal, anteriormente 
ao maléolo medial. 
 
Continua ao longo da face medial da coxa e 
desemboca (cai) na veia femoral próximo ao 
osso púbis. Então, drena o sangue da região 
medial da perna e coxa. 
 
A veia safena parva origina na porção lateral 
do arco venoso dorsal, posteriormente ao 
maléolo lateral. Segue na face posterior da 
perna e próximo a fossa poplítea atravessa a 
fáscia muscular e desemboca na veia 
poplítea. Drena a região posterior e lateral da 
perna. 
 
Para finalizarmos é importante mencionar que 
as veias profundas acompanham as artérias 
profundas com o mesmo nome e trajeto. 
 
 
 
3. Estudar a saúde do trabalhador 
 
A saúde do trabalhador é um direito humano, 
um valor fundamental do sistema jurídico, 
alicerçado no princípio ontológico da 
dignidade da pessoa humana. A 
saúde ocupacional é uma importante 
estratégia não somente para garantir 
a saúde dos trabalhadores, mas também 
paracontribuir positivamente para a 
produtividade, qualidade dos produtos, 
motivação e satisfação do trabalho e, 
portanto, para a melhoria geral na qualidade 
de vida dos indivíduos e da sociedade. 
Lembrar da questão de horas demais 
trabalhadas, questão do estresse, posição de 
trabalho, tudo isso deve ser avaliado e a 
empresa deve oferecer recursos que 
promovam o bem estar do trabalhador. 
Oferecer atendimento psicológico e 
fisioterapeuta, por exemplo, já que o corpo 
precisa manter seu equilíbrio e integridade, 
ainda mais que a saúde do trabalhador é tida 
como um direito humano. 
 
Em vigor desde 2004, a Política Nacional de 
Saúde do Trabalhador do Ministério da 
Saúde visa à redução dos acidentes e 
doenças relacionadas ao trabalho, mediante a 
execução de ações de promoção, reabilitação 
e vigilância na área de saúde. 
Suas diretrizes, descritas na Portaria nº 1.125 
de 6 de julho de 2005, compreendem a 
atenção integral à saúde, a articulação intra e 
intersetorial, a estruturação da rede de 
informações em Saúde do Trabalhador, o 
apoio a estudos e pesquisas, a capacitação de 
recursos humanos e a participação da 
comunidade na gestão dessas ações. 
 
Além disso, em esfera interinstitucional, o 
Ministério da Saúde desenvolve uma política 
de ação integrada com os ministérios do 
Trabalho e Emprego e da Previdência Social, 
a Política Nacional sobre Saúde e Segurança 
do Trabalho (PNSST), cujas diretrizes 
compreendem: 
 
I - Ampliação das ações, visando a inclusão 
de todos os trabalhadores brasileiros no 
sistema de promoção e proteção da saúde; 
 
II - Harmonização das normas e articulação 
das ações de promoção, proteção e reparação 
da saúde do trabalhador; 
 
III - Precedência das ações de prevenção 
sobre as de reparação; 
 
IV - Estruturação de rede integrada de 
informações em Saúde do Trabalhador; 
 
V - Reestruturação da formação em Saúde do 
Trabalhador e em segurança no trabalho e 
incentivo à capacitação e à educação 
continuada dos trabalhadores responsáveis 
pela operacionalização da política; 
 
VI - Promoção de agenda integrada de 
estudos e pesquisas em segurança e Saúde 
do Trabalhador. 
http://portal/arquivos/pdf/proposta_pnst_st_2009.pdf
http://portal/arquivos/pdf/proposta_pnst_st_2009.pdf
http://portal/arquivos/pdf/proposta_pnst_st_2009.pdf
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2005/GM/GM-1125.htm
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2005/GM/GM-1125.htm