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Atividade de Pesquisa I - (Ariel Milani)

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Planejamento Urbano e Meio Ambiente
Aluno (a): Ariel Marcos Savicki Milani 
Data: 03 / 09 /2021
Atividade de Pesquisa I
NOTA:
INSTRUÇÕES:
· Esta Atividade contém 05 questões, cada questão vale 2(dois) totalizando 10 (dez) pontos.
· Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação
· Nome / Data de entrega
· Utilize o espaço abaixo destinado para realizar a atividade.
· Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade de Pesquisa I (nome do aluno).
· Envie o arquivo pelo sistema.
Observação: Só será avaliada a questão que apresentar o seu respectivo desenvolvimento.
1. Com relação ao Termo de Referência para o Plano Diretor, defina e conceitue as fases.
O plano diretor é um projeto de cidade no que tange aos seus aspectos físico-territoriais, elaborado pelo Poder Executivo Municipal, sob a responsabilidade técnica de um arquiteto urbanista com a participação de uma equipe interdisciplinar, em um processo de planejamento participativo. Além disso, o plano diretor deve ser aprovado pela Câmara Municipal, com o que obtém eficácia de vinculação jurídica em face dos atores públicos e privados que concorrem na produção e transformação do espaço urbano.
Plano Diretor Municipal é dividida em quatro fases:
1. Estudos Preliminares: avaliação sumária da situação e dos problemas de desenvolvimento urbano, estabelece as características e o nível de profundidade dos estudos subsequentes e institui a política de planejamento municipal.
2. Diagnóstico: pesquisa e analisa em profundidade dos problemas de desenvolvimento, identifica e considera as variáveis para a solução desses problemas e prevê sua evolução.
3. Plano de Diretrizes: fixa a política para a solução dos problemas escolhidos e fixa objetivos e diretrizes da organização territorial
4. Instrumentação do plano: (estudo e elaboração do instrumento de atuação, de acordo com as diretrizes estabelecidas, e identifica as medidas para atingir os objetivos escolhidos.
2. O principal objetivo do Plano Diretor?
Plano Diretor tem como seu principal objetivo levantar questões sobre a distribuição equilibrada dos riscos e benefícios da urbanização desenfreada e a partir de um estudo conduzir um desenvolvimento personalizado mais inclusivo e sustentável.
 
3. As Áreas de Preservação Permanente foram instituídas pelo Código Florestal (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012) e consistem em espaços territoriais legalmente protegidos, ambientalmente frágeis e vulneráveis, podendo ser públicas ou privadas, urbanas ou rurais, cobertas ou não por vegetação nativa. A manutenção das APP em meio urbano possibilita a valorização da paisagem e do patrimônio natural e construído (de valor ecológico, histórico, cultural, paisagístico e turístico). Esses espaços exercem, do mesmo modo, funções sociais e educativas relacionadas com a oferta de campos esportivos, áreas de lazer e recreação, oportunidades de encontro, contato com os elementos da natureza e educação ambiental (voltada para a sua conservação), proporcionando uma maior qualidade de vida às populações urbanas, que representam 84,4% da população do país.
Os efeitos indesejáveis do processo de urbanização sem planejamento, como a ocupação irregular e o uso indevido dessas áreas, tende a reduzi-las e degradá-las cada vez mais. Isso causa graves problemas nas cidades e exige um forte empenho no incremento e aperfeiçoamento de políticas ambientais urbanas voltadas à recuperação, manutenção, monitoramento e fiscalização das APP nas cidades.
Com base no texto acima, quais serviços ambientais as Áreas de APP em meio urbano proporcionam e como implantar alternativas de Gestão Ambiental que preservem e recuperem essas áreas?
· A proteção do solo prevenindo a ocorrência de desastres associados ao uso e ocupação inadequados de encostas e topos de morro;
· A proteção dos corpos d'água, evitando enchentes, poluição das águas e assoreamento dos rios;
· A manutenção da permeabilidade do solo e do regime hídrico, prevenindo contra inundações e enxurradas, colaborando com a recarga de aquíferos e evitando o comprometimento do abastecimento público de água em qualidade e em quantidade;
· A função ecológica de refúgio para a fauna e de corredores ecológicos que facilitam o fluxo gênico de fauna e flora, especialmente entre áreas verdes situadas no perímetro urbano e nas suas proximidades,
· A atenuação de desequilíbrios climáticos intra-urbanos, tais como o excesso de aridez, o desconforto térmico e ambiental e o efeito "ilha de calor".
Alternativas da gestão:
· Articulação de estados e municípios para a criação de um sistema integrado de gestão de Áreas de Preservação Permanente urbanas, incluindo seu mapeamento, fiscalização, recuperação e monitoramento;
· Apoio a novos modelos de gestão de APP urbanas, com participação das comunidades e parcerias com entidades da sociedade civil;
· Definição de normas para a instalação de atividades de esporte, lazer, cultura e convívio da população, compatíveis com a função ambiental dessas áreas;
4. As cidades estão em processos contínuos de construção, influenciadas por desordens em torno do uso e da ocupação do solo urbano, conflitos socioambientais, injustiças e exclusões. Onde existem interesses, pressões e disputas quanto a esse uso e apropriação do solo e dos recursos disponíveis. As ações antrópicas provocadas pelos seres humanos são responsáveis pela degradação do meio, essas ações podem ser entendidas como define Souza (2005, p. 113): “o solapamento da qualidade de vida de uma coletividade na esteira dos impactos negativos exercidos sobre o ambiente”.
As condições socioeconômicas extremamente desfavoráveis para alguns, com baixos níveis de renda, escolaridade e saneamento ambiental, contribuindo para agravar o processo de risco e vulnerabilidade ambiental, no qual a insustentabilidade nas cidades são intensamente percebidos.
Quais seriam os impactos negativos que vem provocando esses conflitos socioambientais e quais instrumentos são necessários para desenvolver um planejamento urbano/ambiental integrado?
Impactos Negativos:
O risco surge a partir de diversos aspectos em uma mesma localidade, dentre eles os ecológicos, econômicos, geográficos, químicos, genéticos, nucleares, políticos, entre outros. Os riscos são considerados globais e surgem a partir de ações humanas criadas pela própria sociedade. 
Dentre as percepções e concepções acerca das problemáticas existentes nos municípios, algumas delas são apresentadas. Que consideram: a disposição irregular e deficiência no tratamento dos resíduos sólidos, lançamento de efluentes nos rios, construções irregulares, falta de pavimentação e infraestrutura inadequada de ruas sem qualquer ordenação em algumas localidades, implantação e lançamento de grandes empreendimentos habitacionais que acabam colaborando para a exclusão socioespacial e especulação imobiliária, deficiência em áreas de lazer públicas que possam colaborar para uma melhor qualidade de vida, assim como o alto índice de violência e criminalidade presentes no município.
 
Planejamento integrado:
Os estudos voltados para o planejamento e gestão ambiental têm considerado as orientações do desenvolvimento sustentável, buscando conciliar o víeis econômico, sociocultural e ambiental, visando o uso racional dos recursos naturais. Nessa perspectiva, a conservação e/ou preservação dos recursos naturais devem estar associadas ao planejamento, entendido aqui como um instrumento privilegiado de ações prospectivas para assegurar o direito a ambientes sustentáveis, preservar e conservar o patrimônio ambiental. É importante destacar que os objetivos, a estrutura, e os procedimentos de um planejamento são definidos a partir de um ideário norteador de todo o seu processo que levará conceitos e premissas de desenvolvimento, para um dado espaço num determinado tempo. 
 Planejamento Ambiental, no espaço urbano, refere-se ao processo técnico voltados para áreas urbanas, visando criar condições de atender aos objetivos de um desenvolvimento, que considereas funções sociais, ambientais e dê garantia de bem-estar para a população que habita e/ou visita os centros urbanos. O reconhecimento das potencialidades econômicas do espaço urbano para a criação de alternativas social e ecologicamente sustentáveis em nosso país oferece uma instância privilegiada de reflexão e ação política ainda pouco explorada na literatura técnica sobre o desenvolvimento sustentável.
5. O parcelamento, para fins da Lei n.º 6.766/79, consiste na subdivisão de gleba, situada em zonas determinadas do território municipal urbano, em lotes destinados à edificação. Sendo que o parcelamento compreende conforme a lei em quais tipos e estabeleça a diferença.
Algumas premissas para parcelamentos ficam expressas na citada lei, como a proibição de parcelamento do solo urbano em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas; a exigência de recuperação do terreno para o parcelamento do solo urbano em áreas aterradas com material nocivo à saúde pública; o atendimento às exigências específicas das autoridades locais para o parcelamento do solo urbano em terrenos com declividades iguais ou superiores a 30% (trinta por cento); o não parcelamento do solo urbano em áreas cujas condições geológicas não aconselhem a edificação; e a proibição do parcelamento em áreas de preservação ecológica ou naqueles onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis.
Atividade de Pesquisa: Planejamento Urbano e Meio Ambiente

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