Respostas
A alternativa correta é a letra "d", ou seja, "I, II e IV, apenas". Justificativa: I. A diferença entre o rol de legitimados universais e especiais reside na exigência, para este segundo grupo, da comprovação de pertinência entre a sua atuação e/ou fins institucionais e a norma impugnada que afeta sua esfera jurídica. Essa afirmativa está correta, pois a diferença entre os legitimados universais e especiais é justamente essa, conforme previsto no artigo 103 da Constituição Federal. II. O artigo 3º da Lei nº 9.868/99 exige dois requisitos para a proposição da ADI: indicação do(s) dispositivo(s) impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido + o pedido e suas especificações. Essa afirmativa está incorreta, pois o artigo 3º da Lei nº 9.868/99 exige três requisitos para a proposição da ADI: a indicação do dispositivo impugnado, a exposição dos fundamentos jurídicos e o pedido. III. O Governador do Estado e a Mesa da Assembleia Legislativa não podem propor ADI de norma originária da União ou de outro Estado, sob pena de usurpação de competência. Essa afirmativa está correta, pois a ADI só pode ser proposta por legitimados previstos no artigo 103 da Constituição Federal, e o Governador do Estado e a Mesa da Assembleia Legislativa não estão incluídos nesse rol. IV. A perda superveniente de representação do partido político no Congresso Nacional não enseja a extinção da ADI proposta por ele. Essa afirmativa está correta, pois a perda de representação do partido político no Congresso Nacional não afeta a legitimidade para propor a ADI, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.
Texto I
A partir da Constituição Federal de 1934, ficou estabelecido que a declaração de inconstitucionalidade nos tribunais só poderia ser proferida com base no voto da maioria absoluta de seus membros dos membros do respectivo órgão especial. A regra consta do artigo 97, da CRFB/88. O fundamento para a reserva de plenário é a presunção de que as leis são, em princípio, constitucionais.
A regra do artigo 97 da CRFB/88 deve ser observada mesmo nos casos em que, arguida a inconstitucionalidade em controle difuso, o órgão fracionário do tribunal simplesmente deixa-se de aplicar a referida norma, pois
Escolha uma:
a.
a Súmula Vinculante 10 do STF determina que o relator do caso deve submeter a questão à turma ou câmara do tribunal para que seja decidido se a norma é ou não inconstitucional.
b.
o plenário ou órgão especial do tribunal se reunirá com o STF para decidir sobre a questão. Somente após a decisão sobre a inconstitucionalidade é que o órgão fracionário poderá analisar a questão de mérito da causa.
c.
todas as decisões dos órgãos fracionários devem ser validadas pelo plenário ou pelo órgão especial que lhe seja hierarquicamente superior.
d.
a Súmula Vinculante 10 do STF determina que “viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.”
e.
quando o órgão fracionário deixa de aplicar a lei, ela é revogada e não vai poder ser aplicada em outros casos.
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