A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso LVI, informa que são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos. Conceitualmente, as provas ilícitas se dividem em duas espécies: provas ilegítimas, obtidas com violação de regramento processual, e provas ilícitas propriamente ditas, cuja obtenção viola regras de direito material. O Código de Processo Penal, com a reforma no artigo 157, não adota mais essa distinção doutrinária. Nenhuma das duas é aceita no direito brasileiro, mas exceções podem ocorrer, como nos casos reconhecidos pelos tribunais, de provas obtidas de forma indevida para absolver o réu ou no interesse exclusivo de um menor. É importante ressaltar que as provas derivadas das ilícitas também são consideradas inadmissíveis, devendo ser desentranhadas, aplicando-se a teoria dos "frutos da árvore envenenada".
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