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Solos que contenham grãos suscetíveis de sofrerem quebra devem ser dispersos em um intervalo de tempo menor. 4.3.4 Transferir a dispersão para a pr...

Solos que contenham grãos suscetíveis de sofrerem quebra devem ser dispersos em um intervalo de tempo menor.
4.3.4 Transferir a dispersão para a proveta e remover com água destilada, com auxílio da bisnaga, todo o material aderido ao copo. Adicionar água destilada até atingir o traço correspondente a 1 000 cm3. Em seguida, colocar a proveta no tanque para banho ou em local com temperatura constante, preferencialmente controlada. Agitar frequentemente com bagueta de vidro para manter, tanto quanto possível, as partículas em suspensão. Assim que a dispersão atingir a temperatura de equilíbrio, tomar a proveta e, tampando-lhe a boca com uma das mãos, executar com auxílio da outra, movimentos enérgicos de rotação, durante 1 min, pelos quais a boca da proveta passe de cima para baixo e vice-versa.
4.3.5 Imediatamente após a agitação, colocar a proveta sobre uma mesa, anotar a hora exata do início da sedimentação e mergulhar cuidadosamente o densímetro na dispersão. Efetuar as leituras do densímetro correspondentes aos tempos de sedimentação (t) de 0,5 min, 1 min e 2 min. Retirar lenta e cuidadosamente o densímetro da dispersão. Se o ensaio não estiver sendo realizado em local de temperatura constante, colocar a proveta no banho onde permanecerá até a última leitura. Fazer as leituras subsequentes à 4 min, 8 min, 15 min e 30 min e 1 h, 2 h, 4 h, 8 h, e 24 h, a contar do início da sedimentação.
NOTA Recomenda-se repetir as três primeiras leituras. Para tanto, agitar novamente a proveta, conforme descrito em 4.3.4 e refazer as leituras para os tempos de 0,5 min, 1 min e 2 min.
4.3.6 Cerca de 15 s a 20 s antes de cada leitura, mergulhar lenta e cuidadosamente o densímetro na dispersão. Todas as leituras devem ser feitas na parte superior do menisco, com interpolação de 0,000 5, após o densímetro ter ficado em equilíbrio. Assim que uma dada leitura for efetuada, retirar o densímetro da dispersão e colocá-lo em uma proveta com água limpa, à mesma temperatura da dispersão.
4.3.7 Após cada leitura, excetuadas as duas primeiras, medir a temperatura da dispersão, com resolução de 0,1 °C.
4.3.8 Realizada a última leitura, verter o material da proveta na peneira de 0,075 mm, proceder à remoção com água de todo o material que tenha aderido às suas paredes e efetuar a lavagem do material na peneira mencionada, empregando-se água potável à baixa pressão.
4.4 Peneiramento fino
Secar o material retido na peneira de 0,075 mm em estufa, à temperatura de 105 °C a 110 °C, até constância de massa, e, utilizando-se o agitador mecânico, passar nas peneiras de 1,2 mm, 0,6 mm, 0,42 mm, 0,25 mm, 0,15 mm, 0,075 mm. Anotar com resolução de 0,01 g as massas retidas acumuladas.
NOTA No caso de solos uniformes, pode ser necessário utilizar, tanto no peneiramento fino como no grosso, peneiras intermediárias àquelas indicadas.
4.5 Peneiramento grosso
4.5.1 Pesar o material retido na peneira de 2,0 mm, obtido conforme 4.2.3, com a resolução indicada em 4.2.1, e anotar como Mg.
4.5.2 Utilizando-se o agitador mecânico, passar esse material nas peneiras de 50 mm, 38 mm, 25 mm, 19 mm, 9,5 mm e 4,8 mm. Anotar com a resolução indicada em 4.2.1 as massas retidas acumuladas em cada peneira.
NOTA No caso de solos uniformes, pode ser necessário utilizar, tanto no peneiramento fino como no grosso, peneiras intermediárias àquelas indicadas.
5 Cálculos
5.1 Massa total da amostra seca
Calcular a massa total da amostra seca, utilizando a equação a seguir:
( )
( )
T g
s g100
100
M M
M M
W
−= × + +
onde
Ms é a massa total da amostra seca;
ABNT NBR 7181:2016
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8)
MT é a massa da amostra seca em temperatura ambiente;
Mg é a massa do material seco retido na peneira de 2,0 mm;
w é a umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm.
5.2 Porcentagens de materiais que passam nas peneiras de 50 mm, 38 mm, 25 mm, 19 mm, 9,5 mm, 4,8 mm e 2,0 mm
Calcular as porcentagens de materiais que passam nas peneiras de 50 mm, 38 mm, 25 mm, 19 mm, 9,5 mm, 4,8 mm e 2,0 mm, utilizando a seguinte equação:
( )s r
g
s
100M MQ
M
−= ×
onde
Qg é a porcentagem de material passado em cada peneira;
Ms é a massa total da amostra seca;
Mr é a massa do material retido acumulado em cada peneira.
5.3 Porcentagem de material em suspensão
Calcular as porcentagens correspondentes a cada leitura do densímetro, referidas à massa total da amostra, utilizando a seguinte equação:
( )
( )
( )
s wc d
s
ws md 100
100
V L LQ N M
W
−= × ×
− ×
+
ρ ρ
ρ ρ
onde
V é o volume da proveta igual a 1 000 cm3;
Qs é a porcentagem de solo em suspensão no instante da leitura do densímetro;
N é a porcentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm, calculado conforme 5.2;
ρs é a massa específica dos grãos do solo, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);
ρmd é a massa específica do meio dispersor na temperatura de calibração do densímetro (20 °C), expresso em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);
ρwc é a massa específica da água na temperatura de calibração do densímetro (20 °C), utilizando o valor de 1,000 g/cm3;
L é a leitura do densímetro na suspensão;
Ld é a leitura do densímetro no meio dispersor (ver Anexo A), na mesma temperatura da suspensão;
Mw é a massa do material úmido submetido à sedimentação, expressa em gramas (g);
w é a umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm.
5.4 Diâmetro das partículas de solo em suspensão
Calcular o diâmetro máximo das partículas em suspensão, no momento de cada leitura do densímetro, utilizando a seguinte equação (lei de Stokes) 1:
s md
1800 zd
t
= ×

µ
ρ ρ
NOTA Para efeitos de cálculo, considerar ρmd = 1,000 g/cm3 e µ correspondente ao coeficiente de viscosidade da água (ver Tabela 2).
onde
d é o diâmetro máximo das partículas, expresso em milímetros (mm);
µ é o coeficiente de viscosidade do meio dispersor, à temperatura de ensaio, em g x s/cm2;
z é a altura de queda das partícul

Essa pergunta também está no material:

ABNT NBR 7181 - Solo - Anális granulométrica
16 pág.

Engenharia Civil Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do CearáInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

💡 1 Resposta

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Parece que você inseriu um trecho extenso de um procedimento de laboratório. Como posso te ajudar com isso?

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