“A resistência é um conceito fundamental para a psicanálise. Encontra-se presente em quase todos os textos freudianos e atravessa todo o processo d...
“A resistência é um conceito fundamental para a psicanálise. Encontra-se presente em quase todos os textos freudianos e atravessa todo o processo de análise. Está implicada numa série de fenômenos relacionados aos conflitos intrapsíquicos, mas também aos que dizem respeito à relação intersubjetiva” (LOPES, 2012, p. 1).
I – Ainda quando utilizava a hipnose, Freud salientou que, sempre que surgisse uma intensa resistência contra o uso da hipnose, se deveria renunciar ao método e esperar até que o paciente, sob a influência de outras informações, aceitasse a ideia de ser hipnotizado.
II – A partir da mudança da terapêutica desvinculada da hipnose, Freud pode verificar que as recordações esquecidas não haviam se perdido, mas se mantinham detidas por uma força que, a princípio, denominou resistência.
III – No texto A interpretação do sonho, nota-se que o conceito de recalcamento adquire um posicionamento mais preciso através da distinção entre inconsciente e consciente, ambos entendidos como sistemas psíquicos.
A resistência é a tendência do paciente em se opor inconscientemente ao processo terapêutico, muitas vezes como forma de proteção ou defesa contra lembranças dolorosas, sentimentos reprimidos ou mudanças. Na psicanálise, lidar com a resistência é essencial para o progresso do tratamento, pois permite que questões importantes sejam trazidas à tona e trabalhadas. Freud destacou a importância de compreender e lidar com a resistência, considerando-a parte intrínseca do trabalho psicanalítico. Se tiver mais questões sobre esse tema ou algo mais, sinta-se à vontade para perguntar.
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