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No mundo globalizado no qual estamos inseridos, pode-se afirmar que é essencial a presença de talentos que possuam a capacidade de resolver problemas. Esses profissionais que conseguem desenvolver soluções inovadoras têm sido procurados pelas empresas como o “pote de ouro no fim do arco-íris”, dada a relevância que a questão possui. O grande desafio para solucionar esse dilema é que essa competência é rara e difícil de encontrar nos profissionais atualmente.

Diante do proposto, as metodologias Creative Problem-Solving (CPS) e Teoria da Solução Inventiva de Problemas (TRIZ) surgem como propostas para disseminar a cultura da resolução de problemas por meio de métodos bem instituídos e com resultados e aplicações eficazes.

Disserte sobre a importância do profissional capaz de resolver problemas nas empresas, inspirado pelas metodologias propostas, e explique cada um dos métodos. Indique quais são as premissas básicas nas quais os métodos são desenvolvidos e os passos tomados em busca de soluções criativas para os problemas do mundo moderno.


Respostas

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Valter Santos Sa

A capacidade de resolução de problemas é fundamental para que a empresa possa prosperar de maneira segura na medida em que os problemas surgem de forma natural.


É importante que o profissional tenha em mente a forma de resolver esses problemas bem como a melhor forma de tomada de decisões para as diversas situações.


O papel do gestor, nesse caso, é o mais importante pois ele é responsável pela maioria das decisões.

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Estudante PD

TRIZ

TRIZ, “Teoria da resolução de problemas”. Surgiu a partir do trabalho do

inventor soviético Genrich Altshuller e seus colaboradores. Os estudos sobre esse

método tiveram início lá nos anos 40. Porém, apenas na década de 1970 é que a

metodologia TRIZ passou a ser conhecida e adotada mundialmente. Em português,

ela foi traduzida como a Teoria da Resolução de Problemas Inventivos. Segundo

Altshuller, problemas inventivos são tipos de problemas, que contem contradições.

Altshuller desenvolveu esta metodologia após estudar cerca de um milhão e

meio de patentes tecnológicas. Durante essa ação, descobriu, juntamente com seus

colegas, que existem certas orientações coincidentes ou princípios de invenção que

geram respostas às dificuldades encontradas durante o processo criativo. Assim

sendo, após esses estudos, foi concluído que a TRIZ permite que sejam encontradas

soluções inovadoras para a empresa. E essas soluções são observadas nos

processos, serviços e produtos, sempre de acordo com a área de atuação e objetivos

da empresa. Por ter sido criada nas áreas de engenharia, o propósito inicial da

metodologia TRIZ era desenvolver um método efetivo para inventar. Porém, hoje

passou a ser aplicada nas mais diversas áreas do conhecimento, que também

perceberam o valor da inovação inventiva qualificada.

A primeira coisa que um método de solução de problema deve nos dar é uma

sequência definida de passos a serem seguidos na procura de soluções. Isto pode

incluir: a definição do problema, a coleta e análise de informações, identificação das

causas do problema, a geração de soluções, a avaliação dessas soluções, selecionar

uma solução e sua implementação. Nós engenheiros se quisermos melhores

resultados no desenvolvimento de novos produtos, precisamos romper com a tradição

da engenharia e adotar novas metodologias e ferramentas.

As etapas de metodologia da TRIZ são:

• Identificação do Problema

• Formulação do problema

• Procurar por problemas bem resolvidos previamente

• Identificação da solução análoga e adaptá-la para a solução desejada.

• A identificação do problema consiste em descrever suas características, seu

ambiente operacional, requisitos de recursos, funções úteis primárias, efeitos

prejudiciais e resultado ideal.

• A formulação do problema consiste basicamente em descrever o problema em

termos de contradições físicas e/ou técnicas. Entre outros pontos, verificar se a

melhoria em uma característica pode piorar uma outra característica, resultando em

outros problemas (MAZUR, 1995).

• A procura por problemas bem resolvidos previamente consiste na identificação dos

parâmetros de engenharia envolvidos nas contradições descritas anteriormente.

Altshuller identificou vários parâmetros de engenharia que são características técnicas

que podem causar conflitos. Primeiro ache o parâmetro que precisa ser mudado e

então ache o princípio que é o resultado do efeito indesejado. Descreva a contradição

técnica padrão (MAZUR, 1995). Encontrar a solução análoga e adaptá-la para a

solução desejada consiste em usar os parâmetros de engenharia descritos

anteriormente para encontrar os princípios inventivos ou soluções padrão para ajudar

na solução dos problemas. Altshuller, também identificou 40 princípios inventivos. São

princípios que podem ajudar o projetista na solução das contradições encontradas

(MAZUR, 1995).

Os fundamentos principais da TRIZ são os seguintes:

• Idealidade, ou o conceito de que os sistemas (técnicos ou não) evoluem no sentido

do aumento das funções úteis e da diminuição das funções inúteis e prejudiciais.

• Contradição, ou o conhecimento de que uma das formas mais comuns de evolução

dos sistemas técnicos é a resolução de contradições que o sistema continha.

• Recursos, ou resolver o problema com o próprio problema (identificando e usando

ativamente elementos da própria situação problemática para resolver o problema).

CPS

O processo de resolução criativa de problemas - Creative Problem Solving

(CPS), também conhecido como processo Osborn-Parnes é uma forma de

desenvolver fórmulas, para solucionar problemas de forma criativa. A metodologia

CPS foi desenvolvida, inicialmente, por Alex Osborn, idealizador do conceito de

brainstorm e fundador da Fundação CEF - Creative Education Foundation - e sócio de

uma importante agência de publicidade, nos anos 1960, em Nova Iorque.

O CPS tem na sua proposta o fortalecimento das habilidades necessárias para

resolver problemas de forma criativa. O CPS, estimula o indivíduo procurar por novas

ideias e usar o conhecimento e experiência para fazer do ordinário o extraordinário.

Os negócios de hoje são dominados pela complexidade global e os

especialistas acreditam que a criatividade será a força por trás do sucesso de

negócios nas próximas décadas. As organizações bem sucedidas reconhecem que o

pensamento crítico e soluções criativas para os problemas, aumentam

significativamente o potencial de negócios. Atualmente os potenciais decisores devem

utilizar uma variedade de estilos de pensamentos, metodologias e processos criativos,

que os levem a ser mais eficientes e eficazes no seu dia a dia.

As etapas do CPS para solução de problemas são:

• Confusão (Mess - finding)

• Apuração de fatos (Fact - finding)

• Localização de problemas (Problem - finding)

• Busca de ideias (Idea – finding)

• Localização da solução (Solution - finding)

• Busca de aceitação (Acceptance - finding)

• Confusão, (Mess – finding) Durante essa fase, o ambiente de atuação é preparado

com o reconhecimento das problemáticas e compromisso de todos para enfrentar os

desafios necessários. É realizada uma análise de identificação das oportunidades

mais promissoras para a apresentação das propostas. O real problema pode não estar

a nossa vista até que os fatos sejam observados e analisados de forma cuidadosa e

persistente. É importante, para iniciar o processo de solução de problemas, conforme

o Creative Problem Solving, partir do que pode ser considerado o problema da

situação, que mais tarde poderá ser confirmado ou corrigido.

• Apuração dos fatos (Fact – finding). Antes de definir corretamente os problemas é

necessário realizar a exploração das informações do contexto presente. Durante a

segunda fase do CPS, deve ser considerada a base de conhecimento e informação

sobre aspectos diversificados de eventos, lugares, indivíduos e situações; além de

aspectos subjetivos relacionados às impressões, observações, sentimentos e

questionamentos. Nessa fase, ocorre o levantamento da situação com pesquisas e

coleta de dados específicos sobre fatos objetivos como: o que é o problema, como ele

é caracterizado, quem está envolvido com o problema etc. A ênfase agora é na

observação de tudo que pode contribuir para a construção da solução de forma

criativa. Alguns questionamentos exemplificativos da exploração de dados são:

• O que aconteceu?

• Onde, quando e como o fato aconteceu?

• Qual é a sua magnitude, escopo e grau de importância?

• Quem e o que foi afetado?

• É provável que aconteça novamente?

• Precisa ser corrigido urgentemente?

• Será necessário estabelecer prioridades para solucioná-lo?

• Localização de problemas (Problem - finding). A criação ou descoberta do problema,

de acordo com Caetano (2010), é um dos componentes mais importantes da

criatividade. O termo mais conhecido para essa fase é o problem-finding, como a

criação e descoberta de problemas. Incentiva-se por esse processo a preocupação

em não somente resolver problemas e encontrar as respostas, mas em questionar,

criar, redefinir e prever problemas. (MORAIS, 2002). Nessa fase, o problema deve ser

analisado e comparado com o problema inicial enunciado durante a fase de

construção de oportunidades para verificar se são os mesmos ou se houve alterações

significativas na forma e na natureza. A partir da criação e descoberta de problemas

e, tendo como respaldo que a criatividade se caracteriza pela capacidade de

apresentar diversas utilidades para determinados objetos do mundo real, e soluções

para problemas sob vários ângulos e caminhos, parte-se para a modelagem mais

apurada do cenário que sofrerá intervenção.

• Busca de ideias (Idea – finding). Nessa fase são produzidas e identificadas

ideias potencialmente interessantes para uso. A produção de ideias se divide em três

métodos: o analógico, o antitético e o aleatório. O método analógico é aquele no qual

os indivíduos fazem analogias entre sistemas e objetos, fazendo “o desconhecido ser

aprendido através do conhecido” (CAETANO, 2010). O método antitético “apoia-se na

libertação mental, na recusa de pressupostos, na relativização das nossas condutas

e dos nossos modelos, no distanciamento em relação a nós próprios, na recusa das

regras adquiridas do nosso comportamento e do nosso raciocínio.” (CAETANO, 2010).

Tal método se baseia na construção do que já está estabelecido, porém de forma

diferente. O brainstoming de ideias é uma das ferramentas utilizadas no CPS como

exemplo aplicado com base no método antitético. O brainstorming, ou chuva de ideias,

como geralmente é traduzido, foi criado por Alex Osborn e tem como proposta gerar

um grande número de ideias em um curto período de tempo. Já o método aleatório

aponta para a prática de um conjunto de combinações que resultarão em ideias

criativas. Os indivíduos, de acordo com tal método, devem ser capazes de pensar de

forma sistêmica em mais de uma coisa, combinar cada uma e sintetizar as

informações.

•Localização da solução (Solution - finding). Nessa fase são desenvolvidas as

alternativas que resultarão nas melhores soluções para os problemas, com análise

dos riscos, dos custos e da possibilidade de a solução criar novos problemas. Agora,

é necessário além de gerar ideias, escolher soluções. De acordo com Caetano acerca

da produção e análise de ideias: “A escolha de uma solução é uma continuação

natural do processo de criação de soluções. A diferença entre estas duas etapas é

que esta última deverá explicitar critérios para avaliar as ideias apresentadas.”

(CAETANO, 2010, p.33),

• Busca da aceitação (Acceptance - finding).Após encontrar a ideia potencialmente

responsável pela resolução de um determinado problema, é necessário que ela seja

aceita e implementada. Para implementá-la deve-se indicar quem estará envolvido no

processo, qual o seu grau de atuação, de que forma, quando e onde o indivíduo

deverá agir, quem será o responsável pelos resultados, e o que pode acontecer de

errado. Ressalta-se que a ideia e seus resultados devem ser avaliados por aspectos

de coerência, eficácia e eficiência, apresentando também os obstáculos ao seu

desenvolvimento.

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Cleidiane Vieira

Para se manterem competitivos em um cenário de completa imprevisibilidade, as empresas e as pessoas precisam se adaptar. Diante da complexidade, volatilidade, ambiguidade e incerteza do mundo, os profissionais precisam aprender, desaprender e reaprender rápida e continuamente para atenderem as necessidades decisórias da organização. Entre as competências que se mostram cada vez mais necessárias está a habilidade de resolução de problemas. Para a instituição, os profissionais que não têm medo de fazer perguntas, que dão atenção aos detalhes, não supõe, conclui a partir de uma análise estruturada, não têm pressa para implementar uma solução, não fica tentando encontrar culpados, têm paciência e autocontrole, têm alta performance profissional são os que possuem características fundamentais de um bom “solucionador de problemas". O profissional precisará se munir com a habilidade de resolução de problemas para enfrentar os desafios que virão. Para isso, é necessário ter desenvolvida a capacidade de identificar o problema. Em cima do que descobriu, o profissional precisará aplicar técnicas e métodos para solucionar as questões de uma maneira criativa e adaptativa, considerando a realidade do mercado e do ambiente. Dentro de nossos estudos conhecemos duas técnicas importantes para a identificação, compreensão e resolução dos problemas enfrentados pelas empresas no mundo moderno.CPS - Creative Problem Solving (Resolução Criativa de Problemas) Este processo foi desenvolvido nos anos 1950 por Alex osborn, criador do brainstorming, baseando-se na sua experiência em publicidade. É um paradigma metodológico composto por métodos e técnicas para analisar, identificar e solucionar problemas. Ultrapassar os obstáculos, estabelecer e realizar metas e objectivos, pondo em evidência o pensamento positivo. Este método é constituído por três fases: a investigação, a descoberta de ideias e a descoberta de soluções. A estratégia deste modelo é obter uma clara e precisa definição do problema e gerar várias soluções. Na fase da investigação, define-se e prepara-se o problema. Para Osborn a definição do problema é essencial para levantar novas questões, novas possibilidades. Para ver problemas conhecidos de um novo ângulo é necessária imaginação criativa. A preparação do problema envolve a pesquisa e recolha de informações relacionadas com o problema a resolver e a sua posterior análise. A pesquisa de informações relativas ao problema é importante para clarificar o estado da questão. Durante a análise dos dados a pessoa deve-se interrogar com perguntas elementares como “porquê?” ou “que aconteceria se?”. Na fase da descoberta de ideias, geram-se e desenvolvem-se ideias. Nesta fase, o julgamento deve ser posto de parte e devem ser produzidas ideias em quantidade. A quantidade gera qualidade. As ideias mais promissoras são depois seleccionadas e desenvolvidas na actividade projectual. A fase da descoberta de soluções engloba a avaliação das ideias provisórias, para a escolha da solução final e a sua implementação. O processo de avaliação deve ser ponderado, permitindo o melhoramento das soluções prometedoras. A avaliação das ideias põe em evidência a inteligência crítica, analítica e o pensamento convergente. Os componentes e as fases do CPS têm como objectivos centrais a geração de novas ideias para a resolução de problemas, a clarificação dos problemas e por conseguinte da direcção a seguir, a ação que involve o desenvolvimento de forças, a tomada de decisão sobre as soluções vantajosas e a sua avaliação. Segundo os autores, treffinger, isaksen & stead-dorval (2006: 19 e ss.), os componentes do CPS são: a definição do problema, a geração de ideias, preparar a ação. Estes três componentes são constituídos por seis fases.1 - Construção de oportunidades, num primeiro momento inicia-se o reconhecimento de uma situação ou problema e o seu objetivo, identificando oportunidades promissoras e desafios. De seguida descreve-se a situação prévia do problema. Normalmente esta descrição inicial não é muito precisa, pode ser incompleta, mal definida e uma operação complexa.2 - Exploração dos dados, esta fase é a conexão entre o reconhecimento do problema e a definição do mesmo de forma clara e objetiva. Devem-se explorar todas as possíveis fontes de informação relacionadas com o problema a resolver e selecionados os dados a serem analisados na fase seguinte.3 - Formulação do problema, é a fase entre a obtenção de dados e a geração de possíveis soluções. É uma fase de pensamento divergente, procuram-se boas ideias e fatos relevantes, tenta-se aperfeiçoar a definição inicial do problema. Definir claramente o problema a ser resolvido não é uma tarefa fácil, e esta falha, causa o fracasso na resolução de problemas.4 - Geração de ideias, definindo claramente o problema, deverá gerar-se grande quantidade de ideias (soluções) através de técnicas e ferramentas de criatividade previamente selecionadas e adequadas à situação, para que a mente trabalhe espontaneamente, gerando ideias que serão avaliadas, comparadas e aperfeiçoadas.5 - Desenvolvimento de soluções, é o momento para usar o pensamento convergente, em que as ideias geradas são avaliadas segundo os objetivos situacionais, previamente definidos, tendo em conta as forças e as fraquezas, os custos, os benefícios e os meios disponíveis. Define-se a ação ou ações específicas para a solução do problema.6 - Implementação da solução, nesta fase é criado o plano de ação, com a identificação das tarefas a serem concretizadas, por quem, quando, como e onde. Esta também é uma fase de avaliação dos resultados obtidos e da eficácia do plano de ação. Podem ser ainda identificados novos problemas, o que exige a criação de medidas corretivas. Estas seis fases conduzem o processo do pensamento criativo. O método do CPS estrutura todo o processo, por etapas sequenciais, para que as pessoas compreendam o que fazer, passo a passo, para produzir uma ou mais soluções criativas e úteis. Neste processo é utilizado o pensamento divergente e técnicas como o brainstorming, para a geração de muitas ideias e oportunidades que, conforme a fase, podem ser dados ou informações, definições do problema, ideias inusuais, ou estratégias de implementação, de forma livre deixando o pensamento fluir. Nesta fase de divagação do pensamento, o julgamento é suspenso. O pensamento convergente também é utilizado quando se avalia e se efetuam as opções entre as várias ideias, ou possibilidades originadas, na fase divergente. Na fase convergente são efetuadas escolhas dos dados e informações mais importantes, das ideias mais promissoras e das estratégias mais apropriadas.TRIZ - Teoria da Solução Inventiva de Problemas A TRIZ foi criada pelo Russo Genrich Altshuller em meados da década de 1940. Consiste em uma coleção de ferramentas que buscam entender a “lógica da inovação” para ser aplicada de forma sistemática afim de solucionar problemas, algo que ajuda as equipes a pensar “fora da caixa”. Altshuller desenvolveu o núcleo da TRIZ durante sua experiência como funcionário de patentes para a Marinha da Rússia, em que ele examinou as tendências e padrões de centenas de patentes que tinha potencial inovador. Ele investigou as características que fizeram cada patente bem sucedidas, e então chegou a 40 princípios traduzindo que novas invenções se tornam possíveis quando contradições técnicas são resolvidas. O TRIZ recebe o nome de “teoria” porque na verdade é um conjunto de conceitos, métodos e ferramentas. Como resultado do trabalho tenaz de Altshuller seu criador, hoje a “caixa de ferramentas” do TRIZ abrange: Conceito de Idealidade, Uso de Recursos, Análise Funcional, Tabela de Conflitos Técnicos e Princípios Inventivos, Princípios de Separação para resolução de Contradições Físicas, Análise S-F (Substance-Field) e Sistema de Soluções Padrão, Leis da Evolução de Sistemas Tecnológicos, Base de dados de efeitos físicos, químicos e geométricos, ARIZ (Algoritmo da Resolução de Problemas Inventivos). A essência da TRIZ e seus 40 princípios, deve ser utilizado no contexto de uma abordagem de resolução de problemas, isso é chamado o processo da TRIZ:1 - Declarando a contradição (o que não está funcionando),2 - Expansão da compreensão dos materiais que estão sendo utilizados, equipamento a ser utilizado, as condições ambientais, métodos de trabalho, e as pessoas envolvidas,3 - Definição do estado ideal do sistema evoluído,4 - Geração ideias utilizando os 40 princípios da TRIZ. Este processo é diferente do que o brainstorming, porque não depende de ideias que identificam de forma aleatória, mas tem uma abordagem estruturada para explorar o sistema e as contradições tecnológicos que possam revelar possíveis caminhos para a inovação. Mas também pode ser usado em qualquer situação. Você não usará os 40 princípios em todos os casos, eles são gatilhos para inovação, você irá separar quais podem ajudar a resolver seus problemas e trabalhar em cima deles. Ou seja, haverá problemas que você trabalhará com 2 princípios, outros com 10, e assim por diante, sempre vai depender da situação.1 – Segmentação ou fragmentação;2 – Extração;3 – Qualidade Local;4 – Assimetria;5 – Consolidação;      7 – Aninhamento;8 – Contra-peso;9 – Compensação prévia;       10 – Ação prévia;11 – Amortecimento prévio;   12 – Equipotencialidade;13 – Inversão;14 – Esferoidicidade;   15 – Dinamização propriedades;16 – Ação parcial ou excessiva; 17 – Mudança para uma nova dimensão;       18 – Vibração mecânica;19 – Ação periódica;20 – Continuidade da ação útil;21 – Aceleração;22 – Transformação de prejuízo em lucro;23 – Retroalimentação;24 – Mediação;25 – Auto-serviço;26 – Cópia;27 – Uso e descarte;28 – Substituição de meios mecânicos;29 – Construção pneumática ou hidráulica;30 – Uso de filmes finos e membranas flexíveis;31 – Uso de materiais porosos;32 – Mudança de cor;33 – Homogeneização;34 – Descarte e regeneração;35 – Mudança de parâmetros e propriedades;36 – Mudança de fase;37 – Expansão térmica;38 – Uso de oxidantes fortes;39 – Uso de atmosferas inertes;40 – Uso de materiais compostos. Como muitas pessoas já aprenderam, diagnosticar e solucionar problemas torna-se uma atividade fácil depois que são conhecidas as técnicas e adquiridos os comportamentos corretos. Quem deseja ter sucesso, em qualquer projeto que pretenda realizar, pessoal ou profissional, precisa desenvolver e aperfeiçoar continuamente essa competência. Não se desespere: a primeira reação de muitas pessoas diante do problema é se desesperar. O desespero leva à ansiedade, e a ansiedade destrói as chances de você conseguir aproveitar seus conhecimentos e experiência para resolver problemas. Portanto, ao ver um obstáculo, se tranquilize. Só assim você será capaz de elaborar um plano de ação que solucione a questão. Mostre aos seus superiores que eles podem contar com você: ao verificar algum problema, elabore um plano de ação e leve-o aos seus superiores. Mostre quais são suas estratégias para solucionar a questão, o prazo que levará e as ferramentas que você precisa para concretizar as medidas propostas. Esse tipo de atitude mostra proatividade, transparência e organização, o que fará com que a alta liderança da empresa confie em você como um solucionador de problemas. Compreenda o que de fato está acontecendo: quando surge uma adversidade, é fundamental que você não parta imediatamente para uma possível solução. Afobar-se para resolução do problema também não é nada bom: é preciso um equilíbrio. Assim sendo, pare por um instante e tente compreender a fundo como o problema começou, por que ele ocorreu para, aí sim, elaborar um plano de ação para solucioná-lo. Não tente encontrar culpados, encontre soluções: algo muito comum que acontece nas empresas quando surge algum problema é um esforço imediato para encontrar culpados. Por mais que seja importante saber o que está acontecendo, esse não é o momento para descobrir quem errou ou punir essa pessoa. O primeiro passo deverá ser, sempre, trabalhar em busca de soluções.Faça um plano de ação: depois que você tiver um quadro completo do que está acontecendo, formule um plano de ação, anotando o que deve ser feito. Se mais pessoas tiverem de ser envolvidas, converse com elas já que poderão ter outras sugestões. Um consenso nesse momento é muito importante.Execute: depois de avaliar bem a situação e elaborar um plano de ação, chega um dos momentos mais difíceis: a execução. Confie no plano e mantenha sua posição quando precisar tomar decisões difíceis.Desenvolva sua Inteligência Emocional: a Inteligência Emocional (IE) é a capacidade humana de trazer o melhor de si e os melhores resultados, além da capacidade de se conectar com o meio social e de produzir os melhores resultados dessas conexões. Isso significa que uma pessoa dotada de uma IE bem desenvolvida é capaz de administrar suas emoções de forma que a capacidade do cérebro é utilizada com foco total na solução do problema, deixando a ansiedade e o desespero de lado.Além disso, pessoas com um lado emocional bem trabalhado são persistentes, capazes de tomar decisões difíceis e altamente produtivas. Ou seja, são pessoas que não se deixam vencer frente às adversidades.
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