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Suponhamos que você é Enfermeiro (a) coordenador do setor de suprimentos de um hospital de grande porte da cidade de São Paulo. Você percebeu que os gastos com Equipamentos de Proteção Individual (EPI) tem aumentado consideravelmente, e para isso você deverá criar estratégias para orientar a equipe a usar de maneira racional. Para isso, você deverá informar quais EPIs devem ser utilizados e em quais necessidades. 
Diante da situação proposta de pandemia global covid 19 e sendo Enfermeira Coordenadora do Hospital de São Paulo, a minha orientação para a minha equipe seria sobre o uso racional e adequado dos equipamentos de proteção individual, eles devem ser usados de acordo com a necessidade de cada atividade a ser realizada por cada profissional e proteção dos mesmos. 
Máscara: combate acidentes de risco biológico. Evita que doenças se transmitam através de fluidos, como ocorreu na pandemia do Covid-19. Já para enfermeiros que atuam na presença de procedimentos de geradores de aerossóis (PGA), a recomendação é o uso de máscara N95/PFF2 ou alguma equivalente.
Luvas: Elas devem ser utilizadas em praticamente toda a rotina do enfermeiro, devem ser utilizadas quando houver risco de contato das mãos do profissional com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, mucosas, pele não íntegra e artigos ou equipamentos contaminados, de forma a reduzir a possibilidade de transmissão do novo coronavírus (2019-nCoV) para o trabalhador de saúde, assim como de paciente para paciente por meio das mãos do profissional. Troque-as luvas sempre que for entrar em contato com outro paciente, sem tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas.
Máscara de proteção respiratória: Quando o profissional atuar em procedimentos com risco de geração de aerossol nos pacientes com infecção suspeita ou confirmada pelo novo coronavírus (2019-nCoV) deve utilizar a máscara de proteção respiratória (respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3 (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3). 
Touca (ou gorro): protege os enfermeiros de substâncias, secreções e componentes que prejudicam a saúde, bem como evitam que os cabelos caiam durante os procedimentos.
Óculos ou protetor facial: são indicados em procedimentos e atividades que há risco de respingar alguma substância, excreção e secreção no enfermeiro.
Sapatos fechados: evita o contato direto com riscos biológicos. Previne acidentes de trabalho, como um instrumento cirúrgico que pode cair e machucar o pé do enfermeiro.
Avental:  função de atuar como uma barreira às substâncias nocivas de entrarem em contato com o profissional. Deve ser impermeável e utilizado durante procedimentos onde há risco de respingos de sangue, fluidos corpóreos, secreções e excreções, a fim de evitar a contaminação da pele e roupa do profissional. Deve ser de mangas longas, punho de malha ou elástico e abertura posterior. 
Máscaras: devem ser utilizadas em procedimentos que envolvam risco de contaminação por gotículas respiratórias, como intubação, aspiração de vias aéreas, entre outros.