Buscar

Fisiologia - Vias Aferentes e Eferentes do Sistema Nervoso


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Thais Alves Fagundes 
VIAS AFERENTES 
 
 Funículo Posterior Funículo Anterior Funículo Lateral 
Via Fascículo Grácil 
(decussa no BULBO) 
Trato Espinotalâmico Anterior 
(cruza na MEDULA) 
Trato Neoespinotalâmico Lateral 
(cruza na MEDULA) 
Sensibilidade - tato epicrítico 
- propriocepção 
consciente 
- sensibilidade 
vibratória 
- tato epicrítico 
- pressão 
- temperatura 
- dor (bem localizada) 
Via Fascículo Cuneiforme 
(decussa no BULBO) 
 Trato Paleoespinotalâmico Lateral 
(alguns não cruzam) 
Sensibilidade - temperatura 
- dor (difusa) 
Via Trato Espinocerebelar Posterior 
(não cruza) 
Trato Espinocerebelar Anterior 
(descruza) 
Sensibilidade - atividade corticoespinhal 
- propriocepção 
inconsciente 
CONSIDERAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS 
- Hipoestesia: diminuição da sensibilidade. 
- Hiperestesia: aumento da sensibilidade. 
- Anestesia/Analgesia: desaparecimento total de uma ou mais modalidades de sensibilidade após estímulo. 
- Parestesia: aparecimento de sensações espontâneas sem estimulação (formigamentos). 
- Apalestesia: perda da sensibilidade vibratória. 
- Algias: dores em geral. 
 
HEMISSECÇÃO MEDULAR: 
- Os sintomas resultantes da secção dos tractos que não se cruzam aparecem do mesmo lado da lesão. Já os 
sintomas resultantes da lesão de tractos que se cruzam na medula manifestam-se do lado oposto ao lesado. 
- Todos os sintomas apenas abaixo da lesão. 
 
LESÃO NA ÁREA SOMESTÉSICA: 
- Há perda da sensibilidade discriminativa do lado oposto à lesão. O doente perde a capacidade de discriminar 
dois pontos, perceber movimentos de partes do corpo ou reconhecer diferentes intensidades de estímulo. O 
doente perde a estereognosia. É interessantes lembrar que sensibilidade grosseira (protopática) tais como o 
tato não discriminativo e a sensibilidade térmica e dolorosa permanecem praticamente inalteradas, pois se 
tornam conscientes a nível talâmico. 
Thais Alves Fagundes 
DOR E TEMPERATURA 
1. TRATO ESPINOTALÂMICO LATERAL - Neoespinotalâmica 
- Dor aguda e bem localizada (dor em pontada). 
- Há somatotopia. 
- Termina no córtex. 
- Impulsos térmicos e dolorosos situados no tronco ou nos membros do lado oposto. 
 
2. TRATO ESPINO-RETICULAR - Paleoespinotalâmica 
- Dor crônica, difusa e mal localizada. 
- Não há somatotopia. 
- Termina no tronco encefálico e no tálamo, nas formações reticulares 
 
Thais Alves Fagundes 
Local da Lesão Local da Manifestação Clínica 
Receptores Local onde os receptores forem acometidos 
Nervo periférico IPSILATERAL: no território de inervação do nervo acometido 
Raiz dorsal IPSILATERAL: no dermátomo correspondente 
Comissura Branca BILATERAL: nos dermátomos correspondentes aos segmentos medulares acometidos 
Trato espinotalâmico CONTRALATERAL: do nível medular acometido para baixo 
Lemnisco medial 
Tálamo 
Cápsula interna 
Coroa radiada 
CONTRALATERAL: causa hipoestesia (diminuição da sensibilidade) contralateral 
Córtex cerebral CONTRALATERAL: de acordo com o homúnculo de Penfield 
 
PRESSÃO E TATO PROTOPÁTICO 
1. TRATO ESPINOTALÂMICO ANTERIOR 
- Tato protopático: maneira grosseira de interpretação. 
 
 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE, TATO EPICRÍTICO E SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA 
VIAS DO FUNÍCULO POSTERIOR 
a) Propriocepção consciente (cinestesia): capacidade de perceber a posição do corpo. 
b) Tato epicrítico: (discriminativo) permite ao indivíduo a discriminação de dois pontos, e perceber 
textura e detalhes de um objeto. 
c) Sensibilidade vibratória: capacidade de perceber vibração em diferentes frequências. 
d) Estereognosia: propriocepção + tato epicrítico = perceber forma e tamanho dos objetos. 
- Decussação é feita pelo 2° neurônio. 
- Fascículo Grácil: ​fibras mais mediais e traz informação da parte caudal do corpo. 
- Fascículo Cuneiforme: ​fibras mais laterais e traz informação da metade superior do corpo (T6-C1). 
 
 
 
Local da Lesão Local da Manifestação Clínica 
Receptores Local onde os receptores forem acometidos 
Nervo periférico IPSILATERAL: no território de inervação do nervo acometido 
Raiz dorsal IPSILATERAL: no dermátomo correspondente 
Funículo posterior IPSILATERAL: do nível medular acometido para baixo 
Córtex cerebral CONTRALATERAL: de acordo com o homúnculo de Penfield 
 
- Lesão antes da decussação causa perda ipsilateral, enquanto que após causa perda contralateral. 
 
 
Thais Alves Fagundes 
VIAS EFERENTES 
 
 Funículo Ântero-Medial Funículo Lateral 
Via Trato Corticoespinhal Anterior 
(decussa na medula) 
Trato Corticoespinhal Lateral 
(decussa no bulbo) 
Sensibilidade - principalmente 
musculatura axial e 
proximal dos membros 
- principalmente 
musculatura distal dos 
membros 
- movimentos finos e 
delicados 
Via Tratos Tetoespinhais 
Trato Vestibuloespinhal Medial 
Trato Vestibuloespinhal Lateral 
Trato Retículoespinhal Pontino 
Trato Retículoespinhal Bulbar 
Trato Rubroespinhal 
Sensibilidade - musculatura axial e 
proximal dos membros 
(trato retículoespinhal) 
- movimentos 
apendiculares distais 
menos precisos 
 
TRATO CORTICOESPINHAL LATERAL 
- Principal responsável pela motricidade voluntária. 
- Controle dos músculos APENDICULARES DISTAIS dos membros. 
- Movimentos finos e delicados. 
- Lesão não causa hemiplegia devido ao trato rubroespinhal e retículoespinhal de mesma função. 
- Lesão causa paresia (fraqueza muscular), babinski positivo (extensão do hálux). 
TRATO CORTICOESPINHAL ANTERIOR 
- Controle dos músculos AXIAIS. 
- Controle dos músculos APENDICULARES PROXIMAIS. 
- Responsável pela postura, equilíbrio e regulação dos reflexos. 
- Termina no nível torácico médio. 
 
➔ Perda de motricidade acomete um dos neurônios motores, superior ou inferior. 
➔ Lesões da via corticoespinhal resultam em perdas ou alterações da motricidade primária: trofismo, 
tônus, força e reflexo. 
➔ Neurônio motor superior também tem a função de modular a função do neurônio motor inferior. 
Como se ele fornecesse o padrão de intensidade necessária à ação do NMI que, sem modulação, 
funcionaria com sua intensidade máxima quando estimulado. 
Thais Alves Fagundes 
 
CONSIDERAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS 
SÍNDROME DO NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR 
A síndrome do neurônio motor superior ocorre nas lesões que acometem o trato 
corticoespinhal, desde o córtex até a medula. E ocorre por causa das lesões das vias motoras 
descendentes, principalmente o Trato Corticoespinhal, mas também do Trato Rubroespinhal e 
Reticuloespinhal. 
 
- Paresia ou plegia: a depender da quantidade de fibras nervosas acometidas. 
- Perda de força muscular. 
- Trofismo inicialmente preservado: a inervação no grupo muscular é feita diretamente pelo 
neurônio motor inferior. Mas, a longo prazo, pode ocorrer hipotrofia, devido ao desuso do 
grupo muscular). 
- Hiperreflexia: uma vez que a função do neurônio motor superior no arco reflexo é modular 
a resposta, em caso de lesão do mesmo, como o neurônio motor inferior está íntegro, 
haverá uma resposta exacerbada ao menor estímulo. 
- Hipertonia. 
- Espasmos musculares, isto é, contrações intensas e súbitas, que ocorrem 
desproporcionalmente, secundárias a algum estímulo como o tátil, por exemplo, sobre a 
pele, ou ao toque no grupo muscular. 
- Presença do sinal de Babinski: resposta extensora do reflexo cutâneo plantar. 
 
SÍNDROME DO NEURÔNIO MOTOR INFERIOR 
Ocorre nas lesões que podem acometer a via corticoespinhal desde a coluna anterior da medula 
até a placa neuromuscular. 
- Paresia (diminuição da força muscular) ou plegia/paralisia flácida (perda completa). 
- Hipotrofia muscular (perda do trofismo). 
Thais Alves Fagundes 
- Hiporreflexia: via eferente dos reflexos é feita pelo neurônio motor inferior. 
- Hipotonia.- Ocorrência de fasciculações: contrações musculares locais, rápidas e involuntárias de poucas fibras 
musculares. Podem ser visíveis sob a pele. 
 
Síndrome do neurônio motor Superior Inferior 
Trofismo Eutrófico (com hipotrofia tardia) Hipotrófico 
Tônus Hipertônico Hipotônico 
Força Parético ou plégico Parético ou plégico 
Reflexo Hiperreflexia Hiporreflexia 
Outros Sinal de babinski presente 
Espasmos musculares 
Fasciculações 
 
Local da lesão Manifestação clínica 
Giro Pré-Central 
Coroa Radiada 
Cápsula Interna 
SNMS CONTRALATERAL 
seguindo a somatotopia 
 
Tronco Encefálico SNMS CONTRALATERAL 
em todo o hemicorpo 
Lesão no tronco encefálico ocorre 
antes da decussação das 
pirâmides 
Medula Espinhal SNMS IPSILATERAL 
do nível acometido para baixo 
A decussação já ocorreu no 
bulbo. 
Coluna Anterior da Medula 
Raiz Ventral 
 
SNMI IPSILATERAL 
na distribuição do miótomo 
apenas no segmento medular 
Miótomo: grupo muscular 
inervado pela raiz ventral. 
Nervo Espinhal SNMI IPSILATERAL 
nos músculos inervados 
apenas no segmento medular 
 
 
a) Força muscular: capacidade de produzir movimento. 
- Alterações: paresia (diminuição da força muscular), paralisia/plegia (ausência total de força impossibilitando o 
movimento), hemiparesia e hemiplegia (quando estes sintomas atingem todo um lado do corpo). 
b) Tônus muscular: estado de tensão em que se encontra um músculo normal em repouso. 
- Alterações: hipertonia, hipotonia, atonia. 
c) Reflexo: resposta motora involuntária a um estímulo percebido pelo SNC. 
- Alterações: arreflexia (ausência dos reflexos músculo-tendinosos), hiporreflexia (diminuição dos reflexos 
músculo-tendinosos), hiperreflexia (aumento dos reflexos músculo-tendinosos). 
d) Trofismo: É o estado de crescimento e desenvolvimento de determinado grupo muscular. 
- Alterações: hipertrofia, hipotrofia, eutrofia (trofismo adequado).

Continue navegando