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PEDAGOGIA PROJETO TCC

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UNOPAR – UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
EMICA ARAUJO DE ALCANTARA
OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM E O IMPORTANTE PAPEL DO PROFESSOR 
BARREIRAS -BA
2021
UNOPAR – UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
EMICA ARAUJO DE ALCANTARA 
OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM E O IMPORTANTE PAPEL DO PROFESSOR
Projeto de Ensino – Trabalho de conclusão de curso apresentado a Universidade Norte do Paraná- UNOPAR como requisito parcial a obtenção do título de Graduação em Licenciatura em Pedagogia, sob a orientação da Professora Viviane Oliveira.
BARREIRAS-BA
2021
SUMÁRIO
 resumo	4
1	INTRODUÇÃO	5
1.1	tema	7
1.2	problema da pesquisa	7
1.1	hipótese	7
2	justificativa	8
3	OBJETIVO	9
3.1	objetivo geral	9
3.2	objetivos específos	9
4 REferecial Teórico	10
4.0	Educação inclusiva	10
4.1 INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO NA ESCOLA........................................................10
4.2	Inclusão Educacional e o papel do professor no processo de educação inclusiva	11
4.3	O que se pode esperar da educação inclusiva e o papel dela no BrASIL	13
4.4	Caracterizações de alunos com necessidades especiais e recursos educacionais	14
4.5	Necessidades educacionais e dificuldades na aprendizagem..15
5	METODOLOGIA DA PESQUISA	18
5.1	O contexto de realização da pesquisa	18
5.2	Abordagem da pesquisa qualitativa do tipo de campo	19
5.3	Participantes da investigação	20
6	CONSIDERAÇÕES FINAIS	22
7	REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS	23
8	cronograma	24
9	anexo	24
RESUMO
Atualmente, a rede de ensino das instituições escolares tem uma necessidade grande de adotar cuidados especiais voltados para as práticas pedagógicas, mudando o processo de ensino para uma educação inclusiva em busca de compreender e converter o respeito a diversidade. Este trabalho tem como objetivo trazer a importância do tema sobre a abordagem da educação inclusiva e sua formação no ambiente escolar, sendo ela regida por lei ela traz a visão de como eliminar as lacunas e os obstáculos que limitam a participação efetiva desse aluno e sua aprendizagem efetiva na vida. A inclusão especial, no entanto, tem sido um grande desafio para os docentes e também para que esses alunos sejam incluídos no setor educacional, pois cabem a eles construírem propostas novas para ensinar e assim ter um olhar diferente com respeito a essa temática. Assim, é importante contar com setores financeiros e físicos em sala de aula para atuar como agente facilitador, onde o mesmo é uma fonte de informações Culturais para atender os alunos que possuem algum tipo de dificuldade no aprendizado. Assim as instituições escolares têm o papel fundamental nesse processo de integração para a aprendizagem e facilita o processo de inclusão, por exemplo por fornecendo materiais didáticos e cursos de profissionalização aos professores que são educadores com a finalidade de obter novas práticas de ensino, visando assim buscar novas formas e metodologias para trabalhar, com a finalidade de obter e poder trabalhar dentro do que a educação é capaz de proporcionar.
Os docentes e educadores são peças essenciais para que a educação dos alunos sendo eles especiais ou não, seja desenvolvida da melhor maneira e tenha prioridade e sua colaboração e eficiência refletem que forma qualitativa no desenvolvimento dos mesmos. Para a análise de qualquer pesquisa é preciso investigação e busque dados que ajuda a identificar determinado problema e buscar sua solução.
A educação é o ponto especifico mais importante para o ser humano, fazendo com que descubra todas as coisas que o ajude a viver bem, e que tenha autonomia e possa compartilhar experiências a todos os momentos da sua vida, e todo sucesso depende dos profissionais, alunos e não menos importante a sociedade como um todo, buscando assim melhoria de profissionais dispostos a fazer essa mudança, que é tão essencial nessa construção que é a educação inclusiva. 
Palavras-chave: Educação inclusiva. Necessidades especiais. Formação de professores. 
INTRODUÇÃO
A educação é considerada um instrumento de mudanças sociais, e ela representa a possibilidade de um futuro melhor e uma abertura para o acesso à aprendizagem. Na sociedade em que estamos ouve-se muito falar sobre inclusão, e este projeto de ensino aborda o tema a inclusão social aparti da educação e a importância dos profissionais de educação nessa caminhada tão longa e que garante benefício a tantos, visto que a educação é o caminho necessário e primordial para ter acesso ao conhecimento de todas as formas, ele traz diante disso a distinção e processo de capacidade crítica e contribuir com as opiniões individuais na sociedade.
Considerando que só a partir dos avanços sobre o tema abordado que se pode ter a legalização da inclusão na realidade. Mas, afinal o que significa inclusão, que vem do termo incluir? Segundo o Dicionário Aurélio (2010): Incluir então significa inserir alguma coisa ou algo em algum lugar. Isso significa o verdadeiro significado da inclusão, ou seja, o contexto faz referência a inclusão de pessoas.
A educação de pessoas com deficiência não deixa de ser importante na nossa sociedade e somente a educação e as oportunidades de inclusão podem contribuir para sua formação geral e entrada nas escolas e universidades, pois é através da inovação educacional, livres do preconceito que os saberes garantirão a base para todos e que venham a conviver com as diferenças, e respeitando a indivualidade de cada um. 
Os maiores problemas enfrentados atualmente é limitação físico-fisiológica. A falta de espaços que atendem aos mesmos, e também a falta de qualificação de professores, tem sido um problema na pratica docente, faltando assim uma base para que as práticas sejam postas no dia a dia, reestruturando e assegurando que todos possam ter oportunidades. 
Sabemos que tem diversas dificuldades e barreiras encontradas na educação especial, novas adequações precisam ser feitas considerando a necessidade de estudar os processos de aprendizagem , tais mudanças precisam de novas estratégias para contribuir com o desenvolvimento da criança e o processo de inclusão para que este seja viável desde a educação infantil até a sua fase adulta com respeito a educação (Ensino médio e superior ), as limitações e estigmas que partem de familiares, até as escolas e até mesmo governamentais que não enxergam a deficiência como algo que devem ser analisados com bom critério, buscando uma atenção cuidadosa para que tenha efeito positivo.
O preconceito também contribui para que muitas escolas não aceitem alunos deficientes, fazendo com que muitos não a frequentem por falta de compreensão e estimulo de todos os lados, percebe-se que vários pais de alunos com algum tipo de deficiência não aceitam as condições dos mesmos e com que não recebam a ajuda necessária que facilitem a sua aprendizagem, acreditando que não é possível realizar atividades impostas a eles para que desenvolvam essa necessidade.
Muitas vezes há também Docentes que mostram ter resistência quando o assunto é mudanças, pois a inclusão se constitui em um ambiente educacional em que o professor é o modelo de educação na atualidade. 
Quanto mais conhecemos determinado fato ou assunto, mais nos sentimos seguros diante dele. O novo gera insegurança e instabilidade, exigindo reorganização, mudança. É comum sermos resistentes ao que nos desestabiliza. Sem dúvida, as ideias inclusivas causaram muita desestabilidade e resistência (MINETTO, 2008, p.17).
Sendo assim, os professores devem procurar novas maneiras e posturas e compreender, intervindo nas diferentes situações que se deparam, além de auxiliarem na construção de uma proposta inclusiva, fazendo com que haja mudanças significativas, com uma visão positiva das pessoas com necessidades especiais e que esses mesmos mudem sua maneira de pensar, 
O trabalho da educação inclusiva não depende apenas de um e sim de todos, é uma base de complemento tanto na família como na educação e na sociedade para que tenha um trabalhopositivo e de qualidade, possibilitando a melhoria educacional e aprendizagem do aluno, focando assim nas suas especialidades, e buscando métodos para realiza-los.
O trabalho aborda de forma teórica a inclusão educacional e como ela é , a característica e objetivos dos professores das instituições escolares para receber e atender as variedades e diversidades de comportamentos, do qual os profissionais deverá se preparar da melhor maneira para lidar com essas diferenças que serão notáveis no caminho a percorrer. Destacando a escola analisada, os profissionais que compõem, sabendo assim a real importância, tendo como objetivo apresentar os resultados a cerca do que foi pesquisado, verificando as vertentes, as dificuldades e os problemas que levam a dificuldade e falta de profissionais na área de educação inclusiva.
TEMA
OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM E O IMPORTANTE PAPEL DO PROFESSOR 
PROBLEMA
A Escola está pedagogicamente preparada para enfrentar os obstáculos e desafios, oriundos da diversidade de alunos em sala de aula? A escola é um agente transformador e os métodos educacionais são de suma importância para qualquer educando, suas abrangências são positivas, pois promovem valores no sentido de levar as limitações ao seu limite ao de superar o índice de aprendizagem. Na educação especial não é diferente. Como esses métodos podem contribuir para melhor aprendizagem, desenvolvimento e para compreensão tanto do aluno como do professor responsável? É necessário que os docentes procurem novas habilidades e conhecimento para problematizar, compreender e intervir nas diferentes situações que acontece no dia a dia, com cada um. 
HIPÓTESE
Mostrar a história da inclusão a partir das décadas , a importância de novas leis e todo o trabalho pedagógico desenvolvido nas instituições de ensino são grandes passos e o saber da educação se constitui em vários ângulos e vem sofrendo mudanças constantes com o passar do tempo, os docentes e educadores da área, devem estar buscando formação adequada na área e se aliar a experiência no trabalho, que com a influência de outros educadores vai se tornar um aprendizado maior, lidando assim como quem se encontra os alunos da sua turma que precisem de acompanhamento no dia a dia. 
Muitas instituições encontram-se com alunos surdos, e também com outras deficiências e professores que buscam cursos de Libras, melhoram sua comunicação e a interação com alunos em geral. Quando o professor sai da sua zona de conforto em busca de melhorias e conhecimentos, o mesmo junto com a escola consegue garantir uma educação de qualidade.
Muitas vezes os professores se desmotivam, devido ao tempo e a falta de estimulo. Há uma grande resistência em relação também a alunos com necessidades especiais nas escolar , porém os mesmos devem continuar se esforçando, para que o processo de aprendizagem tenha seu valor pois todo aprendizado é usado em seu próprio benefício e interação com seus discentes, elevando sua capacidade de estabelecer vínculos de aprendizagem com cada um deles e tendo novas experiências como docente, o compromisso e o interesse deve partir por parte dos professores em incluir essas crianças no processo de ensino.
JUSTIFICATIVA
 A escola, os educandos, os pais e toda a sociedade precisa contribuir para um olhar mais profundo e sensível , para que toda a sociedade se transforme seu modo de ver as instituições escolares. Ao longo do tempo constata-se a dificuldade dos professores e gestores em realmente colocar a inclusão em ação na sua rotina e contribuir com o desenvolvimento dos mesmos. Assim também a educação vem sofrendo com diversas mudanças e é de grande importância que o professor acompanhe o desenvolvimento do aluno com respeito a aprendizagem e conhecimentos adquiridos ao longo do tempo. As mudanças e as adaptações educativas são para que o aluno conheça e aprenda cada dia mais. O professor deve se manter sempre em dias com os estudos e atualizado para que possa se adaptar-se e especificando as necessidades de cada estudante no processo de aprendizado. 
Este trabalho tem como importância possibilitar aos docentes e gestores melhores conhecimentos e técnicas para melhorar a educação, tanto para os alunos como para os especiais, pois toda a criança atualmente tem o direito de frequentar o ambiente escolar de forma regular e com amparo da lei. 
 Os professores são peças principais no processo de educação e conseguir atingir o objetivo de informar o que é educação inclusiva e de que se trata é importante, a necessidade e a importância do tema é para uma construção de uma sociedade mais justa e pacífica, é urgente o desenvolvimento da convivência e da diversidade. 
OBJETIVO
OBJETIVO GERAL:
No intere, o objetivo é promover e possibilitar o debate e a aceitação do processo de inclusão entre professores e os agentes envolvidos na educação e assim promover o desenvolvimento de uma cultura educacional inclusiva e proporcionar práticas e convivências dos professores com alunos com deficiência, seja qual for buscando assim aprimorar suas técnicas para um trabalho eficaz que ajude alcançar e ensinar da melhor forma possível, tendo conhecimento das práticas educativas para um melhor resultado a longo prazo. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
E os objetivos específicos é:
a) Contribuir para a formação de professores, para que consigam ensinar os alunos com necessidades especiais e que seu papel como docente seja ativo nas práticas educativas, promovendo atividade integradoras que proporcionem maior contato dos professores com os alunos com necessidades especiais. 
b) ampliar e aprofundar conceito de educação inclusiva e qual são o seu objetivo, dar subsídios teóricos, metodológicos e materiais aos professores para lidarem com as diferenças em sala de aula e saberem solucionar possíveis problemas. 
c) Possibilitar a compreensão e os conhecimentos de libras (Língua Brasileira de Sinais), para que o processo de inclusão ocorra de forma que haja integração e cooperação entre os professores que acompanham o aluno com necessidades especiais. 
d) Realizar atividades constantes para melhor aprimoramento teórico e prático, adaptando e promovendo o ensino aprendizagem e o desenvolvimento desses alunos. 
REFERENCIAL tEÓRICO
4.1 EDUCAÇÃO inclusiva E INTEGRAÇÃO NA ESCOLA
 A sociedade passou a ter consciência da inclusão de pessoas deficientes quando este passou a ser tema nos espaços escolares, visto que os mesmos são determinantes para a aprendizagem de cada indivíduo , bem como a relação direta com a família ,com docentes , com a educação e com outros, apesar de ser uma questão bastante incipiente no Brasil a lei assegura e garante que todos tem direitos a educação nacional dentro do sistema das instituições , para que eles compreendam que estão sendo incentivados e que tem um lugar como todos os outros, contribuindo assim com novas perspectivas abrangentes na área de ensino , refletindo sobre seus direitos no ambiente regular com várias dinâmicas. 
Como destacar então a inclusão apesar dos pontos negativos que nela ocorre? Em geral fala-se mais de exclusão do que da inclusão e essa visão se difere e essa realidade das vivencias parece emergir mais na nossa sociedade e ao falar de inclusão, a um questionamento muito maior pois se trata de um conflito histórico que pertence a sociedade, pois a exclusão já é algo determinante nela, assim falar em inclusão é perceber e entende-la na pratica, em uma causa desigual onde só se pensa de forma incoerente para muitos. 
Para Sposati (1998):
“A exclusão social denuncia a ruptura da noção de responsabilidade social e pública, e a quebra da universalidade da cidadania. Em conformidade com essa visão da autora, neste trabalho a exclusão será considerada uma negação da cidadania, ou seja, de que são negados a certos membros da sociedade seus direitos. ”
 CRISTIANE T. SAMPAIO e SÔNIA R. SAMPAIO, na sua obra Educação Inclusiva o professor mediando para a vida, escrevem:
 “Os diferentes ritmos, comportamentos, experiências imprimemao cotidiano escolar a possibilidade de troca de repertórios, de visões de mundo, confrontos, ajuda mútua e consequente ampliação das capacidades individuais.”
As mesmas autoras, com base na teoria de VIGOTSKY (A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo. Martins Fontes. 1998), ressaltam: 
Se construir conhecimentos implica uma ação compartilhada, já que é através dos outros que as relações entre sujeito e objeto de conhecimento são estabelecidas, a diversidade de níveis de conhecimento de cada criança pode propiciar uma rica oportunidade de troca de experiências, questionamentos e cooperação. A aceitação da criança deficiente pelos colegas vai depender muito do professor colocar em prática uma pedagogia inclusiva que não pretenda a correção do aluno com deficiência, mas a manifestação do seu potencial. A escola, nesta perspectiva, deve buscar consolidar o respeito às diferenças, vistas não como um obstáculo para o cumprimento da ação educativa, mas como fator de enriquecimento e melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem para todos, tanto para alunos com deficiência quanto para aqueles sem deficiência.
Observa-se que apesar de todos os esforços e dos benefícios da inclusão na vida dessas pessoas, na vida dos filhos, e dos responsáveis e pessoas que estão presentes, essas apresentam grande dificuldade no caminho para que os seus tenham acessibilidade, e alegam a falta de capacitação dos professores e da própria instituição que não buscam melhoras e recusas cometidas por ela, sendo assim percebe-se a importância da qualidade de vida dessas pessoas no que se refere a educação, para que eles tenham uma perspectiva positiva sobre ampliar seus conhecimentos e ter bons resultados. 
O ambiente escolar deve representar diversidade dos indivíduos que compõem a sociedade. São as diferenças que possibilitam enriquecer as experiências curriculares dos professores e que ajudam a melhor assimilar o conhecimento adquirido. Ter escola sem que, é heterogênea, e esteja e com alunos com deficiências ou não, faz com que tenha um currículo escolar bom além dos alunos sentirem bem com o aprendizado podendo conhecer uns aos outros, além de poder cumprir sua função: construir a cidadania e preparar os alunos para viverem em harmonia fora da escola, dotados de habilidades e competências que a experiência de escola e o conhecimento nela construído os ajudam a desenvolver. 
 Todas as escolas não devem excluir ninguém, em que a deficiência, seja ela qual for não deve constituir barreira para a criança permanecer na escola e aprender, vem assumindo particular importância e papel decisivo o atendimento educacional especializado, que tem como pressuposto fundamental o direito da criança com deficiência a frequentar a escola comum e de nela progredir, dentro de seus limites e possibilidades. 
DANIELA ALONSO especialista, em Educação Inclusiva e selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 disse:
Para fazer a inclusão de verdade e garantir a aprendizagem de todos os alunos na escola regular é preciso fortalecer a formação dos professores e criar uma boa rede de apoio entre alunos, docentes, gestores escolares, famílias e profissionais de saúde que atendem as crianças com Necessidades Educacionais Especiais.
A Educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar. Outro motivo de questionamento é as metodologias e das práticas vivenciadas na educação. É necessário que se priorize novas mudanças com um olhar dinâmico e linguagem mais abrangente, para se alcançar novos resultados e assim oportunizar mais o processo de ensino aprendizagem, respaldando –se essa visão nas palavras do escritor Mittler (2000, p. 25) :
	(...) No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola. 
A Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdades humanas, primeiro passo para a construção da cidadania, deve ser incentivado. 
A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96), é um dever do estado, garantir educação básica gratuitamente para todos. Uma delas foi se destaca a educação inclusiva que é dever do estado, que garantisse a todos o ensino, independente de limitações de cada discente / Aluno. 
A educação inclusiva conforme EIZIRIK é entendida “como a que se aplica no processo de inclusão dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais na rede comum do ensino em todos os seus graus, é o cruzamento entre o movimento da educação inclusiva e a busca da escola de qualidade para todos.”
BUENO (1993) diz:
A história nos mostra que a educação especial não nasceu para dar oportunidade a crianças, que por anormalidades especificas, apresentavam dificuldades na escola regular. A educação especial nasceu voltada para a oferta de escolarização a crianças cujas anormalidades foram aprioristicamente determinadas como prejudiciais ou impeditivas para sua inserção no processo regulares de ensino.
Mostrando que para Bueno a educação inclusiva surgiu nas sociedades industriais ocidentais, em um meio de um conjunto de reivindicações de acesso a riqueza produzida, que inaugurou a democracia republicana. Uma das exigências naquele momento era o fim dos privilégios concedidos pela nobreza, assim todos têm o direito de ter acesso à escola. 
Para David (2006, pag 16) “Estamos assistindo nas últimas décadas, mas também produzindo e fabricando a um turbilhão irrefreável de mudanças educacionais: Mudanças nos parâmetros curriculares nacionais, mudanças nas leis de acessibilidade, mudanças na universalização do acesso à escola, mudanças na obrigatoriedade de ensino”.
Dessa forma o que se pode esperar é que tais mudanças sejam feitas para que a pedagogia seja colocada em prática, não sendo algo banal pois se trata da educação e de seus princípios e suas funcionalidades, para que a escola seja real e transformadora de identidades. 
Segundo Strieder e Zimmermann (2000, p.145). Afirmam:
 
“Fazer Inclusão significa desejar e realizar mudanças profundas em termos de concepções e práticas educacionais. Uma mudança de criar expectativas diferentes, fundamentadas no princípio do envolvimento da coletividade. ”
0. Inclusão Educacional e o papel do professor 
Uma instituição deve-se manter aberta aos princípios de aceitação o outro e suas diferenças , percebendo as finalidades e os objetivos das mudanças as necessidades em relação ao outro , estarem prontas para seguirem a forma de pensar com novas possibilidades ao conhecimento, não sendo somente realizações técnicas , mais de valorizar a diversidade , romper fronteiras com base na individualidade do outro e na construção do conhecimento de cada aluno , é necessário uma reestruturação que se confronte com novas possibilidades e se preocupa com o desenvolvimento escolar e com a superação de cada pessoa , visto que incluir significa tratar o indivíduo para o convívio em grupo de forma participativa. 
A Educação Inclusiva atualmente é um dos maiores desafios do sistema educacional e ela é compreendida como regular e transforma o espaço para todos. Sendo assim, ela favorece a diversidade com outros na medida em que todos estão em um mesmo ambiente e nos momentos da vida escolar do aluno. Foi criado na década de 70 como principais pontos para que alunos com necessidades educacionais especiais consigam efetivamente estarem incluídos no setor educacional ou seja para que todos os portadores de deficiência tenham direito de ir à escola, isso significa que todas as crianças têm de ser educadas em um mesmo contexto escolar, edeve ser orientada no sentido pleno do desenvolvimento de cada um individualmente.
 Dados estatísticos preliminares oficiais comprovam que aproximadamente 41,5% de alunos com deficiência, estão devidamente matriculados e frequentando escolas comuns. Infelizmente a discriminação e o preconceito ainda são realidades na maioria dos espaços sociais, inclusive entre as instituições escolares. E a educação é um direito de todos, tendo como respeito os direitos e a liberdade da cidadania humana, que deve ser de incentivo.
Por isso a inclusão escolar tornou uma questão de justiça social que é assegurada pela Constituição Brasileira de 1988, sendo garantido o acesso ao ensino fundamental regular a todas as crianças e adolescentes sem exceção, reforçada pela LDB(Lei e Diretrizes e Bases da Educação Nacional) de 1996 e pela convenção de Guatemala em 2001 que proíbe qualquer tipo de diferenciação, exclusão ou restrição baseada nas deficiências da pessoas, faz extremamente necessário um novo posicionamento, revisando conceitos e mudando atitudes, não só da comunidade escolar, mas de todo segmento social.
A educação inclusiva aponta para a transformação de uma sociedade inclusiva e é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular.
Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam a diversidade dos alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
A inclusão perpassa pelas várias dimensões humanas, sociais e políticas, e vem gradualmente se expandindo na sociedade contemporânea, de forma a auxiliar no desenvolvimento das pessoas em geral de maneira e contribuir para a reestruturação de práticas e ações cada vez mais inclusivas e sem preconceitos.
Sabemos que a função social da escola é formar e informar seus alunos, para que esses possam construir uma sociedade mais justa e igualitária com a participação efetiva de todos os cidadãos, é preciso lançar um novo olhar a educação brasileira, em que todas as crianças frequentem as escolas e não devem excluir ninguém seja qual deficiência for, não deve constituir barreira para a criança pois ela tem direito de ir e progredir de forma intelectual dentro de seu limites e possiblidades.
DANIELA ALONSO, especialista em educação Inclusiva e selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10 disse:
Para fazer a inclusão de” verdade e garantir a aprendizagem de todos os alunos na escola é preciso fortalecer a formação dos professores e criar uma boa rede de apoio entre alunos docentes, gestores escolares famílias e profissionais de saúde que atendem crianças com Necessidades Educacionais.
 A educação inclusiva compreende a Educação especial dentro da escola de forma regular, transforma a escola no espaço para todos, em que tanto a família como a escolas devem participar juntas. 
 O que se pode esperar da educação inclusiva
Quando observamos o setor escolar e sua pratica inclusiva, notamos seu avanço e gradativas mudanças, históricas, sócias e culturais.
Com base nessa afirmação o autor: PERRENOUD (1988) apud NOVOA, ANTONIO (2007 p 14) contribuem explicito a seguinte opinião:
Ao longo das ultimas décadas, os especialistas da educação tem-se esforçado para racionalizar o ensino procurando controlar a priori os fatores aleatórios e imprevisíveis do ato educativo, expurgando o cotidiano pedagógico de todos as praticas de todos os tempos que não contribuem para o trabalho escolar propriamente dito. Ou seja, os professores estão buscando diminuir e tomar a educação mais objetiva se preocupando apenas com o necessário o que causou uma determinada exclusão, pois os professores devem cada vez mais melhorar seu ensino e buscar meios para que todos os alunos independentes das necessidades apresentados venham a aprender.
 O objetivo principal sobre a educação inclusiva não é colocar as crianças nas escolas regulares e sim mudar as escolas para tornar adaptável que responda positivamente as suas necessidades.
Não se pode esquecer-se de um ponto bem critico que a educação de alunos com necessidades especiais não depende apenas da boa qualificação do professor, é um conjunto entre colegas de classe colaboradores da escola, família e não menos importante a comunidade. Os fatores socioeconômicos e socioculturais estas interligadas para maior eficácia.
Caracterizações de alunos com necessidades especiais e recursos educacionais
A Mestra em Educação e pedagoga ZACHARIAS (2008), do ponto de vista da administração do sistema educacional pode classificar de acordo com o modelo clinico os alunos com desvios físicos. Estes podem ser deficientes físicos não sensoriais e deficientes físicos sensoriais. 
 Os deficientes físicos não sensoriais devem ter uma educação especial por conta de suas dificuldades.
 Estão incluídos nesta categoria de não sensoriais são pessoas com paralisia cerebral, epilepsia, diabetes, asma, febre reumática más formações congênitas. A estes alunos cabem um recurso da tecnologia.
Aos deficientes físicos sensoriais são os que possuem deficiências auditivas e visuais.
Os deficientes auditivos têm a incapacidade total ou parcial da audição. E atualmente essas pessoas que tem essa deficiência, podem contar com vários recursos atuais, dentre eles são: o estimulo visual, a língua de sinais, o sistema de comunicação que utiliza gestos, e o aparelho de surdez que foi um grande passo e conquistas para estes alunos. 
 O aluno portador de deficiência auditiva possibilita o desenvolvimento da linguagem e da comunicação oral entre pessoas. É por meio da linguagem que o homem estrutura seu pensamento e se comunica com as pessoas, utilizando-a em dois processos: o verbal e o não verbal.
Crianças surdas e ouvintes aprendem a língua de forma semelhante e num mesmo espaço de tempo. No entanto, é certo que há diferenças individuais encontradas nos tipos de palavras que as crianças pronunciam ou sinalizam.
As crianças surdas procuram criar e desenvolver alguma forma de linguagem, mesmo quando não tenham contato com a língua de sinais. Essas crianças desenvolvem espontaneamente um sistema de gesticulação manual. Sendo assim, crianças surdas não desenvolvem a língua oral-auditiva justamente por não estarem em contato com ela naturalmente, por causa da surdez. Em um ambiente familiar onde só há pessoas surdas, certamente a criança não conseguirá desenvolver a linguagem oral, ainda que ela não apresente nenhum problema fonológico.
Segundo MILANEZ a educação para surdos se caracteriza a partir de dois sistemas simbólicos distintos (língua de sinais e língua portuguesa). Contudo, a língua de sinais, como sistema simbólico, é considerada específico ao indivíduo surdo, que, por signos de natureza gestual, espacial e visual, traduz os processos de percepção e apreensão da experiência do mundo vivido pela criança surda, desprovida da capacidade auditiva e, portanto, não tem como apreendê-la naturalmente.
 A língua de sinais é predominante na cultura surda; é justamente o que faz a mediação da criança surda com o meio social, inserindo-a no universo escolar, ajudando a construir sua identidade.
Necessidades educacionais e dificuldades na aprendizagem
O termo necessidade educacional é uma forma de atraso para iniciar algum tipo de atividade. Pode ser física, motora, linguística, altas habilidades, que é o caso de alunos que tem um QI elevado.
Segundo BORGES (2005, p. 03), 
Um aluno tem necessidades educacionais especiais quando apresenta dificuldades maiores que o restante dos alunos da sua idade para aprender o que está sendo previsto no currículo, precisando, assim, de caminhos alternativos para alcançar este aprendizado.
Então, considerara-se que o aluno com NEE não necessariamente será um aluno que possua alguma deficiência, mas poderá ser qualquer aluno que apresente uma dificuldade acentuada em relação aos demais alunos de uma determinadaturma.
Para CARVALHO (1999, p.59), a história da educação especial no Brasil, no que se refere ao contexto escolar, foi trazendo ao longo do tempo relatos sobre a modificação na forma de tratamento dos alunos da Educação Especial. De “excepcionais”, passaram a serem chamados de “portadores de deficiência”, “deficientes”, alunos com necessidades especiais, e atualmente, alunos com necessidades educacionais especiais (NEE).
A modificação na nomenclatura se deu na busca de não rotulá-los e melhorar a sua qualidade de vida, principalmente evitando-se ambiguidades e má interpretação dos termos utilizados.
Se considerar o termo educacional, em nossa língua, significa “que educa”, “que promove educação”. Ora, as necessidades “referentes a”, ou “no âmbito da” educação, são necessidades educacionais (CARVALHO, 1999). Portanto, necessidades educacionais especiais podem ser relacionadas não somente aos alunos com alguma deficiência, mas à maioria dos alunos de escolas regulares, já que ao longo de toda a escolaridade, podemos ter nos deparado com alguma necessidade especial ou alguma dificuldade de aprendizagem.
MAZZOTTA (1996) apud CARVALHO (1999, p. 60) alerta-nos
Para a inadequação linguística da” expressão “portadores de necessidades educativas especiais, sugerindo que, em lugar dela, usemos “alunos que apresentam necessidades educacionais especiais”, o que, sem dúvida, é mais adequado, seja do ponto de vista semântico ou do psicológico.
Nesta pesquisa optou-se por esta nomenclatura, com a sigla NEE significando aqueles alunos que apresentam alguma deficiência ou dificuldade de aprendizagem e que se encontram nas escolas públicas estaduais.
Ainda, segundo CARVALHO, (1999. p. 61), “qualquer criança experimentará a experiência da aprendizagem escolar como desagradável, como uma verdadeira barreira, se estiver desmotivada, se não encontrar sentido e significado para o que lhe ensinam na escola”.
Considerando-se o panorama educacional e o movimento pela inclusão escolar, os profissionais da educação têm iniciado um movimento em direção ao pensar nos alunos que apresentam NEE, com vista à remoção das barreiras que se impõem à aprendizagem, valorizando suas potencialidades, pensando-os como seres humanos em desenvolvimento e em constante processo de aprendizagem, com características próprias e diferenciadas, mesmo que por vezes com algumas limitações.
Para NÓVOA (2004, p. 2), 
A escola não pode ser igual para todas as crianças”. É preciso construir percursos escolares diferenciados, no quadro de uma “escola comum”, ou seja, respeitar os estilos de aprendizagem, as limitações e promover as potencialidades de cada aluno.
É perceptível nas escolas estaduais a necessidade de promover um processo de ensino e de aprendizagem contextualizado, situando o aluno com NEE no mundo em que se encontra e onde atua. Propiciar a esse aluno a oportunidade de aprender a viver, conviver, criar, pensar e ter acesso às tecnologias que o auxiliem a superar as barreiras com que se depara ou as dificuldades de aprendizado que enfrenta.
Ao professor, cabe utilizar os mais variados meios e instrumentos de que dispuser, de forma responsável e criativa, respeitando e valorizando as diferenças de cada um, aproximando-os dos demais alunos e da realidade que o cerca. Cabe-lhe, ainda, desenvolver estratégias que favoreçam a aprendizagem, as explorações e criações que conduzam à construção do conhecimento.
Não há mais como se tratar a homogeneidade nas escolas, a consciência de que a heterogeneidade existe está posta para ser pensada, planejada e desenvolvida, com vistas ao favorecimento de aprendizagens significativas e necessárias. Os educadores têm o dever e a obrigação de fazê-las acontecer, demandando para isso pesquisas, trocas de experiências e estudos para conseguir dar contar de fornecer a todos os alunos os conhecimentos mínimos para que possam atuar com responsabilidade na sociedade em que vivem.
Tais conhecimentos mínimos compreendem, entre outros, o desenvolvimento do raciocínio lógico, a leitura, a escrita, a interpretação, o saber avaliar para tratar a informação que acessa diariamente e o comunicar-se naturalmente e com responsabilidade.
	 Para COLL, MARCHESHI e COLABORADORES as dificuldades de aprendizagem podem ser divididas em:
 Generalizadas que estas afetam todas as aprendizagens, podem ser escolares ou não.
Graves são aquelas que acabam afetando no desenvolvimento da pessoa. Por exemplo, dano ou lesão cerebral adquirido durante a vida ou no desenvolvimento do embrião, pode ser genético e estas podem ser consideradas como permanentes.
Inespecífica é quando afetam o desenvolvimento, desse modo impede alguma aprendizagem em particular.
Intermediárias são aquelas que são caracterizadas como especificas, afetam de modo especifico alguma aprendizagem, por exemplo, leitura e escrita e estas são consideradas leves. 
METODOLOGIA DA PESQUISA
Foi realizada uma pesquisa de campo com professores atuantes na Escola Cleonice Lopes que atende a toda a comunidade do bairro vila rica e busca as necessidades das crianças.
A pesquisa foi feita com a abordagem qualitativa, que se caracteriza por envolver a obtenção de dados descritivos, obtidos no contato direto do pesquisador com a situação pesquisada, como defendem Bogdan e Biklen. (1982 apud LÜDKE e ANDRÉ, 1986, p. 13). Sendo assim, é uma forma de pesquisa que considera encontrar as respostas e soluções para os problemas no processo de inclusão e a importância do professor nesse processo. Buscando traços subjetivos e particulares do seu objeto de estudo.
Considerando-se a caracterização do tipo de estudo bibliográfico em que se constitui essa pesquisa, foi desenvolvido a partir de materiais elaborados e publicados por inúmeros autores escolhidos para ajudar na elaboração deste trabalho. Na metodologia é relatado as etapas do contexto de realização da pesquisa e estrutura fica da escola, participantes da investigação, utilizados durante seu desenvolvimento para a coleta, seleção e análise dos dados. 
Esta pesquisa busca o conhecimento das concepções dos professores que estão atuando no ensino frente à realidade da educação inclusiva com a qual estão se deparando atualmente. Procurando relacionar dimensões como meio social, formação escolar e profissional dos sujeitos da pesquisa.
O contexto de realização da pesquisa
Ao realizar a pesquisa foram realizados os seguintes procedimentos: a coleta de dados e período, ajuntamento e leitura dos dados, observação entre os componentes, produção de questionários.
A escola em especial Cleonice Lopes atende a toda comunidade do bairro vila rica e busca as necessidades das crianças do ensino fundamental l e ll e crianças começando do 4°ano / 3º serie.
O nome da escola foi em homenagem a professora Cleonice Lopes referência na educação e atualmente na gestão de diretora está Rosânia Maria. A escola é murada, pintada e agora com a nova reforma tem uma aparência melhor para ter uma boa recepção com os alunos e pais assim como as dos professores que são os profissionais e para a comunidade. Na escola há a biblioteca, sala de vídeo, e sala de AEE. 
A escola esta situada no bairro vila rica na cidade de Barreiras conta com series do 4º ao 9º ano do ensino fundamental l e ll, onde a diretora Rosânia Maria administra seu funcionamento junto com o corpo docente da escola.
Abordagem da pesquisa qualitativa do tipo de campo
O autor WOLCOTT (apud LUDKE E ANDRÉ 1986, p.14) descreve critérios e observações da pesquisa qualitativa:
1- O problema é descoberto no campo.
2- O pesquisador deve realizar a maior parte do trabalho de campo pessoalmente.
3- O trabalho de campo deve durar pelo menos um ano escolar.
4- O pesquisador deve ter tido uma experiência com outros povos e culturas.
5- A abordagem etnográfica combina vários métodos de coleta.
6- O relatório etnográfico apresenta uma grande quantidade de dados primários.
Com base nestes pontos destacados pelo autor nos incentiva a nos alertar que é importante a coleta de dados e de não levar hipóteses tendo contatodireto com o campo.
A pesquisa é de grande importância para coleta de dados e informações que enriquece o projeto, contudo o objetivo da mesma foi pesquisar de forma qualitativa a situação em que encontra as escolas municipais das escolas de Barreiras em especial a Escola Cleonice Lopes e atuantes da Língua Brasileira de sinais – Libras . O intuito é analisar a estrutura da educação e como é tratada a educação inclusiva de deficientes surdos, focando na qualidade e resultados dos dados obtidos.
Para uma pesquisa qualitativa o sucesso é decorrente a análises, observações e estudos de campo, entrevistas e registros que foi realizado com empenho. Em relação ao papel do pesquisado, LÚCKE E ANDRÉ (1990), explica que:
O papel do pesquisador é justamente o de servir como veículo inteligente e ativo entre o conhecimento acumulado na área e as novas evidências que serão estabelecidas a partir da pesquisa. E pelo seu trabalho como pesquisador que o conhecimento especifico do assunto vai crescer, mas esse trabalho vem carregado e comprometido com todas as peculiaridades do pesquisador, inclusive e principalmente, com as suas definições políticas. (p.05). 
Neste sentido, a pesquisa qualitativa é basicamente aquela que busca entender um fenômeno especifico em profundidade. Ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações.
Toda a escola tem o dever e obrigação de inserir alunos especiais, isso foi decretado em lei, assim este projeto busca analisar nas escolas municipais de Barreiras como está a situação atual e abranger a importância da inclusão.
As escolas observadas possuem salas com recursos especiais para o uso dos alunos, e analisamos as profissionais que estão qualificadas no trabalho na unidade escolar.
Há desafios para uma educação inclusiva é notável, não é diferente nas escolas de Barreiras.
 Participantes da investigação
Esta pesquisa foi realizada por profissionais que teve como sujeito participante, as professoras em exercício que atuam na área como interpretes da língua brasileira de sinais, tratando da importância da educação inclusiva nas escolas. 
 Assim foi elaborado um questionário com perguntas abertas para que os profissionais respondam as perguntas, e visitas nas escolas para ver as situações dos colégios.
Na pesquisa obteve-se esse cuidado de elaborar os instrumentos da pesquisa, antecipadamente, para poder assegurar a veracidade das informações.
Foi escolhido o questionário (Anexo 1) que é um conjunto de questões a respeito do problema, previamente elaboradas, que foram respondidas pelas entrevistadas, por escrito. Nesta perspectiva, o planejamento do questionário foi uma das etapas mais importantes, pois é de grande pertinência ter sempre em vista o objetivo a ser alcançado.
 Foi necessário atentar para outros cuidados, tais como: a escolha das perguntas que foram elaboradas; a sua disponibilidade das entrevistadas para responder aos questionários; entrega do questionário com antecedência para evitar imprevistos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que para que consigamos efetuar a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais em escolas regulares é importante que os professores e a comunidade escolar, tenham um trabalho efetivo, capacidade de desenvolver recursos próprios, pois são muitos os problemas enfrentados pelos professores quando se trata de inclusão, onde existem muitas dificuldades que acabam atrapalhando esse processo.
Nem todas as escolas estão preparadas para receber esses alunos por vários motivos, entre eles: infraestrutura adequada, a comunidade escolar (professores, diretores, demais funcionários) não se sente preparada para atender adequadamente as necessidades dessas crianças.
A escola deve estar disposta em receber e principalmente desenvolver este novo sistema com a adequação necessária, pois não basta somente aceitar essas crianças, se os professores ou até mesmo a comunidade escolar ainda não está preparada para a sua realização.
A inclusão escolar não é um processo rápido, automático, é sim um desafio a ser enfrentado devido a vários motivos, mas principalmente pela falta de professores habilitados e de estruturas físicas adequadas.
É importante que as escolas trabalharem com a inclusão, mais para que seja uma realidade, será necessário rever uma série de barreiras, uma delas é focar na formação profissional do professor, para aprofundar a discussão teórica práticas, proporcionando à melhoria do processo ensino aprendizagem.
 O professor para resolução de problemas no cotidiano na sala de aula deve criar alternativas que possam beneficiar todos os alunos. Utilizarmos metodologias flexíveis, levando em conta de cada aluno, respeitando seus interesses, suas ideias e desafios para novas situações. 
Por isso investir na proposta de diversificação de conteúdos e práticas que possam melhorar as relações entre professor e alunos. Avaliar de forma continuada e permanente, dando ênfase na qualidade do conhecimento e não na quantidade, oportunizando a criatividade, a cooperação e a participação de todos os envolvidos, isso mostra que realmente é educação inclusiva.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BATISTA, R.C.; MACHADO, M, A. Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação.2006.
 CARVALHO, E.R. Educação inclusiva: com os pingos no “is”. Porto Alegre: Mediação,2004. 
MINETTO, M. F. O currículo na educação inclusiva: entendendo esse desafio. 2ª ed. Curitiba: IBPEX, 2008.
NÓVOA, António (org.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. "Dicionário Aurélio básico da língua portuguesa." (1988).
RODRIGUES, David. Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. Grupo Editorial Summus, 2006.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar: convite à viagem. Porto Alegre: Artmed, 1999.
 RITA, A. Necessidades educacionais especiais. Disponível em: <https://sites.google.com/site/banconeetic/Home/necessidades-educacionais-especiais.> 
SAMPAIO, T. C; SONIA, M. Educação Inclusiva: o professor mediando para a vida. Salvador: EDUFBA,2009.
SPOSATI, A. (2004). Exclusão social abaixo da linha do Equador Seminário Exclusão Social, PUC-SP, 23/04/1998.
STRIEDER, Roque, and Rose Laura Gross Zimmermann. "A inclusão escolar e os desafios da aprendizagem." Caderno de Pesquisa: pensamento educacional 5.10 (2010).
VIGOTSKI, L. S. A formação Social da Mente, 6º ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
8 CRONOGRAMA
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	Ago
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	Pesquisa do tema
	
	
	
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	Pesquisa bibliográfica
	
	
	
	
	
	
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	Coleta de dados
	
	
	
	
	
	
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	Apresentação e discussão dos dados
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Elaboração do trabalho
	
	
	
	
	
	
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	Entrega do trabalho
	
	
	
	
	
	
	
	
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1. ANEXO
UNIVERISADE NORTE DO PARANA - UNOPAR
QUESTIONÁRIO ESTRUTURADO
1. Qual a sua idade e a formação?
2. A quanto tempo atua na área?
3. A inclusão é um direito garantido pela lei. Sendo assim, quais são os princípios que uma escola deve ter para ser considerada inclusiva? O que acontece se um diretor negar a matricula para uma criança com deficiência?
4. Quais as maiores dificuldades na educação inclusiva?
5. Há politicas publicas de inclusão de pessoas com deficiência no ensino universitário?
6. Quais são as diretrizes legais para o processo de inclusão de pessoas com deficiência na rede regular de ensino?
7. Qual o publico alvo das escolas de educação especial? A legislação prevê a terminalidade dos estudos para esses alunos?

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