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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: Aula gravada VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: ANATOMIA HUMANA _ Aula 1 DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: MATRÍCULA: CURSO: Biomedicina POLO: PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): xxxxxxxx Nota: 9,5 ORIENTAÇÕES GERAIS: • O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e • concisa; • O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; • Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); • Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; • Espaçamento entre linhas: simples; • Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: Aula gravada VERSÃO:01 ARTROLOGIA As articulações favorecem a capacidade de movimento entre os ossos à medida que permitem a angulação dos movimentos entre eles, e podem ser classificadas de acordo com a forma de conexão entre essas estruturas. Apenas para citar alguns tipos de articulações, as mais básicas são do tipo fibrosa, cartilaginosa e sinovial. Uma articulação cartilaginosa, conhecida também como fibrocartilaginosa, é a sínfise, localizada na área de articulação esterno costal, responsável pelo movimento da caixa toráxica. Entre as vértebras que compõem a coluna vertebral também há sínfises, conhecidas como discos intervertebrais, contribuindo para o amortecimento das áreas de atrito entre as vertebras, por isso é possível o movimento da coluna vertebral. A articulação fibrosa é encontrada no crânio, formando estruturas denominadas suturas. No crânio dos bebês existem também pequenos espaços entre os ossos, estes são chamados de fontículos. Eles são formados por tecido articular do tipo cartilaginoso, também conhecidos como sincondrose, e somem com o passar dos anos. Esses espaços são úteis para a mãe durante o trabalho de parto, pois a cabeça da criança encurta para passar pelo canal vaginal, também funcionam no amortecimento de impactos, já que a cabeça se articula para evitar lesões durante uma queda, por exemplo. As articulações sinoviais são mais complexas e possuem um líquido chamado líquido sinovial ou sinóvia. Este líquido garante a execução de movimentos amplos, como os movimentos dos ombros, dos punhos, dos cotovelos, dos dedos, dos joelhos e do quadril. A articulação do joelho pode ser classificada como permanente, pois, em um indivíduo saudável, permanece ativa durante a vida inteira. Essa articulação é complexa, pois é formada por mais de duas junções ósseas: patela, fêmur, tíbia e fíbula. Nessa área articular de junção dos ossos, além do líquido sinovial, ainda existe uma cápsula que envolve essa estrutura, chamada de cápsula articular. Pode-se observar também a existência de ligamentos, que ficam ao redor das articulações e ligam os ossos. São eles: ligamento colateral fibular, ligamento colateral tibial, ligamento patelar, ligamento femoral. Entre o fêmur e a tíbia existe, também, um disco denominado de menisco. Sua função é amortecer impactos. Na região posterior do joelho existe o ligamento cruzado do joelho, que recebe as seguintes classificações: ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior e ligamento menisco femoral. Esses ligamentos podem ser rompidos em pessoas que praticam certos tipos de esportes, como o futebol. O processo de regeneração desse ligamento é muito demorado, por isso, muitas vezes, se faz procedimento cirúrgico. A articulação que liga o fêmur ao osso ilíaco pertence a uma estrutura chamada de cápsula articular. Ela possui ligamentos que ligam o fêmur aos ossos ílio, púbis e ísquio. Esses ligamentos são nomeados de ligamento isquiofemoral, pubo femoral e iliofemoral. Na articulação do ombro, também considerada uma articulação complexa, é possível classificar os seguintes ossos: úmero, clavícula e escápula. Os ligamentos são os seguintes: ácromioclavicular, que liga a parte acromial da escápula à clavícula; coracoacromial, que protege a cabeça do úmero. Existem também o ligamento trapezoide e o ligamento conoide. Por fim, é importante ressaltar que a maioria das articulações que foram citadas na aula são permanentes, contudo, há articulações temporárias, a exemplo dos fontículos, citados no início. Assim como os fontículos, os ossos longos do nosso corpo, durante a fase de crescimento, possuem uma articulação cartilaginosa que sofre a influência de um hormônio chamado de GH, ou hormônio do crescimento, produzido pela glândula hipófise, localizada no crânio. Somente quando essas articulações cartilaginosas se ossificam e os ossos se calcificam é que paramos de crescer. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: Aula gravada VERSÃO:01 MIOLOGIA Os músculos têm a capacidade de produzir movimentos no corpo humano, assim como promover a termorregulação e a circulação do sangue pelo corpo. Existem três tipos de músculos no nosso corpo, a saber, o músculo estriado esquelético, o músculo cardíaco e o músculo liso. Nesta aula o foco é o musculo estriado esquelético. Este é um músculo que tem a capacidade de realizar movimentos voluntários, isso acontece por meio da comunicação enviada pelo sistema nervoso. Este é um tipo de músculo encontrado na região axial e também na região apendicular. Seu formato pode ser circunferencial, plano, em leque, entre outras características. O músculo também é responsável pela estabilização dos movimentos. Na região da face é possível encontrar músculos que compõem a mímica facial, a começar pelo músculo que se inicia na região anterior e vai até a região posterior, chamado de músculo occipitofrontal; ele cobre o dômus do crânio desde o osso frontal até o occipital. Ao redor do olho existe um músculo de formato circunferencial, chamado de músculo orbicular do olho e possui duas porções: palpebral e orbital. Já na região do dorso do nariz existem os músculos transversos do nariz. Lateralmente existem os músculos levantadores do nariz e do lábio superior, eles se fixam à área da asa do nariz. Na região mais lateral, existem os músculos zigomático menor e zigomático maior. Logo abaixo, vem o músculo risório, que ajuda a produzir o sorriso, está localizado no ângulo da boca que liga o lábio superior ao lábio inferior. Na boca ainda existe um outro musculo, chamado de músculo orbicular da boca. Abaixo do lábio inferior, pode-se perceber, ainda, o músculo depressor do lábio inferior e, mais para o lado, o músculo depressor do ângulo da boca, e, mais a frente, o músculo mentoniano. Em uma camada mais profunda da região lateral, existe um músculo que forma a parede da bochecha, chamado de músculo bucinador. Logo atrás deste músculo localiza-se o músculo mais forte do corpo, o masseter. Ele eleva a mandíbula e causa um poderoso fechamento da boca, que causa uma grande força de contração. Dentre os músculos do pescoço, temos os do tipo supra-hióideos e os do tipo infra- hióideos. O mais superficial é o esternocleidomastóideo, que ajuda no movimento de lateralização da cabeça. Em relação aos músculos da região do tronco, na região abdominal está localizado o músculo reto abdominal, classificado como músculo poligástrico, pois possui vários ventres musculares; lateralmente tem-se o músculo oblíquo externo. Por baixo dessa musculatura, em sua região mais interna, existem, ainda, o músculo oblíquo interno e o transverso do abdome. Na região posterior do tronco vê-se o musculo trapézio, o infraespinhal, redondo menor, redondo maior e grande dorsal. Mais abaixo existem os músculos chamados grande glúteo ou glúteo máximo. No ombro localiza-se o músculo deltoide, que possui três partes: clavicular, acromial e espinhal. Na região do braço, na parte anterior, existem três músculos, chamados de bíceps braquial,braquial e coracobraquial; já na parte posterior tem-se o tríceps e o ancôneo. Na região anterior do antebraço existem os músculos flexores dos dedos da mão e do carpo; em sua parte posterior existem músculos extensores dos dedos na mão e do carpo. No membro inferior, compondo a região da coxa, existem quatro músculos que formam o quadríceps. São eles: reto femoral, vasto lateral, vasto medial e vasto intermédio. Lateralmente existe o músculo sartório. Na região posterior existem o bíceps femoral, o semitendinoso e o semimembranoso. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: Aula gravada VERSÃO:01 Na região da perna, em sua porção posterior, localiza-se uma musculatura denominada gastrocnêmio, conhecida também como músculo gêmeo. Na porção anterior existe o músculo tibial anterior; lateralmente, vê-se o músculo fibular curto e fibular longo, onde também estão os músculos extensores dos dedos do pé. Esses músculos citados na aula possuem classificações morfológicas: alongado, largo, circular; mas também pode ter classificações que levam em consideração o número de cabeças: bíceps, tríceps e quadríceps. Cada uma dessas classificações se adequa a um tipo de articulação. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: Aula gravada VERSÃO:01 SISTEMA DIGESTÓRIO O sistema digestório tem a capacidade de capturar o alimento, processá-lo, absorvê-lo e, por fim, fornecê-lo para o nosso corpo. Antes mesmo de colocar o alimento na boca, esse sistema já está trabalhando, por exemplo, quando se pensa em um alimento ou sente-se o cheiro dele, já começamos a salivar. Quando colocamos esse alimento na boca, começa, então, o processo de quebra do alimento. O sistema digestório inicia-se na região da face, onde estão os lábios superior e inferior. Logo após, temos acesso a nossa cavidade bucal, onde estão localizados os dentes, o palato duro, o palato mole, a língua, que joga o alimento contra a arcada dentária, transformando-o de macromoléculas em micromoléculas. As glândulas salivares que existem na cavidade bucal produzem a saliva, substância que possui enzimas que degradam o amido, isso quer dizer que na cavidade bucal começa o processo físico e químico de transformação do alimento. A saliva também possui anticorpos que regularizam a microbiota oral. A língua é formada pelo músculo genioglosso. Logo abaixo está o musculo geniohioideo e milo-hioideo. A língua se divide em raiz e corpo, separada por um forame cego. Após a língua, existe a faringe, uma estrutura tubular muscular dividida em três porções: nasofaringe, orofaringe (por onde passa ar e alimento) e laringofaringe. O alimento que passa pela faringe vai para o esôfago, onde ocorrem movimentos peristálticos que fazem seu transporte para o estômago. O esôfago possui quatro porções: cervical, toráxica, diafragmática e abdominal. Logo depois do esôfago, tem-se o estômago, que possui duas curvaturas, denominadas de pequena curvatura e grande curvatura. Ele é revestido por um tecido mucoso que contém pregas capazes de fazê-lo se estender para armazenar o alimento ingerido. Lá existe um líquido denominado suco gástrico, principal elemento participativo da digestão das proteínas pelo estômago, processo chamado de digestão química. É importante mencionar que o estômago é formado pela região do fundo, do corpo, do antro pilórico e do canal pilórico. Após esta ultima porção, existe o esfíncter do canal pilórico, que controla a saída do alimento para a região da primeira porção do intestino delgado. Acontece uma sincronia nas atividades de liberação do alimento do estômago para o intestino, formada pelo sistema digestório, endócrino e nervoso. A primeira parte do intestino delgado é chamada de duodeno. Este, por sua vez, está dividido em quatro partes: parte superior, parte descendente, parte horizontal e parte ascendente. A parte descendente recebe mais dois líquidos, um que vem do pâncreas (suco pancreático), e outra que vem do fígado (bile). A partes seguintes são denominadas de jejuno e íleo. O íleo se comunica com a região do ceco por meio de uma válvula chamada de válvula ileocecal. O ceco já faz parte da porção mais grossa do intestino. Logo abaixo, existe o apêndice vermiforme, que protege o intestino. Na sequência, há o colo ascendente, o colo transverso, o colo descendente e sigmóide, que dá acesso à região do reto, onde há anéis musculares chamados de esfíncter anal (interno e externo). Esses anéis musculares controlam o processo de defecação com a ajuda de outro músculo, chamado de músculo levantador do ânus. Dentro do sistema digestório está um dos maiores órgãos do nosso corpo: o fígado, que participa do sistema digestório e também do sistema endócrino. Ele é o órgão com a maior capacidade regenerativa do nosso corpo e está dividido em lobo hepático direito, lobo hepático esquerdo, lobo hepático quadrado e lobo hepático caudado. Também existe a vesícula, que armazena a bile produzida pelo fígado. O fígado também ajuda o baço no processo de hemocaterese. Quando ocorre a ruptura do baço e a necessidade de removê-lo, o fígado também RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: Aula gravada VERSÃO:01 fica responsável por essa função. No fígado existem também os ductos bilíferos: hepático esquerdo, hepático direito, hepático comum, cístico e a região do colédoco. Por fim, ainda no sistema digestório, temos o pâncreas, um órgão misto, que participa tanto do sistema digestório, produzindo o suco pancreático, quanto do sistema endócrino, produzindo insulina e glucagon na região das ilhotas de Langerhans. A insulina tem a capacidade de quebrar o açúcar, e o glucagon tem a capacidade de quebrar o glicogênio. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: Aula gravada VERSÃO:01 CARDIOVASCULAR O sistema cardiovascular é fundamental para o corpo, pois fornece oxigênio e nutrientes para os tecidos e órgãos por meio da corrente sanguínea. A principal bomba impulsora desse processo é o coração, que se encontra na caixa toráxica, em uma região chamada de mediastino. O coração é formado por quatro câmaras cardíacas, duas superiores, chamadas de átrio esquerdo e átrio direito, e duas inferiores, chamadas de ventrículo esquerdo e ventrículo direito. O sangue sempre chega ao coração através de veias e desemboca por cima, por meio dos átrios; o sangue sai do coração pelos ventrículos, através de artérias. O sangue que vem de todo o corpo, rico em CO2, chega ao coração pelas veias cavas superior e inferior. Do átrio direito, o sangue passa para o ventrículo direito, por uma passagem onde acontece a abertura de uma válvula que lá existe, conhecida como válvula atrioventricular direita (válvula tricúspide). Esse sangue que chega ao ventrículo é expulso do coração através do tronco arterial pulmonar, que envia o sangue para os pulmões, pelas artérias pulmonares esquerda e direita. Nos pulmões ocorre a troca gasosa, conhecida como hematose. Neste processo, o sangue deixa de ser venoso e passa a ser arterial. Em seguida, o sangue, agora rico em oxigênio, volta para o coração por meio do átrio esquerdo, através das veias pulmonares esquerda e direita. Do átrio esquerdo, o sangue passa para o ventrículo esquerdo, por uma passagem onde também ocorre a abertura de uma válvula que lá existe, conhecida como válvula atrioventricular esquerda (válvula bicúspide). O ventrículo esquerdo bombeia o sangue para a artéria aorta, que é a artéria mais calibrosa do nosso corpo. Essa artéria se ramifica e envia sangue para várias áreas específicas do corpo, a exemplo do cérebro.Antes de enviar o sangue rico em oxigênio para todo o corpo, o coração reserva uma parte para sua própria nutrição, por meio das artérias coronárias esquerda e direita. A artéria coronária esquerda irriga a região anterior do coração, formando a artéria interventricular anterior. Já a artéria coronária direita irriga a região posterior do coração, formando a artéria interventricular posterior. As veias cardíacas parva e magma drenam o sangue da parede do coração de volta para o átrio direito, através do óstio do seio coronário. O coração é formado por três camadas cardíacas. A camada mais externa é o pericárdio, a camada do meio (camada muscular) é o miocárdio, e a camada mais interna é o endocárdio. Também existem os septos interventricular e interatrial. As válvulas cardíacas tricúspide e bicúspide possuem cordas tendíneas que se ligam aos músculos papilares. Quando o sangue é impulsionado para fora do coração gera uma pressão. A maior pressão é 120 mmHg, já a menor pressão, que ocorre quando há um relaxamento, é 80 mmHg. Essa medida é a nossa pressão arterial, que costumamos falar 12 x 8. Uma das principais artérias do nosso corpo é a artéria aorta porção toráxica, que passa pelo músculo diafragma e aparece na porção abdominal. Desta porção saem três ramificações: a artéria gástrica esquerda, que leva sangue para o estômago; a artéria esplênica, que leva sangue para o baço; a artéria hepática comum, que leva sangue para o fígado. Mais abaixo existe a artéria mesentérica superior e a artéria mesentérica inferior, que irrigam o intestino. Outra divisão da artéria aorta forma as artérias ilíacas comuns esquerda e direita, que também se ramificam em artéria ilíaca interna e externa. A externa chega à região da virilha e forma a artéria femoral. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: Aula gravada VERSÃO:01 A artéria aorta, em sua ramificação na parte superior, forma o tronco arterial braquiocefálico, que se ramifica em artéria carótida comum esquerda, artéria subclávia esquerda, artéria carótida comum direita e artéria subclávia direita. Na região dos pulmões existem a veia pulmonar (por onde passa sangue arterial) e a artéria pulmonar (por onde passa sangue venoso). Com relação às veias, merecem destaque a jugular interna e a subclávia, que formam o tronco venoso braquiocefálico, tanto o direito, quanto o esquerdo. Eles formam a veia cava superior. Mais abaixo existe a veia cava inferior, localizada paralelamente à artéria aorta porção abdominal. Existem algumas diferenças que diferem veias de artérias, como, por exemplo, a pressão nas veias é menor do que nas artérias, por isso, para conseguir vencer a baixa pressão e enviar sangue para o coração, as veias possuem válvulas. Já as artérias, por terem muito mais pressão que as veias, possuem paredes mais grossas e apresentam pulsação. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: Aula gravada VERSÃO:01 OSTEOLOGIA O corpo humano, em geral, possui 206 ossos, podendo ocorrer, ocasionalmente, algumas variações anatômicas. O esqueleto pode ser dividido em duas porções: axial e apendicular. Os ossos da cabeça dividem-se em duas partes: a região do viscerocrânio e a região do neurocrânio. Os ossos do neurocrânio são unidos por meio de estruturas articulares chamadas de suturas, por exemplo sutura coronal, sutura sargital, sutura lambdóide. Na região visceral do crânio existem os seguintes ossos: osso frontal, ossos nasais, maxilas direita e esquerda, mandíbula, ossos zigomáticos direito e esquerdo, ossos lacrimais, osso etmóide, osso esfenóide, conchas nasais inferiores, vômer, ossos palatinos. Os dentes fazem parte do sistema digestório, e não do sistema ósseo, pois dente não é osso, é um órgão mineralizado que possui cálcio. A coluna vertebral é formada por 33 vértebras, segmentadas em três regiões: cervical, toráxica e lombar. No final da coluna existem, ainda, as regiões do sacro e do cóccix. As vértebras se articulam por meio de discos intervertebrais, que são estruturas articulares formadas por tecido fibrocartilaginoso. Há algumas diferenças entre os tipos de vértebras. As vértebras cervicais possuem duas aberturas laterais, chamadas de forames transversos, e o forame medular do meio tem aspecto triangular. De acordo com sua posição, essas vertebras são chamadas de C1, C2, e assim, sucessivamente, até a C7. As vertebras toráxicas não possuem forames transversos, e o forame vertebral é circunferencial. Em relação às vertebras lombares, estas são maiores do que as outras, e o canal vertebral é triangular. No centro da região axial existe a caixa toráxica, composta por um osso chamado de esterno. Ele é formado por três partes: manúbrio, corpo do esterno e processo xifóide. As costelas se unem a esse osso por meio de um tecido cartilaginoso denominado cartilagem esternocostal. Existem 12 pares de costelas, dentre os quais, 7 pares são denominados costelas verdadeiras e 5 pares são denominados costelas falsas, entretanto, os dois últimos pares desse tipo de costelas são conhecidos como costelas flutuantes. Na região do ombro existe um par de ossos que une os membros superiores à caixa toráxica, são eles: escápula (osso laminar) e clavícula. O osso que forma a região do braço é o úmero, ele se encaixa na escápula. Na sua parte mais distal, ele se articula com outros dois ossos, estes formam a região do antebraço, são eles: rádio e ulna. Na porção mais distal do membro superior existem os ossos da mão, formada por 8 ossos curtos na região do carpo (escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezóide, capitato e hamato), 5 ossos longos na região do metacarpo, 5 falanges proximais, 5 falanges distais e 4 falanges medias. Os membros inferiores se articulam com a região axial através do quadril, que é formado por um conjunto de ossos chamados de ossos ilíacos (íleo, ísquio e púbis), cuja articulação se dá através de uma sínfise, denominada sínfise púbica. O fêmur é o maior osso do corpo, localizado na região da coxa. Ele se encaixa no osso do quadril na região do acetábulo. Em sua região mais distal, o fêmur se une ao osso da patela (osso sesamoide) e aos ossos da perna. A região da perna é formada por dois ossos paralelos, a tíbia e a fíbula. Em sua porção mais distal, se articulam com os ossos do pé. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: Aula gravada VERSÃO:01 O pé é formado por 7 ossos na região do tarso (calcâneo, tálus, navicular, cuneiforme medial, cuneiforme intermédio, cuneiforme lateral e cuboide), 5 ossos longos na região do metatarso, 5 falanges proximais, 5 falanges distais e 4 falanges medias. Para finalizar, é importante citar os menores ossos do corpo, que estão localizados na região do ouvido. São eles: martelo, bigorna e estribo. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 01 DATA: Aula gravada VERSÃO:01 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS DANGELO, J. G; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. Livraria Atheneu São Paulo, 1988. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. SACRAMENTO, A.; CASTRO, L. Anatomia Básica Aplicada à Educação Física. 2ed. Canoas: Editora da Ulbra, 2001. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.