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Projeto Integrador UNIVESP

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1
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Angelica Romboli, RA 1831492 
Daniela Aparecida Miller Timóteo, RA 1824232 
Jaíra Kelle Barboza Silva, RA 1222708 
Lilian Alves Santos, RA 1823102 
Roselaine Dourado Abrantes da Silva, RA 1821410 
Viviane Candido Vieira, RA 1834674
Contando e Encantando com Tarsila do Amaral 
	Vídeo do Projeto Integrador
<link>
Mauá - SP
2021
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Contando e Encantando com Tarsila do Amaral
 
 
Relatório Técnico - Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador para o curso de Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). 
 
Mauá - SP
2021
ROMBOLI, Angélica; SANTOS, Lilian A.; SILVA, Jaíra K.B.; SILVA, Roselaine D.A.; TIMÓTEO, Daniela A.M.; VIEIRA, Viviane C. Contando e Encantando com Tarsila do Amaral. Relatório Técnico-Científico. Pedagogia – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: Katiucia Silva. Polo Mauá , 2021.
RESUMO
Desenvolvemos a realização do projeto integrador junto ao Projeto Amigão Jardim Santo André, sem experenciarmos de forma presencial a comunidade envolvida, devido a pandemia do COVID 19 que exige o distanciamento social. O método qualitativo, a pesquisa bibliográfica, a coleta de dados e a entrevista foram as metodologias para o desenvolvimento do trabalho, os contatos virtuais, permitiu traçar o perfil dos assistidos e as dificuldades encontradas pelos mesmos em despertar as crianças para a leitura. Pesquisamos a contação de histórias por diferentes práticas e nos deparamos com as alegres obras de Tarsila do Amaral. Ela foi nossa escolha, por ser brasileira e retratar paisagens do nosso país o que poderia despertar maior interesse e proporcionar momentos de cultura para as crianças. O objetivo da proposta é contribuir para despertar os assistidos para contação de história de forma a despertar a curiosidade, imaginação e criatividade, analisaremos a dinâmica que se dá o ensino e aprendizagem em espaços não formais e verificaremos o envolvimento dos assistidos por meio das devolutivas do autorretrato. Esperamos ao final do planejamento e execução da aula contribuir para a formação leitora dos assistidos e enriquecer culturalmente o espaço não formal de aprendizagem local de nossa proposta.
PALAVRAS-CHAVE: Tarsila do Amaral; história; cultura.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1– AUTORRETRATO – MANTEAU ROUGE....................................................11
Figura 2– PAISAGEM COM TOURO.............................................................................	11
Figura 3– CARNAVAL EM MADUREIRA....................................................................	12
LISTAS DE FOTOGRAFIAS
FOTOGRAFIA 1 - PROJETO AMIGÃO (ÁREA INTERNA)........................................	..3
FOTOGRAFIA 2 - AUTORRETRATO LUCAS VINICIUS...........................................	14
FOTOGRAFIA 3 - AUTORRETRATO LEANDRO RAMALHO..................................	15
FOTOGRAFIA 4 - AUTORRETRATO ARLETE...........................................................	15
FOTOGRAFIA 5 - AUTORRETRATO GUILHERME...................................................	16
FOTOGRAFIA 6 - AUTORRETRATO HELENA..........................................................	16
FOTOGRAFIA 7 - AUTORRETRATO GUILHERME...................................................	17
FOTOGRAFIA 8 - AUTORRETRATO JOANA.............................................................	17
FOTOGRAFIA 9 - AUTORRETRATO GAB RIEL........................................................	18
FOTOGRAFIA 10 - AUTORRETRATO MARIA CLARA............................................	18
FOTOGRAFIA 11 - AUTORRETRATO EMANUEL....................................................	19
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	1
2. DESENVOLVIMENTO	3
2.1 Problema e objetivos	3
2.2. Justificativa	4
2. 3. Fundamentação teórica	4
2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador	7
2.5. Metodologia	8
3. RESULTADOS	10
3.1. Solução inicial	10
3.2. Solução Final	13
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS	20
REFERÊNCIAS	21
ANEXOS 	22
ANEXO A – TERMO DE AUTORIZAÇÃO	22
ANEXO B – ENTREVISTA	23
APÊNDICES 	25
Apêndice A –IMAGENS UTILIZADAS NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA	 25
1. INTRODUÇÃO
Neste semestre desenvolvemos o Projeto Integrador V, cujo tema se baseia na contação de histórias em espaços não formais. Recapitulando a essência do que seria a contação de histórias, podemos destacá-la como uma atividade fundamental na transmissão de valores, conhecimentos, cultura, costumes, ferramenta essencial para formação do cidadão. 
Se em espaços formais a contação de histórias é ferramenta para o aprendizado, nos espaços não formais ela é ferramenta de cidadania, proporcionando riqueza e variedade de informações de forma lúdica e prazerosa. 
Para Ghon (2006), a educação poderia ser definida em três campos: a educação formal, desenvolvida nas escolas, com conteúdo predeterminados e horários estipulados; a educação informal, referente à aprendizagem que se dá no processo de socialização com a família, amigos e que traz consigo valores, características e culturas próprias da ideia de pertencimento; e a educação não formal aquela que se aprende na vida, que esta relacionada com a educação e à cultura. 
Desenvolvemos a proposta junto ao Projeto Amigão, localizado na cidade de Santo André/SP, devido a pandemia realizamos as etapas de entrevista com o responsável pelo projeto por meio de vídeo conferência, ele nos apontou que tem percebido uma certa melancolia e desmotivação das crianças pela ausência das atividades corriqueiras desenvolvidas pela entidade, porém nos orientou que a contação deveria ser atrativa, pois tem grande dificuldade em despertar as crianças para a leitura. 
O ler e ouvir histórias muitas vezes é visto pelos alunos em espaços formais como algo enfadonho e sem sentido, uma obrigação a ser cumprida, porém nos ambientes não formais, cabe ao contador demonstrar outras facetas da leitura e contação de história, pode-se abrir portas para cultura letrada, para o prazer de adentrar em um mundo novo, cheio de imaginação, fantasia, que transforma o mundo onde o ouvinte vive e o leva a outros lugares, mundos e a conhecer novas pessoas. 
Com o público-alvo traçado, pesquisamos práticas e métodos educativos que pudessem despertar o interesse das crianças e motivá-los a participar dos momentos de contação de história no Projeto Amigão, tendo em vista nosso objetivo de contar história em espaços não formais de forma a motivar, despertar curiosidade e tornar as crianças participativas, buscamos ferramentas pedagógicas relacionadas ao conteúdo artes, com a dinâmica necessária. 
Escolhemos trabalhar remotamente, por necessidades inseridas pela pandemia e pela problemática apresentada pelo Projeto Amigão que em suas atividades encontram dificuldade em despertar o interesse das crianças para conteúdos relativos a artes e contação de histórias. Para contornar as dificuldades mencionadas pela entidade, procuramos pesquisar práticas e metodologias diferenciadas para auxiliar na elaboração da nossa proposta, bem como para a importância das atividades de contação de história em espaços não formais e, escolhidas as obras da artista brasileira Tarsila do Amaral, junto com a contação de histórias, nosso objetivo deste projeto.
A vídeo aula foi o recurso utilizado para o projeto, onde apresentaremos a contação da história de vida e de algumas das principais obras de Tarsila do Amaral, artista escolhida por proximidade geográfica com os alunos, pois a mesma é brasileira, pela singeleza de suas obras e aproveitaremos as obras da artista de autorretrato, para ao final solicitar que as crianças realizem sua própria obra autorretrato baseado no entendimento da aula sobre a artista. 
Esperamos, por meio desta proposta tornar as contações de histórias no Projeto Amigão mais atrativas, que os objetivos deas crianças ficarem mais motivadas e participativas seja plenamente alcançado, pois a formação de um cidadão em sua integridade pressupõe um sujeito letrado, que manifeste suas ideias de forma autônoma e convincente. “Ouvir histórias é viver um momento de gostosuras, de prazer, de divertimento dos melhores” (ABRAMOVICH, 1997, p. 16).
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Objetivos
O Projeto Amigão Santo André foi fundado em 08 de agosto de 2004, para levar até as crianças e adolescentes do Jardim Santo André, bairro da cidade de Santo André noções de cidadania, higiene e vivência em sociedade. 
Fotografia 1 – Projeto Amigão (área interna) 
Fonte: Projeto Amigão
Por meio de reuniões realizadas por vídeo conferência levantamos o perfil e necessidade de nosso público-alvo, crianças e adolescentes incomodados com o distanciamento social e que carecem de necessidades básicas, atualmente sem as atividades oferecidas pelo projeto e muitos não conseguindo acompanhar as atividades escolares. 
Com o objetivo de utilizar a contação de história em espaços não formais como ferramenta pedagógica que desperte a curiosidade, imaginação, criatividade e estimule o interesse pela leitura, pesquisamos formas de apresentar a biografia e as obras de Tarsila do Amaral de forma divertida, prazerosa e atrativa, buscando descobrir meios de atrair e interessar os assistidos a momentos de educação e cultura. As contações de histórias enriquecem a vida das crianças e contribuem para a formação de leitor, como ressalta Abramovich (1997, p.16-17):
“Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo [...].”
Objetivos específicos
· Analisar a dinâmica de ensino aprendizagem em espaços não formais de aprendizagem;
· Verificar o envolvimento dos assistidos por meio das devolutivas da proposta de autorretrato.
2.2. Justificativa e delimitação do problema
A contação de história em espaços não formais proposta neste projeto, justifica-se como ferramenta pedagógica para despertar a curiosidade e imaginação dos assistidos do Projeto Amigão, tornando-os mais motivados e participativos por meio de história contada de forma divertida e prazerosa.
No atual cenário que vivemos, em um mundo globalizado, com avanço tecnológico, as crianças se dispersam com facilidade com histórias contadas apenas com a leitura de um livro, porém a contação de história é prática pedagógica preciosa, enriquecedora do processo de letramento e alfabetização, contribuindo na oralidade, criatividade, imaginação e na formação da personalidade da criança, influindo até mesmo nos aspectos sociais e emocionais.
O ato de ler ou ouvir história tem um caráter libertador, vai além dos conhecimentos oferecidos pela escola: “a leitura de mundo precede a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele.” (FREIRE, 1983, p.22), portanto ler é muito mais do que só ouvir histórias e recontar e reconstruir e ressignificar o mundo ao seu redor.
Contar histórias é um ato antigo, uma prática da cultura humana, porém na atualidade esta sendo vista e revista sua forma de comunicação, lutando pela resistência cultural para manter viva de forma criativa e prazerosa, exercitamos nosso imaginário para dentro dos problemas enfrentados pela pandemia do COVID 19 possamos reconstruir a contação de história de forma a levar cultura, encantamento e prazer.
Assim, objetivando motivar, inspirar, refletir, ressignificar, criar o hábito da leitura, o ato de ouvir histórias que envolvam narrativa de vida nos motiva, contagia e aproxima o ouvinte à outras culturas, deixando marcas, tendo o poder de lhe tocar e envolver.
2. 3. Fundamentação teórica
“O primeiro contato da criança com um texto é feito, em geral, oralmente. É pela voz da mãe e do pai, contando contos de fada, trechos da Bíblia, histórias inventadas tendo a gente como personagem, narrativas de quando eles eram crianças e tanta, tanta coisa mais.... Contadas durante o dia, numa tarde de chuva ou à noite, antes de dormir, preparando para o sono gostoso e reparador, embalados por uma voz amada... É poder rir, sorrir, gargalhar com as situações vividas pelos personagens, com a ideia de conto ou com o jeito de escrever um autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de gozação.” 
.
ABRAMOVICH (2001, P. 16-17) na citação acima, fundamenta a contação da história desde a mais tenra idade através dos contatos familiares, por meio de leituras ou narrações de histórias dos mais diversos tipos e o prazer que esse ato gera na criança e que ela leva para toda a vida.
Ainda segundo ABRAMOVICH (2001, P. 17): “É através de uma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra ética, outra ótica.”, sob este prisma entendemos que a contação de história pode produzir saberes, ampliando a oralidade, criatividade e contribuir para sua formação social e afetiva.
Para Tochetto e Felisberto (2017), é inegável a contribuição social que o ensino de arte traz, no que permite à criança compreender sua sociedade, aumentar sua visão crítica sociocultural e ainda compreender as relações sociais.
A contação de história em espaço não formal deve levar ao compartilhamento de experiências, comportamentos, hábitos e valores de forma não intencional. As obras expostas em museus são fonte de aprendizagem, que podem levar ao senso crítico quando apresentadas de forma prazerosa e lúdica, levando as crianças a um melhor entendimento a respeito da vida.
A história é capaz de acalmar, aquietar, prender a atenção, informando, socializando e educando de forma não formal, conforme Coelho:
“A autoidentificação, favorecendo a aceitação de situações desagradáveis, ajuda a resolver conflitos, acendo com a esperança. Agrada a todos, de modo geral, sem distinção de idade, de classe social, de circunstância de vida. Descobrir isso e praticá-lo é uma forma de desincorporar a arte à vida [...].” (COELHO, 1997, p. 12)
Para Domingues (1997), a sociedade tem se transformado cotidianamente, permeada com novas tecnologias intrínsecas ao comportamento humano, fatos esses que desafiam ao contador de histórias, pois se por um lado as tecnologias podem levar obras de arte aos lares, por outros nos barramos nas dificuldades socioeconômica das famílias.
“[...] a aprendizagem pode se dar com o envolvimento integral do indivíduo, isto é, do emocional, do racional, do seu imaginário, do intuitivo, do sensorial em interação, a partir de desafios, da exploração de possibilidades do assumir de responsabilidades, do criar e do refletir juntos.” (KENSKI, 1996, p.146)
Em consonância com Kenski, podemos afirmar que novas práticas artísticas tecnológicas, e as novas formas de se apresentar artes e expressões culturais, estão se moldando aos novos tempos e se adaptando a uma sociedade mutável e dialética. Nosso papel neste projeto é sermos disseminadoras da vida e de obras de Tarsila do Amaral, criando e recriando formas de transmissão.
“Ao preparar uma história para ser contada, tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. Os fatos, as cenas, e os contextos são do plano imaginário, mas os sentimentos e as emoções transcendem a ficção e se materializam na vida real.” (RODRIGUES, 2005, p.4)
A contação de história produz fonte de sabedoria, com relevante papel de formador de identidade, conhecimento de vida, senso crítico. Com a contação de história da biografia e de obras de Tarsila do Amaral ocorre a possibilidade de promoção de valorização do conhecimento reconhecimento da arte como algo divertido, promovendo interatividade e cultura.
Histórias são fontes de sabedoria, contribuem na formação de identidade, conhecimento de vida, os artistas e suas obras são fonte de riqueza nos processos pedagógicos que ocorrem de forma criativa, valorizandoo conhecimento e a cultura, contribuindo com o senso crítico.
Os espaços não formais de aprendizagem ao ofertarem proposta que agreguem conhecimentos, informações e cultura levam os seus elementos a valorizar a si mesmo e a sociedade em que estão inseridos, despertando a curiosidade e a busca de novas informações que contribuem para melhor entendimento da vida e da sociedade, proporcionando experiência significativa de forma lúdica e atrativa.
Na elaboração do planejamento da proposta visitamos visitas virtuais de museus, pesquisa a bibliografia de Tarsila do Amaral que construiu a vídeo aula gravada e contamos com a colaboração de vídeo dinâmico de algumas obras de Tarsila do Amaral do canal Viagem pelo mundo da música do Youtube.
Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, no Município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha do fazendeiro José Estanislau do Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, passou a infância nas fazendas de seu pai. Estudou em São Paulo, no Colégio Sion e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, em 1904. Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve a única filha, Dulce.
Separaram-se alguns anos depois e então iniciou seus estudos em arte. Começou com escultura, passando a ter aulas de desenho e pintura. Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie Julien e ficou lá até junho de 1922.
Quando voltou ao Brasil, participou do grupo modernista, formando o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, e os escritores Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Agitaram culturalmente São Paulo com reuniões, festas, conferências. Tarsila disse que entrou em contato com a arte moderna em São Paulo, pois antes ela só havia feito estudos acadêmicos. Em dezembro de 1922.
Tarsila oferecia almoços bem brasileiros em seu ateliê, servindo feijoada e caipirinha. Além de linda, vestia-se com os melhores costureiros da época, como Paul Poiret e Jean Patou. Em um jantar em homenagem a Santos Dumont, vestiu um casaco vermelho e chamou a atenção de todos por sua beleza e elegância. Pintou o autorretrato “Manteau Rouge	“ em 1923 depois desta ocasião.
Tarsila disse que foi em Minas que ela viu as cores que gostava desde sua infância, mas que seus mestres diziam que eram caipiras e ela não devia usar em seus quadros.
“Encontrei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Mas depois vinguei-me da opressão, passando-as para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, …”
E essas cores tornaram-se uma das marcas da sua obra, assim como a temática brasileira, com as paisagens rurais e urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora, folclore e do nosso povo. Ela dizia que queria ser a pintora do Brasil.
Além do tema e das cores, Tarsila trouxe a técnica do cubismo aprendida em Paris para os seus trabalhos. Esta fase da sua obra é chamada de Pau Brasil, e temos quadros maravilhosos como “Carnaval em Madureira”, “Morro da Favela”, “O Mamoeiro”, “O Pescador”, dentre outros. 
2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador
Na elaboração de nosso projeto integrador tivemos como suporte algumas das disciplinas estudadas no decorrer do curso de Pedagogia da UNIVESP, foram elas:
Arte e Música na Educação, disciplina que nos inspirou para trabalhar o tema de contação de história voltada para artes, articulamos por meio do estudo da disciplina os fundamentos do letramento com o trabalho artístico, que nos permitiu navegar pelo universo de artista e optar pela artista Tarsila do Amaral.
Alfabetização e Letramento, disciplina que nos orientou para compreender a importância do ensino da Língua Portuguesa, instigar o aluno para atingir os resultados e realizar atividades mesmo fora da sala de aula.
Produção de Texto e Comunicação, permitiu o embasamento técnico para construção, elaboração e desenvolvimento do escopo do projeto.
Educação e Cultura Corporal, embasou nosso trabalho em relação ao aporte cultural que poderíamos dar aos assistidos que teriam acesso ao nosso trabalho, contribuição para uma construção de contação de história com maior valor cultural.
Teorias do Currículo, contribuiu com o estudo da BNCC - Base nacional Comum Curricular, documento que norteia os currículos dos diversos sistemas de ensino público e particulares de todo país, nos permitindo elaborar o projeto com maior clareza.
Educação em Espaços Não Formais, nos proporcionou a base para criação do projeto, pois foi a norteadora e inspiradora de criar ensino em espaços que não levam o ensino de forma formal, nos orientou no planejamento e elaboração do trabalho.
Educação Mediada por Tecnologias, foi a disciplina que contribuiu para levarmos nossa proposta a nosso público alvo, mesmo em um momento atípico em que não era permitido reunir um grupo grande de pessoas ao mesmo tempo.
2.5. Metodologia
Para a elaboração do projeto integrador, não pudemos utilizar o modelo exploratório, devido a pandemia do COVID 19, seria a pesquisa exploratória a opção mais eficaz, pois proporciona familiaridade com o problema, contribuindo para construir hipóteses com maior clareza. Para Gil (2002, p. 41) pesquisas exploratórias tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito e construir hipóteses.
Para Cervo e Bervian (1976, p. 145) a entrevista é uma conversa orientada com um objetivo definido: recolher através do interrogatório do informante, dados para a pesquisa, o que contribui para a coleta de dados e construção de hipóteses para elaborar uma proposta adequada ao trabalho que nos propomos. Pensando por este aspecto, utilizamos a ferramenta de entrevista pelos meios virtuais, coletando os dados de pesquisa, conhecendo o público-alvo e os assistidos de modo remoto e estabelecendo junto com o fundador do projeto, a problemática. Utilizamos ainda o método descritivo que nos permitiu descrição das características dos assistidos, por meio de coleta de dados que contribuíram para elaboração da proposta.
Com as informações coletadas, construções de hipóteses e levantamento da problemática, nos reunimos e alinhamos nossa estratégia para atender de forma que a contação de história em espaços não formais – Contando e Encantando com Tarsila do Amaral chegue aos assistidos do Projeto Amigão e possa contribuir para despertar a curiosidade, imaginação e ser a mola propulsora para os mesmos participarem e se motivarem em relação ao seu conhecimento de mundo.
Para contornarmos as dificuldades do atual cenário pensamos em um vídeo aula que permita aos assistidos do Projeto Amigão conhecer a biografia de Tarsila do Amaral, acompanhado de uma apresentação de algumas obras de forma divertida e sonora, ao final propomos criar sua própria obra “autorretrato” com os conhecimentos adquiridos pela contação da história “Contando e Encantando com Tarsila do Amaral”. 
A proposta utilizou-se do método Design Thinking composta das etapas de imersão (para conhecer o público-alvo), definição (traçar como atingir o público-alvo), ideias (discussão pelo grupo do tema e como desenvolvê-lo), protótipo (elaboração de pré-projeto), teste (apresentação da proposta inicial).
Na etapa de imersão entrevistamos o responsável pelo Projeto Amigão, coletando todas as informações relevantes a proposta, com os dados coletados tabulamos e analisamos as informações coletadas para definirmos nosso trabalho. Nesta etapa, definimos que o método de pesquisa seria o qualitativo e o método de coleta de dados seria a entrevista com o responsável pelo projeto e as pesquisas bibliográficas para escolher o artista.
Na etapa definição delimitamos o nosso problema e traçamos o plano de ação, pesquisamos as obras que poderiam ser de interesse aos assistidos do projeto, visitamos museus de forma virtual, visitamos vídeos e pesquisamos revistas especializadas, artigos científicos e biografias de artistas, ao final optamos por Tarsila do Amaral por apresentar obras que podem ser atrativasao nosso público, ser brasileira e passar um ar popular em suas obras o que pode despertar o que buscamos nos assistidos pelo Projeto.
O quadro autorretrato ou Le Manteau Rouge de Tarsila do Amaral nos inspirou para apresentarmos a proposta de devolutiva do autorretrato dos assistidos que participariam do projeto nos dando oportunidade de verificar como eles se envolveram.
Na etapa de ideias discutimos o título, os objetivos, a justificativa e iniciamos o alinhamento da fundamentação teórica, pensando nas possíveis soluções, preparamos um esboço do que utilizaríamos em nosso vídeo e nos relatórios.
Na etapa protótipo elaboramos planejamento da aula, que será realizada por meio de um vídeo editado com a biografia de Tarsila do Amaral e obras apresentadas de forma dinâmica, ao final foi proposta a releitura do “autorretrato”.
Na etapa de teste foi efetivada a aula, por meio do ambiente virtual Google Meet.
3. RESULTADOS
	O grupo deve demonstrar a criação de soluções com base na metodologia indicada pela Univesp, respeitando os passos: ouvir, criar e implementar. Portanto, deve identificar quais foram os resultados obtidos em cada um dos passos para a construção da solução.
	É importante que o grupo inclua imagens, storyboards ou ilustrações que demonstram visualmente a solução adotada, junto aos passos desenvolvidos.
Quando o projeto for desenvolvido junto à menores, não são permitidas a inclusão de fotos dos mesmos, sem a autorização dos pais ou responsáveis. 
Dessa forma, sugere-se que neste capítulo sejam criadas, ao menos, dois itens, chamados de Solução Inicial e Solução Final, que devem conter todos os resultados obtidos no campo do projeto, que indiquem ao leitor como se deu a evolução das soluções criadas. 
3.1. Solução inicial
	Na realização do traçado inicial do protótipo do projeto foram definidas as informações básicas da bibliografia de Tarsila do Amaral, para construção da bibliografia optamos pelo site da artista, como fonte confiável de informações, elaboramos por meio dos dados coletados imagens que formaram o vídeo de apresentação, acrescentamos vídeo com obras da artista, nesse ínterim sentimos que ficaria um trabalho cansativo e pouco atrativo, localizamos um vídeo com imagens das obras e efeitos sonoros que se mostrou bem de encontro com nossa proposta. O tema ficou fechado como Contando e Encantando com Tarsila do Amaral. O método de aplicação da proposta foi à distância, apresentado por meio da plataforma virtual Google Meet.
	O vídeo constitui de uma abertura com o nome da artista, sete imagens com bibliografia, inseridas na bibliografia três imagens de obras, sendo elas o autorretrato Manteau Rouge, Paisagem com Touro e Carnaval em Madureira, seguidos pelo vídeo paisagens sonoras sobre obras de Tarsila do Amaral e finalizando com a proposta de realizar o próprio autorretrato.
Figura 1: Autorretrato “Manteau Rouge”
Fonte: http://tarsiladoamaral.com.br
Figura 2: Paisagem com Touro
Fonte: http://tarsiladoamaral.com.br
Figura 3: Carnaval em Madureira
Fonte: http://tarsiladoamaral.com.br
3.2. Solução Final
O responsável pelo projeto social fez a escolha dos assistidos que participariam que nossa proposta, criou o link da nossa reunião e convidando todos os envolvidos. 
No dia anterior ao encontro realizamos uma vídeo conferência com o responsável por meio do link que seria utilizado, testamos com o mesmo a apresentação e coletamos o feedback sobre a proposta e se deveríamos fazer algum ajuste, porém o mesmo disse que a proposta estava exatamente como apresentamos anteriormente.
Conforme planejado, a apresentação de nosso trabalho aconteceu por meio do Google Meet, a distância, iniciou-se com a palavra do representante do Projeto Amigão que nos apresentou e pediu que cada uma falasse um pouco sobre si e sobre a proposta que seria apresentada.
A apresentação ocorreu conforme o protótipo que elaboramos na solução inicial, ou seja, abertura com o nome da artista, sete imagens com bibliografia, inseridas na bibliografia três imagens de obras, sendo elas o autorretrato Manteau Rouge, Paisagem com Touro e Carnaval em Madureira, seguidos pelo vídeo paisagens sonoras sobre obras de Tarsila do Amaral e finalizando com a proposta de realizar o próprio autorretrato.
Após a apresentação conversamos com os assistidos do Projeto Amigão que apresentaram dúvidas do que seria um “autorretrato”, alguns achavam que poderia ser o rosto de outra pessoa, outros achavam que deveria conter figuras e paisagens, foram feitos diálogos para esclarecer as dúvidas.
A aula durou cerca de 50 minutos, durante todo seu desenvolvimento pudemos perceber muito envolvimento e participação, as crianças faziam comentários e observações pertinentes ao tema, pediram para assistir novamente a parte de paisagens sonoras, comentaram sobre a simplicidade das imagens retratadas por Tarsila, uma das crianças disse que pareciam pinturas de uma “criança feliz”.
Ao final, propomos que eles realizassem seus autorretratos com os conhecimentos adquiridos pela proposta, afinal o desenho é a interpretação e compreensão do mundo e de suas emoções e nosso melhor feedback para o projeto.
Foi combinado que eles realizariam os autorretratos que seriam entregues no Projeto Amigão que nos encaminharia posteriormente, o que efetivamente ocorreu após dois dias.
Fotografia 2: Autorretrato Lucas Vinicius
Fonte: Autoria Própria (2021)
Fotografia 3: Autorretrato Leandro Ramalho
Fonte: Autoria Própria (2021)
Fotografia 4: Autorretrato Arlete
Fonte: Autoria Própria (2021)
Fotografia 5: Autorretrato Guilherme
Fonte: Autoria Própria (2021)
Fotografia 6: Autorretrato Helena
Fonte: Autoria Própria (2021)
Fotografia 7: Autorretrato Guilherme
Fonte: Autoria Própria (2021)
Fotografia 8: Autorretrato Joana
Fonte: Autoria Própria (2021)
Fotografia 9: Autorretrato Gabriel
Fonte: Autoria Própria (2021)
Fotografia 10: Autorretrato Maria Clara
Fonte: Autoria Própria (2021)
Fotografia 11: Autorretrato Emanuel
Fonte: Autoria própria (2021)
Nossa proposta pareceu despertar as crianças para algo distante de suas realidades, pois produzindo artes, as crianças desenvolvem criticidade e autonomia, com estímulo ao senso de liberdade de expressão e respeito, o caminho do aprendizado se dá de forma alegre e interessante, estimulando as crianças a adquirir novas habilidades, conhecimento e enxergar de diferentes perspectivas e sensações um mesmo ponto.
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Nosso ponto principal do trabalho era analisar a dinâmica de aprendizagem da contação de história em espaço não formais voltado a artes, para executar essa função de proporcionar contação de história agregada as artes, buscamos vários artistas e optamos por Tarsila do Amaral.
O Projeto Amigão foi nosso espaço não formal que propomos levar aprendizagem e cultura, para essa construção utilizamos entrevistas e pesquisas bibliográficas.
O protótipo foi planejamento utilizando ferramentas pedagógicas e o embasamento das aulas da UNIVESP e de diversos autores, fizemos visita virtual a alguns museus e optamos pelo site da artista como fonte da biografia. O tema Contando e Encantando com Tarsila do Amaral foi nossa escolha pro ter nos encantando na elaboração e desenvolvimento do planejamento da aula, queríamos que os envolvidos ficassem tão encantados quanto nós.
Nosso trabalho foi desenvolvido em parceria com o Projeto Amigão, envolvendo os responsáveis em todos os passos do projeto, o resultado da parceria foi a motivação e envolvimento demonstrado por todos no decorrer da aula, a apresentação pareceu instigar os envolvidos em busca de mais contribuições acerca da artista e suas obras, para tanto sugerimos visitas a museus virtuais e o site da artista.
A aula foi realizada de forma dinâmica, favoreceu o diálogo e contribuiu para apresentação da proposta de contação de história em espaços não formais, com o advento da pandemia o evento foi realizado de forma virtual o que nos limitou para acompanhar de forma presencial, acompanhar cada criança, poiso Google Meet não nos permite visualizar todos os participantes ao mesmo tempo.
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: Gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997.
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: Gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 2001.
AMARAL, Tarsila. Site Oficial Tarsila. Disponível em: http://tarsiladoamaral.com.br/, acesso em março 2021.
______________. Viagem pelo Mundo da Música. Paisagens Sonoras sobre Obras de Tarsila do Amaral – uma viagem sonora. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GWFqSpUwKuA, acesso em março 2021.
AMIGAO, Projeto. Projeto Amigão. Disponível em: https://projetoamigao.com.br/, acesso em março 2021.
BUSATTO, Cléo. Contar e Encantar – pequenos segredos da narrativa. Petropólis: Vozes, 2003.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1976.
COELHO, Betty. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1997.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria – análise - didática. São Paulo: Moderna, 2009.
DOMINGUES, D. A arte no século XXI, a humanização das tecnologias. São Paulo. Editora da UNESP, 1997.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1989.
GIL, 2002. Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ensaio/v14n50/30405.pdf, acesso em: abril 2021.
KENSKI, Vani Moreira. O ensino e os recursos didáticos em uma sociedade cheia de tecnologias. In: VEIGA, Ilma P. Alencastro (Org.). Didática: o ensino e suas relações. Campinas, SP: Papirus, 1996.
TOCHETTE, A.; FELISBERTO, L.G.S. O ensino da arte e sua finalidade: Educação Infantil e anos iniciais do ensino fundamental. EDUCERE: Formação de professores: contextos, sentidos e práticas. Eixo-Educação, Arte e Movimento. 2017.
 
 
ANEXOS
ANEXO A – TERMO DE AUTORIZAÇÃO
 
 
ANEXO B – ENTREVISTA
APÊNDICE
APÊNDICE – IMAGENS UTILIZADAS NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

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