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BNCC - Base Nacional Comum Curricular (Educação Infantil e Ensino Fundamental)

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BNCC - Base Nacional Comum Curricular
A Educação Infantil na BNCC
Para a BNCC a educação infantil é o início e o fundamento do processo educacional. Na prática, a
Educação Infantil é uma base sólida sob a qual todo conhecimento será construído. A função da
Escola é complementar a educação que é dada pela família. O foco será especialmente nas
aprendizagens sobre a socialização, a autonomia e a comunicação. O documento fala também sobre
acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças. Devemos reconhecer e
aproveitar os conhecimentos prévios das crianças.
É de extrema importância que as escolas saibam reconhecer e respeitar as diversidades culturais.
O objetivo das instituições deve ser ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades
dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens.
É de responsabilidade do professor organizar e propor experiências de aprendizagem. As
atividades devem ser preparadas com propósitos. Parte do trabalho do educador é refletir, selecionar,
organizar, planejar, mediar e monitorar o conjunto das práticas e interações, garantindo a pluralidade
de situações que promovam o desenvolvimento pleno das crianças.Nas últimas décadas, vem se
consolidando, na Educação Infantil, a concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o cuidado
como algo indissociável do processo educativo.
O acompanhamento da trajetória dos alunos deve ser feito por meio de relatórios, registros e
portfólios. Isso mostra como a vida escolar do aluno acontece. Segundo a BNCC, o aluno é o ser que
observa, questiona, levanta hipóteses, conclui, faz julgamentos e assimila valores e que constrói
conhecimentos e se aproxima do conhecimento sistematizado por meio da ação e nas interações
com o mundo físico e social. Não deve resultar no confinamento dessas aprendizagens a um
processo de desenvolvimento natural ou espontâneo.
A BNCC da Educação Infantil possui dois eixos estruturantes: As interações e as brincadeiras.
Esses dois eixos são muito importantes pois tornam possível a realização dos seis direitos de
aprendizagem e desenvolvimento: Brincar, conviver, expressar-se, conhecer-se, participar ativamente
e explorar.
● Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes
parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais,
seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais,
corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
● Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando
diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à
cultura e às diferenças entre as pessoas.
● Expressar-se, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções,
sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de
diferentes linguagens.
● Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem
positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados,
interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto
familiar e comunitário.
● Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da
escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida
cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes,
desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se
posicionando.
● Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções,
transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora
dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a
escrita, a ciência e a tecnologia.
Os Campos de Experiências são:
O eu, o outro e o nós: A ideia de construir concepções sobre o si, sobre o outro, sobre o individual
e sobre o coletivo. é função da escola construir aprendizagens em que as crianças entrem em
contato com outras culturas, grupos sociais, modos de vidas. Para os alunos conhecerem o que é
diferente, sempre respeitando as diferenças. Isso é importante para que as crianças possam valorizar
sua identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres
humanos.
Corpo, gestos e movimentos: Desenvolvimento motor, aprendizagens que reconhecem as
funções, atuações e limites do corpo. Um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e
mímicas, variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo. Importância do cuidado,
saúde, das boas práticas alimentares e higiene.
Traços, sons, cores e formas: expressar-se por meio das artes visuais, utilizando diferentes
materiais. Conviver com diversas formas de manifestações artísticas, culturais e científicas. Vivenciar
diversas formas de linguagem, como artes visuais, pintura, modelagem, colagem, fotografia, música,
teatro, etc. a escola deve criar momentos em que a criança possa manifestar e apreciar todos esses
conhecimentos. Relacionar-se com o outro empregando gestos, palavras, brincadeiras, jogos,
imitações, observações e expressão corporal.
Escuta, fala, pensamento e imaginação: Aprender a se comunicar. A escola deve ajudar que a
criança aprenda a expor suas opiniões, trabalhar a oralidade, entrar em contato com a escrita e com
diferentes gêneros textuais. Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas situações de
interação, por diferentes meios. Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal e
casual, organizando e adequando sua fala ao contexto em que é produzida. Ouvir, compreender,
contar, recontar e criar narrativas.
Espaço, tempos, quantidades, relações e transformações: O interesse das crianças por
compreender diversos espaços, as ruas, os bairros, a cidade. Sobre dia, noite, semanas, meses.
Necessidade de compreender o mundo físico e sociocultural. A escola deve criar momentos em que
as crianças possam observar, manusear, manipular objetos, investigar, explorar, levantar hipóteses e
consultar informações. Ou seja, analisar o todo e se apropriar desses conhecimentos.
Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que constituem a etapa da
Educação Infantil, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão sequencialmente
organizados em três grupos por faixa etária, que correspondem, aproximadamente, às possibilidades
de aprendizagem e às características do desenvolvimento das crianças. As faixas etárias são: 0 a um
1 e 6 meses, 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses (ambos na creche) e 4 anos a 5 anos e 11 meses
(pré-escola).
Ensino Fundamental na BNCC
O Ensino Fundamental é a etapa mais longa da Educação Básica, tendo nove anos de duração e
como faixa-etária alunos de 6 e 14 anos. Durante essa etapa, os aspectos físicos, cognitivos,
afetivos, sociais, emocionais entre outros serão transformados.
O aluno dessa fase é um sujeito em desenvolvimento, com singularidades e formações identitárias
e culturais próprias. O aluno é um sujeito com histórias e saberes construídos nas interações com
outras pessoas, tanto do entorno social mais próximo quanto do universo da cultura midiática digital.
Os alunos são protagonistas da cultura digital que se envolvem diretamente em novas formas de
interação multimidiática e multimodal e de atuação social em rede, que se realizam de modo cada
vez mais ágil.
Os anos iniciais do Ensino Fundamental ocorre do 1° ao 5° ano. Durante esta fase, ocorrem
mudanças na forma dos relacionamentos e interação das crianças. Acontece a repercussão em suas
relações consigo mesmas, com os outros e com o mundo. E também o reconhecimento de suas
potencialidades e pelo acolhimento pela valorização das diferenças.
Em relação ao desenvolvimento das linguagens, o aluno dessa fase têm maior desenvoltura e
maior autonomia nos movimentos e deslocamentos ampliando suas interações com o espaço. Hátambém relação com múltiplas linguagens, incluindo os usos sociais da escrita e da matemática,
permitindo a participação no mundo letrado e a construção de novas aprendizagens na escola e para
além dela.
Já o conhecimento científico vai desenvolvendo observações, análises, reflexão, argumentações e
como isso possibilita as descobertas. Ampliam-se as experiências para o desenvolvimento da
oralidade e dos processos de percepção, compreensão e representação, elementos importantes para
a apropriação do sistema de escrita alfabética e de outros sistemas de representação, como os
signos matemáticos, os registros artísticos, midiáticos e científicos e as formas de representação do
tempo e do espaço.
É nesta fase que os conhecimentos que as crianças obtiveram na fase anterior vão ser
consolidados e ao mesmo tempo terá o repertório ampliado. Repertório de práticas de linguagem e
da experiência estática e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas
expectativas quanto o que ainda precisam saber.
Já os anos finais do ensino Fundamental ocorre do 6° ao 9° ano. Nesta fase ocorrem mudanças
pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes principalmente da diferenciação dos
componentes curriculares. Com o intuito de assegurar aos alunos um percurso contínuo de
aprendizagens, de modo a promover uma maior integração entre elas. Realizando as necessárias
adaptações e articulações tanto no 5° quanto no 6° ano, para apoiar os alunos nesse processo de
transição, para evitar ruptura no processo de aprendizagem, garantindo-lhes maiores condições de
sucesso. E apropriar diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas.
A escola tem como função a formação integral do aluno em todos os seus aspectos, balizada pelos
direitos humanos e princípios democráticos, é preciso considerar a necessidade de desnaturalizar
qualquer forma de violência nas sociedades contemporâneas, incluindo a violência simbólica de
grupos sociais que impõem normas, valores e conhecimentos tidos como universais e que não
estabelecem diálogo entre as diferentes culturas e presentes na comunidade e na escola.
É necessário que os professores saibam trabalhar com os interesses e vivências das crianças. Com
base nessas vivências, elas possam, progressivamente, ampliar essa compreensão, o que se dá
pela mobilização de operações cognitivas cada vez mais complexas e pela sensibilidade para
apreender o mundo, expressar-se sobre ele e nele atuar.
Nos primeiros dois anos do ensino fundamental, o principal foco estará na alfabetização para que
os alunos possam apropriar o sistema de escrita alfabética. Afinal, aprender a ler e escrever oferece
aos estudantes algo novo e surpreendente: amplia suas possibilidades de construir conhecimentos
nos diferentes componentes, por sua inserção na cultura letrada, e de participar com maior
autonomia e protagonismo na vida social. Promover a participação e autonomia e protagonismo dos
meios sociais.
Nos anos iniciais será trabalhado a Autonomia Intelectual: A compreensão de normas e os
interesses pela vida social que lhes possibilita lidar com sistemas mais amplos, que dizem respeito
às relações dos sujeitos em si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e
com o ambiente. Já nos anos finais será trabalhado a ideia de atuar de forma crítica.
É necessário uma disposição dos professores para entender e dialogar com as formas próprias de
expressão das culturas juvenis cujos traços são mais visíveis, sobretudo, nas áreas urbanas mais
densamente povoadas.
Experiências das crianças em seu contexto familiar, social e cultural, suas memórias, seu
pertencimento a um grupo e sua interação com as mais diversas tecnologias de informação e
comunicação, são pontos de partida para a formulação de perguntas.
O estímulo ao pensamento criativo, lógico e crítico “ por meio da construção e do fortalecimento da
capacidade de fazer perguntas e de avaliar respostas, de argumentar. de interagir com diversas
produções culturais, de fazer uso de tecnologias de informação e comunicação, possibilita aos alunos
ampliar sua compreensão de si mesmos, do mundo natural e social, das relações dos seres
humanos entre si e com a natureza.
A escola precisa saber dialogar com as diferenças, respeitando as diferentes culturas. É
imprescindível que a escola compreenda e incorpore mais as novas linguagens e seus modos de
funcionamento, desvendando possibilidades de comunicação e também de manipulação, e que
eduque para usos mais democráticos das tecnologias e para uma participação mais consciente na
cultura digital. apresenta forte apelo emocional que induz ao imediatismo de respostas e à
efemeridade das informações, privilegiando análises superficiais e o uso de imagens e formas de
expressão mais sintéticas, diferentes dos modos de dizer e argumentar característicos da vida
escolar
A escola pode contribuir para o projeto de vida do aluno. Não somente com os anseios desses
jovens em relação a seu futuro, como também com a continuidade dos estudos no ensino Médio.
Essa ação possibilitará o desenvolvimento pessoal e social dos alunos.

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