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1 Referência: aula da prof. Liane Viana Fisiologia da bilirrubina O RN tem uma carga aumentada de bilirrubina, porque o hematócrito dele é maior, girando em torno de 15 a 16 g de bilirrubina em um hematócrito em torno de 50%. No meio intrauterino, a criança tinha uma situação de hipóxia, que vai estimular a produção de hemácias no seu organismo. Essas hemácias vão ter seu tempo de vida, vão se romper e liberar bilirrubina (BB) indireta, a qual é lipossolúvel e pode ser neurotóxica, porque ela atravessa a barreira hematoencefálica, impregnando no sistema nervoso e causando alterações – encefalopatia bilirrubínica. Essa BB indireta precisa se ligar à albumina para ser transportada no sangue até chegar ao fígado, onde ela vai ser metabolizada. Que situações podem alterar a ligação entre BB e albumina? Acidose, aumento de ácidos graxos livres, como em caso de jejum prolongado, e algumas drogas – ceftriaxona (deve ser evitada no período neonatal, porque ela compete na ligação bilirrubina-albumina). Isso propicia uma taxa maior de BB indireta livre no sangue, tendo mais chance de impregnar no sistema nervoso. Uma vez no fígado, a BB vai ser captada e conjugada no sistema reticuloendotelial, com ação de algumas enzimas e proteínas, como a Y e a Z, responsáveis pela captação, e a glicuronil-transferase, responsável pela conjugação com ácido glicurônico, para formar BB direta, excretada junto com a bile. A nível de intestino, uma outra enzima (B-glicuronidase), presente na luz intestinal e no leite materno, desconjuga a BB direta, que volta à forma indireta, precisando novamente cair no sangue e ser levada ao fígado para conjugação. Isso se chama circulação enterohepática. Podendo atuar na inibição da glicuroniltransferase, temos a sepse, o hipotireoidismo e drogas com metabolismo hepático. Isso interfere na conjugação da BB a nível de fígado. • Situações que podem aumentar permeabilidade da barreia hematoencefálica: prematuridade, infecções neonatais, asfixia e hipóxia. Quando estivermos analisando as curvas que indicam tratamento para icterícia (para hiperbilirrubinemia), é importante saber a idade gestacional da criança, para ver se é prematuro, e saber se tem fatores de risco para encefalopatia. Icterícia fisiológica • Ocorre em 60% dos RNT e 80% dos RNPT • É um diagnóstico de exclusão, feito através da clínica e do laboratório. A clínica chama atenção para o aparecimento tardio, geralmente após 24h de vida. Se for dentro das primeiras 24h, pensa em causa patológica, principalmente hemólise (incompatibilidade sanguínea, por exemplo). Na icterícia fisiológica, não há hemólise, então aparece após 24 horas de vida, sendo que o pico ocorre entre 3 e 5 dias de vida, sem alterações no exame físico (sem palidez, sem hepatoesplenomegalia, sem fácies sindrômica). Laboratorialmente, não existe incompatibilidade sanguínea entre mãe e RN, o RN fica ativo e mama bem. Regride em 7 a 10 dias. Icterícia patológica • História familiar hemolítica: filho anterior teve icterícia, precisando de fototerapia ou transfusão de sangue. • Alterações no exame físico o Palidez: hemólise por incompatibilidade, infecção o Hepatoesplenomegalia: hemólise ou infecção. o Vômitos o Recusa alimentar o Letargia o Apneia o Bradicardia o Fácies sindrômica o Perda de peso excessiva 2 O RN pode perder até 10% do seu peso ao nascer, na primeira semana de vida, por perda de líquido. Acima disso, é anormal. Na suspeita de hemólise, a criança também vai ter anemia, aumento de reticulócitos e esfregaço periférico com presença de esferócitos. A sobrecarga de bilirrubina indireta ao hepatócito pode ser por coleção sanguínea extravascular que está sendo absorvida, como cefalohematoma, equimose, hematoma e bossa serossanguínea. Além disso, a sobrecarga pode ser por policitemia, a qual geralmente é fisiológica, exceto quando maior do que o esperado para a idade neonatal. Pode ocorrer em filho de mãe diabética, com retardo de crescimento intrauterino; quando, em gêmeos, ocorre transfusão de um gêmeo para outro; ou clampeamento tardio do cordão, que faz com que a maior passagem de sangue para o bebê o leve a uma situação de policitemia com aparecimento de icterícia. Se a criança mama pouco, ela elimina pouco mecônio, porque não está havendo estímulo ao reflexo gastrocólico. Mecônio estagnado faz aumentar a circulação intra-hepática da BB. Erros inatos de metabolismo: alteram processo de captação e conjugação da BB. Aumenta fração indireta por dificuldade de conjugação. Icterícia e leite materno Primeira semana de vida • Dificuldade na amamentação: perda de peso acentuada, pouca eliminação de mecônio, no 3º ao 5º dia de vida, criança com sinais de desidratação. A criança vai ter lipólise, em que o ácido graxo fica competindo no transporte da BB pelo sangue, havendo circulação intrahepática elevada. Tudo isso leva à sobrecarga de BB indireta. Existe a icterícia causada pelo leite materno, mas costuma aparecer na segunda semana de vida. Segunda semana de vida • Até 20 a 30% de RNs em amamentação. RN com bom estado geral e sem alterações ao exame físico, além da icterícia bem acentuada. Os níveis de BB podem alcançar até 20 mg/dl • Algumas mães em aleitamento materno exclusivo apresentam fatores inibidores da conjugação da BB e beta-glicuronidase no leite materno. • Laboratorialmente, cursa com aumento de BB indireta (atresia de vias biliares seria aumento de BB direta). Zonas de Kramer Existe uma progressão craniocaudal da bilirrubina: zona 1 (cabeça e pescoço), zona 2 (até o umbigo), zona 3 (até joelho), zona 4 (pernas e MMSS), zona 5 (região palmar e plantar). Há uma correlação laboratorial com os níveis de BB sérica do aparecimento das zonas. Isso é importante porque, se estiver examinando um bebê em que já se considera zona 2 como alerta, a BB gira em torno de 10 mg. Se o bebe tem zona 2, ictérico até o umbigo, é necessário investigar icterícia, solicitando a dosagem de BB na criança. Incompatibilidade Rh 3 Primeira gestação de uma mãe negativa que gera filho positivo, porque o pai é positivo: os antígenos Rh positivos passam para a mãe, principalmente na hora do parto. A mãe forma anticorpos Anti-Rh, que podem passar para outro bebê positivo, na próxima gestação, causando doença hemolítica perinatal Rh. A primeira gestação deveria ser para sensibilizar a mãe. Profilaxia para doença hemolítica perinatal: fazer uma imunoglobulina na mãe que destrua os antígenos Rh antes que ela forme anticorpos. É a matergam ou rhogam, que consiste em uma imunoglobulina anti-D, a qual tem que ser feita assim que sai o tipo sanguíneo do bebê (24- 48h pós parto); se ela tiver ou fizer aborto/mola hidatiforme/amniocentese na gestação também faz isso. Fatores de risco para hiperbilirrubinemia indireta • Aparece nas primeiras 24-36h de vida • Incompatibilidade materno-fetal ou doenças hemolíticas (deficiência de G6PD) • Idade gestacional de 35 e 36 semanas • Aleitamento materno exclusivo com dificuldade ou perda de peso 10% • Irmão tratado com fototerapia • Presença de cefalohematoma ou sangramentos • Descendência asiática, mãe diabética • Deficiência de G6PD • Bilirrubina total na zona de alto risco ou intermediária superior Fatores de risco para neurotoxicidade • Peso ao nascer < 1000 g • Hipóxia perinatal grave • Ph < 7,15 por mais de uma hora • Temperatura corporal < 35°C por mais de 4h • Albumina sérica < 2,5 g/dL: porque é ela que carrega bilirrubina no plasma. • Sepse • Doença hemolítica • Deterioração clínica: apneia, bradicardia, ventilação/intubação, hipotensão. Podem causar aumento da permeabilidade da barreira hematoencefálica. Encefalopatia bilirrubínica aguda A clínica começade forma sutil. Além da icterícia, a criança começa a ter sonolência, hipotonia, mama pouco, tem sucção débil, e depois ela fica letárgica. Pode confundir com quadro de sepse, hipoglicemia e hemorragia intracraniana. Com a evolução do dano cerebral, a criança passa para uma fase intermediária, com febre, estupor moderado alterado com irritabilidade, choro estridente e a hipertonia caracteriza-se pelo opistótono. Na fase avançada, além do opistótono, a criança vai ter grande dificuldade para se alimentar, evoluindo com crise de apneia, convulsões, estupor, coma e morte. Se ela não morre, vai ficar com sequelas, que é a fase crônica da doença, com paralisia cerebral grave, comprometimento de intelecto, auditivo e neurológico – kernicterus. Acima, criança em posição de opistótono, sequelada e com kernicterus. Investigação da icterícia A primeira coisa é determinar a idade gestacional. Além disso, observar a presença de fatores de risco. Qualquer icterícia que aparece dentro das primeiras 24-36 horas de vida merece ser investigada. Analise atentamente o fluxograma abaixo. O principal tratamento é a fototerapia. Ela é suspensa quando a bilirrubina estiver menor que 8 mg. Após a alta, a criança sempre vai ter um retorno em 48 horas para reavaliação. Lembrando que, independente da icterícia, após alta da maternidade, toda criança deve ter sua primeira consulta dentro dos primeiros 5 dias de vida. 4 Essa abordagem é necessária porque se viu que o pico de aparecimento da icterícia fisiológica é no 3º-5º dia. Então, esse bebê precisa ser avaliado laboratorialmente. Fototerapia • Absorção da luz pela bilirrubina da derme e do subcutâneo. • Reações fotoquímicas • Isômeros de bilirrubina e derivados menos coloridos e de menor peso molecular. • Dose e eficácia da fototerapia afetadas pelos fatores: tipo da fonte de luz, distância entre o RN e a fonte de luz, área de pele exposta. • APP definiu fototerapia intensiva: irradiância mínima 30 µm/cm²/nm. • APP recomenda o uso de lâmpadas fluorescentes special blue ou light-emitting diod (LED). A luz azul age na pele da criança, onde a bilirrubina está impregnada. As fontes de luz podem vir de baixo do bebê ou acima dele. Quanto maior a superfície corpórea exposta à luz, melhor. Essa irradiância tem que ter uma intensidade terapêutica; a Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda aparelhos com irradiância intensiva, com 30 µm/cm²/nm, nesse espectro de luz azul mostrado na figura acima (430-490). Essa luz, agindo sobre a bilirrubina impregnada, através de reações fotoquímicas, transforma-a em derivados de menor peso molecular, para serem eliminados sem necessidade de conjugação hepática. Em resumo, a fototerapia age transformando a bilirrubina indireta tóxica em uma fotobilirrubina não neurotóxica. Manejo clínico • Nível de bilirrubina sérica (total) • Idade gestacional • Horas de vida do RN • Presença ou ausência de fatores de risco Exames complementares Quando solicitar? • Icterícia que surge nas primeiras 24 horas de vida: pode haver icterícia fisiológica na prematuridade, mas mesmo assim, toda icterícia que aparece antes das 24 horas de vida do bebê deve ser investigada. • Icterícia que surge após 24 horas de vida maior ou igual a zona II de Kramer • Icterícia tardia na presença de fatores de risco maiores para hiperbilirrubinemia severa Quais exames solicitar? • Bilirrubinas totais e frações, tipagem sanguínea (mãe e RN) e coombs direto; coombs indireto se mãe Rh negativa. • Hb, Ht, morfologia das hemácias, reticulócitos: avaliar de tem anemia e hemólise. • Se Bb em nível de exsanguineotransfusão: reticulócitos, dosagem de G6PD e albumina. • Se houver aumento de bilirrubina direta: investigar colestase e sepse, incluindo sumário de urina e urocultura. • Se icterícia prolongada (além de 3 semanas de vida): investigar galactosemia e hipotireoidismo (faz teste do pezinho buscando erros inatos do metabolismo). • Se hemólise intensa: pesquisa de anticorpos maternos para antígenos irregulares (anti-c, anti- e, anti-E, antiKell, outros), se mãe itigesta/transfusão sanguínea anterior e RN com Coombs direto. Abaixo, aparelho que permite fazer leitura transcutânea da bilirrubina (bilirrubinometria transcutânea). É bom porque evita furar a criança. A seguir, temos um outro aparelho, denominado radiômetro, usado para avaliar a irradiância do aparelho. Ele tem que ficar a 50 cm da pele da criança. 5 Fototerapia convencional Praticamente não é mais usado. Ele tem uma irradiância muito baixa (IR 8-10), usando luz branca, e fica a uma distância de 30 cm da criança. Fototerapia halógena (Bilispot) Apresenta irradiância de 25 e fica a 50 cm do RN. É preciso ter cuidado para não causar queimaduras nem deslocamento acidental do foco. Ainda não apresenta irradiância de fototerapia de alta intensidade, mas funciona bem para prematuros, principalmente quando se consegue colocar mais de um aparelho. Biliberço Funciona para alojamento conjunto, em criança com mais de 2 quilos. O foco de luz é embaixo, apresentando uma cúpula espelhada, para refletir para a superfície corpórea anterior da criança. A irradiância é de 20. Nos casos de fototerapia dupla ou tripla, retirar a lâmina arqueada. Bilitron Está isento de radiações ultravioleta e infravermelho (menor risco de queimaduras e eritema, bem como menor perda insensível de água). É por isso que não se investe mais em biliberço ou fototerapia convencional. Usa lâmpada de LED. Biliberço/bilitron Bili sky ou bilitron sky: alta irradiância, menor risco de perda de água e menor risco de hipertermia. A resposta é muito mais rápida. 6 Quando suspender a fototerapia? Não há consenso sobre este ponto. Alguns autores recomendam suspender a fototerapia quando os níveis de bilirrubina estiverem abaixo de 13-14 mg-dl. O PRO RN propõe a suspensão da fototerapia quando a bilirrubina total estiver menor que 8-10 mg/dl. A Academia Americana de Pediatria fala que se deve colocar dois pontos abaixo da curva, como uma proteção para evitar um rebote para hiperbilirrubinemia após suspensão da fototerapia. Protocolo do Edson Ramalho O gráfico abaixo (nomograma de Bhutani) é usado para avaliar o risco da criança. A depender disso, decide se dá alta ou se inicia fototerapia. No caso, o retorno é preferido para a maternidade, porque ela tem um diarista, então quem deu alta vai ver a criança com 48 horas para saber se a icterícia evoluiu ou não. POP 5 Icterícia neonatal: curva usada em criança com 35 semanas ou mais de idade gestacional. Por exemplo, a linha pontilhada superior é usada em criança ≥ 38 semanas, com boas condições (sem fator de risco). Toda vez que o valor da bilirrubina total estiver acima da linha correspondente à situação do recém-nascido, é recomendado fazer fototerapia. Avalie atentamente o gráfico abaixo. • Devo dar alta ou não? Usar nomograma de Bhutani. • Devo fazer fototerapia ou não? Usar POP 5 de icterícia neonatal. Se a criança tiver menos de 35 semanas, deve-se seguir as recomendações da tabela abaixo: Veja que tem dois fatores, mas pega sempre o menor valor, se tiver fator de risco. Indicação de exsanguineotransfusão em recém-nascidos com mais de 35 semanas de idade gestacional Se for prematuro de menos de 35 semanas, não usa a curva, mas a tabela que está imediatamente inferior à imagem a seguir. 7 BT para foto e ext em PT < 35 semanas Técnica da exsanguineotransfusão É uma técnica que vai trocar o sangue da criança. É feito através de um acesso venoso central, sendo que o mais comum é fazer por cateterismo de veia umbilical. Coloca o cateter e essas torneiras, conecta seringa com sanguedo doador e outra com o sangue retirado da criança. Essa é a técnica de troca de sangue. Com isso, é possível baixar os níveis de bilirrubina, pois está retirando um sangue rico em bilirrubina para repor com um que não vai hemolisar. • Sangue ABO compatível ou O Rh (-), na temperatura de 27 a 36°C até 4 dias. • Volume: 2x volemia (80 ml/kg) • Monitorar sinais vitais imediatamente após: fototerapia, hemograma, glicemia, Na, K, Ca, Mg. Exemplo 1: mãe Rh negativa, com filho Rh positivo (incompatibilidade Rh) e indicação de exsanguineotransfusão. Que sangue deve ser utilizado? Deve ser Rh negativo. É preciso dar um sangue para a criança que não provoque hemólise, se colocar um Rh positivo, o sangue tem antígeno Rh positivo. Com os anticorpos maternos que a criança recebeu – e você não vai conseguir retirar 100%–, o sangue do doador, se Rh positivo, será hemolisado pela criança. Exemplo 2: Mãe O positiva e bebê A positivo (incompatibilidade ABO). Se houver indicação de exsanguineotransfusão, que tipo de sangue deve ser solicitado ao hemocentro? O sangue vai ser hemácias O (pois não vão ser degradadas pelos anticorpos anti-A), já o plasma de um indivíduo O tem anti-A e anti-B, então pede o plasma A. Essa mistura é feita no hemocentro. Obs.: banho de sol não substitui fototerapia. Ajuda, mas não tanto. vocês tomando sol kkkkkkkkkkkk Colestase neonatal • Acomete 1:2.500 lactentes • Inicia-se nos três primeiros meses de vida As imagens acima mostram duas doenças distintas, que têm em comum a hiperbilirrubinemia acentuada, da segunda semana de vida em diante. Contudo, no primeiro caso, não há colestase. Ambos estão com bom estado geral, ganho de peso e hidratados. O alerta amarelo é exatamente para a caderneta de saúde da criança, que se houver icterícia na segunda semana de vida ou mais, a criança SEMPRE deve ser avaliada, com bilirrubina total e frações, mesmo que a criança esteja ativa e afebril. Se for atresia de vias biliares e o diagnóstico não for dado, ela estará condenada, porque pode causar cirrose biliar. É importante perguntar a cor das fezes da criança, para avaliar suspeita de acolia fecal. Além de icterícia, a criança tem acolia e fígado crescido. A investigação vem 8 com laboratório e marcadores hepáticos. O diagnóstico definitivo é com biópsia e histopatológico. Diagnóstico clínico • Icterícia (> 14 dias de vida) • Acolia fecal persistente • Hepatomegalia: consistência firme ou endurecida. Exames laboratoriais • Hemograma • TGO, TGP, GGT, FA, BTF, TP, TTPA, PTF • USG de abdome • Cintilografia hepatobiliar • Colangiografia endoscópica • Biópsia hepática Ausência de tratamento da atrésia de vias biliares: 100% de óbito após 3 anos de idade. Cirurgia de Kasai: faz derivação do intestino para o sistema biliar, permitindo ecoar a bile do fígado. Depois, faz transplante de fígado.