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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DIDÁTICO

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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DIDÁTICO 
 
Os fins da educação 
Educação: processo múltiplo e variado. 
Busca de respostas alternativas e 
inovadoras para o desenvolvimento 
integral, adequadas às necessidades da 
comunidade. 
 
Sistema de educação: é a sociedade quem 
educa, através de todos os agentes sociais 
(família, clube, igreja). 
 
Sistema de ensino: instituições e pessoas 
que se dedicam sistematicamente ao 
ensino,como cursos, conferências, ONGs, 
etc. 
 
Sistema escolar: rede de escolas e sua 
estrutura de sustentação. Proporcionar a 
educação intencional (objetivos) e 
sistemática (organizada). 
 
O sistema escolar está inserido em um sistema 
maior (sociedade e seus componentes). A 
escola recebe da sociedade diversos elementos 
e devolve os produtos de sua atuação. O 
sistema escolar produz dentro de si as 
condições da sociedade. Todo sistema escolar é 
montado para cumprir uma função social. 
 
Contribuições da sociedade para escola 
(elementos e materiais retirados da 
sociedade pelo sistema escolar): 
Conteúdo cultural - conhecimentos 
adquiridos no transcorrer da história, como 
descobertas científicas, conquistas 
tecnológicas, patrimônio histórico-social. 
 
Recursos humanos – funcionamento do 
sistema escolar – administradores, 
técnicos, professores. 
 
Recursos financeiros - é necessário que 
sejam destinados à educação recursos 
 
 
 
compatíveis com a importância que ela 
tem para o desenvolvimento social. O 
sistema público retira seus recursos 
financeiros dos impostos pagos pelos 
cidadãos. 
 
Recursos materiais (material didático, 
artigos de escritório, materiais de limpeza, 
computadores, recursos tecnológicos). 
 
Alunos (motivo pelo qual a escola existe). 
 
Contribuições da escola para a sociedade: 
 
Melhoria do nível cultural da população 
(universo cultural ampliado) 
 
Aperfeiçoamento individual (capacitação 
profissional, visão de mundo ampliada) 
 
Formação de recursos humanos 
(qualificação de trabalhadores para 
diferentes setores – qualificação técnica e 
qualificação educacional/cultural) 
 
Qualificação técnica: 
instrumentaliza o indivíduo 
para desenvolver determinada 
atividade. 
Qualificação educacional/cultural: caráter 
mais amplo; capacita o indivíduo para 
atuação social através dos diferentes 
conhecimentos elaborados historicamente. 
 
Inovações científicas e tecnológicas (as 
universidades e centros de pesquisas- 
sistema escolar – são responsáveis pelas 
inovações tecnológicas através de 
pesquisas realizadas). 
 
O educador escolar tem seus atos 
articulados com determinada direção do 
processo social. O ato educativo nasce da 
prática social. A prática educativa é 
condicionada, mas condicionante do 
processo histórico-social O educador toma 
decisões e assume falas que interferem na 
sociedade. 
Organização do exercício da prática do 
educador: 
Qual direção a sociedade dá a prática 
educativa. 
O educador concorda ou não com esta 
direção. 
A direção assumida para a prática 
educativa. 
 
O educador tem o desafio de educar os 
alunos propiciando-lhes um 
desenvolvimento humano, científico e 
tecnológico que favoreça a aquisição de 
habilidades e competências para enfrentar 
o mundo contemporâneo, que é a 
sociedade atual onde há grande volume de 
informações e superficialidade do 
conhecimento. 
 
Currículo: conjunto de processos e 
procedimentos que incluem a seleção de 
conteúdos e as diferentes experiências de 
aprendizagem que permitirão o homem 
chegar ao estado humano. Cabe à escola 
oferecer, através do seu currículo, as 
condições de acesso e de apropriação 
cultural a sociedade. 
 
Quatro fatores que determinam a 
mudança social que acontece: 
Automatização e informatização dos 
processos produtivos. 
Aumento da oferta/procura de serviços. 
Tecnicização da administração. 
Elevação educacional da população. 
 
O fim político da ação educativa: 
Trabalhar para que todos os cidadãos 
tenham acesso e permanência no processo 
escolar, pois todos têm direito ao acesso 
aos conhecimentos e habilidades 
necessárias a viver bem em sociedade. 
Democratização do ensino. 
 
Princípios da prática educativa: 
Cada cidadão necessita desenvolver-se e 
tornar-se independente para viver de 
forma democrática, tanto individual como 
coletivamente. 
A prática educativa e o trabalho docente 
estão determinados por fins e exigências 
sociais, políticas e ideológicas. 
 
 
A escola surge como fruto da necessidade de se 
preservar e reproduzir a cultura e os 
conhecimentos da humanidade. 
 
Processos importantes e radicais de 
mudanças da sociedade: 
Modo de produção (passagem de um 
modo de produção de consumo em massa 
para um consumo diversificado- fábrica 
flexível, onde valoriza a capacidade da 
pessoa para trabalhar em equipe e 
adaptar-se à mudança). 
Tecnologias da comunicação (forte 
impacto na produção de bens e serviços, 
além das relações sociais. Velocidade na 
veiculação das informações). 
Democracia política (onde se educa o 
cidadão. Conhecimentos socialmente 
significativos. Utilização dos 
conhecimentos científicos). 
A escola é o espaço aceito e destinado para 
o desenvolvimento do educando; é onde se 
transmite de modo sistemático a herança 
social; é o local de encontro entre 
educadores e educandos; responsável pelo 
desenvolvimento de novos conhecimentos. 
A escola surgiu da necessidade de 
preservar e reproduzir a cultura. 
 
 
Escola cidadã: é a escola pública (para todos), 
estatal (para manter) e democrática e 
comunitária (na gestão). Prioriza a 
transformação social em vez da transmissão 
cultural. 
As novas práticas pedagógicas devem se 
basear no diálogo entre a realidade que está 
posta para cada um dos envolvidos no 
processo educativo e o estudo das realidades 
passadas, abolindo a imposição dos 
conhecimentos prontos e acabados. 
 
 
Planejar: antecipação da prática, previsão 
e programação dos resultados desejados. 
Planejamento escolar: uma das formas de 
organizar a prática educativa, as atividades 
de ensino atribuindo intencionalidade, que 
definem objetivos, valores, atitudes e deve 
ser uma ação coletiva. 
Deve estar concretizado em planos e 
projetos individuais e coletivos, tanto da 
escola e do currículo quanto do ensino. 
Definir a orientação e as diretrizes da 
organização das situações educativas com 
base na teoria pedagógica escolhida pelos 
educadores. 
 Considerar as contradições existentes no 
sistema educacional e apontar soluções 
que correspondam à proposta pedagógica 
da escola. 
Deve refletir sobre o universo cultural da 
clientela escolar para definir estratégias de 
ensino para esse currículo nessa clientela. 
Aspectos importantes do planejamento: 
clareza de onde se quer chegar; conhecer a 
situação da escola, alunos, comunidade, 
recursos; priorizar necessidades que sejam 
assumidas como desafios; preparar ações 
constantes que serão executadas com 
acompanhamento e avaliação constante. 
Funções do planejamento escolar 
(LIBÂNEO): diagnóstica e de análise da 
realidade escolar; de definição dos 
objetivos e metas do sistema escolar e de 
determinação de atividades, tarefas e 
recursos que a ação educativa requer. 
 
Plano ou projeto: mesmo sendo elaborado 
de forma a representar uma meta, deve 
orientar a prática. 
 
O papel do ensino é ajudar o aluno a 
aprender, desenvolvendo nele as 
habilidades de pensamento e levando-o a 
identificar os procedimentos necessários 
para aprender. Relacionar a lógica do 
processo com o conteúdo a ser ensinado. 
Ensinar é colocar o aluno em uma atividade 
de aprendizagem 
 
Procedimento metodológico 
Qualquer metodologia aplicada deve partir 
desses três pontos: 1) Reflexão (motivação 
e orientação da atividade; explicação sobre 
os objetivos da ação; consciência do 
objetivo da atividade); 2) Análise (estudo 
do conteúdo; é o momento de 
delineamento e solução do problema 
através da aquisição de capacidades 
cognitivas); 3)Internalização dos conceitos: 
(os conceitos se transformam em 
ferramentas mentais possibilitandoa 
capacidade de antecipar ações). 
Planejamento das atividades requer: 
conhecimentos dos conceitos centrais; 
saber avançar das leis gerais para a 
realidade; demonstrar as leis gerais de 
modo transparente através de exemplos 
concretos; iniciar o estudo dos assuntos 
pela investigação concreta; criar novos 
problemas. 
Planejamento individual do professor: 
conhecer bem os alunos; definir metas e 
conteúdos de ensino; conhecer os recursos 
disponíveis na escola e na comunidade; 
preparar atividades e aproveitamento do 
tempo dos alunos na escola. 
Planejamento participativo: princípio 
fundamental da escola que busca a 
integração efetiva entre a escola e a 
realidade histórico-social, teoria com a 
prática. 
Planejamento estratégico: esforço 
disciplinado (que se opõe ao trabalho 
reativo e aleatório) destinado a produzir 
decisões fundamentais e ações que guiem 
a organização escolar. Exige uma visão de 
mudança contínua. 
 Elementos: Informação sobre os 
elementos internos e externos da escola; 
Análise de implicações futuras e globais de 
decisões e de ações locais; Exploração de 
alternativas de ação; Aplicação de 
pensamento inovador e criativo; 
Construção de referencial avançado; Visão 
estratégica; Objetividade, simplicidade e 
clareza; Orientação para resultados e 
responsabilidade social. 
Etapas de implementação: análise do 
ambiente interno e externo da escola; 
delineamento da missão (objetivos 
estratégicos, plano operacional, 
estratégias, metas, planos de ação). 
 
Projeto político-pedagógico 
Organização do trabalho pedagógico 
escolar como um todo, em suas 
especificidades, níveis e modalidades. 
Estabelece uma intenção, direção. 
Reflexão da concepção da escola e a 
relação com a sociedade. 
Qualidade de ensino (formal ou técnica e 
política). 
Para os educadores: estrutura pedagógica, 
gestão aplicada, alterações necessárias, 
organograma previsto, lógica interna, 
funções educativas, distribuição do poder. 
Não pode ser um agrupamento de planos 
de ensino e de atividades diversas ou 
somente algo construído para ser 
arquivado como prova de tarefa 
burocrática. 
Projeto=lançar para diante, intencional. 
Político=compromisso com o cidadão. 
Pedagógico=forma de organização dos 
elementos necessários para o saber. 
Elaboração e execução: compromissos do 
curso com a formação do cidadão 
profissional; nasce da própria realidade, 
explicitação das causas e problemas; prevê 
as condições necessárias ao seu 
desenvolvimento e avaliação; ação 
articulada de todos os envolvidos. 
Especificidades: é uma antecipação; 
exploração de novas possibilidades; 
construção coletiva com efeito 
mobilizador. 
Instalações: processos eletivos de escolha 
de diretores e alunos representantes de 
sala; colegiados com representações de 
alunos e pais; associação de pais e mestres; 
grêmio estudantil; processo coletivo de 
avaliação continuada de serviços escolares. 
Processo de avaliação, os educadores: 
conhecer a realidade escolar; compreender 
as causas dos problemas; propor 
alternativas; ter compromissos com os 
próprios resultados de turma; ter atos 
dinâmicos; imprimir direção; partir de uma 
avaliação diagnóstica. 
Caminhos para a construção, VEIGA: 
1)Ato situacional: ponto de partida, prática 
social. Movimento interno da escola; 
conhecer conflitos e contradições; fazer 
diagnóstico e definir a prioridade. 
2)Ato conceitual: ponto de chegada, o 
projeto político social. Explicitação clara 
dos seus fundamentos teóricos, como as 
concepções de educação, sociedade, 
escola, currículo, homem. 
3)Ato operacional: atividades a serem 
assumidas e realizadas para mudar a 
realidade nas escolas. 
Elementos constitutivos: Finalidade: efeitos 
intencionalmente pretendidos e desejados; 
Estrutura organizacional: Pedagógica 
(questões ensino-aprendizagem, políticas), 
Administrativas (recursos humanos, 
locação e gestão); Desafios lançados (nova 
forma de organização, aperfeiçoamento 
das práticas coletivas e gestão 
democrática, escola como centro de 
cidadania). 
Possibilidades de avanço: sensibilização 
para o registro do pensado e vivido; 
reconfiguração do trabalho coletivo e das 
instâncias; relação entre necessidades e 
interesses da comunidade; proposta de 
autoavaliação adequada ao momento 
democrático; realização de congressos; 
formação continuada; democratização do 
acesso. 
 
A organização do trabalho na escola em uma direção 
participativa tem pontos a considerar como a 
importância da atuação do diretor em sua 
articulação e coordenação; valorização da atuação 
participativa, esforço na busca da qualidade de 
trabalho; contextos de convivência; pressupondo 
transformação da realidade 
 
 Princípios orientadores do PPP (artigo 3º 
LDB): 
 Igualdade de condições para 
acesso e permanência no processo 
educativo: aprendizagem de 
qualidade e elaboração coletiva 
sobre as concepções de sociedade 
(democrática e justa), cidadão 
(crítico, participativo, responsável), 
escola (transformadora, 
emancipadora) e mundo 
(igualdade para todos). 
 Gestão democrática: dimensões 
administrativa, pedagógica e 
financeira. 
 
Currículo escolar 
Propõe-se a discutir questões que 
envolvem o ato de ensinar e aprender. 
Estruturação: 
1) Teorias curriculares tradicionais 
(Taylorismo. Educação escolar de 
caráter tecnicista. Separação entre 
quem faz e quem executa as 
tarefas. Currículo: instrumento de 
organização e planejamento com 
objetivos instrucionais e a 
avaliação para detectar se os 
referidos objetivos foram 
atingidos. Educação como 
preparação para o trabalho. 
2) Teorias curriculares críticas 
(currículo compreendido como um 
aspecto singular que se organiza 
social e culturalmente. Temas 
centrais: currículo e ideologia - 
educação como mecanismo de 
reprodução de desigualdade e 
permanência de valores de classes 
dominantes, o sistema escolar 
serve aos interesses dos grupos 
dominantes; currículo e cultura- a 
cultura é a produção ativa e 
mutável da sociedade, campo de 
luta. O currículo é o palco onde as 
lutas se realizariam, o lócus ativo 
de produção da cultura; currículo e 
poder - poder é uma questão 
central na teorização educacional e 
de currículo e o que confere a 
relação de poder é a submissão à 
vontade de outros. Separação em 
grupos por classe, etnia, gênero). 
3) Teorias curriculares pós-críticas 
(explicitam aquilo que não 
constitui objeto de seus interesses, 
não gostam de explicações 
universais. Prefere a invenção, a 
produção. Mostram que há muitas 
possibilidades de entender o 
currículo). 
 
Três níveis de currículo (LIBÂNEO): 
1.Formal: crenças, significados, 
valores, comportamentos 
existentes na cultura, influências 
sócias, econômicas e políticas. 
2. Real: condições sociais de cada 
escola, educador e educando. 
3. Oculto: influências que afetam a 
aprendizagem dos alunos e o 
trabalho dos professores e que 
ocorrem na aprendizagem 
espontânea pela convivência 
escolar e social (ideologia dos livros 
didáticos,orientação e atitudes dos 
professores, ambiente de estudo). 
Oculto porque não é planejado. 
Definições básicas de currículo na 
literatura especializada (MOREIRA): 
 Currículo como fato: 
educação como 
transmissão cultural e 
socialização de alguns 
valores; currículo como um 
conjunto de 
conhecimentos objetivos, 
socialmente prescritos 
prontos para serem 
adquiridos; professores 
aptos a inculcar valores 
pré-estabelecidos. 
 Currículo como prática: 
educação como atividade 
prática que ocorre por 
meio da interação humana 
com a finalidade de 
permitir ao aprendiz a 
possibilidade de atribuir 
significados à sua vida e ao 
mundo; conhecimento 
como construção social; 
defende a integração do 
conhecimento curricular. 
 Currículo como crítica: 
necessidade do 
envolvimento de outros, 
não envolvidos com a 
escola; as ações não 
devem se limitar nas 
escolar; professores e 
alunos devem questionar o 
conteúdo que trazem para 
escola. 
 
Visão multicultural: 
permeia os discursos e as 
práticas sobre o que se 
esperado professor e da 
escola. 
Multiculturalismo: 
o estado das entidades 
sociais que coabitam 
grupos ou indivíduos de 
culturas diferentes. 
Interculturalismo: 
interdependência entre as 
culturas 
Registros de planejamento 
Também chamados de planos. 
Acompanhamento das ações e a 
necessidade de detalhamento de 
cada uma delas. 
Trazem eficácia para os 
planejamentos. 
Modelos: 
 Plano da escola: 
planejamento geral da 
escola, atividades 
pedagógicas e 
administrativas. 
 Plano de ensino: 
roteiro organizado das 
atividades didáticas para 
ano ou semestre. 
Instrumento pessoal de 
organização de cada 
professor, a partir das 
metas gerais. 
 Plano de aula: 
detalhamento do plano de 
ensino. As unidades em 
que foram divididos os 
planos de ensino. 
Organização seqüencial do 
que será desenvolvido pelo 
professor diariamente. 
 
Elaboração de um plano de ensino 
Dados da disciplina > Ementa > 
Objetivos Gerais e Específicos > 
Estratégias de ensino e 
aprendizagem > Avaliação 
diagnóstica, formativa e somativa. 
Objetivos: esclarecem o que se 
pretende fazer; guia para ação da 
escola e do professor (“os alunos 
serão capazes de...”) 
Competências: utilizam, integram 
ou mobilizam conhecimentos 
(detalhamento de ações, 
habilidades, modos de fazer, em 
relação aos conhecimentos 
teóricos e práticos). 
1ª fase: planejamento inicial, 
informações prévias sobre classe e 
alunos. 
2ª fase: adequação de plano aos 
alunos. 
3ª fase: avaliação da execução do 
plano de ensino. 
Objetivos gerais: objetivos mais 
abrangentes coerentes com as 
habilidades descritas no perfil a ser 
formado. 
Conhecimentos: informações, 
fatos, conceitos, teorias do 
conteúdo programático. 
Competência: saberes, 
capacidades, informações para 
solucionar situações. 
Habilidades: tudo que o aluno 
deve aprender a fazer 
desenvolvendo capacidades 
intelectuais, afetivas e motoras. 
 
Plano de aula 
Específico ao contexto de sala de 
aula. 
Elementos pedagógicos 
importantes para elaboração: 
conteúdo, estrutura, sequência e 
forma de apresentação das 
atividades e meios a serem 
realizadas; estratégias para 
avaliação; previsão de tarefas 
extraclasse; formas de 
atendimento do professor. 
 
Pensamento de qualidade 
Desenvolver habilidades de 
pensamento e identificar os 
procedimentos necessários para 
aprender (classificar, comparar, 
definir, descrever, estimar, julgar) 
Pensamento: 
Pensar crítico: critérios, razões 
sobre as quais se baseiam nossas 
práticas. 
Pensar criativo: intuitivo, valores 
do contexto. 
Características que estimulam a 
criatividade em sala de aula: 
1. Incentivo a novas ideias (gosto 
pela descoberta, perguntas 
desafiadoras, conexões com 
outros assuntos, debate). 
2. Clima para expressão de ideias 
(valorização das ideias originais 
dos alunos, ambiente de 
respeito e aceitação de ideias, 
senso de humor, dar chances 
de demonstrações diferentes 
de pontos de vista). 
3. Avaliação e metodologia do 
ensino (formas de avaliação 
que usam do aluno mais do 
que dado em classe, diferentes 
metodologias do ensino). 
4. Interesse pela aprendizagem 
do aluno (utilizar exemplos 
para ilustrar, elucidar dúvidas 
do aluno, proporcionar ampla 
bibliografia, entusiasmo pelo 
que leciona) 
 
Os 7 princípios para a boa prática 
na educação de ensino superior 
1º encoraja o contato entre aluno e 
professor. 
2º encoraja a cooperação entre os 
alunos. 
3º encoraja a atividade ativa 
(desafios, trabalhos em grupo). 
4º fornece feedback imediato 
(indicar o que sabem e o que não 
sabem). 
5º enfatiza o tempo da tarefa. 
6º comunica altas expectativas. 
7º respeita os diversos talentos e 
as diferentes formas de 
aprendizagem. 
 
Reuniões 
A comunicação na escola é um 
aspecto fundamental, relevante e 
complexo. 
Tipos adequados de 
correspondência oficial: ato, aviso, 
boletim, carta, circulares (que 
devem ser precisas, breves, claras, 
usadas para chegar ao maior 
número de profissionais e 
transmitir informações precisas), 
quadro de aviso ou painéis (visível 
a todos, atualizado e provocar 
impacto visual). 
Funções das reuniões: manter o 
professor a par do que ocorre na 
escola e colher sua opinião; criar 
atmosfera de trabalho; encorajar o 
professor a sentir-se membro da 
equipe; apoiar novos e 
inexperientes professores, 
propiciar uma válvula de 
segurança. 
Objetivos das reuniões: trocar 
informações sobre disciplina, 
regimentos; anunciar informações 
importantes, tomar decisões a 
respeito do funcionamento da 
escola; resolver problema 
conciliando ideias em comum. 
Princípios das reuniões: objetivos 
bem definidos; reunião 
democrática com participação de 
todos; os professores devem ser 
informados da reunião com 
antecedência e podem sugerir 
assuntos; a ata deve ser distribuída 
antecipadamente para ser 
aprovada no início da reunião. 
Ata da reunião: elaborada em livro 
próprio pelo secretário designado; 
sublinha dos argumentos 
apresentados e conclusões 
tomadas; designação de grupos de 
trabalho. 
Reuniões de pais e mestres: ligada 
diretamente ao projeto educativo 
que a escola adota. Participação da 
escola na família (reunião de pais, 
APMs, Escola da Família, grupo de 
pais). 
 
Aprender: buscar informações, 
adquirir conhecimento, 
desenvolver habilidade, adaptar-
se, descobrir o sentido. 
Ensinar: instruir, fazer saber, guiar, 
mostrar, ato intencional, interagir e 
compartilhar, exprime afetividade. 
Modelos pedagógicos (MTP): 
MTP1: o foco é a transmissão; 
aluno como objeto; métodos 
expositivos, demonstrativos, 
interrogativos e ativos. É o 
entendimento e a reprodução do 
que já existe. O aluno não reflete 
nem cria algo novo. 
MTP2: aluno como sujeito de sua 
formação e que se dá no meio 
social de maneira coletiva. 
Professor como ferramenta de 
auxílio para formação. Iniciativa e 
orientação pessoal desenvolvida 
nos alunos. 
MTP3: indivíduo como agente da 
sua formação, agindo socialmente 
e produzindo novos meios de 
relações econômicas e sócias. 
Percepção do real e capacidade de 
agir sobre ele. 
Critérios para a escolha e a 
organização dos métodos de 
ensino: dependem dos objetivos 
imediatos, dos conteúdos 
específicos e dos métodos da sua 
assimilação, a escolha do método 
implica no conhecimento de 
características dos alunos. 
Classificação dos métodos: 
Externos: indicam formas e 
procedimentos de dirigir o 
processo de ensino, as relações 
professor-ensino-matéria –método 
de exposição pelo professor 
(conhecimentos apresentados pelo 
professor); método de trabalho 
independente (tarefas dirigidas e 
orientadas); método de 
elaboração conjunta (interação 
ativa entre professor e aluno); 
método de trabalho em grupo 
(distribuição de temas de estudo, 
iguais ou diferentes); 
Internos: indicam funções ou 
passos didáticos e procedimentos 
de ações de atividade ativa por 
arte do aluno. – passos ou funções 
didáticas; procedimentos lógicos e 
psicológicos de assimilação da 
matéria. 
 
Competência e qualidade da 
docência 
Ensino competente é aquele que 
consegue articular as dimensões da 
prática educativa para atingir os 
objetivos educacionais propostos: 
técnica, política, estética, ética. 
Competências docentes: organizar 
e dirigir situações de 
aprendizagem; administrar a 
progressão das aprendizagens; 
conceber e fazer evoluir os 
dispositivos de diferenciação; 
envolver os alunos e os pais; 
administrar formação contínua. 
As competências podem ser de 
diferentes âmbitos (DELUIZ): 
Competências intelectuais e 
técnicas (capacidade de 
reconhecer e definir problemas); 
organizacionais ou metódicas 
(autoplanejar e auto-organizar, 
estabelecer métodos próprios); 
comunicativas (expressão e 
comunicação em grupo); sociais 
(utilização de todos os seus 
conhecimentos nas diversas 
situações de trabalho); 
comportamentais (refletir e atuar 
criticamente sobre a esfera da 
produção). 
 
Estudo sobre a formação docente: 
Centrados na norma (legislação 
vigente; adequação da realidade 
aos instrumentos legais; verificação 
de dificuldades; educadorresponsável por observar a norma). 
Centrados na dimensão técnica 
(organização e operacionalização 
dos componentes do processo 
ensino-aprendizagem; 
experimentos para comparação de 
metodologias; educador 
organizador de condições do 
processo de ensino aprendizagem; 
enfoque tecnicista na formação 
docente). 
Centrados na dimensão humana 
(relação interpessoal do processo 
formativo; foco nas condições de 
comunicação). 
Centrados no contexto: contexto 
socioeconômico; perspectiva 
crítica; pratica social. 
Visão reducionista: educação 
processo multidimensional, com as 
dimensões técnica (definição de 
objetivos, técnicas, seleção de 
conteúdos e recursos de ensino), 
humana (relacionamento 
interpessoal muito forte entre 
alunos e professores e 
funcionários; criação de clima 
afetivo) e político social (didática 
assume seu caráter político social 
quando considera os elementos 
que influenciam a aprendizagem 
do aluno) de forma coerente. 
Didática fundamental: articulação 
das três dimensões. 
Didática instrumental: defesa da 
neutralidade científica da didática, 
apoiados em tecnicismos 
pedagógicos.