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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA DE PBL – AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL E ROBÓTICA ATIVIDADE PRÁTICA ALUNO: ROBSON DEUSDETTE DE MELO ARAÚJO PROFESSORA: CARLA DE MORAES DE LARA PARNAMIRIM - RN 2022 SUMÁRIO RESUMO ................................................................................................................................................................ I 1 INTRODUCAO ............................................................................................................................................ 1 1.1 REQUISITOS ................................................................................................................................................ 2 1.2 ELEMENTOS ................................................................................................................................................ 3 1.2.1 Motor ............................................................................................................................................... 3 1.2.2 Sensores ........................................................................................................................................... 3 1.2.3 Botoeiras.......................................................................................................................................... 4 1.2.4 Chaves fim de curso ......................................................................................................................... 5 1.2.5 Atuadores ......................................................................................................................................... 6 1.2.6 Controlador Lógico Programável (CLP) ........................................................................................ 6 2 FUNCIONAMENTO ................................................................................................................................... 8 2.1 ZELIO SOFT V2 ........................................................................................................................................... 9 3 PROGRAMAÇÃO DO CLP ..................................................................................................................... 11 3.1 ASSOCIAÇÕES ENTRADAS E SAÍDAS .......................................................................................................... 11 3.2 CÓDIGO .................................................................................................................................................... 12 3.2.1 Liga/Desliga máquina ................................................................................................................... 13 3.2.2 Acionamento da esteira ................................................................................................................. 15 3.2.3 Fim de curso .................................................................................................................................. 16 3.2.4 Detecção de tipo de objeto (Metal ou Plástico) ............................................................................. 17 3.2.5 Atuadores (Metal ou Plástico) ....................................................................................................... 18 4 CONCLUSÕES .......................................................................................................................................... 20 5 AGRADECIMENTOS .............................................................................................................................. 21 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................... 22 ANEXO A ............................................................................................................................................................... 1 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Sistema (Fonte: A autora, 2022) ................................................................................ 2 Figura 2 - Motor WEG W12 Monofásico (Fonte: WEG, 2022) ................................................ 3 Figura 3 - Sensores de proximidade (Fonte: Mitbrasil, 2022) .................................................... 4 Figura 4 - Botoeiras – (Autor Rodolfo Alves, conhecendo a eletrônica, 22/02/2019) ............... 5 Figura 5 - Chaves fim de curso (Fonte: Schmersal, 2022). ........................................................ 5 Figura 6 - Atuadores (Fonte: Manutenção em foco, 2022) ........................................................ 6 Figura 7 - CLP Zelio Logic SR2B121BD (Fonte: Schneider Electric, 2022) ............................ 7 Figura 8 - Cilindros de Dupla Ação (Fonte: Késsila Perdomo, Modelos de Cilindros em Sistemas Pneumáticos, 29/12/2019) ................................................................................... 8 Figura 9 - Vávula solenoide 5/2 (Fonte: Mitbrasil, 2022) .......................................................... 9 Figura 10 - Software Zelio Soft 2 V5.40. (Fonte: Autor, 2022) ............................................... 10 Figura 11 - Temporizador da esteira. (Fonte: Autor, 2022) ..................................................... 12 Figura 12 - Código (Fonte: Autor, 2022) ................................................................................. 13 Figura 13 – Simulação: Ligando a máquina (Fonte: Autor, 2022) ........................................... 14 Figura 14 – Simulação: Desligando a máquina (Fonte: Autor, 2022) ...................................... 14 Figura 15 – Simulação: Acionamento do temporizador TT1 e a saída Q1 (M1). (Fonte: Autor, 2022) ................................................................................................................................. 15 Figura 16 – Simulação: Após 3 segundos da atuação de S1 (Fonte: Autor, 2022) .................. 16 Figura 17 – Simulação: Atuação do fim de curso FC1 (Plástico). (Fonte: Autor, 2022) ......... 16 Figura 18 - Simulação: Detecção de plástico: Atuação do sensor S2 (I4) e energização do atuador C1 (Q2). (Fonte: Autor, 2022) ............................................................................. 17 Figura 19 - Simulação: Atuação dos sensores S1 e S3, durante a separação do objeto de plástico. (Fonte: Autor, 2022) ......................................................................................................... 18 Figura 20 - Simulação: Atuador C1, após desacionar S2, aguardando FC1 acionar para desenergizar Q2. (Fonte: Autor, 2022) ............................................................................. 19 Figura 21 - Simulação: Atuação de FC1 desenergizando Q2. (Fonte: Autor, 2022) ............... 19 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Associação de E/S do Sistema................................................................................. 11 Tabela 2 - Entradas físicas ........................................................................................................ 11 Tabela 3 - Saídas físicas ........................................................................................................... 12 Tabela 4 - Funções parametrizáveis ......................................................................................... 12 i RESUMO Este documento apresenta o desenvolvimento de um projeto para o controle de um sis- tema de seleção de materiais metálicos ou não metálicos (plásticos). Esse consiste em uma es- teira, movimentada por motor elétrico, que irá conduzir os objetos da parte de detecção (início), onde um sensor identifica que há objeto na esteira, até a parte onde é realizada a identificação, através de sensores, e o desvio para o caminho dosobjetos metálicos ou não metálicos que são realizados por atuadores. A automação do sistema será realizada com o uso de CLP (controladores lógicos pro- gramáveis) e escrito em linguagem de programação de controladores lógicos programáveis, Ladder. Será utilizado o software de simulação Zelio Soft da schneider electric. Palavras-chave: Automação, esteira, CLP, Zelio Soft, ladder. Abstract: This document presents the development of a project to control a system for selecting metallic or non-metallic (plastic) materials. This consists of a treadmill, moved by an electric motor, which will drive the objects from the detection part (beginning), where a sensor identi- fies that there is an object on the treadmill, to the part where the identification is performed, through sensors, and the deviation to the path of metallic or non-metallic objects that are per- formed by actuators. The automation of the system will be carried out with the use of PLC (programmable logic controllers) and written in the programming language of programmable logic controllers, Ladder. Schneider Electric's Zelio Soft simulation software will be used. Keywords: Automation, treadmill, PLC, Zelio Soft, ladder. 1 INTRODUCAO Desde a primeira revolução industrial (1760 a 1860) houve um salto tecnológico nos pro- cessos produtivos baseados na manufatura com a utilização das primeiras máquinas. O principal avanço dessa fase foi o uso da máquina a vapor na indústria e a invenção da locomotiva e do navio a vapor. Com o avanço no uso da eletricidade, a indústria passa por uma segunda revolu- ção (1860 a 1900) que foi marcada pelo uso, principalmente, do motor elétrico em substituição ao motor a vapor e a industrialização em diversos países. A partir de 1900, com a crescente demanda e diversificação dos processos industriais, tem início a terceira revolução industrial com o surgindo de grandes indústrias e empresas multinacionais. Após a segunda guerra mun- dial, houve um avanço na área na eletrônica que contribuiu para automação dos processos e máquinas na indústria. No início da década de 70, a automação de máquinas já estava difundida, porém máquinas “programadas” para executar determinadas tarefas não conseguiam ter uma versatilidade para que padecem ser reprogramadas. A exemplo a indústria automobilística que tinha uma linha de determinado veículo e que ao lançar um novo tinha a necessidade de reprogramar as máquinas para fazer esse novo produto. “Então, Ricahrd Morley, em parceria com um grupo de engenheiros da Bedford Associa- tes, construiu o primeiro CLP por encomenda da General Motors. No início, a exigência feita foi por um equipamento flexível como o computador, de fácil programação e manutenção, re- sistente ao ambiente industrial (poluição, vibração, temperatura), de preço competitivo com sistemas de controle a relé. Assim, os primeiros CLPs apontaram e hoje estão presentes nos diferentes tipos de indústrias.” Siembra Automação, Disponível em: <https://www.siem- bra.com.br/noticias/clp-controlador-logico-programavel-voce-sabe-o-que- e/#:~:text=O%20CLP%20surgiu%20no%20in%C3%ADcio,custo%20relacio- nado%20%C3%A0%20estas%20mudan%C3%A7as.> Acesso em: 01 de março de 2022. https://www.siembra.com.br/noticias/clp-controlador-logico-programavel-voce-sabe-o-que-e/#:~:text=O%20CLP%20surgiu%20no%20in%C3%ADcio,custo%20relacionado%20%C3%A0%20estas%20mudan%C3%A7as. https://www.siembra.com.br/noticias/clp-controlador-logico-programavel-voce-sabe-o-que-e/#:~:text=O%20CLP%20surgiu%20no%20in%C3%ADcio,custo%20relacionado%20%C3%A0%20estas%20mudan%C3%A7as. https://www.siembra.com.br/noticias/clp-controlador-logico-programavel-voce-sabe-o-que-e/#:~:text=O%20CLP%20surgiu%20no%20in%C3%ADcio,custo%20relacionado%20%C3%A0%20estas%20mudan%C3%A7as. https://www.siembra.com.br/noticias/clp-controlador-logico-programavel-voce-sabe-o-que-e/#:~:text=O%20CLP%20surgiu%20no%20in%C3%ADcio,custo%20relacionado%20%C3%A0%20estas%20mudan%C3%A7as. 1.1 REQUISITOS Conforme orientado na disciplina de Automação Industrial e Robótica, foi solici- tado a automação de máquina que consiste em uma esteira que irá fazer a seleção de objetos metálicos e não metálicos (plásticos), segue abaixo o esquema da máquina: Figura 1 - Sistema (Fonte: A autora, 2022) Os elementos básicos da máquina são: • Esteira movida pelo motor M1; • Sensor de presença S1; • Sensor de detecção de plásticos S2 (capacitivo); • Sensor de detecção de metais S3 (indutivo); • Botoeiras B1 (Liga) e B2 (Desliga); • Atuadores C1 (Plásticos) e C2 (Metálicos); 1.2 ELEMENTOS 1.2.1 Motor Um dos elementos principais das máquinas de uma forma geral, são os motores que tem o objetivo de converter energia elétrica em energia mecânica. Esse elemento será responsável por mover a esteira. Esses podem ser de diversos tipos e características a depender do que é especificado no projeto da máquina. Abaixo temos exemplo de um motor monofásico da WEG linha W12 (monofásico) Figura 2 - Motor WEG W12 Monofásico (Fonte: WEG, 2022) 1.2.2 Sensores De uma forma geral, este elemento irá fornecer informações ao sistema, podemos ter as mais diversas finalidades e tipos possíveis tais como: • Sensores Indutivos; • Sensores Capacitivos; • Sensores Fotoelétricos; • Sensores de Fibras Ópticas; • Sensores Lasers; • Sensores Ultrassônicos; • Sensores Magnéticos; • Sensores Transdutores Lineares. Porém para a máquina em estudo será dotada de sensores de proximidade do tipo indu- tivo e capacitivos. Os sensores do tipo indutivo utilizam campo magnético para detectar objetos, já os capacitivos usam um campo elétrico para detectar objetos. Figura 3 - Sensores de proximidade (Fonte: Mitbrasil, 2022) 1.2.3 Botoeiras São os dispositivos que irão fornecer aos sistemas as ações realizadas pelo operador para executar as mais diversas tarefas disponíveis na máquina. Existem os mais diversos tipos de chaves no mercado, atualmente, mas podemos destacar essas que são mais utilizadas: • Chave impulso ou sem retenção; • Chave com retenção ou trava; • Chave de contatos múltiplos com ou sem retenção; • Chave seletora. Para o sistema em estudo, iremos utilizar de botoeiras de impulso, essas podem possuir um ou mais contatos que podem ser do tipo NA (Normalmente Aberto) e/ou NF (Normalmente Fechado). Podemos também ter a nomenclatura de NO (normally open em inglês) ou NC (Nor- mally Closed em inglês). Utilizaremos botoeiras do tipo NA, pois para sistemas onde há operações remotas, torna- se mais fácil enviar um pulso para enviar um comando ao sistema ao invés de manter o sinal, porém é possível utilizar NA ou NF e obter o mesmo resultado. Será utilizado uma botoeira do tipo NA de cor verde para ligar a máquina (B1) e para desligar uma do tipo NA de cor vermelha (B0). A botoeira de desligar irá, também, exercer a função de parada de emergência, interrompendo o processo independente da etapa. Figura 4 - Botoeiras – (Autor Rodolfo Alves, conhecendo a eletrônica, 22/02/2019) 1.2.4 Chaves fim de curso Chaves fim de curso são também conhecidas como microswitchs, como o próprio nome diz, são chaves dotadas de contatos NAs e/ou NFs. Diferente das botoeiras onde são utilizadas para interação com o operador, nos fins de cursos a atuação é realizado por parte de algum mecanismo da máquina ou sistema, tais como: posicionamento e término do curso de um objeto, abertura/fechamento de porta, entre outras aplicações. É capaz de ser atuado por um pequeno movimento com baixo custo e alta durabilidade, suporta milhões de ciclos. Figura 5 - Chaves fim de curso (Fonte: Schmersal, 2022). 1.2.5 Atuadores Atuadores são dispositivos que convertem energia elétrica, hidráulica, pneumática em energia mecânica. Na indústria, os mais comuns são: •Pneumáticos; • Hidráulicos; • Elétricos. Figura 6 - Atuadores (Fonte: Manutenção em foco, 2022) 1.2.6 Controlador Lógico Programável (CLP) O controlador lógico programável (CLP) é basicamente é um computador dedicado para executar uma rotina de forma a qual foi programado, sendo que este dispositivo possui alguns periféricos integrado, tais como uma fonte de alimentação, saída a relé ou transistoriza- das, entradas digitais ou analógica, display, módulos de comunicação de rede. Através de suas entradas podemos conectar os mais diversos tipos de sensores, botões e chaves que irá fornecer ao sistema estado de algum processo, comando de um operador, início ou fim de alguma etapa e até mesmo alguma falha. As saídas são utilizadas para acionar algum dispositivo, tais como lâmpadas de sinalização, buzinas, solenoides, contatores que energizará cargas maiores. Alguns são dotados de displays e/ou led indicativos que podem ajudar no diagnóstico de alguma falha em um processo. Os CLPs podem serem expandidos no que diz respeito as suas entradas e saídas com a instalação de módulos adicionais podendo controlar uma gama enorme de etapas em uma máquina. Fica evidente o sucesso dos CLPs diante de circuitos tradicionais na industria, onde no lugar de dezenas de contatores, fiação, chaves auxiliares, painéis enormes podemos ter um Controlador executando o mesmo papel com espaço diminuto, reduzindo possíveis pontos de defeito e a depender do porte, reduzindo o custo de implementação e manutenção. Figura 7 - CLP Zelio Logic SR2B121BD (Fonte: Schneider Electric, 2022) 2 FUNCIONAMENTO O sistema é acionado pelo botão B1 que o liga, permitindo que a esteira seja acionada por 3 segundos quando o sensor S1 identificar a presença de um objeto. Sendo assim, quando S1 é acionado e a botoeira B1 tenha sido anteriormente pressionada, a esteira é ligada por meio do motor M1 durante 3 segundos. Após 3 segundos, a esteira para novamente, para que seja realizada a seleção do material do objeto, com a intenção de separar objetos plásticos de metá- licos. B0 é responsável por desligar o sistema a qualquer momento, funcionando tanto para desligar o sistema ao final do uso, quanto em um caso de emergência. Basicamente, o objeto pode ser metálico ou plástico, sendo assim, o sistema conta com dois sensores, S2 e S3, capacitivo e indutivo, respectivamente. Portanto, o sensor S2 pode de- tectar qualquer tipo de material, enquanto o sensor S3 detectará somente os objetos metálicos. Quando o objeto é detectado por S2, o cilindro C1 é acionado, conduzindo os objetos plásticos. Caso seja o sensor S3 que detecte, o cilindro é acionado C2, conduzindo os objetos metálicos para seu respectivo destino. Quando o cilindro é acionado, ele deverá expandir o pistão com o objetivo de empurrar o objeto, e quando o pistão é completamente expandido, o senhor fim de curso (FC) será acionado. Quando FC, seja o FC1 ou FC2 for acionado, ele deverá fazer com que o cilindro retorne a sua posição original, ou seja, ele deverá comprimir o cilindro, de modo que outro objeto possa ser posicionado para a seleção. Ao energizar o solenoide da válvula do cilindro no qual iremos chamar de C1 ou C2, esse irá expandir e ao desenergizar a válvula irá mudar de posição de modo a retorna o cilindro a posição retraído. Figura 8 - Cilindros de Dupla Ação (Fonte: Késsila Perdomo, Modelos de Cilindros em Sistemas Pneumáticos, 29/12/2019) Figura 9 - Vávula solenoide 5/2 (Fonte: Mitbrasil, 2022) 2.1 ZELIO SOFT V2 Conforme foi proposto para execução da atividade, será utilizado o software Zélio Soft 2 (V5.4.0) da Schneider Electric. “O Zelio Soft 2 é um software de configuração gratuito para relés inteligentes Zelio Logic que foi desenvolvido para o gerenciamento de sistemas de automação simples. Ele per- mite: • Programação em linguagem Ladder ou FBD (Functional Block Diagram, diagrama de blocos funcionais) • Simulação, monitoramento e supervisão • Upload e download de programas • Impressão de arquivos personalizados • Compilação automática de programas • Ajuda on-line” Zelio Soft, disponível em: <https://www.se.com/br/pt/product-range/542-zelio- soft/#overview>. Acesso em 02/03/2022 Na figura 10, temos a tela do ZelioSoft em modo de edição com a programação em linguagem ladder. https://www.se.com/br/pt/product-range/542-zelio-soft/#overview https://www.se.com/br/pt/product-range/542-zelio-soft/#overview Figura 10 - Software Zelio Soft 2 V5.40. (Fonte: Autor, 2022) Estão disponíveis dois tipos de linguagens: Programação em linguagem Ladder ou dia- grama de blocos funcionais. Foi solicitado o uso do ladder para execução da atividade e foi sugerido a utilização do módulo (CLP) Zelio Logic SR2B121BD visto na Figura 7. 3 PROGRAMAÇÃO DO CLP 3.1 ASSOCIAÇÕES ENTRADAS E SAÍDAS Como já mencionado o programa será desenvolvido na linguagem ladder, tendo como requisito que as entradas e saídas sejam associadas, conforme a tabela 1, onde I1 à I8 são as entradas e Q1 à Q4 são as saídas do CLP. ENTRADAS Botoeira Desliga B0 I1 Botoeira Liga B1 I2 Sensor objeto na esteira S1 I3 Objeto plástico S2 I4 Objeto metálico S3 I5 Fim de curso Cilindro 1 FC1 I6 Fim de curso Cilindro 2 FC2 I7 SAÍDAS Motor da esteira M1 Q1 Cilindro 1 - Plástico C1 Q2 Cilindro 2 - Metal C2 Q3 Tabela 1 - Associação de E/S do Sistema. Abaixo temos os detalhes dos elementos utilizados na programação: Tabela 2 - Entradas físicas Tabela 3 - Saídas físicas Tabela 4 - Funções parametrizáveis Figura 11 - Temporizador da esteira. (Fonte: Autor, 2022) 3.2 CÓDIGO Em seguida é apresentado o código que irá executar o funcionamento da esteira, conforme os critérios definidos: Figura 12 - Código (Fonte: Autor, 2022) 3.2.1 Liga/Desliga máquina A máquina será ligada através de botoeira de contatos do tipo NA (pensando em possível implementação de acionamento remoto, fica mais fácil enviar um pulso para acionar) ao pres- sionar B1 (Liga) é setado o relé auxiliar M1 que irá comutar os contatos auxiliares associados, ao pressionar o B0 (Desliga) é resetado o M2 comutando os contatos auxiliares para estado de repouso. Abaixo temos a tela de simulação do que foi explicado nesse item. As linhas em ver- melho estão energizadas positivamente, azul são negativos (terra). Figura 13 – Simulação: Ligando a máquina (Fonte: Autor, 2022) Figura 14 – Simulação: Desligando a máquina (Fonte: Autor, 2022) 3.2.2 Acionamento da esteira Quando a esteira está ligada (contato M1 fechado) e detectado um objeto pelo sensor S1 (I3 acionada) é energizado o temporizador TT1 ao qual irá comutar seus contatos por um perí- odo de 3 segundos, conforme visto na figura 11. Os contatos do M1 e do TT1 em série irão acionar a esteira através da saída Q1 (motor). Foi inserido os contatos NFs, em série, associados ao circuito dos sensores S2 e S3 para o caso antes dos 3 segundos chegar algum objeto, a esteira seja parada devido a desenergização de Q1. Na figura 15, temos o instante onde o sensor S1 (I3) detecta um objeto na esteira, acio- nando o TT1 e por 3 segundos a saída Q1 (Motor M1) fica ligada. Na figura 16, passado os 3 segundos, embora o I3 esteja ativo, será necessário desatuar e atuar novamente para reiniciar o cilco. Figura 15 – Simulação: Acionamento do temporizador TT1 e a saída Q1 (M1). (Fonte: Autor, 2022) Figura 16 – Simulação: Após 3 segundos da atuação de S1 (Fonte: Autor, 2022) 3.2.3 Fim de curso Quando o atuador C1 ou C2 é acionado, ao final é atuado o fim de curso FC1 ou FC2, ativando o I6 ou I7, respectivamente. Tendo em vista que não há especificação, optou-se de adotar contatos do tipo NA, ou seja, quando o cilindro estender completamenteo contato é fechado. Na atuação do FC1 ou FC2 é energizado o relé auxiliar M4 ou M5, respectivamente. Figura 17 – Simulação: Atuação do fim de curso FC1 (Plástico). (Fonte: Autor, 2022) 3.2.4 Detecção de tipo de objeto (Metal ou Plástico) Ao ser detectado o tipo de objeto metálico pelo S3 ou plástico pelo S2 será acionada a entrada I5 ou I4, respectivamente. Quando acionada a entrada I5 ou I4 é energizado o relé auxiliar M3 (SMT) ou M2 (SPL). Na atuação do fim de curso FC2 (Metal) ou FC1 (Plástico) haverá abertura do con- tato auxiliar m5 ou m4 (NF) desenergizado o relé auxiliar M3 ou M4. No momento que um dos sensores atuar, o outro será inibido, fim evitar em caso de falha e acionar os atuadores C1 e C2 simultaneamente. Então foi inserido um intertravamento usando contatos NFs: m3(SMT) no circuito do plástico e m2(SPL) no de metal. A depender da posição do sensor na esteira, pode ser que durante a atuação do cilindro do atuador, o sensor de metal seja sensibilizado. Figura 18 - Simulação: Detecção de plástico: Atuação do sensor S2 (I4) e energização do atuador C1 (Q2). (Fonte: Autor, 2022) Na figura 19, temos uma situação hipotética aonde chega um novo objeto na esteira S1 (I3) ativo, acionado o S3 (I5). Observamos que não houve movimento da esteira M1 (Q1) e não houve atuação do C2 (Q3), como previsto. Figura 19 - Simulação: Atuação dos sensores S1 e S3, durante a separação do objeto de plástico. (Fonte: Autor, 2022) 3.2.5 Atuadores (Metal ou Plástico) Para acionar os atuadores é necessário energizar a saída Q2 (plástico) ou Q3 (Me- tal). As condições necessárias para Q2 são: Máquina ligada (M1), detectado objeto plástico (SPL), fim de curso FC1 não acionado (FC1) e que saída Q3 (C2) não esteja acionada. As condições necessárias para Q1 são: Máquina ligada (M1), detectado objeto me- tálico (SMT), fim de curso FC2 não acionado (FC2) e que saída Q2 (C1) não esteja acionada. Ver figura 18 e logo após ver a 20, mostrando que após a desenergização do S2 o circuito do atuador fica energizado até a atuação do FC1. Note que caso seja acionado a botoeira (B0) a máquina irá desligar instantanea- mente, desenergizado as saídas Q1, Q2 e Q3. Figura 20 - Simulação: Atuador C1, após desacionar S2, aguardando FC1 acionar para desenergizar Q2. (Fonte: Autor, 2022) Figura 21 - Simulação: Atuação de FC1 desenergizando Q2. (Fonte: Autor, 2022) 4 CONCLUSÕES Esta atividade além de exercitar os conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina no que diz respeito aos conceitos básicos de automação, foi estimulante para pesquisar os compo- nentes necessários para entender e resolver o problema proposto de automatizar a esteira de seleção de material. Durante a atividade houve uma pequena dificuldade em entender como funcionava a questão da atuação e retorno dos atuadores. Através da tutoria da disciplina, a Profa. Carla de Lara orientou: “... Sendo assim, você precisa utilizar os sensores S2 e S3 para acionar as saídas Q2 e Q3, e os sensores fim de curso FC1 e FC2 para desativá-las. ...”. Para complementar, foi feita uma pesquisa do funcionamento de atuadores pneumáticos e válvulas solenoides 5/2, onde ficou totalmente esclarecida a dúvida. Para o desenvolvimento do código não houve dificuldade, pois não é a primeira vez que tenho contato com a programação de CLP e já tinha utilizado do software Zelio Soft, durante o curso técnico em eletrotécnica. Foi realizada a simulação do programa no software de forma que não foi identificada nenhuma inconsistência, atendendo aos critérios solicitados. Seria bas- tante enriquecedor para a disciplina do curso o uso de outras ferramentas de simulação como o Automation Studio™ da FamicTechnologies ou Fluid Sim da Festo ou algum software free nessa linha. 5 AGRADECIMENTOS Agradeço ao Centro Universitário Uninter poder proporcionar a disciplina de Automação Industrial e Robótica para a formação acadêmica com foco no mercado profissional. Parabenizo a Professora Carla de Moraes de Lara pelo empenho, dedicação e atenção aos questionamentos durante o desenvolver da disciplina que foi de fundamental importância na minha formação profissional. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SELEME, Roberto Bohlen; SELEME, Robson. Automação da produção: uma abordagem gerencial. 1ª Ed. InterSaberes, 2012. GROOVER, M. Automação industrial e sistemas de manufatura. 3. ed. São Paulo: Pear- son Prentice Hall, 2011 WIECHETECK, Rafael Vilas Boas. Automação Industrial e Robótica. Curitiba: Uninter, 2022. (Aulas) WEG. W12 Monofásico. Disponível em: <https://www.weg.net/catalog/weg/BR/pt/Motores- El%C3%A9tricos/Monof%C3%A1sico/Uso-Geral/W12/W12-Mo- nof%C3%A1sico/p/MKT_WMO_BR_1PHASE_W12> Acesso em: 01 mar. 2022. MITBRASIL. Sensor indutivos vs sensor capacitivo. Disponível em: <https://www.mtibra- sil.com.br/artigos/sensor-indutivo-vs-sensor-capacitivo.php> Acesso em: 01 mar. 2022. ALVES, Rodolfo. Botoeiras (Chaves Botoeiras) – O que são? Como funcionam? Disponí- vel em: <https://www.conhecendoaeletrica.com/blog/2019/02/22/botoeiras-chaves-botoeiras- o-que-sao-como-funcionam/> Acesso em: 01 mar. 2022. SCHMERSAL. Chave Fim de Curso - Linha Leve. Disponível em: <https://www.schmer- sal.com.br/automacao/chave-fim-de-curso-linha-leve> Acesso em: 01 mar. 2022. Cyrino, Luis. Atuadores de máquinas e equipamentos. Disponível em: <https://www.manu- tencaoemfoco.com.br/atuadores-de-maquinas-e-equipamentos> Acesso em: 01 mar. 2022. MITBRASIL. Como funciona uma válvula solenoide 5/2. Disponível em: <https://www.mtibrasil.com.br/como-funciona-valvula-solenoide-52.php> Acesso em: 01 mar. 2022. SCHNEIDER ELECTRIC. Relé Inteligente Compacto - Com Display - Com Relógio - 8 entradas/4 Saídas Digitais - 24 Vdc. Disponível em: <https://www.se.com/br/pt/pro- duct/SR2B121BD/ > Acesso em: 02 mar. 2022. PERDOMO, Késsila. Modelos de Cilindros em Sistemas Pneumáticos. Disponível em: <https://hidraulicaepneumatica.com/modelos-de-cilindros-em-sistemas-pneumaticos/> Acesso em: 02 mar. 2022. https://www.weg.net/catalog/weg/BR/pt/Motores-El%C3%A9tricos/Monof%C3%A1sico/Uso-Geral/W12/W12-Monof%C3%A1sico/p/MKT_WMO_BR_1PHASE_W12 https://www.weg.net/catalog/weg/BR/pt/Motores-El%C3%A9tricos/Monof%C3%A1sico/Uso-Geral/W12/W12-Monof%C3%A1sico/p/MKT_WMO_BR_1PHASE_W12 https://www.weg.net/catalog/weg/BR/pt/Motores-El%C3%A9tricos/Monof%C3%A1sico/Uso-Geral/W12/W12-Monof%C3%A1sico/p/MKT_WMO_BR_1PHASE_W12 https://www.mtibrasil.com.br/artigos/sensor-indutivo-vs-sensor-capacitivo.php https://www.mtibrasil.com.br/artigos/sensor-indutivo-vs-sensor-capacitivo.php https://www.conhecendoaeletrica.com/blog/2019/02/22/botoeiras-chaves-botoeiras-o-que-sao-como-funcionam/ https://www.conhecendoaeletrica.com/blog/2019/02/22/botoeiras-chaves-botoeiras-o-que-sao-como-funcionam/ https://www.schmersal.com.br/automacao/chave-fim-de-curso-linha-leve https://www.schmersal.com.br/automacao/chave-fim-de-curso-linha-leve https://www.manutencaoemfoco.com.br/atuadores-de-maquinas-e-equipamentos https://www.manutencaoemfoco.com.br/atuadores-de-maquinas-e-equipamentos https://www.mtibrasil.com.br/como-funciona-valvula-solenoide-52.php https://www.se.com/br/pt/product/SR2B121BD/ https://www.se.com/br/pt/product/SR2B121BD/ https://hidraulicaepneumatica.com/modelos-de-cilindros-em-sistemas-pneumaticos/ Folha de dados do produto Especificações Relé Inteligente Compacto - Com Display - Com Relógio - 8 entradas/4 Saídas Digitais - 24 Vdc SR2B121BD Principal Linha de produto Zelio Logic Tipo de produto ou componente Relé inteligente compacto Complementar Visor local Com Número de linhas de esquema de controle 0…240 com escada Programação 0…500 com FBD Programação Tempo do ciclo 6…90 ms Hora de backup 10anos a 25 °C Desvio de relógio 12 min/ano a 0…55 °C 6 s/mês a 25 °C Verificações Memória do programa em cada inicialização Tensão nominal de fornecimento [Us] Limites de tensão de alimentação 24 V CC 19,2…30 V Maximum supply current 100 mA (sem extensão) Dissipação de alimentação em W 3 W sem extensão Proteção da polaridade inversa Com Número de entrada digital 8 conforme EN/IEC 61131-2 tipo 1 Tipo de entrada digital Resistivo Tensão de entrada digital 24 V CC Corrente de entrada digital 4 mA Frequência de contagem 1 kHz para entrada discreta Estado 1 de tensão garantido >= 15 V para circuito de entrada digital I1...IA e IH...IR >= 15 V para IB...IG usado como circuito de entrada digital Estado de tensão 0 garantido <= 5 V para circuito de entrada digital I1...IA e IH...IR <= 5 V para IB...IG usado como circuito de entrada digital Current state 1 guaranteed >= 1.2 mA (IB...IG usado como circuito de entrada digital) >= 2.2 mA (circuito de entrada digital I1...IA e IH...IR) Current state 0 guaranteed <= 0.5 mA (IB...IG usado como circuito de entrada digital) <= 0.75 mA (circuito de entrada digital I1...IA e IH...IR) Compatibilidade de entrada PNP de sensores de proximidade de 3 fios para entrada discreta 01/03/2022 1 Is e n ç ã o d e r e s p o n s a b ili d a d e E s ta d o c u m e n ta ç ã o n ã o t e m c o m o o b je ti v o s u b s ti tu ir n e m d e v e rá s e r u ti liz a d a p a ra d e te rm in a r a a d e q u a ç ã o o u c o n fi a b ili d a d e d e s s e s p ro d u to s p a ra a p lic a ç õ e s e s p e c íf ic a s ANEXO A 2 01/03/2022 Número de entrada analógica 4 Tipo de entrada analógica Modo comum Faixa de entrada analógica 0..10 V 0..0,24 V Tipo de sonda de temperatura 10k NTC a 25 °C NTC 1000k a 25 °C KTY81 210/220/221/222/250 Pt 500 Tensão máxima admissível 30 V para circuito de entrada analógica Resolução da entrada analógica 8 bits Valor LSB 39 mV para circuito de entrada analógica Tempo de conversão Tempo do ciclo do relé inteligente para circuito de entrada analógica Erro de conversão +/- 5 % a 25 °C para circuito de entrada analógica +/- 6.2 % a 55 °C para circuito de entrada analógica Precisão de repetição +/- 2 % a 55 °C para circuito de entrada analógica Distância de funcionamento 10 m entre estações, com cabo blindado (sensor não isolado) para circuito de entrada analógica Impedância de entrada 12 kOhm para IB. IG usado como circuito de entrada analógica 12 kOhm para IB. IG usado como circuito de entrada digital 7.4 kOhm para circuito de entrada digital I1...IA e IH. IR Número de saídas 4 relé Limites da tensão de saída 24..0,250 V CA (saída do relé) 5..0,30 V CC (saída do relé) Tipo e composição dos contatos NA para saída do relé Corrente térmica de saída 8 A para as 4 saídas para saída do relé Durabilidade elétrica CA-12: 500000 ciclos a 230 V, 1,5 A para saída do relé conforme EN/IEC 60947-5-1 CA-15: 500000 ciclos a 230 V, 0,9 A para saída do relé conforme EN/IEC 60947-5-1 CC-12: 500000 ciclos a 24 V, 1,5 A para saída do relé conforme EN/IEC 60947-5-1 CC-13: 500000 ciclos a 24 V, 0,6 A para saída do relé conforme EN/IEC 60947-5-1 Capacidade de comutação em mA >= 10 mA a 12 V (saída do relé) Taxa de produção em Hz 0,1 Hz (a Ie) para saída do relé 10 Hz (sem carga) para saída do relé Durabilidade mecânica 10000000 ciclos para saída do relé [Uimp] tensão nominal suportável de impulso 4 kV EN/IEC 60947-1 e EN/IEC 60664-1 01/03/2022 3 Normas EN/IEC 61000-4-12 EN/IEC 61000-4-4, nível 3 EN/IEC 61000-4-5 EN/IEC 61000-4-11 EN/IEC 61000-4-2, nível 3 EN/IEC 60068-2-6 Fc EN/IEC 61000-4-6, nível 3 EN/IEC 60068-2-27 Ea EN/IEC 61000-4-3 Grau de proteção IP IP20 conforme IEC 60529 (bloco terminal) IP40 conforme IEC 60529 (Painel frontal) Característica ambiental Diretiva CEM conforme EN/IEC 61000-6-2 Diretiva CEM conforme EN/IEC 61000-6-3 Diretiva CEM conforme EN/IEC 61000-6-4 Diretiva CEM conforme EN/IEC 61131-2 zona B Diretiva baixa tensão conforme EN/IEC 61131-2 Perturbação irradiada / conduzida Classe B conforme EN 55022-11 grupo 1 Grau de poluição 2 conforme EN/IEC 61131-2 Temperatura ambiente do ar para funcionamento Temperatura ambiente para armazenamento -20…40 °C em invólucro não ventilado conforme IEC 60068-2-1 e IEC 60068-2-2 -20…55 °C conforme IEC 60068-2-1 e IEC 60068-2-2 -40…70 °C Altitude de funcionamento 2000 m Maximum altitude transport 3048 m Umidade relativa 95 % sem condensação ou goteira Unidades de embalagem Unidade de pacote tipo 1 PCE Número de unidades no pacote 1 1 Peso do pacote 1 243 g Pacote 1 Altura 6,8 cm Pacote 1 largura 8,8 cm Pacote 1 Comprimento 10 cm Unidade de pacote tipo 2 S03 Número de unidades no pacote 30 2 Peso do pacote 2 7,721 kg Pacote 2 Altura 30 cm Largura do pacote 2 30 cm Comprimento do pacote 2 40 cm Oferta sustentável Situação da oferta sustentável Produto Green Premium Regulamento REACh Declaração REACh Diretiva RoHS da UE Conformidade proativa (Produto fora do âmbito RoHS da UE) Declaração RoHS da EU Sem mercúrio Sim Informações das isenções RoHS Sim 4 01/03/2022 WEEE No mercado da União Europeia, o produto tem de ser eliminado de acordo com um sistema de recolha de resíduos específico e nunca terminar num contentor de lixo. Sem PVC Sim Garantia contratual Garantia 18 meses