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teoria estruturalista

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TEORIA
A teoria estruturalista surgiu com autores que trabalhavam na Teoria da Burocracia que
tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações
Humanas. Os responsáveis pela teoria relacionam diretamente as organizações com o seu
ambiente externo, que é por sua vez a sociedade maior, ou seja, a sociedade de
organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.
PRINCIPAIS AUTORES
Amitai Etzioni é um sociólogo germano-estadunidense-israelense. É um dos autores
mais importantes da Abordagem Estruturalista, mais precisamente da Teoria
Estruturalista da Administração.
Amitai Etzioni apresenta-nos um modelo estruturalista da organização, baseado em
combinações de elementos tais como tipos de poder, tipos de envolvimento e objetivos
dentre outros. A estrutura de conformidade surge da relação entre tipos de poder
disponíveis à organização e tipos de envolvimento dos participantes, que fornece a principal
base comparativa das organizações.
Peter M. Blau e W. Richard Scott, com o livro Organizações Formais, que por sua
qualidade coloca-se entre os mais importantes da teoria das organizações. São nove
capítulos que trazem os pontos mais significativos para qualquer análise estrutural das
organizações. É, portanto, um livro síntese, que não se preocupa em demonstrar uma
hipótese, mas em oferecer uma visão global da teoria e das pesquisas realizadas na área,
bem como em sugerir instrumentos para outros estudos. Na parte final é feita uma
comparação de duas agências de assistência social, fruto de estudos dos autores.
CONTEXTO HISTÓRICO
O fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, alterou significativamente o cenário
internacional, com a divisão do mundo em dois blocos político-militares liderados pelas duas
superpotências emergentes: EUA e URSS. O esforço de ampliação da área de influência
econômica, política e ideológica dos EUA implicou o estímulo à penetração da cultura
norte-americana não só em países latino-americanos como o Brasil - na verdade, esse
processo já se iniciaram aqui desde os tempos da guerra, com o alinhamento do Brasil aos
EUA -, mas também na Europa. Reforçado pela prosperidade econômica norte-americana
no pós-guerra, difundiu-se em todo o mundo ocidental um espírito de otimismo e de
esperança, um novo modo de viver propiciado pela produção em massa de bens
manufaturados de uso pessoal e doméstico.
Através da propaganda veiculada pela imprensa escrita, é possível avaliar a mudança nos
hábitos de uma sociedade em processo de modernização: produtos fabricados com
materiais plásticos e/ou fibras sintéticas tornavam-se mais práticos e mais
acessíveis. Consolidava-se a chamada sociedade urbano-industrial, sustentada por uma
política desenvolvimentista que se aprofundaram ao longo da década, e com ela um novo
estilo de vida, difundido pelas revistas, pelo cinema - sobretudo norte-americano - e pela
televisão, introduzida no país em 1950.
Desenvolveram vários conjuntos de organizações complexas para atender as pessoas, e
com isso houve a necessidade de olhar para a personalidade do indivíduo, os papéis que
este desempenhava na sociedade e diferente das teorias anteriores, o estudo de mais de
uma variável, a influência externa e interna nas organizações.
ÊNFASE
A principal ênfase é o conceito de estrutura que mostra a organização sendo um
sistema aberto que se relaciona com o ambiente e com outras organizações.
Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que significa que os
sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes, mas são
aplicados a várias situações diferentes com necessidade de visualizar a
organização como uma unidade social grande e complexa, onde interagem grupos
sociais que compartilham alguns dos objetivos da organização
IDEIA PRINCIPAL
Definir claramente os objetivos da empresa e componentes, por escrito;
A organização deve ser simples e flexível;
Responsabilidade compatível à função e ao cargo;
Designar funções com base na homogeneidade, visando eficiência;
Definir autoridade e responsabilidade;
Descentralizar a autoridade;
Limitar o número possível de posições do indivíduo na organização;
Minimizar o número de níveis na organização;
A autoridade mais elevada tem a responsabilidade absoluta sobre os atos de seus
subordinados.
CONCEPÇÃO DO HOMEM
O homem moderno, ou homem organizacional:
• Flexibilidade, em face das constantes mudanças que ocorrem na vida moderna e da
diversidade de papéis desempenhados nas organizações.
• Tolerância às frustrações para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre
necessidades organizacionais e necessidades individuais, cuja mediação é feita através de
normas racionais, escritas e exaustivas.
• Capacidade de adiar as recompensas e poder de compensar o trabalho rotineiro na
organização em detrimento de preferências pessoais.
• Permanente desejo de realização para garantir cooperação e conformidade com as
normas organizacionais para obter recompensas sociais e materiais.
SISTEMA DE INCENTIVOS
Os autores estruturalistas tinham uma visão fragmentada da realidade, portanto, entendiam
que os indivíduos necessitavam de recompensas mistas, isto é, materiais e sociais, porém
defendiam um equilíbrio entre os dois estímulos.
RESULTADOS ALMEJADOS
Ampliação da abordagem: A Teoria Estruturalista ampliou o campo de visão da
administração que antes se limitava ao indivíduo, na Teoria Clássica, e ao grupo, na Teoria
das Relações Humanas, e que agora abrange também a estrutura da organização,
considerando-a um sistema social que requer atenção em si mesmo.
Ampliação do estudo para outros campos: A Teoria Estruturalista alargou também o campo
de pesquisa da administração, incluindo organizações não- industriais e sem fins lucrativos
em seus estudos.
CRÍTICAS
Positivas:
- Reconhece que a organização é um sistema aberto, isto é, se relaciona com o
ambiente externo e com outras organizações.
- O sistema organizacional não é uma mera justaposição de partes.
- Análise organizacional mais ampla estimulou o estudo de organizações não
industriais.
- Deu origem ao desenvolvimento organizacional.
Negativas:
- Esta teoria não é considerada uma corrente com características específicas, mas
sim, uma sugestão para agrupamentos de abordagens diferentes.
- Limitações das tipologias, falta aplicabilidade prática.
- Teoria que enfatiza apenas os problemas e a falta de definições exatas por ser uma
teoria de transição.
- Teoria de crise, prioridade aos problemas das organizações complexas.
- Dupla tendência teórica, a integrativa e a do conflito.
REFERÊNCIAS
FERREIRA, A.; REIS, C.; PEREIRA, I.. Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias:
evolução e tendências da moderna administração de empresas. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2002.
MARIOTO, L. Teoria Estruturalista da Adm.: Origens, Conceitos e Críticas. Disponível em:
<https://dehumanas.com.br/teoria-estruturalista-da-administracao/#introducao>. Acesso em:
1/3/2022.
PROFESSOR DANIEL SANTANA. TEORIA ESTRUTURALISTA. YouTube, 7. Aug. 2019.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=pkosc1LpYjA>. Acesso em: 1/3/2022.
TEORIA ESTRUTURALISTA
Por Anon Container: www.youtube.com URL: https://youtu.be/pkosc1LpYjA
Eficiência organizacional: uma perspectiva estruturalista
Por James Robert Sargento, Maria Celene Feres Ano: 1972 Contêiner: Revista de
Administração de
Empresas Volume: 12 Página: 99–110 DOI: 10.1590/S0034-75901972000200008 URL: http
s://www.scielo.br/j/rae/a /yjLZ7ktycRJCSw3QsV74bvt/?lang=pt
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Por Anon Container: cpdoc.fgv.br URL: https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Soci
edade/Anos1950

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