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Francielly Prudencio-1°P CAMADAS TÚNICA ÍNTIMA Forma o revestimento interno de um vaso sanguíneo Está em contato direto com o sangue que flui pelo lúmen Sua camada mais interna é chamada endotélio, que é contínuo com o endocárdio. Possui uma membrana basal: Fornece uma base de apoio físico para a camada epitelial Resistência à tração, além de resiliência ao estiramento e distensão Se ancora ao tecido conjuntivo subjacente, regulando também o movimento molecular TÚNICA MÉDIA Camada de tecidos muscular e conjuntivo É uma camada relativamente espessa que compreende células de músculo liso e, principalmente, quantidades substanciais de fibras elásticas Regula o fluxo e a pressão sanguínea TÚNICA EXTERNA É composto por fibras elásticas e colágenas Contém diversos nervos e minúsculos vasos sanguíneos que irrigam o tecido da parede do vaso. ARTÉRIAS Suas paredes se esticam ou expandem facilmente sem se romper em resposta a um pequeno aumento da pressão. ARTÉRIA ELÁSTICA (CONDUTORA) Ajudam a impulsionar o sangue no sentido anterógrado enquanto os ventrículos estão relaxados. Conforme o sangue é ejetado do coração para as artérias elásticas, suas paredes se distendem, acomodando facilmente o pulso de sangue. ARTÉRIA MUSCULAR ( DISTRIBUTIVA ) A abundância de músculo liso, aproximadamente 75% da massa total, torna as paredes das artérias musculares relativamente espessas ( Túnica média) Conseguem se dilatar e contrair mais para se ajustar à velocidade do fluxo sanguíneo Contém fibroblastos, fibras colágenas e fibras elásticas CÉLULAS ENDOTELIAIS São participantes ativas: No fluxo sanguíneo, Na secreção de mediadores químicos de ação local que influenciam o estado contrátil do músculo liso sobrejacente ao vaso Na assistência com a permeabilidade capilar. Francielly Prudencio-1°P ARTERÍOLAS Túnica externa composta por tecido conjuntivo frouxo e nervos simpáticos. Fornecem sangue aos capilares e ajudam a regular o fluxo sanguíneo das artérias para os capilares. CAPILARES Possui apenas endotélio e membrana basal. Possibilitam a troca de nutrientes e escórias metabólicas entre o sangue e o líquido intersticial; distribuem sangue para as vênulas pós-capilares. VÊNULAS Passam sangue para as vênulas musculares; Possibilitam a troca de nutrientes e escórias metabólicas entre o sangue e o líquido intersticial e atuam na emigração de leucócitos. VEIAS Têm paredes muito finas, não sendo concebidas, portanto, para suportar altas pressões. As válvulas das veias possibilitam que o sangue flua em uma direção única: ao coração. A túnica externa das veias é a mais espessa e é composta por colágeno e fibras elásticas SEIO VENOSO É uma veia com uma parede endotelial fina que não tem músculo liso para alterar seu diâmetro. O tecido conjuntivo denso circundante substitui as túnicas média e externa no fornecimento de suporte. VEIAS SUPERFICIAIS X VEIAS PROFUNDAS RETORNO VENOSO O volume diastólico final é, em geral, determinado pelo retorno venoso, que é a quantidade de sangue que retorna ao coração pela circulação venosa. FATORES QUE AFETAM O RETORNO VENOSO: A contração ou compressão das veias que levam o sangue para o coração (bomba do músculo esquelético) A bomba do músculo esquelético é assim denominada devida às contrações do músculo esquelético que espremem as veias (particularmente nas pernas), comprimindo-as e empurrando o sangue em direção ao coração. Durante exercícios que envolvem os membros inferiores, o músculo esquelético ajuda a bombear o sangue de volta para o coração. Durante os períodos em que se está imóvel, sentado ou em pé, a bomba do músculo esquelético não auxilia no retorno venoso. A mudança na pressão no abdome e no tórax durante a respiração (a bomba respiratória) A bomba respiratória é criada pelo movimento do tórax durante a inspiração. Como o tórax se expande e o diafragma se move em direção ao abdome, a cavidade torácica se amplia e desenvolve uma pressão subatmosférica. A bomba respiratória é auxiliada pelo aumento da pressão exercida no lado de fora das veias abdominais quando o conteúdo abdominal é comprimido durante a inspiração. A combinação do Que passam sangue para as veias, atuam como reservatórios de sangue. Estão situadas na tela subcutânea e seguem independentemente das artérias identificadas. Estão situadas sobre a fáscia muscular e acompanham todas as grandes artérias. Francielly Prudencio-1°P aumento da pressão sobre as veias abdominais e da diminuição da pressão sobre as veias torácicas aumenta o retorno venoso durante a inspiração. A inervação simpática das veias. Quando ocorre constrição das veias, seu volume diminui, empurrando mais sangue para dentro do coração. Com um volume ventricular maior no início da próxima contração, o ventrículo contrai com mais força, enviando mais sangue para o lado arterial da circulação. Desse modo, a inervação simpática das veias permite que o corpo redistribua parte do sangue venoso para a parte arterial da circulação. VARIZES O que é? Como ocorre? As válvulas venosas insuficientes podem fazer com que as veias se tornem dilatadas e retorcidas, uma condição chamada veias varicosas ou varizes. Essa insuficiência das válvulas venosas possibilita o refluxo do sangue das veias profundas para as menos eficientes veias superficiais, nas quais o sangue se acumula. Isso cria uma pressão que distende a veia e possibilita que o líquido vaze para o tecido circundante. Como resultado, a veia afetada e o tecido em torno dela podem se tornar inflamados e dolorosos à palpação. Fatores? Pode ocorrer em veias de quase qualquer parte do corpo, mas é mais comum no esôfago, no canal anal e nas veias superficiais dos membros inferiores. Podem variar de problemas estéticos a condições clínicas graves. O defeito valvular pode ser congênito ou pode resultar de estresse mecânico (ficar em pé por tempo prolongado ou gestação), sedentarismo, sexo ou idade. Tratamento? Meias elásticas (meias compressivas) Podem ser utilizadas por indivíduos com sintomas leves ou para os quais outras opções não sejam recomendadas. A escleroterapia Envolve a injeção de uma solução nas veias varicosas que danifica a túnica íntima, induzindo tromboflebite superficial inofensiva (inflamação envolvendo um coágulo de sangue). A cicatrização da parte danificada leva à formação de tecido fibrótico que obstrui a veia. A oclusão intravenosa por radiofrequência Envolve a aplicação de energia de radiofrequência para aquecer e fechar as veias varicosas. A oclusão a laser Utiliza terapia a laser para ocluir a veia. Fleboextração total (cirúrgico) As veias são removidas. Neste procedimento, introduz-se um fio flexível na veia e, em seguida, puxa-se para retirá-lo (removê-lo) do corpo.