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Pincel Atômico - 06/07/2023 16:58:51 1/4
JOSÉ RAIMUNDO
SOARES MOTA
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 6 (21587)
Atividade finalizada em 01/07/2023 15:13:55 (1059644 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [873319] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos
- 3]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A300523 [93041]
Aluno(a):
91209464 - JOSÉ RAIMUNDO SOARES MOTA - Respondeu 6 questões corretas, obtendo um total de 2,50 pontos como nota
[359297_1330
21]
Questão
001
(Colégio Pedro II – 2016 -adaptado) A arte de imitar está muito afastada da verdade,
sendo que por isso mesmo dá a impressão de poder fazer tudo, por só atingir parte
mínima de cada coisa, simples simulacro. O pintor, digamos, é capaz de pintar um
sapateiro, um carpinteiro ou qualquer outro artesão, sem conhecer absolutamente
nada das respectivas profissões. No entanto, se for bom pintor, com o retrato de um
carpinteiro, mostrado de longe, conseguirá enganar pelo menos crianças ou pessoas
simples e levá-las a imaginar que se trata de um carpinteiro de verdade.
(PLATÃO. A República (Livro X). In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos
filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p. 558.)
Sobre a relação entre arte e verdade, assinale a alternativa correta, segundo o
pensamento platônico.
A arte imitativa é positiva porque permite ao fruidor através da mimese escapar do real
e vivenciar experiências que jamais vivenciaria se não fosse pela arte.
As obras de arte são necessárias para uma aproximação da verdade, mas apenas no
âmbito privado, negando dessa forma, sua função na cidade e, portanto, deveriam ser
excluídas.
Existe um valor positivo da arte imitativa, mas no âmbito da cidade ela era corrosiva,
pois, em relação à verdade, desloca a atenção que a política necessitava
X
As obras de arte estão distanciadas três graus da realidade, e, por isso, estão muito
distantes da representação da verdade
Não poderíamos nos aproximar da verdade por meio das obras de arte, uma vez que
elas apresentam somente uma representação das ideias
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65]
Questão
002
Por conseguinte, ó Gláucon, quando encontrares encomiastas de Homero, a dizerem
que esse poeta foi o grande educador da Grécia, e que é digno de se tomar por
modelo no que toca a administração e a educação humana, para aprender com ele a
regular toda a nossa vida, deves beijá-los e saudá-los como sendo as melhores
pessoas que é possível, e concordar com eles em que Homero é o maior dos poetas e
o primeiro dos tragediógrafos, mas reconhecer que, quanto a poesia, somente se
devem receber na cidade hinos aos deuses e encómios aos varões honestos e nada
mais. Se, porém, acolheres a Musa aprazível na lírica ou na epopeia, governarão a tua
cidade o prazer e a dor, em lugar da lei e do princípio que a comunidade considere, em
todas as circunstâncias, o melhor. (PLATÃO, Livro X, A República, 607b)
Conforme diz Sócrates à Gláucon, no trecho acima, a Literatura, isto é, a poesia e a
épica, deveria ser
aclamada na cidade ideal de Platão.
extirpada da cidade ideal de Platão.
X homenageada na cidade ideal de Platão.
acolhida na cidade ideal de Platão.
divulgada na cidade ideal de Platão.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:58:51 2/4
[359297_1319
63]
Questão
003
Que a poesia assumiu desde cedo propensão educativa, prova-o o fato de Psístrato,
modernizador da sociedade ateniense durante o século VI a.C., ter organizado os
concursos de declamação das epopeias: com isso, reconheceu que elas ofereciam ao
povo padrões de identificação, imprescindíveis para ele se perceber como uma
comunidade, detentora tanto de um passado comum, quanto de uma promessa de
futuro, constituindo uma história que integrava os vários grupos étnicos, geográficose
linguísticos da Grécia. (Regina Zilberman. Sim, a Literatura educa. In: Literatura e
Pedagogia, 1990, p. 12)
Com é passível de perceber no trecho acima de Regina Zilberman, a literatura tinha
uma “propensão educativa” na Grécia antiga. É justamente por isso que acaba
rechaçada por Platão.
Por ser não corresponder a verdade das formas ideais mesmo que afastada apenas
uma vez dessas.
Por ser demasiadamente imagética e não chocar os aprendizes não podia ser boa
fonte de conhecimento e ensino.
X
Por ser demasiadamente realista e chocar os aprendizes não podia ser boa fonte de
conhecimento e ensino.
Por não corresponder a verdade das formas ideais não podia ser boa fonte de
conhecimento e ensino.
Por ser corresponder ao discurso filosófico e se aproximar das formas ideais não podia
ser boa fonte de conhecimento e ensino.
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68]
Questão
004
As formas existem separadamente dos seres humanos e dos objetos particulares, e
podem ser “recolhidos” apenas nas mentes de alguns indivíduos pouco talentosos e
bem treinados. Uma vez que esses especialistas encontram e conhecem essas
formas, tornam-se autoridades infalíveis sobre tudo.
(Dave Robison & Judy Groves, Entendendo Platão: um guia ilustrado. São Paulo,
Leya, 2013, p. 65)
Para Platão, quem seriam os possuidores das mentes capazes de atingir o mundo das
formas ou ideias?
Os matemáticos.
Os soldados.
Os poetas.
X Os filósofos.
O homem comum.
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69]
Questão
005
Os seres humanos são como prisioneiros. Quando olham para o mundo material, tudo
o que veem é uma disposição enganosa de sombras e cópias. Os poucos que
“escaparam” dessa visão ingênua o fizeram devido ao seu conhecimento e matemática
pura e geometria. E as formas perfeitas só podem ser “vistas” mentalmente porque são
iluminadas pela Forma primária da “Bondade em si” – tão brilhante quanto o sol.
(Dave Robison & Judy Groves, Entendendo Platão: um guia ilustrado. São Paulo,
Leya, 2013)
Sobre o mito da caverna é correto afirmar:
X
As sombras distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz.
Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham era distorcido assim
como as sombras projetadas na parece.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:58:51 3/4
As sombras representam a silhueta dos objetos de acordo com a posição e projeção
da luz. Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens era correspondente ao
real fora da caverna.
As sombras distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz.
Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham era como as sombras
projetadas na parece.
As sombras distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz.
Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham podia ser recuperado,
sem perdas, pelas sombras projetadas na parece.
As sombras não distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da
luz. Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham era o das sombras
projetadas na parece.
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61]
Questão
006
Platão no Livro X da República chega à conclusão que a literatura é nefasta para a
cidade ideal, devendo ser banida dela. Isso se dá devido a uma função da literatura
que segundo Platão não consegue ser plenamente exercida porque a arte, literária ou
não, não é consegue atingir a verdade. De que função do texto literário se trata?
Da função reflexiva do texto literário.
Da função ética do texto literário.
Da função imagética do texto literário.
X Da função educativa do texto literário.
Da função estética do texto literário.
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67]
Questão
007
PARADIGMAS E CÓPIAS
O mundo está cheio de girafas particulares individuais que “pertencem” ao Universal
ou à classe chamada “a girafa”. O que exatamente esses universais são constitui um
dos quebra-cabeças que a maior parte das pessoas sensatas ignora, mas que sempre
preocuparam os filósofos. Platão foi o primeiro filósofo a ver que os universais são
problemáticos. É assim que sabemos que, em primeiro lugar, o que são essas
criaturas do pescoço comprido, quando vemosos seus exemplares individuais. De que
forma exatamente essa “girafa perfeita” existe, que tipo de realidade ela possui, e
quem pode realmente experienciá-la são questões que Platão tentou responder, mas
nem sempre de maneira muito bem sucedida. Ele desenvolve uma epistemologia com
um sistema de dois mundos – formas perfeitas e cópias imperfeitas. (Dave Robison &
Judy Groves, Entendendo Platão: um guia ilustrado. São Paulo, Leya, 2013, p. 64)
Sobre a noção de cópia em Platão é correto afirmar:
X Que tudo que vemos fisicamente no mundo é uma cópia de segundo grau.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é fruto da imaginação humana.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é criado por Deus.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é a forma primeira.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é uma cópia de terceiro grau.
[359297_1330
15]
Questão
008
(INSTITUTO AOCP - 2019 - adaptado) O Mito da Caverna, de Platão, estabelece uma
relação interna ou intrínseca entre paideia (educação) e aletheia (verdade): a filosofia é
educação ou pedagogia para a verdade. Sobre o Mito da Caverna e o conceito de
verdade em Platão, assinale a alternativa INCORRETA. 
O Mito da Caverna preserva o antigo sentido da aletheia como não esquecimento e
não ocultamento da realidade, pois aletheia é o que é arrancado do esquecimento e do
ocultamento da realidade, fazendo-se visível para o espírito, embora invisível para o
corpo.
Pincel Atômico - 06/07/2023 16:58:51 4/4
É uma alegoria retirada de “A República” de Platão, que fala sobre o conhecimento
verdadeiro e o governo político.
A relação entre paideia e aletheia é proposta pelo mito com a analogia entre os olhos
do corpo e os olhos do espírito quando passam da obscuridade à luz: assim como os
primeiros ficam ofuscados pela luminosidade do Sol, também o espírito sofre um
ofuscamento no primeiro contato com a luz da ideia do Bem, que ilumina o mundo das
ideias.
A trajetória realizada pelo prisioneiro é a descrição da essência do homem (um ser
dotado de corpo e alma) e sua destinação verdadeira (o conhecimento intelectual das
ideias). Essa destinação é seu destino: o homem está destinado à razão e à verdade.
X
Platão abandonou o antigo conceito de verdade, isto é, a evidência como adequação
entre a ideia e o intelecto, o inteligível e a inteligência, obtida apenas pelas operações
da própria alma e o substituiu por aquele em que o próprio ser se manifesta no mundo
e ao mundo.