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07/11/2023, 08:09 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3 Teste de Conhecimento avalie sua aprendizagem DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 1a aula Lupa Exercício: DGT0451_EX_A1_202310028263_V1 01/11/2023 Aluno(a): WALBER SABÓIA FROTA 2023.3 EAD Disciplina: DGT0451 - DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 202310028263 Em relação aos procedimentos no âmbito do processo penal, assinale a alternativa correta: No procedimento comum sumário, é possível o requerimento de diligências em sede de audiência de instrução e julgamento, de acordo com o Código de Processo Penal. O Art. 61 da Lei 9.099/95 não considera as contravenções penais delito de menor potencial ofensivo. A�rma-se que o procedimento dos crimes afeitos ao Tribunal do Júri é bifásico, contando com uma fase em que se procede ao sumário da culpa e outra na qual se dará o juízo de mérito, mas não se pode dizer que é um procedimento especial, não encontrando amparo no Código de Processo Penal. O procedimento sumaríssimo se destina às infrações penais de menor potencial ofensivo, que, em regra, são aquelas cuja pena máxima abstrata não excede dois anos, além das contravenções penais, seguindo os ditames da Lei Nº 9.099/1995. Pode-se a�rmar que, pelo Código de Processo Penal, a de�nição da categoria do rito comum não terá como parâmetro a pena máxima cominada abstratamente ao crime. Respondido em 01/11/2023 17:27:31 Explicação: O procedimento sumaríssimo se destina às infrações penais de menor potencial ofensivo, que, em regra, são aquelas cuja pena máxima abstrata não excede dois anos, além das contravenções penais, seguindo os ditames da Lei Nº 9.099/1995. Art. 61 da Lei 9.099/95 dispõe: ¿Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa¿. (Prova: FCC - 2018 - DPE-AP: Defensor Público) O sistema acusatório: Veri�ca-se quando a Constituição prevê garantias ao acusado. Privilegia a acusação, sendo próprio dos regimes autoritários. Caracteriza-se por separar as funções de acusar e julgar e por deixar a iniciativa probatória com as partes. Questão1 Questão2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:aumenta(); 07/11/2023, 08:09 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3 Tem sua raiz na motivação das decisões judiciais. Vigora em sua plenitude no Direito brasileiro. Respondido em 01/11/2023 17:27:51 Explicação: Caracteriza-se por separar as funções de acusar e julgar e por deixar a iniciativa probatória com as partes. No sistema acusatório, adotado no Brasil, existe separação entre os órgãos incumbidos de realizar a acusação e o julgamento, o que garante a imparcialidade do julgador e, por conseguinte, assegura a plenitude de defesa e o tratamento igualitário das partes. (VUNESP/2016 - Adaptada) Os princípios processuais penais são diretrizes fundamentais que orientam o funcionamento do processo penal, ou seja, o conjunto de regras e procedimentos que regulam a persecução penal, desde a investigação até a sentença �nal. Sobre eles, assinale a alternativa correta. O direito ao silêncio, que está previsto na Constituição da República, de acordo com entendimento doutrinário, é um direito exercido pelo acusado de omitir-se ou permanecer em silêncio durante interrogatório. O princípio da busca da verdade constitui princípio irrelevante e pouco utiizado no processo penal e leva a entender que os fatos que se buscam podem ser ditos verdadeiros e atingem uma verdade absoluta. O princípio da busca da verdade constitui princípio supremo no processo penal e leva a entender que os fatos que se buscam podem ser ditos verdadeiros e atingem uma verdade absoluta. O princípio da inadmissibilidade de provas ilícitas tem previsão constitucional e também no Direito Processual Penal, sendo válidas, entretanto, as provas derivadas das provas ilícitas em qualquer ocasião. O princípio do contraditório não restará violado se entre a acusação e a sentença inexistir correlação. Respondido em 01/11/2023 17:27:58 Explicação: O direito ao silêncio, que está previsto na Constituição da República, de acordo com entendimento doutrinário, é um direito exercido pelo acusado de omitir-se ou permanecer em silêncio durante interrogatório. O direito ao silêncio é garantido ao acusado, em qualquer fase da persecução penal e decorre de um princípio garantidor muito maior do nemo tenetur se detegere. O juiz, antes de iniciar a audiência, esclarece que o réu pode permanecer em silêncio e não sofrerá prejuízos por esse ato. O princípio da busca da verdade, apesar de relevante, constitui não signi�ca que há uma verdade absoluta. O princípio do contraditório restará violado se entre a acusação e a sentença inexistir correlação. O princípio da inadmissibilidade de provas ilícitas tem previsão constitucional e também no Direito Processual Penal, não sendo válidas as provas derivadas das provas ilícitas. Um homem passava pela catraca de uma das estações de trens, com uma mochila nas costas, quando foi abordado por dois agentes de segurança de empresa privada. Acreditando que se tratava de vendedor ambulante, os agentes �zeram uma revista e encontraram na mochila dois tabletes de maconha. O réu foi indiciado, mas em juízo foi absolvido. O Tribunal reformou a sentença e o condenou com base em prova recolhida em revista pessoal feita por agentes de segurança privada. De acordo com o enunciado, marque a opção correta: O Código de Processo Penal retrata e especi�ca, no Art. 250, a �gura dos ¿agentes¿, logo, não cabe a interpretação feita pelo STJ. A abordagem por agentes de segurança privada em locais públicos é lícita, segundo a CF, mas a condenação do réu não pode se basear nessa questão, pois não é meio de prova. O Tribunal não agiu corretamente, visto que é ilícita a prova obtida em revista pessoal feita por agentes de segurança particular. Questão3 Questão4 07/11/2023, 08:09 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3 O Tribunal agiu corretamente, visto que é prova lícita a revista pessoal feita por agentes de segurança particular. A abordagem por agentes de segurança privada em locais públicos é ilícita, e a condenação do réu pode se basear nessa questão, pois, nesse caso, é meio de prova válido. Respondido em 01/11/2023 17:28:03 Explicação: O Tribunal não agiu corretamente, visto que é ilícita a prova obtida em revista pessoal feita por agentes de segurança particular. Segundo o entendimento �rmado pela 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, a Constituição Federal, no capítulo que trata da segurança pública, deixa claro que somente as autoridades judiciais e policiais e os seus agentes estão autorizados a fazer busca domiciliar ou pessoal. O próprio Código de Processo Penal retrata, no Art. 250, a �gura dos ¿agentes¿, sem especi�car. Logo, cabe a interpretação feita pelo STJ. javascript:abre_colabore('38403','320798110','6785895085'); javascript:abre_colabore('38403','320798110','6785895085'); 07/11/2023, 08:10 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3 Teste de Conhecimento avalie sua aprendizagem DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 2a aula Lupa Exercício: DGT0451_EX_A2_202310028263_V1 06/11/2023 Aluno(a): WALBER SABÓIA FROTA 2023.3 EAD Disciplina: DGT0451 - DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 202310028263 Assinale a alternativa que apresenta uma descrição correta do inquérito policial: É presidido pelo delegado de polícia, no âmbito da Polícia Civil, e pelo delegado federal, no âmbito da Polícia Federal. No ordenamento jurídico brasileiro, não há outra forma de investigação criminal que não seja o inquérito policial. É o único procedimento administrativo e judiciáriocom previsão legal, conforme a doutrina tradicional. É um instrumento de investigação �nal para de�nir a penalidade do fato criminoso. É um procedimento administrativo que não é presidido pelo delegado de polícia. Respondido em 06/11/2023 08:38:21 Explicação: É presidido pelo delegado de polícia, no âmbito da Polícia Civil, e pelo delegado federal, no âmbito da Polícia Federal. Conforme o Art. 4º do CPP, cabe ao delegado de polícia e ao delegado federal, ambos em seu âmbito, liderar o inquérito policial. Entretanto, a lei pode limitar essa atuação de acordo com o assunto ou a localização. (CESPE - 2018 - PC-MA - Médico Legista adaptada) Ao tomar conhecimento da prática de uma infração penal, caberá à autoridade policial: I- Dirigir-se ao local, onde deve providenciar para que não se alterem o estado e a conservação das coisas até a chegada dos peritos criminais. II- Informar o fato de pronto ao Ministério Público, ao qual compete �scalizar o trabalho policial. III- Proceder a diligências, no sentido de apurar as circunstâncias do fato criminoso e identi�car a autoria provável. IV- Encerrar a investigação quando não for possível identi�car um suspeito dentro de prazo razoável. Estão certos apenas os itens: I e III Questão1 Questão2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:aumenta(); 07/11/2023, 08:10 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3 III e IV II, III e IV I, III e IV I e II Respondido em 06/11/2023 08:38:24 Explicação: A�rmativa I e III estão corretas. A a�rmativa I encontra previsão no inciso I do Art. 6º do CPP. Já a a�rmativa III fala que a autoridade policial deve proceder a diligências como: apurar as circunstâncias do fato criminoso e identi�car a autoria provável que são, indiretamente, as diligências que devem ser executadas pela autoridade policial. (Art. 6º, caput) (Polícia Civil do Espírito Santo - PC/ES/ES 2019 - Adaptada) Considere a seguinte situação: Gerson está respondendo a procedimento investigatório, conduzido por delegado de Polícia Civil. Em meio à investigação, foi decretado sigilo do inquérito policial para assegurar as investigações. Levando em conta este caso hipotético, é correto a�rmar que: Apenas no caso de não ser decretado o sigilo dos autos do inquérito, o advogado terá acesso aos autos, caso em que terá que aguardar a instauração do processo judicial. Os autos do inquérito policial poderão ser examinados pelo advogado, que ainda terá informações sobre os atos de investigação a serem realizados. Ainda que tenha sido decretado o seu sigilo, o advogado poderá examinar os autos do inquérito policial. O advogado do indiciado não terá acesso aos autos, nos crimes hediondos, para assegurar a proteção das investigações. Tendo em vista a necessidade de preservar a ordem pública, o sigilo decretado no inquérito policial não impede que os meios de comunicação televisivas tenham acesso. Respondido em 06/11/2023 08:41:08 Explicação: Súmula vinculante 14-STF: é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. (FGV - 2012 - OAB - Exame de Ordem Uni�cado - VI - Primeira fase - adaptada) Tício está sendo investigado pela prática do delito de roubo simples, tipi�cado no Artigo 157, caput do Código Penal. Concluída a investigação, o delegado titular da 41ª Delegacia Policial envia os autos ao Ministério Público, a �m de que este tome as providências que entender cabíveis. O Parquet, após a análise dos autos, decide pelo arquivamento do feito, por faltas de provas de autoria. A vítima ingressou em juízo com uma ação penal privada subsidiária da pública, que foi rejeitada pelo juiz da causa, que, no caso acima, agiu: Corretamente, pois a vítima não tem legitimidade para ajuizar ação penal privada subsidiária da pública. Erroneamente, já que a Lei Processual admite, implicitamente, a ação penal privada subsidiária da pública. Erroneamente, tendo em vista que a Lei Processual admite a ação privada nos crimes de ação pública quando esta não for intentada. Corretamente, já que a Lei Processual não admite a ação penal privada subsidiária da pública nos casos em que o Ministério Público não se mantém inerte. Erroneamente, tendo em vista que a Lei Processual não admite a ação privada nos crimes de ação pública quando esta não for intentada. Respondido em 06/11/2023 08:41:11 Questão3 Questão4 07/11/2023, 08:10 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3 Explicação: Corretamente, já que a Lei Processual não admite a ação penal privada subsidiária da pública nos casos em que o Ministério Público não se mantém inerte. Somente é cabível a ação penal privada subsidiária da pública nas hipóteses em que o Ministério Público �que inerte. Quando requer o arquivamento, ele não �ca inerte. Daí por que incabível a ação penal privada subsidiária da pública, de acordo com Art. 29 do CPP. Sobre a persecução penal, assinale a alternativa incorreta: O Ministério Público não pode oferecer denúncia com base em peças de informação, mesmo se estas forem su�cientes para indicar elementos de autoria e materialidade de determinado fato típico, sendo necessário requisitar a instauração de inquérito policial. A investigação criminal é a atividade preparatória para o exercício da ação penal, procurando elementos sobre autoria e materialidade, bem como as circunstâncias que envolvem o delito. Na persecução penal, o Estado cria dois órgãos persecutórios que são chamados de Polícia Judiciária, que leva ao conhecimento da infração e o Ministério Público, que pode dar início à ação penal. A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não podendo ser considerada para efeitos de reincidência. O inquérito policial é uma das formas de investigação criminal, não tem rito preestabelecido, nem é providência prévia indispensável ao início da persecução penal. Respondido em 06/11/2023 08:41:17 Explicação: A �nalidade principal do inquérito policial é a reunião de indícios de autoria e da prova de materialidade; entretanto é um procedimento totalmente dispensável. Portanto, se o Ministério Público não tem dúvidas acerca desses elementos, pode oferecer denúncia. Questão5 javascript:abre_colabore('38403','321234744','6804920529'); javascript:abre_colabore('38403','321234744','6804920529'); 07/11/2023, 08:10 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4 Teste de Conhecimento avalie sua aprendizagem DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 3a aula Lupa Exercício: DGT0451_EX_A3_202310028263_V1 07/11/2023 Aluno(a): WALBER SABÓIA FROTA 2023.3 EAD Disciplina: DGT0451 - DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 202310028263 (VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto - adaptada) A aplicação imediata da pena restritiva de direitos ou multa, conhecida como ¿transação penal¿, tal qual prevista no Art. 76, parágrafo 2° da Lei n° 9.099/95, não será admitida se �car comprovado: Que o crime foi praticado com violência ou grave ameaça à pessoa. Ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime ou contravenção, a pena privativa de liberdade, por sentença de�nitiva. Não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e su�ciente a adoção da medida. Ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime ou contravenção, à pena privativa de liberdade transitada em julgado. Ter sido o agente bene�ciado anteriormente pela aplicação de pena restritiva ou multa na mesma modalidade de ¿transação penal¿. Respondido em 07/11/2023 07:31:02 Explicação: Não indicarem os antecedentes,a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e su�ciente a adoção da medida. Um dos requisitos subjetivos para a concessão da transação penal, conforme a lei em seu art. 76, §2º, inciso III, é não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e su�ciente a adoção da medida. Considere as a�rmativas abaixo em relação à fase preliminar do processo do Juizado Especial Criminal: I - Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público e as partes acompanhadas por seus advogados, o juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena privativa de liberdade. II - A conciliação será conduzida pelo juiz ou por conciliador sob sua orientação. III - Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o não oferecimento desta na audiência preliminar Questão1 Questão2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:aumenta(); 07/11/2023, 08:10 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4 implica decadência do direito. IV - A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários. Quais estão corretas? Apenas III e IV Apenas I e III Apenas II e IV Apenas I Apenas II Respondido em 07/11/2023 07:31:10 Explicação: Apenas II e IV. A a�rmativa II está correta com base no Art. 73, que aduz: ¿A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por conciliador sob sua orientação.¿ E a a�rmativa IV está correta com base no Art. 69 da Lei 9099/95 que a�rma: ¿A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.¿ Flávio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que impedia ultrapassagem de autos. Túlio, septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de Flávio, em baixíssima velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio parou em semáforo, Flávio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra a lataria do auto de Túlio, dani�cando-a. Policiais se acercaram do local e detiveram Flávio, que foi conduzido à delegacia de polícia. Lá, o delegado entendeu que o crime era de dano, com pena de detenção de um a seis meses ou multa. Iniciou a lavratura do termo circunstanciado, previsto na Lei Nº 9.099/95. Ao �nalizá-lo, entregou a Flávio para que assinasse o termo de comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele recusado. Indique o procedimento a ser adotado: Registrar apenas em boletim de ocorrência para futuras providências. O termo circunstanciado deve ser remetido ao juízo, mesmo que Flávio não tenha assinado, para que o Magistrado, ouvido o Ministério Público, tome as providências que julgar cabíveis, podendo até decretar eventual prisão temporária. Considerando que ocorrera prisão em �agrante, ante a não assinatura do termo de comparecimento ao Jecrim, deve o delegado de polícia lavrar auto de prisão em �agrante, �xando �ança. Na prisão em �agrante, se o infrator não assinar o termo circunstanciado, o delegado de polícia �ca impedido de lavrar o auto de prisão em �agrante. Deve o delegado lavrar o auto de prisão em �agrante e permitir que Flávio se livre solto. Respondido em 07/11/2023 07:31:15 Explicação: Considerando que ocorrera prisão em �agrante, ante a não assinatura do termo de comparecimento ao Jecrim, deve o delegado de polícia lavrar auto de prisão em �agrante, �xando �ança. Praticada uma infração penal de menor potencial ofensivo, caso o infrator seja preso em �agrante, deverá ser conduzido à delegacia de polícia do local do fato, a �m de que o delegado lavre o termo circunstanciado e o infrator o assine. No entanto, caso se recuse a assinar, o delegado de polícia está autorizado a lavrar o auto de prisão em �agrante, conforme interpretação a contrario sensu do Art. 69, parágrafo único da Lei 9.099/95. Questão3 Questão4 07/11/2023, 08:10 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4 (FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto, adapatada) Em relação aos Juizados Especiais Criminais, é correto a�rmar que: A competência será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal ou pelo domicílio da vítima, a critério desta. Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno e em qualquer dia da semana; é incabível, porém, a prática em outras comarcas. Não cabe recurso especial contra decisão proferida por turma recursal, competindo a esta, porém, processar e julgar mandado de segurança contra ato de juizado especial. Contra decisão emitida por órgão de segundo grau dos Juizados Especiais cabe recurso especial. É cabível a interposição de recurso em sentido estrito, no prazo de cinco dias, contra a decisão de rejeição da denúncia ou queixa, com abertura de vista para apresentação das razões em oito dias. Respondido em 07/11/2023 07:31:19 Explicação: Não cabe recurso especial contra decisão proferida por turma recursal, competindo a esta, porém, processar e julgar mandado de segurança contra ato de juizado especial. Segundo a Súmula 376 do STJ: ¿Compete à turma recursal processar e julgar o mandado de segurança contra ato de juizado especial¿ e a Súmula 203 do STJ: ¿Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgão de segundo grau dos Juizados Especiais¿. Assinale a alternativa que apresenta uma a�rmação que identi�ca corretamente a relação entre o procedimento sumaríssimo e a Constituição Federal: O Art. 98, inciso I da Constituição Federal (CF) dasautorizou a criação dos Juizados Especiais Criminais para o julgamento das infrações penais de menor potencial ofensivo, o que foi alterado posteriormente por meio de medida provisória. O Art. 41 da Lei Maria da Penha (Nº 11.340/2006) inclui a incidência da Lei 9.099/95 aos delitos que envolvam violência doméstica e familiar contra a mulher. O Art. 2º da Lei 9.099/95 de�niu os critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade como princípios norteadores do procedimento sumaríssimo. A Lei 9.099/95 não de�niu qualquer o critério da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade como princípios norteadores do procedimento sumaríssimo. O procedimento sumaríssimo teve seus princípios de�nidos integralmente pela Constituição Federal, restando ao Art. 2º da Lei 9.099/95 apenas a sua con�rmação. Respondido em 07/11/2023 07:31:23 Explicação: O Art. 2º da Lei 9.099/95 de�niu os critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade como princípios norteadores do procedimento sumaríssimo. A alternativa c deve ser assinalada porque a Constituição Federal utilizou a expressão infração penal de menor potencial ofensivo, mas foi o legislador que estabeleceu o seu conceito, no Art. 61 da Lei 9.099/95. Também coube ao legislador a de�nição dos seus princípios; o Art. 2º da Lei 9.099/95 de�niu assim os princípios que devem nortear o procedimento sumaríssimo: ¿o processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação¿. Pedro, plenamente capaz, apresentou queixa-crime contra Paulo, igualmente capaz, alegando ter sido vítima de injúria. No juízo criminal, realizada audiência preliminar, não concordaram as partes em conciliar. Ato contínuo, foi oferecida representação por parte de Pedro e apresentada pelo Ministério Público proposta de transaçãopenal, a qual foi Questão5 Questão6 07/11/2023, 08:10 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4 integralmente aceita por Paulo. Assim, ante a transação penal realizada, restou Paulo obrigado a pagar o valor correspondente a uma cesta básica em favor de entidade de cunho assistencial, a ser designada pelo juízo. Considerando este caso e o que estabelece a Lei 9.099/95 em relação à transação penal no contexto do processo sumaríssimo, assinale a alternativa correta: Paulo não poderá, quando da ação de reparação civil, questionar a existência do fato ou sobre quem seja o seu autor, uma vez que essas questões já se acham decididas no juízo criminal. A transação penal excluirá os tantos as efeitos penais e quanto os efeitos civis para Paulo. A transação penal realizada por Paulo gera presunção absoluta de culpa em eventual ação de reparação de dano civil proposta por Pedro. Com transação penal e aplicação da pena restritiva de direitos imposta pelo juiz a Paulo, importará em reincidência e terá efeitos civis. Com transação penal e aplicação da pena restritiva de direitos imposta pelo juiz a Paulo, a mesma não importará em reincidência e não terá efeitos civis. Respondido em 07/11/2023 07:31:29 Explicação: Com transação penal e aplicação da pena restritiva de direitos imposta pelo juiz a Paulo, a mesma não importará em reincidência e não terá efeitos civis. Segundo o Art. 76, §§ 4º e 6º da Lei 9099/95, acolhendo a proposta feita pelo MP, o juiz aplicará pena restritiva de direitos que não importará reincidência, e a imposição dessa sanção não constará de certidão de antecedentes criminais e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação cabível no juízo cível. Assim, a pena restritiva imposta a Paulo não gera reincidência e não terá efeitos civis de reparação do dano. javascript:abre_colabore('38403','321395742','6808539764'); javascript:abre_colabore('38403','321395742','6808539764'); 07/11/2023, 08:11 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/2 Teste de Conhecimento avalie sua aprendizagem DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 4a aula Lupa Exercício: DGT0451_EX_A4_202310028263_V1 07/11/2023 Aluno(a): WALBER SABÓIA FROTA 2023.3 EAD Disciplina: DGT0451 - DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 202310028263 (Concurso O�cial de JustiçaTJ/PE 2017 adaptada) A ação penal necessita de condições e requisitos para a sua subsistência. Tais elementos estão dispostos em lei e sua ausência no caso concreto gera a extinção da demanda. Neste contexto, são condições da ação penal: Prazo, forma e acusação. Legitimidade de parte, quali�cação do acusado e prazo. Que o fato narrado constitua crime, que a parte seja legítima e que esteja presente condição de procedibilidade. Prazo, forma, indivisibilidade da acusação. Possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e justa causa. Respondido em 07/11/2023 07:32:40 Explicação: Possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e justa causa. A possibilidade jurídica do pedido diz respeito à causa de pedir da ação, esta deve estar prevista como crime para que o pedido seja procedente. O interesse de agir está relacionado à necessidade, à utilidade e à adequação: Ser indispensável a via processual para que haja o devido processo legal; deve haver motivo para a atividade jurisdicional e deve haver harmonização entre o pedido de sanção penal e a condenação aplicada. A justa causa é entendida por alguns doutrinadores como condição especí�ca da ação penal. (MPE-GO 2019 MPE-GO Promotor de Justiça Substituto adaptada). Assinale a alternativa incorreta acerca da Ação Penal. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de seu representante legal ou procurador, será reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade policial, presente o órgão do Ministério Público, quando a este houver sido dirigida. Questão1 Questão2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:aumenta(); 07/11/2023, 08:11 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/2 A ação penal deve vir acompanhada de justa causa, que é o lastro probatório mínimo de que houve a prática de um crime. Em determinados crimes, por exemplo, como na lavagem de dinheiro e na receptação, é preciso que se demonstre uma justa causa duplicada. Feita a representação contra um dos autores do fato delituoso, ela é estendida aos demais autores. Assim, caso a vítima ou seu representante legal trate na representação de apenas um dos autores da infração penal, o Ministério Público poderá ajuizar denúncia contra os coautores, caso presentes os requisitos legais. Trata-se de e�cácia transpessoal da representação. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou a�ançado. Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se- á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação. Em relação à representação, vigora o princípio da oportunidade da instauração do processo penal. Considerando que o artigo 104 do Código Penal trata apenas da renúncia do direito de queixa, em regra não cabe a renúncia do direito de representação. Todavia, há exceção na Lei dos Juizados Especiais Criminais. Respondido em 07/11/2023 07:32:48 Explicação: Feita a representação contra um dos autores do fato delituoso, ela é estendida aos demais autores. Assim, caso a vítima ou seu representante legal trate na representação de apenas um dos autores da infração penal, o Ministério Público poderá ajuizar denúncia contra os coautores, caso presentes os requisitos legais. Trata-se de e�cácia transpessoal da representação. O erro da alternativa consiste em dizer que o fenômeno processual retratado se denomina e�cácia transpessoal da representação. Trata-se de situação de e�cácia objetiva da representação. Segundo o STJ, ¿A e�cácia objetiva da representação, interligada ao princípio da indivisibilidade que vige na ação penal pública, confere ao MP a possibilidade de atuar prontamente contra todos os envolvidos, ainda que a representação não tenha abrangido todos os autores da infração. Logo, admissível o aditamento à denúncia pelo Parquet para �ns de inclusão de corréu não constante da representação do ofendido¿. javascript:abre_colabore('38403','321395808','6808541508'); javascript:abre_colabore('38403','321395808','6808541508'); 07/11/2023, 08:11 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4 Teste de Conhecimento avalie sua aprendizagem DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 5a aula Lupa Exercício: DGT0451_EX_A5_202310028263_V1 07/11/2023 Aluno(a): WALBER SABÓIA FROTA 2023.3 EAD Disciplina: DGT0451 - DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 202310028263 (PGR - 2017 - PGR - Procurador da República - adaptada) No que se refere à audiência de custódia: I. A autoridade judicial entrevistará a pessoa presa em flagrante devendo abster-se de formular perguntas com a finalidade de produzir prova para a investigação ou ação penal posterior. II. Concluída a audiência de custódia, cópia da sua ata será entregue à pessoa presa em flagrante delito, ao Defensor e ao Ministério Público, tomando-se a ciência de todos, e apenas o auto de prisão em flagrante, com antecedentes e cópia da ata, seguirá para livre distribuição. III. Não sendo realizada a audiência em até 24h após a prisão em flagrante, como prevista em lei, uma das hipóteses é que deveráocorrer o relaxamento da prisão, visto que se torna ilegal. IV. A audiência de custódia será realizada na presença do Ministério Público e da Defensoria Pública caso o preso não possua defensor constituído, junto à presença dos responsáveis pela prisão ou pela investigação durante a audiência. Diante das assertivas acima, analise as alternativas abaixo: Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas. nenhuma das alternativas. Apenas as assertivas I e III estão corretas. Todas as assertivas estão corretas. Apenas as assertivas I, II e III estão corretas. Respondido em 07/11/2023 07:33:30 Explicação: As a�rmativas I e II estão de acordo com a Resolução nº 213-CNJ/2015, em que aduz na audiência de custódia, a autoridade judicial entrevistará a pessoa presa em �agrante, devendo (...)abster-se de formular perguntas com �nalidade de produzir prova para a investigação ou ação penal; e seu §4º diz que ¿concluída a audiência de custódia, cópia da sua ata será entregue à pessoa presa em �agrante delito, ao Defensor e ao Ministério Público, tomando-se a ciência de todos, e apenas o auto de prisão em �agrante, com antecedentes e cópia da ata, seguirá para livre distribuição.¿ A a�rmativa III está relacionada ao art. 310 do CPP que estipula um prazo para realizar a audiência de custódia. A sanção é discutida pelos doutrinadores. Questão1 Questão2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:aumenta(); 07/11/2023, 08:11 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4 (INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Agente Técnico Forense) Em um processo crime, a prisão preventiva do acusado foi decretada com base na garantia da ordem pública. Posteriormente, verificando que o réu tinha residência fixa, emprego lícito e bons antecedentes, o juiz revogou a prisão decretada ante a sua desnecessidade. Ocorre que, no curso da instrução criminal, uma das testemunhas arroladas pela acusação noticiou ao juízo que estava recebendo ameaças do acusado para que não comparecesse em juízo no dia da audiência ou iria morrer. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa correta. Não poderá ser novamente decretada a prisão preventiva do acusado, porque a prisão já foi revogada uma vez no mesmo processo. O juiz poderá decretar a prisão temporária do acusado até a realização da audiência de instrução. Poderá ser decretada novamente a prisão preventiva do acusado com fundamento na conveniência da instrução criminal. Somente poderá ser novamente decretada a prisão preventiva do acusado se houver uma das hipóteses de prisão em �agrante. Somente poderá ser decretada novamente a prisão preventiva se tratar-se de crime da competência do Tribunal do Júri. Respondido em 07/11/2023 07:33:34 Explicação: Segundo o art. 312 do CPP, a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal. (FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVII - Primeira Fase - adaptada) Após ser instaurado inquérito policial para apurar a prática de um crime de lesão corporal culposa praticada na direção de veículo automotor (Art. 303 da Lei nº 9.503/97 - pena: detenção de seis meses a dois anos), foi identificado que o autor dos fatos seria Carlos, que, em sua Folha de Antecedentes Criminais, possuía três anotações referentes a condenações, com trânsito em julgado, pela prática da mesma infração penal, todas aptas a configurar reincidência quando da prática do delito ora investigado. Encaminhados os autos ao Ministério Público, foi oferecida denúncia em face de Carlos pelo crime antes investigado; diante da reincidência específica do denunciado civilmente identificado, foi requerida a decretação da prisão preventiva. Recebidos os autos, o juiz competente decretou a prisão preventiva, reiterando a reincidência de Carlos e destacando que essa circunstância faria com que todos os requisitos legais estivessem preenchidos. Ao ser intimado da decisão, o(a) advogado(a) de Carlos deverá requerer: A revogação da prisão dele, tendo em vista que, ainda que legal, é desnecessária. Liberdade provisória dele, com argumento baseado na ilegalidade da prisão. O relaxamento da prisão dele, pois ela é ilegal e arbitrária. O relaxamento da prisão dele, tendo em vista que a prisão, ainda que legal, é desnecessária. A liberdade provisória dele, ainda que com aplicação das medidas cautelares alternativas. Respondido em 07/11/2023 07:33:38 Explicação: O caso em análise trata-se de um crime culposo e, portanto, fora do rol dos requisitos para a prisão preventiva, prevista no art. 313 e 312 do CPP. Portanto, a decretação da prisão preventiva em um crime culposo, é uma medida ilegal e arbitrária, devendo ter sido aplicadas medidas cautelares diversas da prisão, como a fiança e a suspensão do direito de dirigir, por exemplo. (FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - adaptada) Sobre a prisão, o Código de Processo Penal dispõe: Da lavratura do auto de prisão em �agrante deverá constar a informação sobre a existência de �lhos, respectivas idades e se possuem alguma de�ciência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos �lhos, indicado pela pessoa presa. Questão3 Questão4 07/11/2023, 08:11 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4 Somente no curso do processo penal caberá a decretação de prisão preventiva pelo juiz, não sendo permitido, durante o inquérito policial. Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão em �agrante, o preso deverá ser posto em liberdade. As autoridades policiais e seus agentes, bem como qualquer do povo, deverão prender quem quer que seja encontrado em �agrante delito. A custódia preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver indícios da existência do crime e de sua autoria. Respondido em 07/11/2023 07:33:40 Explicação: O art. 304, §4º do CPP dispõe que na lavratura do auto de prisão em �agrante deverá constar a informação sobre a existência de �lhos, idades e se possuem alguma de�ciência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos �lhos, indicado pela pessoa presa. Esse artigo destaca as garantias do indiciado. (MPE-RJ ¿ Estágio Forense ¿ 2018) Durante investigação da prática de crime grave, antes do oferecimento da denúncia, ao receber o inquérito policial ainda não relatado apenas com solicitação de novo prazo para diligências, o Promotor de Justiça encaminha, ao Poder Judiciário, promoção com requerimento apenas de busca e apreensão residencial em desfavor de João, indiciado. Considerando que João era reincidente na prática de crimes, o juiz entendeu por deferir a busca e apreensão, mas também por decretar a prisão preventiva do indiciado, sem manifestação do Ministério Público sobre o tema. Com base apenas nas informações narradas, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que a prisão preventiva é: Legal, tendo em vista que pode ser decretada de ofício pelo juiz. Ilegal, pois não cabe prisão preventiva durante as investigações, mas tão só prisão temporária, mesmo com requerimento do Ministério Público, cabendo revogação da prisão. Ilegal, tendo em vista que não poderia ter sido decretada de ofício na hipótese, cabendo relaxamento da prisão. Legal e desnecessária, tendo em vista que as diversas condenações anteriores não podem fundamentar risco de reiteração delitiva, cabendo revogação da prisão. Legal e necessária, tendo em vista que a lei admite que a prisão preventiva seja decretada de ofício pela autoridade judicial e o risco de reiteração pode ser constatado pelas condenações anteriores. Respondido em 07/11/2023 07:33:44 Explicação:De acordo com o art. 311 do CPP, após o Pacote Anticrime, em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva, decretada pelo juiz, a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação do delegado, não cabendo mais ¿de ofício¿. (FMP Concursos ¿ 2017 ¿ MPE-RO ¿ adaptada) No que diz respeito ao instituto da audiência de custódia, é CORRETO a�rmar: Se, por qualquer motivo, não houver juiz na comarca até o �nal do prazo de 24 horas da comunicação do �agrante, a pessoa presa será levada imediatamente ao estabelecimento prisional mais próximo, onde aguardará a chegada do juiz competente para a realização daquele ato. No caso de prisão em �agrante delito da competência originária de Tribunal, a apresentação do preso para a audiência de custódia poderá ser feita ao juiz que o Presidente do Tribunal ou o Relator designar para esse �m. A apresentação à autoridade judicial no prazo de 24 horas compreenderá somente as pessoas presas em �agrante, em razão de as privações de liberdade decorrentes de mandado de prisão cautelar ou de prisão de�nitiva possuírem regramento especí�co junto ao Código de Processo Penal e Lei de Execuções Penais. Questão5 Questão6 07/11/2023, 08:11 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4 Durante a audiência de custódia, é vedada a presença dos agentes policiais, civis ou militares, independentemente de haverem sido responsáveis pela prisão ou pela investigação, como forma de proporcionar proteção integral à pessoa presa para que informe a ocorrência, ou não, de alguma violência física ou psíquica no ato de sua prisão. Estando a pessoa presa acometida de grave enfermidade, ou havendo circunstância comprovadamente excepcional que a impossibilite de ser apresentada ao juiz no prazo de 24 horas da comunicação do �agrante, deverá, prioritariamente, ser providenciada sua condução para a audiência de custódia logo depois de restabelecida sua condição de saúde ou de apresentação. Respondido em 07/11/2023 07:33:48 Explicação: No art. 1º, §3º da Resolução 213/2015 do CNJ, no caso de prisão em �agrante delito da competência originária de Tribunal, a apresentação do preso poderá ser feita ao juiz que o Presidente do Tribunal ou Relator designar para esse �m. javascript:abre_colabore('38403','321395836','6808542428'); javascript:abre_colabore('38403','321395836','6808542428'); 07/11/2023, 08:11 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3 Teste de Conhecimento avalie sua aprendizagem DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 6a aula Lupa Exercício: DGT0451_EX_A6_202310028263_V1 07/11/2023 Aluno(a): WALBER SABÓIA FROTA 2023.3 EAD Disciplina: DGT0451 - DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 202310028263 (IDIB ¿ 2019 ¿ Prefeitura de Petrolina ¿ PE ¿ Guarda Civil ¿ adaptada) Com base no Código de Processo Penal, assinale a seguir quando é possível a concessão de fiança. Quando estiverem presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva. Quando o réu estiver sendo investigado pela prática de crime de tortura. Quando o réu estiver sendo investigado pela prática de crimes hediondos. Quando o réu tiver sofrido prisão civil ou militar. Quando o réu tiver praticado infrações penais de menor potencial ofensivo. Respondido em 07/11/2023 07:35:34 Explicação: rol taxativo, de ina�ançabilidade do art. 323 e art 324. Não será concedida �ança nos crimes de racismo, de tortura, trá�co ilícito de entorpecentes e drogas a�ns, terrorismo, nos de�nidos como crimes hediondos, nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares. Também não será quem, no mesmo processo, tiver quebrado �ança anteriormente concedida, em caso de prisão civil ou militar ou quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva. (Cespe - 2019 - TJ-AM - Analista Judiciário ¿ adaptada) Lúcio é investigado pela prática de latrocínio. Durante a investigação, apurou-se a participação de Carlos no crime, tendo sido decretada de ofício a sua prisão temporária. A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação: Carlos poderá impetrar habeas corpus em seu próprio benefício, desde que tenha autorização do Ministério Público. Carlos poderá impetrar habeas corpus, desde que seja advogado. Não cabe a impetração de habeas corpus. Somente um advogado, inscrito nos quadros da OAB, poderá impetrar habeas corpus em favor de outrem. Carlos poderá impetrar habeas corpus em seu próprio benefício, ainda que não seja advogado. Respondido em 07/11/2023 07:35:36 Questão1 Questão2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:aumenta(); 07/11/2023, 08:11 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3 Explicação: O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público, de acordo com o art. 654 do CPP. (Vunesp - 2020 - EBSERH - advogado) No que concerne ao regramento legal do habeas corpus previsto no CPP, é correto a�rmar: A lei processual penal não prevê a possibilidade de os juízes e os tribunais expedirem de ofício ordem de habeas corpus. Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar necessário, e estiver preso o paciente, mandará que este lhe seja imediatamente apresentado em dia e hora que designar. Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será de�nitivamente arquivado. Não cabe habeas corpus quando negada a liberdade sob �ança, mesmo que a lei autorize a liberdade no caso concreto. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, inclusive nos casos de punição disciplinar. Respondido em 07/11/2023 07:35:38 Explicação: Segundo art. 656 do CPP, ao receber a petição de habeas corpus e estando o paciente preso, o juiz, se julgar necessário, mandará que lhe seja apresentado imediatamente em dia e hora que designar. (Vunesp - 2018 - Agente de Telecomunicações Policial - adaptada) Serão ina�ançáveis, por força da Constituição Federal, os crimes de: Trá�co ilícito de entorpecentes, assédio sexual, terrorismo, furto quali�cado, ações de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. Racismo, tráfico ilícito de entorpecentes, peculato, aqueles definidos como hediondos e ações de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. Tortura, trá�co ilícito de entorpecentes e drogas a�ns. Racismo, crimes hediondos, tortura, trá�co ilícito de entorpecentes, terrorismo e ações de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. Racismo, crimes hediondos, tortura, trá�co de entorpecentes, terrorismo, roubo e ações de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. Respondido em 07/11/2023 07:35:40 Explicação: A alternativa está de acordo com o que estabelecer o art. 5º, incisos XLII, XLIII e XLIV, da CRFB. (Cespe - 2014 - TJ-CE - Técnico Judiciário - adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à concessão da liberdade provisória. Pode ser concedida pelo delegado de polícia sem a aplicação de �ança. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz poderá ou não conceder liberdade provisória. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória. Questão3 Questão4 Questão5 07/11/2023, 08:11 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3 Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz não deverá conceder liberdade provisória. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz determinará, obrigatoriamente, fiança. Respondido em 07/11/2023 07:35:42 Explicação: De acordo com o art.321 do CPP, se não estiverem presentes os requisitos que autorizam a prisão preventiva, o juiz deve conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP. javascript:abre_colabore('38403','321395897','6808544268'); javascript:abre_colabore('38403','321395897','6808544268'); 07/11/2023, 08:12 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3 Teste de Conhecimento avalie sua aprendizagem DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 7a aula Lupa Exercício: DGT0451_EX_A7_202310028263_V1 07/11/2023 Aluno(a): WALBER SABÓIA FROTA 2023.3 EAD Disciplina: DGT0451 - DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 202310028263 Considere as afirmativas a seguir referentes aos auxiliares da Justiça I. O Oficial de Justiça tem várias atribuições, dentre elas realizar citações e intimações. II. Não poderão ser peritos os que tiverem opinado antes sobre o objeto da perícia. III. O intérprete é pessoa idônea que traduzirá o texto, documento, figura ou outro meio passível de interpretação que está redigido em língua estrangeira. Estão corretas nenhuma das alternativas. apenas I e III. apenas I e II. apenas a II. I, II e III. Respondido em 07/11/2023 07:36:53 Explicação: As a�rmativas I, II e III estão corretas segundo a lei e o entendimento doutrinário. O art. 143 do CPC traz a incumbência do o�cial de justiça, como apresentado na a�rmativa I; o art. 279, inciso II do CPP traz esse impedimento aos peritos e a a�rmativa III está de acordo com o entendimento de Mirabette (2008, p. 710), que entende ser o intérprete a pessoa que traduz para outrem ¿ no caso autoridade policial ou judiciária e partes ¿ o conteúdo de um escrito redigido em língua estrangeira. Ao longo do tempo, os sistemas processuais penais tradicionalmente vêm sendo classi�cados como inquisitivo, acusatório e misto. A de�nição da classi�cação considera as principais características do processo penal e os princípios que o informam. Considerando as previsões constitucionais e do Código de Processo Penal, o sistema processual penal brasileiro pode ser classi�cado como: Questão1 Questão2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:aumenta(); 07/11/2023, 08:12 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3 Inquisitivo no momento do inquérito policial, admitindo-se que seja decretada a prisão temporária, ainda durante as investigações, pelo prazo inicial de dez dias, em sendo investigada a prática do crime de roubo. Acusatório, primordialmente, de modo que não pode o magistrado decretar prisão preventiva, em nenhuma fase processual, de ofício, sem representação do Ministério Público ou da autoridade policial simples. Misto no momento do inquérito policial, de modo que não pode o advogado do indiciado ter acesso ao inquérito e aos elementos informativos produzidos, ainda que já documentados, antes de sua conclusão. Acusatório, primordialmente, razão pela qual não se aplica o sistema de prova tarifada, podendo a infração penal que deixa vestígios ser comprovada por qualquer meio de prova, inclusive, unicamente, a con�ssão. Inquisitivo no momento do inquérito policial, de modo que não pode o advogado do indiciado ter acesso ao inquérito e aos elementos informativos produzidos, ainda que já documentados, antes de sua conclusão. Respondido em 07/11/2023 07:36:55 Explicação: Acusatório, primordialmente, de modo que não pode o magistrado decretar prisão preventiva, em nenhuma fase processual, de ofício, sem representação do Ministério Público ou da autoridade policial simples. O sistema é o acusatório, em que há separação entre o órgão acusador e julgador, e o juiz não tem liberdade para determinar de ofício a produção de provas e não pode decretar a prisão preventiva de ofício durante as investigações, e agora nem mesmo durante o processo, de acordo com a nova lei de nº 13.964/19. Esta também deixa explícita, no CPP, a adoção do sistema acusatório. (FCC - TRF 4ª 2007 - FCC - Analista Judiciário) Dentre os auxiliares da justiça no processo penal, inclui-se o: Promotor de Justiça. Juiz. advogado do réu. perito. assistente do Ministério Público. Respondido em 07/11/2023 07:37:06 Explicação: O art. 149 do CPC traz um rol de auxiliares do juízo que são aplicáveis ao Processo Penal também, como o o�cial de justiça, o perito, o intérprete, entre outros. (TRF 2ª 2012 - FCC - Técnico Judiciário ADAPTADA) A respeito dos auxiliares da justiça, considere: I. As partes poderão intervir na nomeação de peritos, indicando nomes para o exercício dessa função. II. Não poderão ser peritos os que tiverem prestado depoimento no processo. III. Não poderão ser peritos os que tiverem opinado anteriormente sobre o objeto da perícia. Está correto o que se a�rmar em: I, II e III. II e III. I e II. I e III. Apenas I Respondido em 07/11/2023 07:37:10 Questão3 Questão4 07/11/2023, 08:12 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3 Explicação: As a�rmativas I e II estão em consonância com o art. 279, inciso II em que aduz que não poderão ser peritos os que tiverem prestado depoimento no processo ou opinado anteriormente sobre o objeto da perícia. Assinale a alternativa correta quanto à atuação do Ministério Público no Processo Penal. O Ministério Público é parte legítima para oferecer recurso de apelação quando se trata de ação penal privada. O Ministério Público pode oferecer ação penal pública quando se trata de ação condicionada à representação do ofendido. O Ministério Público poderá desistir da ação penal todas as vezes em que entender estar agindo em prol da defesa da coletividade, não importando o crime que se cometeu. O Ministério Público não pode atuar num mesmo processo como parte e como �scal da lei. O Ministério Público não tem legitimidade para propor ação penal pública, ainda que a propositura seja incondicionada. Respondido em 07/11/2023 07:37:13 Explicação: De acordo com o art. 257 do CPP, cabe ao Ministério Público promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida neste Código e também, segundo art. 24 do mesmo Código, será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. Questão5 javascript:abre_colabore('38403','321395941','6808545694'); javascript:abre_colabore('38403','321395941','6808545694'); 07/11/2023, 08:12 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/2 Teste de Conhecimento avalie sua aprendizagem DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 8a aula Lupa Exercício: DGT0451_EX_A8_202310028263_V1 07/11/2023 Aluno(a): WALBER SABÓIA FROTA 2023.3 EAD Disciplina: DGT0451 - DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 202310028263 (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor substituto) Sobre o inquérito policial, controle externo da atividade policial e poder investigatório do Ministério Público, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa incorreta: O inquérito policial pode ser instaurado de ofício, por requisição do Ministério Público e a requerimento do ofendido em casos de crime de ação penal pública incondicionada. No inquérito policial, a autoridade policial assegurará o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade e, no procedimento investigatório criminal, os atos e peças, em regra, são públicos. No exercício do controle externo da atividade policial, o membro do ¿Parquet¿, pode requisitar informações, a serem prestadas pela autoridade, acerca de inquérito policial não concluído no prazo legal, bem assim requisitar sua imediata remessa ao Ministério Público ou Poder Judiciário, no estado em que se encontre. O membro do - Parquet-, com atuação na área de investigaçãocriminal, pode avocar a presidência do inquérito policial, em sede de controle difuso da atividade policial. O membro do Ministério Público pode encaminhar peças de informação em seu poder diretamente ao Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo. Respondido em 07/11/2023 08:00:57 Explicação: Conforme Art. 2º, § 6º, Lei 12.380 c/c Art. 4º do CPP. A função de avocar o inquérito policial é privativa do delegado de polícia, pois, a polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. CESPE 2020 TJ-PA Auxiliar Judiciário) Acerca de ação penal, julgue os itens a seguir. I. Havendo inércia do Ministério Público em oferecer denúncia, a titularidade da ação penal passa ao ofendido, que atuará no polo ativo. II. Em caso de pedido de arquivamento de inquérito policial pelo Ministério Público, o juízo poderá designar outro promotor para dar início à ação penal. III. Em se tratando de ação penal privada, se houver pluralidade de agentes, o ofendido não poderá processar apenas um dos autores do delito. Questão1 Questão2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:aumenta(); 07/11/2023, 08:12 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/2 IV. Nas ações penais condicionadas à representação, a representação poderá ser realizada oralmente, desde que devidamente reduzida a termo por autoridade competente. Estão certos apenas os itens: I e III I e II III e IV I, II e IV II, III e IV. Respondido em 07/11/2023 08:01:01 Explicação: III e IV A a�rmativa III está correta, pois aplica-se o princípio da indivisibilidade da ação penal privada, a teor do art. 48, do CPP, sendo o ofendido obrigado, ao optar pelo processamento dos autores da infração, a fazê-lo em detrimento de todos os envolvidos. A a�rmativa IV está correta também, em consonância com a jurisprudência do STF e do STJ, que aduz que a representação, nos crimes de ação penal pública condicionada, não exige maiores formalidades, sendo su�ciente a demonstração inequívoca de que a vítima tem interesse na persecução penal. (MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto - Adaptada) Sobre o inquérito policial, controle externo da atividade policial e poder investigatório do Ministério Público, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa incorreta: No exercício do controle externo da atividade policial, o membro do ¿Parquet¿, pode requisitar informações, a serem prestadas pela autoridade, acerca de inquérito policial não concluído no prazo legal, bem como requisitar sua imediata remessa ao Ministério Público ou Poder Judiciário, no estado em que se encontre. O membro do Ministério Público pode encaminhar peças de informação em seu poder diretamente ao Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo. O inquérito policial pode ser instaurado de ofício, por requisição do Ministério Público e a requerimento do ofendido em casos de crime de ação penal pública incondicionada. O membro do Ministério Público jamais poderá encaminhar peças de informação em seu poder diretamente ao Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo. O membro do "Parquet", com atuação na área de investigação criminal, pode avocar a presidência do inquérito policial, em sede de controle difuso da atividade policial. Respondido em 07/11/2023 08:01:06 Explicação: A única autoridade apta a instaurar e presidir o inquérito policial é a autoridade policial, ou seja, o delegado de polícia (CPP, Art. 4º). Promotor não instaura, preside ou avoca inquérito policial. Quando realiza investigação criminal, o MP instaura um ¿procedimento investigatório criminal¿ (PIC), cujas diretrizes são �xadas na Resolução 181/2017 do CNMP. Lembrar: investigação criminal (gênero) não é atividade privativa da autoridade policial, mas o IP (espécie) sim. Questão3 javascript:abre_colabore('38403','321399712','6808572060'); javascript:abre_colabore('38403','321399712','6808572060'); 07/11/2023, 08:12 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3 Teste de Conhecimento avalie sua aprendizagem DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 10a aula Lupa Exercício: DGT0451_EX_A10_202310028263_V1 07/11/2023 Aluno(a): WALBER SABÓIA FROTA 2023.3 EAD Disciplina: DGT0451 - DIREITO PROC. PENAL E ORG. JUD. E POLICIAL 202310028263 (Instituto Acesso - 2019 - PC-ES - Delegado de Polícia adaptada) Assinale a alternativa correta em relação a Nova Lei de Abuso de Autoridade nº 13869/19. A pessoa jurídica não poderá ser vítima do crime de abuso de autoridade. Constitui abuso de autoridade o ato de o delegado de polícia deixar de comunicar, imediatamente, a prisão ou a detenção de qualquer pessoa ao juiz e a alguém de sua família. Caso o policial civil, abusando de sua autoridade, determine, sem nenhuma justi�cativa, o encarceramento da vítima na delegacia, cometerá o delito previsto nessa Lei (art. 3º, ¿a¿). A perda do cargo público é um efeito automático da condenação de todos os crimes previstos nessa Lei. Não é um efeito da condenação a inabilitação para o exercício de cargo ou função pública. Respondido em 07/11/2023 08:06:28 Explicação: Com o advento da nova lei 13869/2019, torna-se abuso de autoridade deixar de comunicar imediatamente a prisão ou detenção a autoridade judiciária e a família ou pessoa indicada por esse bem o como local que se encontre São atributos do Poder de Polícia: hierarquia, a disciplina e a legalidade. democraticidade, autoexecutoriedade e coercibilidade. discricionariedade, dependência e coercibilidade a imperatividade, a delegabilidade e a imprescritibilidade; discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade. Respondido em 07/11/2023 08:06:30 Explicação: Os três atributos são: discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade. A discricionariedade, em regra, ocorre quando há liberdade de atuação; A autoexecutoriedade é a possibilidade de utilizar meios diretos de execução Questão1 Questão2 https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:aumenta(); 07/11/2023, 08:12 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3 independentemente de ordem judicial e coercibilidade que permite o emprego de força, de forma moderada e adequada para cumprir determinado ato. Entre os tipos de segurança privada estão: I. Empresas especializadas em segurança privada, que são as empresas terceirizadas prestadoras de serviço de segurança, e empresas possuidoras de serviços orgânicos de segurança, que constituem um setor próprio de vigilância patrimonial. II. Empresas possuidoras de serviços orgânicos de segurança, que são as empresas terceirizadas prestadoras de serviço de segurança, e empresas especializadas em segurança privada, que constituem um setor próprio de vigilância patrimonial. III. Empresas possuidoras de serviços orgânicos de segurança, que constituem um setor próprio de vigilância patrimonial. Considerando as afirmativas, podemos dizer que: apenas I está correta. apenas II está correta. apenas I e II estão corretas. apenas II e III estão corretas. I, II e III estão corretas. Respondido em 07/11/2023 08:06:33 Explicação: A segurança privada é de�nida como sendo atividades de proteção de serviços e bens executadas por empresas privadas. Entre os tipos de segurança privada estão as empresas terceirizadas prestadoras de serviço de segurança, e empresas possuidoras de serviços orgânicos de segurança, que constituem um setor próprio de vigilância patrimonial. De acordo com a Lei 13.869/2019, que de�ne os crimesde abuso de autoridade cometidos por agente público (servidor ou não) no exercício de suas funções (ou a pretexto de exercê-las), é correto a�rmar que: Entre as penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas na Lei 13.869/2019, está a suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 2 (dois) a 8 (oito) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens; Não são efeitos da condenação a perda do cargo. Somente a perda do mandato ou da função pública. É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, de maneira remunerada, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo. nenhuma das alternativas. Respondido em 07/11/2023 08:06:37 Explicação: Conforme art.2º, inciso I da Lei.13.869/2019, é considerado sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas; Questão3 Questão4 Questão 5 07/11/2023, 08:12 EPS https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3 (GUALIMP - 2018 - Câmara de Nova Venécia - ES - Procurador Jurídico adaptada) ¿O poder da administração pública que autoriza o Estado a restringir direitos, bens e atividades dos particulares em prol do interesse coletivo¿. Com base nessa afirmativa, assinale a opção que apresenta o poder descrito: Poder de disciplinar. Poder de polícia. Poder hierárquico. Poder de regulamentar. Poder arbitrário. Respondido em 07/11/2023 08:06:39 Explicação: Segundo o Código Tributário Nacional, em seu art. 78, o poder de polícia é atividade administrativa pública que regula a prática de ato ilícito, em razão de interesse público, pelo bem da coletividade. O Estado autoriza a restringir direitos, bens e atividades dos particulares em prol desse interesse. javascript:abre_colabore('38403','321400227','6808574827'); javascript:abre_colabore('38403','321400227','6808574827'); DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORG. JUDC. E POLICIAL Aula 1: Noções de Direito Processual Penal Apresentação Nesta aula, vamos desenvolver o estudo do Direito Processual Penal e seus aspectos principais, tais como os princípios constitucionais aplicáveis, os sistemas utilizados no Brasil e a relação desta disciplina com os demais ramos do Direito. Vamos trabalhar ainda os principais ritos processuais, tais como ordinário e sumário, suas regras, prazos e objetivos. Objetivos Distinguir os sistemas processuais inquisitivo e acusatório e suas respectivas implicações na atuação do Gestor de Segurança Privada; Reconhecer os conceitos de Direito Processual Penal e princípios constitucionais correlatos, bem como os ritos processuais mais comuns; Aplicar os princípios e regras de Direito Processual Penal na atuação pro�ssional como gestor de segurança privada. Conceito e Finalidades O Direito Processual Penal é o conjunto de princípios e regras que disciplinam a apuração de um fato delituoso e a aplicação da lei penal. O Estado tem o poder-dever de punir aqueles que praticam delitos. Esse poder-dever, de início, é impessoal, pois destina-se à coletividade. No momento em que alguém pratica um delito, nasce para o Estado o direito de puni-lo com uma sanção, sendo que o acusado poderá exercer seu direito de defesa. Esse confronto entre o direito de punir do Estado e o direito de defesa do indivíduo chama- se lide penal, que será solucionada por meio do processo penal. Exemplo Se Fulano pratica um furto (art. 155 do CP), nasce ao Estado o direito de puni-lo por infração à lei. Em contrapartida, Fulano pode se defender da acusação. A solução de quem está com a razão (Fulano X Estado) se dará por meio do processo penal, daí a importância de conhecer o Direito Processual Penal. Logo, há ligação entre delito, pena e processo. A pena é a consequência para quem pratica um delito, sendo que ela apenas pode ser aplicada por meio de um processo. Diferentemente de outras áreas do Direito, no processo penal, o Estado só consegue satisfazer sua pretensão (a de punir o autor do fato) por meio do processo penal. Não há instrumentos extraprocessuais para isso. Comentário A essa altura, você já percebeu a �nalidade do processo penal e, por isso, a importância de conhecê-lo: ele estabelece o conjunto de regras que devem ser observadas para que o Poder Judiciário possa a�rmar se alguém é inocente ou culpado. Vamos fazer um paralelo com uma partida de futebol. A partida em si seria o confronto entre o Estado e o réu (o processo). As regras em que o jogo se desenvolve seriam semelhantes ao Direito Processual Penal. No futebol, o regulamento prevê uma ordem para que as coisas aconteçam, pois isso gera previsibilidade, segurança. Com essa mesma �nalidade, o processo penal também tem um conjunto de regras estipulando a ordem com que as coisas devem acontecer no processo. A isso chamamos de procedimento ou rito. Você sabe quais são os tipos de procedimento ou rito? Conforme o Código de Processo Penal (CPP), o procedimento será comum ou especial. O Art. 394 do CPP divide o procedimento comum em ordinário, sumário e sumaríssimo. A regra será a aplicação do procedimento comum, salvo exceção expressa pela lei (art. 394, §2º do CPP). O processo penal adotará o procedimento ordinário quando o delito apurado tiver pena máxima igual ou superior a quatro anos (Art. 394, §1º, I do CPP). Esse procedimento também poderá ser usado de forma subsidiária aos demais procedimentos quando houver alguma omissão a suprir (Art. 394, §5º do CPP). Adotaremos o processo sumário quando tivermos por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade (Art. 394, §1º, II do CPP). Usaremos do rito sumaríssimo quando o processo versar sobre delitos de menor potencial ofensivo (Art. 394, §1º, III do CPP), que hoje correspondem àqueles menos graves, ou seja, com pena máxima não superior a dois anos (Art. 61 da Lei 9.099/95). Sistemas Processuais: Inquisitivo e Acusatório Tem-se por sistema inquisitivo aquele em que as atividades de investigar, acusar e julgar alguém por um delito estão concentradas nas mãos de apenas uma pessoa e não há simpatia por direitos e garantias processuais como contraditório e ampla defesa. Usando uma comparação, seria como o jogador de futebol que bate o escanteio, cabeceia, faz o gol e ainda apita o jogo. Esse sistema foi adotado pelo Direito Canônico a partir do Século XIII. Com a Revolução Francesa, o Iluminismo defendeu a necessidade de divisão das tarefas de investigar, acusar e julgar sujeitos processuais distintos, assegurando-se uma decisão imparcial e com respeito aos direitos e garantias fundamentais. Eis o sistema acusatório. Embora haja divergência entre doutrinadores (ver por exemplo Lopes Jr., 2019, p. 61), prevaleceu no Brasil a adoção de um sistema processual misto, pois o nosso sistema por regra tem dois momentos distintos: A fase pré-processual ou de investigações preliminares é normalmente representada pelo inquérito policial. Nela, há um predomínio do sistema inquisitivo, pois a autoridade policial conduz o inquérito e o relata, sendo que o grau existente de ampla defesa e contraditório é mínimo (art. 14, do CPP). Já na fase processual, uma vez proposta a ação penal, tem-se o predomínio do sistema acusatório, com divisão de atribuições e observância de contraditório e ampla defesa. Na sequência, vamos abordar os conceitosde contraditório e ampla defesa, para uma melhor compreensão do conteúdo. Mas, no momento, basta que você entenda que no sistema inquisitivo não há apreço por eles, ao contrário do sistema acusatório. O quadro a seguir traz um comparativo entre os sistemas processuais inquisitorial e acusatório: Quadro comparativo entre sistemas processuais. Fonte: Lima, 2019 O Direito Processual Penal e a Constituição Federal É importante que você saiba a relação entre a Constituição Federal e o Direito Processual Penal. Isso porque os sujeitos do processo (juiz, acusador, defensor, réu) devem basear a sua atuação nos limites e balizamentos impostos pela Constituição Federal, em especial com �el observância do sistema de direitos e garantias fundamentais. Para Aury Lopes Jr. (2019, p. 83), o sistema de garantias no qual o juiz atua como garantidor dos direitos do acusado possui cinco princípios básicos. É sobre esses princípios que vamos falar a seguir. Clique nos botões para ver as informações. Embora não haja previsão expressa da análise conjunta da Constituição Federal (Art. 5º, incisos LV, LIV, LVII, art. 93, IX e art. 129, I da CF), conclui-se que o sistema processual adotado deve ser o acusatório: aquele em que as funções de investigar, acusar, defender e julgar estão divididas a pessoas diferentes, e não concentradas nas mãos de apenas um dos sujeitos processuais. A decorrência da adoção do sistema acusatório é que a produção de provas no processo penal incumbe às partes, e não ao juiz, garantindo-se uma postura imparcial deste. Voltando ao nosso jogo de futebol, é a vedação de o árbitro substituir- se ao jogador de um dos times, favorecendo-o. Princípio acusatório É a regra do Art. 5º, LVII da CF, a famosa presunção de inocência. Por ela, ninguém deve ser tratado como culpado até que haja uma sentença condenando-a de forma de�nitiva (esgotando-se todas as possibilidades de recurso contra a condenação). É uma regra de tratamento (ninguém pode ser tratado como culpado antes), de prova (se sou presumido inocente, cabe a quem acusa provar a minha culpa) e de julgamento (o juiz só pode condenar alguém se tiver a certeza da culpa; na dúvida, deve absolvê-lo na forma do Art. 386, VII do CPP). Presunção de inocência (ou um dever de tratamento) A ampla defesa é o direito de defender-se da acusação, que contempla a autodefesa (realizada pelo próprio acusado no interrogatório) e a defesa técnica (aquela feita por advogado ou defensor público), sendo que esta sempre deverá existir, mesmo que o acusado não queira. Já o contraditório é o instrumento de exercício do direito de defesa, que se materializa pelo direito de ter plena ciência da acusação contra ele, da possibilidade de contradizê-la (dar a sua versão sobre o fato) e de in�uenciar o juiz (produzir prova do que está dizendo); Contraditório e ampla defesa Consagrado no Art. 93, IX da CF, prevê que todas as decisões do Poder Judiciário devem ser fundamentadas. Ou seja, deve o juiz deixar claras as razões pelas quais está tomando determinada decisão (indicando as provas e os fatos provados ou não e as respectivas repercussões jurídicas), seja absolvendo ou condenando. Isso deve acontecer principalmente quando for condenar alguém, pois a motivação é a maneira pela qual a sociedade e o réu podem avaliar se concordam ou não com a decisão. A ausência dessa motivação torna a decisão nula; Motivação das decisões judiciais É a garantia de que a lide penal seja julgada por um juiz (e não por outro órgão alheio ao Poder Judiciário) natural, imparcial e guardião dos direitos e garantias fundamentais. Juiz natural é aquele designado pela lei previamente, antes da prática do fato delituoso. Imparcial é o juiz que não tem preferências por nenhuma das partes, e sim pelo resultado justo. Por �m, a atuação desse juiz deve ser em total respeito aos direitos e garantias fundamentais, pois os �ns não devem justi�car os meios. Princípio do juiz natural (jurisdicionalidade) Princípios processuais aplicáveis à segurança privada Os cinco princípios que norteiam o sistema processual, além de outros que vamos abordar aqui, também podem, guardadas as devidas proporções, nortear a sua atuação do gestor de segurança privada. Sabe por quê? Eles são balizas que, se seguidas, indicam a tomada de decisões justas. Nesse passo, além daqueles cinco princípios, com base em Lima (2019), princípios como o da publicidade, da busca da verdade, da inadmissibilidade das provas ilícitas, do nemo tenetur se detegere e o da proporcionalidade devem guiar você na sua futura pro�ssão. Vejamos como. Clique nos botões para ver as informações. Sabendo que não cabe ao juiz a produção de provas, você, na qualidade de gestor de segurança privada, deve atentar para o fato de que toda acusação contra alguém precisa vir acompanhada de provas. Ademais, é preciso cautela para que as pessoas sejam tratadas de início como inocentes, ou seja, com dignidade e respeito aos direitos fundamentais, mesmo em situação de um �agrante delito, evitando-se o uso desnecessário da força. À luz do princípio da motivação das decisões judiciais e da jurisdicionalidade, você já sabe que, para o juiz condenar alguém, é preciso que haja provas da culpa, porque ele terá que se lastrear nessas provas para fundamentar a sentença condenatória. Assim, um bom gestor de segurança deve atentar para eventuais meios de provas em seu ambiente pro�ssional. Sistema acusatório e presunção de inocência Deve-se atentar para o fato de que todos os julgamentos do Poder Judiciário serão públicos, podendo a lei limitar a presença em caso de prejuízo à intimidade do interessado (art. 93, IX, da CF). Este princípio mostra o respeito que o Estado deve ter para com a intimidade das pessoas, que apenas encontra ressalva quando existe interesse público na informação. Assim, também deve se pautar o gestor de segurança, preservando a intimidade das pessoas quando não existir interesse público relevante naquela situação. A busca pela verdade pode se traduzir na atividade estatal de tentar descobrir como realmente ocorreu o fato delituoso. Esse também deve ser um norteador na sua atuação pro�ssional, pautando-se pela análise objetiva dos fatos sem predileções quanto aos envolvidos. Princípio da publicidade Não pode ocorrer a qualquer custo a busca pela verdade, porque os �ns não justi�cam os meios. Por isso proíbe-se o uso de provas ilícitas, ou seja, aquelas obtidas com violação de direitos fundamentais (art. 5º, LVI da CF). Daí por que não se pode tentar esclarecer um fato forçando-se a con�ssão com tortura. Essa con�ssão, se obtida dessa forma, é ilícita e, portanto, inválida. Busca da verdade É um desdobramento do famoso direito ao silêncio (art. 5º, LXIII da CF). O direito ao silêncio é a garantia que todo indivíduo tem de permanecer calado diante de uma acusação, sendo que essa postura não pode ser interpretada em seu desfavor. Não vale aqui o brocardo “quem cala consente”. Se o indivíduo pode permanecer em silêncio, como desdobramento lógico desse direito e da presunção de inocência, tem-se que ninguém também pode ser forçado a produzir prova contra si mesmo. Essa é uma importante limitação na apuração dos fatos, de sorte que você não pode obrigar ninguém a fazer prova contra ela mesma na sua atuação pro�ssional, sob pena de essa prova ser considerada ilícita (inválida). Princípio do nemo tenetur se detegere (ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo) Encontra fundamento no Art. 5º, LIV da CF, na vertente substancial. Todas as medidas estatais devem ser adequadas, necessárias e proporcionais. Adequada signi�ca aptas a atingirem os efeitos almejados, necessária representa a única maneira que o Estado tem para conseguir aquilo. Por �m, proporcional em sentido estrito representa análise de ônus X bônus na adoção daquela medida. Princípio da proporcionalidade Assim, tanto o Estado como você, gestor de segurança, ao adotar medidas constritivas
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