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Curso EAD: Fundamentos do setor elétrico
ABRIR
Módulo 1: Visão geral do Setor Elétrico Brasileiro
Instruções de interação
Complete a lacuna que aparece em cada questão com um dos blocos da lista de opções. Para isso, clique no link que aparece em cada questão e selecione a opção correta.
Boa sorte!
regulação, fiscalização, comercialização e pesquisa
Lei no 10.848/2004
dependência de recursos hidrológicos
Lei no 10.438/2002
Lei no 9.427/96
programas de universalização do atendimento
formulam e implementam as políticas públicas
características territoriais e demográficas
Sistema Interligado Nacional SIN
A fim de financiar a expansão do parque gerador brasileiro e repartir os custos advindos do uso de energia emergencial durante o racionamento, foi criada a Recomposição Tarifária Extraordinária – RTE, que passou a ser paga pelos consumidores de energia elétrica, com exceção daqueles classificados como de baixa renda. Também foi criada a Conta de Desenvolvimento Energética – CDE, encargo setorial repassado aos consumidores de energia com a finalidade de prover recursos para viabilizar a competitividade da energia produzida a partir de fontes eólicas, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, gás natural e carvão mineral nas áreas atendidas pelos sistemas elétricos interligados, e prover fundos para o programa de universalização da distribuição de energia elétrica. Posteriormente foram integrados à CDE todos os fundos setoriais, incluindo a Conta de Consumo de Combustíveis – CCC. Foi a Lei no 10.438/2002 que versou sobre essa expansão da oferta de energia emergencial e criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA.
As instituições que compõem o primeiro plano na quadro institucional do setor elétrico  são:
· Congresso Nacional, a quem cabe formular as leis que constituem a base do marco legal do setor;
· Presidente da República, na condição de chefe do Poder Executivo;
· Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão de assessoramento do Presidente da República para as questões energéticas;
· Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que avalia permanentemente as condições de segurança do fornecimento de energia elétrica no país;
· Ministério das Minas e Energia (MME), que produz e implementa as políticas públicas que regem o setor. 
Essas instituições são as que formulam e implementam as políticas públicas.
Também integram o quadro institucional do setor elétrico brasileiro a:
· Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que regula a geração, a transmissão, a distribuição e a comercialização da energia elétrica.  Também exercem atividade de regulamentação que afetam, de certa forma, o mercado de energia elétrica órgãos como a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE/MJ), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE/MJ), a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (SEAE/MF). Na esfera ambiental também atuam a Secretaria Nacional de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente (SNRH/MMA), a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA);
· Empresas voltadas à geração e distribuição de energia elétrica;
· Empresa de estudo e pesquisa energética;
· Agentes setoriais. 
Portanto essas instituições são as que compõem a esfera de regulação, fiscalização, comercialização e pesquisa no setor de energia elétrica no Brasil.
Uma das alterações  no  marco regulatório do setor elétrico se deu por meio de uma lei que introduziu o que veio a ser chamado de novo modelo do setor elétrico brasileiro. Naquela ocasião, foi criada a Empresa de Pesquisa Energética – EPE, para prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético. A mesma Lei criou também a Câmara de Comercialização da Energia Elétrica – CCEE, que veio substituir o MAE. Essa, que foi a Lei no 10.848/2004,  alterou também a forma de comercialização da energia elétrica por atacado, pela criação de dois sistemas de comercialização: o Ambiente de Contratação Livre – ACL e o Ambiente de Contratação Regulada – ACR.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que tem a missão de regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e a comercialização de energia elétrica no Brasil, a qual iniciou os seus trabalhos em 1997, foi criada pela Lei no 9.427/96.
O Brasil é um país de dimensões continentais, com a área total de 8.514.215,3 km2, e uma população de mais de 207 milhões de habitantes. Composto por 27 unidades federadas, divididas em 5.564 municípios (...). Neste cenário, o país conta hoje com uma capacidade instalada de geração de energia de mais de 151 mil MW, sendo aproximadamente 71% provenientes de fontes hídricas e outras fontes renováveis, e com um sistema de transmissão que é composto por mais de 110 mil quilômetros de linhas de transmissão. 
No entanto, devido às características territoriais e demográficas do País (apresentadas no início deste tópico), constitui-se em um grande desafio levar energia elétrica a mais de 61 milhões de consumidores, espalhados por todo o território nacional. 
De acordo com estudos e definições estabelecidos no Plano Decenal de Expansão de Energia 2024 (PDE - MME/EPE, 2015), o incremento médio anual da carga de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional SIN será de aproximadamente 2.900 MWmed no período 2015-2024, representando uma taxa média de expansão de 3,8% ao ano, que totaliza um crescimento do mercado de cerca de 29 GWmédios. Como a demanda agregada do SIN não corresponde à soma das demandas de potência dos subsistemas elétricos (Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte) devido à não simultaneidade da demanda máxima de potência, o sistema de geração deverá se expandir para atender a um crescimento médio anual de cerca de 3.800 MW no SIN, o que representa um acréscimo médio de aproximadamente 3,7% ao ano, totalizando aproximadamente 73.569 MW de expansão ao longo do mesmo período.
Além dos desafios apresentados (como o da provisão de energia sustentável para os países em desenvolvimento), na expansão prevista no Brasil,  o setor elétrico pode enfrentar outras dificuldades em função dos riscos da dependência de recursos hidrológicos, já que a produção hidrelétrica depende do clima, de eventos de chuva favoráveis, e neste cenário:
· os novos projetos de hidrelétricas não têm reservatórios;
· há dificuldade de licenciamento ambiental de novos projetos de hidrelétricas (na Região Amazônica);
· existe perda da capacidade de regularização plurianual (redução da relação Energia Armazenada nos Reservatórios/Carga de Energia).
Agora imagina a demanda colocada ao setor elétrico brasileiro, visto que somado aos grandes desafios já apresentados, o setor busca, por meio de sua estrutura, garantir a segurança do fornecimento de energia elétrica em todo país e promover a inserção social por meio de programas de universalização do atendimento, de modicidade tarifária[2] e de preços.
Nos dias atuais, o Brasil conta com uma capacidade instalada de geração de energia elétrica de mais de 151 mil MW, sendo em torno de 81% provenientes de fontes hídricas e outras fontes renováveis, e um sistema elétrico interligado de mais de 131 mil quilômetros de linha transmissão.

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