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Como se dá o manejo de pacientes com insuficiência renal crônica _


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1. Como se dá o manejo de pacientes com insuficiência renal crônica ?
O manejo de pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) envolve uma abordagem
multidisciplinar que visa controlar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a
qualidade de vida do paciente.
1. Avaliação Médica Regular: O primeiro passo é o diagnóstico precoce da IRC por meio de exames
de sangue e urina. Após o diagnóstico, os pacientes devem ser acompanhados regularmente por
um nefrologista, um médico especializado em doenças renais.
2. Controle da Pressão Arterial: O controle rigoroso da pressão arterial é essencial para retardar a
progressão da IRC. Os medicamentos anti-hipertensivos podem ser prescritos para manter a
pressão arterial dentro dos limites recomendados.
3. Controle Glicêmico: Se o paciente também tiver diabetes, é importante manter os níveis de
glicose no sangue bem controlados, uma vez que o diabetes pode agravar a IRC.
4. Restrição de Sódio e Potássio: Muitas vezes, é necessário restringir a ingestão de sódio e
potássio na dieta, pois esses minerais podem afetar a função renal.
5. Suplementação de Vitamina D e Fósforo: Em alguns casos, a IRC pode afetar a capacidade do
corpo de regular o equilíbrio de fósforo e vitamina D. Suplementos podem ser necessários para
manter esses níveis adequados.
6. Dieta Controlada em Proteínas: Dependendo do estágio da IRC, pode ser necessário controlar a
ingestão de proteínas para evitar a acumulação de produtos residuais no sangue.
7. Tratamento de Complicações**: Tratar as complicações relacionadas à IRC, como anemia,
desequilíbrio eletrolítico e problemas ósseos, é fundamental.
8. Diálise: Em estágios avançados da IRC, quando a função renal está muito comprometida, pode
ser necessária a diálise. Existem dois tipos principais de diálise: hemodiálise e diálise peritoneal.
9. Transplante Renal: Para alguns pacientes com IRC avançada, um transplante renal pode ser a
melhor opção. Um rim saudável de um doador compatível é transplantado para substituir o rim
doente.
10. Apoio Psicológico e Nutricional: Pacientes com IRC podem enfrentar desafios emocionais e
nutricionais. Aconselhamento psicológico e apoio nutricional podem ser parte integrante do
tratamento.
2. Como ocorre o processo de regulamentação de transplante renal no
sus?
A regulamentação do transplante renal no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil é uma atividade complexa
que envolve várias etapas e normativas para garantir o acesso equitativo a esse procedimento médico. Vou
explicar o processo de regulamentação com base em informações disponíveis até a minha data de
conhecimento, que é setembro de 2021:
1. Central Nacional de Transplantes (CNT): A CNT é a entidade responsável por coordenar e regular o sistema de
transplantes no Brasil, incluindo o transplante renal.
Ela atua em parceria com os órgãos estaduais e municipais de saúde para garantir a distribuição justa e
eficiente de órgãos para transplante.
2. Captação e Avaliação de Doadores:
O processo começa com a identificação e avaliação de potenciais doadores de órgãos.
Médicos e equipes de saúde devem seguir protocolos rigorosos para determinar a viabilidade de doação.
3. Lista de Espera e Triagem de Receptores:
Os pacientes que necessitam de um transplante renal são incluídos em uma lista de espera. A triagem de
receptores leva em consideração fatores como gravidade da doença, compatibilidade sanguínea e tempo de
espera.
4. Alocação de Órgãos:
A CNT é responsável por coordenar a alocação de órgãos de acordo com critérios estabelecidos. Esses critérios
incluem fatores médicos, como a compatibilidade entre doador e receptor, além da urgência do caso.
5. Procedimento Cirúrgico: Uma vez que um órgão é alocado para um receptor adequado, o procedimento de
transplante renal é realizado em um hospital credenciado.
6. Imunossupressão e Acompanhamento:
Após o transplante renal, o receptor deve seguir um regime de medicamentos imunossupressores para evitar a
rejeição do órgão. O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a função renal e ajustar
o tratamento conforme necessário.
7. Legislação e Normativas: O transplante renal no SUS é regulamentado por uma série de leis, normativas e
portarias do Ministério da Saúde.
Essas normativas estabelecem diretrizes para a realização de transplantes, o funcionamento de equipes de
transplante, a captação de órgãos, a lista de espera e outros aspectos relacionados.
8. Fiscalização e Auditoria:
Órgãos de saúde pública realizam auditorias regulares para garantir a conformidade com as normativas e a
qualidade dos serviços de transplante.
9. Educação e Sensibilização: Além da regulamentação, o SUS investe em educação pública para promover a
doação de órgãos e conscientizar a população sobre a importância dessa prática.
É importante observar que a regulamentação e o processo de transplante renal podem estar sujeitos a
mudanças ao longo do tempo devido a evoluções na legislação, políticas de saúde e avanços médicos. Portanto,
é essencial consultar fontes atualizadas e autoridades de saúde para obter informações precisas sobre o
processo de transplante renal no SUS em uma data posterior a setembro de 2021.

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