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• 1908-1986 Nasceu rica, mas dps da guerra quando seu avô faliu e sua vida mudou radicalmente • Trabalhou desde cedo e atuou como professora Acusações de pedofilia e homossexualidade • Simone foi punida e proibida de lecionar permanentemente na França. Além de matemática e letras, Simone formou- se em filosofia, – tendo conhecido grandes pensadores, como René Maheu e Maurice Merleau-Ponty –, e decidiu ser escritora Conheceram-se em um concurso p/ lecionar filosofia Sartre ganhou em 1 lugar e Beauvoir ficou em segundo. (rumores- por ser mulher) Após esse encontro, Sartre e Simone se tornaram parceiros em tudo, na vida, no trabalho, e na escrita, sendo Sartre o responsável por incentivar Simone a escrever sobre o feminino. Sartre lia e opinava nas obras de Simone antes de serem publicadas, e o inverso também acontecia. Após o falecimento de Sartre, Simone descuidou-se da própria saúde, e a bebida tornou-se mais frequente. O que SB escrevia: política, feminilidade, autobiografia, romances e novelas ó concordava com as ideias defendidas pelo existencialismo e, seguindo a reflexão sobre a existência e essência, ela focou seu olhar sobre a possibilidade de pensar sobre a constituição de uma existência feminina, ou seja, um sujeito feminino. Pensava em 2 aspectos: 1) Há um imaginário social sobre a concepção do humano que antecede a formação do ser humano em si. 2) Nos livros e tratados sobre a criação do ser humano, à mulher é atribuído simplesmente o papel de educar. ela se intrigou sobre o lugar que a mulher era colocada e definida socialmente. Figura da mulher está ligada a afazeres práticos e não teóricos, e, caso as mulheres contribuíssem com propostas para alterar aspectos da teoria, elas não eram a responsáveis pela criação teórica, por não serem consideradas como capazes para fazerem transformações culturais, sociais e científicas. Assim, Simone defendia a ideia de que há uma construção histórica das diferenças entre homens e mulheres. Para ela, ser mulher é estar em uma determinada posição social. mulher não nasce sabendo como é ser uma mulher, mas ela torna-se mulher ao longo das suas relações sociais. o olhar da filósofa não era definir o que é uma mulher e o que é um homem, mas buscar entender o que é ser mulher em um contexto social dominado pelo homem. Simone acreditava que deveria haver uma unidade do ser mulher para uma mudança dessa inferioridade e aponta que a ausência de uma história sobre o feminino coloca a mulher em uma condição de objeto. • mulher pode se acomodar com essa posição de inferioridade, já que se libertar dela exigiria muito trabalho A mulher poderá se libertar dessa condição de segundo sexo pela via da , e, consequentemente, exercer uma atividade que lhe satisfaça. • em muitos casos a maternidade não é um projeto pessoal, e assim coloca em discussão a condição de escravidão da mulher nesse papel. -Pois para ela as mulheres não exercitam a sua liberdade. A filósofa acredita que homens e mulheres deveriam trabalhar juntos e se respeitarem como se fossem iguais, apesar de haver algumas diferenças. E ela defende essa ideia justamente por entender que a liberdade de cada indivíduo só pode ser obtida por meio da liberdade dos outros.
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