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AULA 3 - DIREITO ADM_240420_001720 (2)

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Os atos administrativos devem ser realizados de forma 
eficiente. 
 Celeridade, eficiência e economicidade. 
- É o alcance adequado dos objetivos em prol do fim público 
com o uso mínimo de recursos (meios c/-gasto). 
- Deve ter presteza; rendimento funcional. 
• 2 aspectos: 
1) Atuação do agente público: deve realizar um bom serviço 
e da melhor forma possível (eficiente). 
2) Organização; estrutura gerencial: Adm. Pública deve ter 
uma estrutura bem-organizada/dividida para conseguir 
exercer sua função pública de forma efetiva e menos 
burocrática (+fácil; -etapas). 
Obs.: ser eficiente não está atrelado somente a gastar 
menos. 
• Correlação com o princípio da legalidade: A Adm. deve 
ser eficiente, mas sempre respeitando a legislação (não 
pode usar o “caminho mais fácil” de maneira que burle 
a lei). 
 
 
Adm. Pública controla os seus próprios atos. 
Ato pode ser: 
 
→ VINCULADO: deve estar restritamente conforme a lei; 
sem margem de escolha p/Adm. 
→ DISCRICIONÁRIO: c/margem de escolha, maior liberdade 
de realização do ato em concordância com a conveniência 
e oportunidade. 
Ex.: sanção do proc. adm disciplinar -> tem várias, mas pode 
aplicar ao agente a que melhor se encaixa ao caso concreto. 
 
Ato deve ser: 
 
→ ANULADO -> quando ele for ilegal; a própria Adm. pode 
anulá-lo. (Súm. 346, STF). Ex.: compra s/licitação → ato ilegal = 
revogação. 
 
 
→ REVOGADO -> quando ele não é mais conveniente/oportuno 
p/Adm.; neste caso, ela PODE revogá-lo. (Súm. 473, STF). 
 
 
 
 
 
Obs.: Lei omissa sobre prática de um ato → Adm. Pública não 
poderá pratica, deverá aguardar a regulamentação dele ou utilizar 
outra por analogia. (uso de lei parecida com caso concreto). 
 
 
 
Realizar condutas com racionalidade: a Adm. Pública 
necessita realizar seus atos c/racionalidade e de forma 
razoável (c/bom senso). 
 Forma de restringir sua discricionariedade. 
 
Equilíbrio entre meios e fins: deve usar o melhor meio 
disponível para atingir determinado fim. 
Pelo meio utilizado, haverá a restrição de direito particular 
→ isso deve ser feito de forma condizente e equilibrada. 
Ponderação -> realizada sempre no caso concreto., deve 
fazer uma análise dele. 
Proporcionalidade → faceta da razoabilidade. 
A análise do caso concreto deve ter aplicação da 
proporcionalidade para verificar qual o melhor meio 
p/determinada conduta da Adm. 
Deste princípio derivam 3 subprincípios que devem ser 
observados junto ao caso concreto p/tomada de decisão: 
1) Adequação: O meio promove o fim? 
-> Verificar se o meio é o +adequado p/atingir o fim. 
2) Necessidade: Dentre os meios não há outro menos 
restritivo? 
-> Um que atinja menos os direitos dos particulares. 
Ex.: no caso de uma epidemia, decreta estado de 
emergência (+restritivo) ou designa +agentes na rua? (-
restritivo). 
3) Proporcionalidade em sentido estrito: Vantagens trazidas 
correspondem às desvantagens? 
- O meio escolhido deve trazer mais vantagens do que 
desvantagens aos particulares, sempre observando o 
interesse público. 
Obs. geral: é preciso o equilíbrio entre os meios e fins, 
analisando pela ótica destes 3 subprincípios. 
 
 
 
Princípios da Administração Pública 
Princípio da Eficiência 
Princípio da Autotutela 
Princípio da Razoabilidade/Proporcionalidade 
Aula 3 – 04/03 
 
- Certeza dos fatos 
- Legalidade dos atos 
Presume que o ato adm. é verdadeiro e de que está 
conforme a lei. 
Ex.: Alvará → relata um fato (presume que seja verdadeiro) 
A presunção é relativa → o ato é considerado verdadeiro, 
até prova em contrário. 
 
 
Indicar fundamentos – fato e direito 
Exposição dos elementos que motivaram a prática do ato 
adm. → indicação de seus pressupostos fáticos e jurídicos, 
bem como a justificação do processo de tomada de decisão. 
Os atos administrativos devem ter justificativa para a sua 
prática (por que tal ato está sendo ou foi praticado?). 
Ex.: Multa de trânsito -> tem que explicar o motivo da multa 
para o particular, qual artigo da lei ele infringiu. 
Explica por que há a privação de direitos -> em caso de 
um ato adm. em que prive o direito de alguém. 
 
 
- Finalidade da lei – não interesse público 
Em geral, busca-se o interesse público, mas cada lei possui 
uma finalidade específica que deve ser observada. (finalidade 
legal do ato adm.) 
Ex.: renúncia de cargos públicos para escapar de julgamento 
Situação em que ministro renúncia o cargo p/não ser 
julgado pelo STF, pois se torna cidadão comum após 
renúncia. 
Esta finalidade (motivo) de renúncia ao cargo não está 
prevista em lei 
Entendimento STF → este tipo de renúncia fere o princípio 
da finalidade. Ela será julgada pelo STF. 
Ex. 2: Nomeação do Lula como ministro para “escapar” do 
julgamento de 1 instância na vara de Curitiba (caso lava-jato). 
Liminar do min. Gilmar Mendes cassou esta nomeação, por 
desvio de finalidade da lei, já que a nomeação seria apenas 
para que eventual denúncia contra Lula fosse julgada pelo 
STF (foro por prerrogativa de função dos ministros de 
Estado). 
 
 
Devido processo administrativo: forma de impugnar um ato 
administrativo. 
→ Com aplicação das garantias do devido processo legal, 
principalmente ampla defesa e contraditório. 
 
 
 
Pedido de “socorro” ao Poder Judiciário. 
Art. 5o, XXXV, CF 
Unidade de jurisdição → “quem dá a última palavra” é o 
Poder Judiciário. 
Possibilidade de recorrer de uma decisão tomada em âmbito 
administrativo pelo Poder Judiciário. 
Obs.: pode buscar o Judiciário primeiramente, sem passar 
pelo administrativo. 
Princípio da Presunção de Veracidade e 
Legitimidade 
Princípio da Motivação 
Princípio da Finalidade 
Princípio da Ampla Defesa 
Princípio do Controle Judicial dos Atos 
Adm.

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