Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Os atos administrativos devem ser realizados de forma eficiente. Celeridade, eficiência e economicidade. - É o alcance adequado dos objetivos em prol do fim público com o uso mínimo de recursos (meios c/-gasto). - Deve ter presteza; rendimento funcional. • 2 aspectos: 1) Atuação do agente público: deve realizar um bom serviço e da melhor forma possível (eficiente). 2) Organização; estrutura gerencial: Adm. Pública deve ter uma estrutura bem-organizada/dividida para conseguir exercer sua função pública de forma efetiva e menos burocrática (+fácil; -etapas). Obs.: ser eficiente não está atrelado somente a gastar menos. • Correlação com o princípio da legalidade: A Adm. deve ser eficiente, mas sempre respeitando a legislação (não pode usar o “caminho mais fácil” de maneira que burle a lei). Adm. Pública controla os seus próprios atos. Ato pode ser: → VINCULADO: deve estar restritamente conforme a lei; sem margem de escolha p/Adm. → DISCRICIONÁRIO: c/margem de escolha, maior liberdade de realização do ato em concordância com a conveniência e oportunidade. Ex.: sanção do proc. adm disciplinar -> tem várias, mas pode aplicar ao agente a que melhor se encaixa ao caso concreto. Ato deve ser: → ANULADO -> quando ele for ilegal; a própria Adm. pode anulá-lo. (Súm. 346, STF). Ex.: compra s/licitação → ato ilegal = revogação. → REVOGADO -> quando ele não é mais conveniente/oportuno p/Adm.; neste caso, ela PODE revogá-lo. (Súm. 473, STF). Obs.: Lei omissa sobre prática de um ato → Adm. Pública não poderá pratica, deverá aguardar a regulamentação dele ou utilizar outra por analogia. (uso de lei parecida com caso concreto). Realizar condutas com racionalidade: a Adm. Pública necessita realizar seus atos c/racionalidade e de forma razoável (c/bom senso). Forma de restringir sua discricionariedade. Equilíbrio entre meios e fins: deve usar o melhor meio disponível para atingir determinado fim. Pelo meio utilizado, haverá a restrição de direito particular → isso deve ser feito de forma condizente e equilibrada. Ponderação -> realizada sempre no caso concreto., deve fazer uma análise dele. Proporcionalidade → faceta da razoabilidade. A análise do caso concreto deve ter aplicação da proporcionalidade para verificar qual o melhor meio p/determinada conduta da Adm. Deste princípio derivam 3 subprincípios que devem ser observados junto ao caso concreto p/tomada de decisão: 1) Adequação: O meio promove o fim? -> Verificar se o meio é o +adequado p/atingir o fim. 2) Necessidade: Dentre os meios não há outro menos restritivo? -> Um que atinja menos os direitos dos particulares. Ex.: no caso de uma epidemia, decreta estado de emergência (+restritivo) ou designa +agentes na rua? (- restritivo). 3) Proporcionalidade em sentido estrito: Vantagens trazidas correspondem às desvantagens? - O meio escolhido deve trazer mais vantagens do que desvantagens aos particulares, sempre observando o interesse público. Obs. geral: é preciso o equilíbrio entre os meios e fins, analisando pela ótica destes 3 subprincípios. Princípios da Administração Pública Princípio da Eficiência Princípio da Autotutela Princípio da Razoabilidade/Proporcionalidade Aula 3 – 04/03 - Certeza dos fatos - Legalidade dos atos Presume que o ato adm. é verdadeiro e de que está conforme a lei. Ex.: Alvará → relata um fato (presume que seja verdadeiro) A presunção é relativa → o ato é considerado verdadeiro, até prova em contrário. Indicar fundamentos – fato e direito Exposição dos elementos que motivaram a prática do ato adm. → indicação de seus pressupostos fáticos e jurídicos, bem como a justificação do processo de tomada de decisão. Os atos administrativos devem ter justificativa para a sua prática (por que tal ato está sendo ou foi praticado?). Ex.: Multa de trânsito -> tem que explicar o motivo da multa para o particular, qual artigo da lei ele infringiu. Explica por que há a privação de direitos -> em caso de um ato adm. em que prive o direito de alguém. - Finalidade da lei – não interesse público Em geral, busca-se o interesse público, mas cada lei possui uma finalidade específica que deve ser observada. (finalidade legal do ato adm.) Ex.: renúncia de cargos públicos para escapar de julgamento Situação em que ministro renúncia o cargo p/não ser julgado pelo STF, pois se torna cidadão comum após renúncia. Esta finalidade (motivo) de renúncia ao cargo não está prevista em lei Entendimento STF → este tipo de renúncia fere o princípio da finalidade. Ela será julgada pelo STF. Ex. 2: Nomeação do Lula como ministro para “escapar” do julgamento de 1 instância na vara de Curitiba (caso lava-jato). Liminar do min. Gilmar Mendes cassou esta nomeação, por desvio de finalidade da lei, já que a nomeação seria apenas para que eventual denúncia contra Lula fosse julgada pelo STF (foro por prerrogativa de função dos ministros de Estado). Devido processo administrativo: forma de impugnar um ato administrativo. → Com aplicação das garantias do devido processo legal, principalmente ampla defesa e contraditório. Pedido de “socorro” ao Poder Judiciário. Art. 5o, XXXV, CF Unidade de jurisdição → “quem dá a última palavra” é o Poder Judiciário. Possibilidade de recorrer de uma decisão tomada em âmbito administrativo pelo Poder Judiciário. Obs.: pode buscar o Judiciário primeiramente, sem passar pelo administrativo. Princípio da Presunção de Veracidade e Legitimidade Princípio da Motivação Princípio da Finalidade Princípio da Ampla Defesa Princípio do Controle Judicial dos Atos Adm.
Compartilhar