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ARTROPLASTIA DE QUADRIL 1º)vídeo teoria https://youtu.be/y17mjd65PO8 2º) Video entrevistas com ortopedistas Curto https://youtu.be/KMmmfQlT9FE Longo https://youtu.be/4dgliKZ2tWk https://youtu.be/y17mjd65PO8 https://youtu.be/y17mjd65PO8 https://youtu.be/KMmmfQlT9FE https://youtu.be/4dgliKZ2tWk Doença mais prevalente da raça humana •Um dos principais motivos de: consulta médica absentismo invalidez •Fatores de risco: idade, sexo, raça, genéticos, densidade mineral óssea, terapêutica hormonal de substituição, traumatismos, microtraumatismos, obesidade, deformação, atrofia e fraqueza musculares •Instalação insidiosa •Prevalência aumenta com a idade •Dor mecânica •Rigidez no início do movimento •Sem sintomas sistémicos OSTEOARTROSE CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO • diminuição da entrelinha articular e esclerose óssea subcondral • osteofitos (margem articular e/ou entesis) • quistos do osso subcondral • alterações da forma da extremidade óssea CONCEITO – ARTROPLASTIA DE QUADRIL A artroplastia total de quadril é um procedimento cirúrgico que visa substituir a articulação do quadril debilitada, por uma prótese, que exerça a mesma função, afim de minimizar os danos como dor ou perda funcional por doenças como por exemplo - artrose. ARTROPLASTIA DE QUADRIL • A incidência desta cirurgia é alta na população idosa, • Pode ser realizada a Prótese Total ou Parcial do Quadril; na parcial, exclui-se a parte acetabular. INDICAÇÃO A principal indicação para artroplastia é restabelecer o movimento articular, função muscular e de ligamentos decorrente de : • ARTROSE - doença na qual ocorre uma degeneração e frouxidão da articulação, o que causa sintomas como edema, dor e rigidez nas articulações e dificuldade para realizar movimentos. • FRATURA DE COLO DE FÊMUR, • PROBLEMAS CONGÊNITOS DO QUADRIL APESAR DA INCIDÊNCIA DESTA CIRURGIA SER ALTA ENTRE idosos, Devido ao aumento da incidência e da gravidade das doenças articulares degenerativas e de fraturas do colo do fêmur, pode ocorrer também em qualquer idade, mas é muito restrita em crianças. Pode ser realizada a prótese parcial do quadril (quando exclui-se a parte acetabular) A Artroplastia Total do Quadril (ATQ) tem como objetivo principal aliviar a dor e aumentar a amplitude articular, visando melhorar a qualidade de vida do paciente. PERÍODO PRÉ- OPERATÓRIO IMEDIATO • Orientar paciente e realizar a prescrição de enfermagem para a equipe de enfermagem, sobre: - Higiene corporal e oral, - Remoção de adornos, piercing, próteses e órteses, - Esvaziamento vesical, - Retirada de roupas pessoais, esmaltes escuros - Jejum completo, -Tricotomia somente s/n e 2 h antes do procedimento cirúrgico, - Fluxograma e permanência na RA - Termo de Consentimento - Reserva de UTI se indicação médica TRANS / INTRA Ao Receber o paciente no CC, apresentar-se Checar: - Identificação paciente, prontuário, exames, - Termo de consentimento assinado, - Jejum, - Retirada adornos, próteses, órteses, - Estado emocional, - Realizar breve inspeção física - Registrar no prontuário. 2ª. FASE – TRANS / INTRA Transferi-lo para mesa cirúrgica de modo confortável e seguro Monitorá-lo, instalar acesso venoso se não tiver Auxiliar o anestesista na indução anestésica Auxiliar no posicionamento cirúrgico; colocar placa bisturi elétrico Prestar cuidados: proteção da pele, aquecimento Sondagem vesical Registrar intervenções Durante a cirurgia, o paciente perde em média de 300 a 500 ml de sangue, portanto é necessário monitorar os resultados de hemoglobina e hematócrito (anestesista) Todas essas funções serão realizadas pelo circulante de sala sendo supervisionado pelo enfermeiro. Checagem da montagem de sala Check List Cirurgia Segura PROCEDIMENTO •As próteses são fixadas ao osso por meio de encaixes sob pressão (press-fit) com ou sem parafusos; ou cimentadas c/ metametilmetacrilato. •Podem ser parcial (substituição somente da extremidade proximal do fêmur) ou total (envolve a substituição da extremidade proximal do fêmur e do acetábulo). MATERIAL IMPLANTÁVEL CUIDADOS DE ENFERMAGEM PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO (POI) E 1º PO • Controle da dor. • Repouso no leito em decúbito dorsal horizontal com membros inferiores em abdução. • Colocar apoio (travesseiro ou triângulo de abdução) entre as pernas • Monitorar sinais vitais e saturação de oxigênio. • Controlar drenagem pelo dreno de sucção. Avaliar volume e característica do conteúdo drenado. • Acompanhar resultados de hemoglobina e hematócrito. Monitorar perdas sanguíneas. • Avaliar perfusão periférica, presença de edema acentuado, presença de hematoma. • Monitorar condições do curativo • Limitar elevação da cabeceira da cama até 45 graus • Evitar flexão aguda do quadril. Evitar rotação interna ou externa do membro inferior afetado • Atentar para dor intensa no quadril e incapacidade de movimentar a extremidade. CUIDADOS DE ENFERMAGEM PÓS OPERATÓRIO IMEDIATO (POI) E 1º PO • Manter meias elásticas e compressor mecânico de membros inferiores para prevenção de trombose venosa profunda. • Avaliar presença de estado confusional, distúrbio de comportamento (delirium) • Avaliar integridade cutânea, devido a mobilidade física prejudicada e prevenção de úlcera por pressão. • Atentar para constipação • Medicar CPM ( incluindo anticoagulante para prevenção- TVP e TEP) CUIDADOS PÓS CIRÚRGICO • Manter o posicionamento correto da articulação do quadril (abdução, rotação neutra, flexão limitada); • Realizar banho no leito no pós-operatório imediato, dirigindo-se posteriormente ao banho de aspersão após avaliação médica; • Realizar curativo cirúrgico e descrever aspecto da incisão, quanto à secreção, rubor ou hiperemia. • Orientar e ajudar nas mudanças de posição e transferências; • Manter paciente em repouso no leito em decúbito dorsal para prevenir luxação; • Fazer uso de triângulo abdutor em tempo integral, colocando-o entre as pernas enquanto decúbito dorsal e lateral para manter à abdução do quadril; CUIDADOS PÓS CIRÚRGICO • Manter cabeceira da cama em posição semi-fowler, não ultrapassar o ângulo de 60º; • Evitar flexão de quadril mais de 90º ; • Manter os pés em linha reta, evitando que faça rotações. Utilizar, se possível, bota de imobilização para evitar a rotação da perna; • Aliviar pressão sobre os calcâneos; • Lateralizar o paciente para o lado contrário ao local da incisão cirúrgica; • Limitar a flexão de quadril durante a transferência da cama para cadeira e/ou quando sentado, mantendo sempre o triângulo abdutor entre as pernas; • Evitar cruzar as pernas, fechar e flexionar o quadril, para prevenir luxações no caso de um posicionamento que ultrapasse os limites da prótese; CUIDADOS PÓS CIRÚRGICO • Utilizar meias compressivas conforme prescrição, para evitar a estase venosa e promover a circulação sanguínea; • Avaliar a integridade da pele para prevenir lesões por pressão devido a imobilização do paciente no leito; • Utilizar cadeiras com assento elevados, para diminuir a flexão da articulação do quadril; • Levantar da cama colocando primeiro o membro operado para fora, em seguida sentar e colocar o corpo inclinado levemente para trás. ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS • Avaliar a luxação da prótese (um membro se encurta, em rotação interna ou externa, fortes dores no quadril; • Paciente incapaz de mover o membro; • Notificar ENF/Médico sobre a possível luxação; • Atentar para sinais de trombose; • Avaliar sinais de infecção no sítio cirúrgico no momento do curativo; • Avaliar sinais de lesão por pressão no momento do banho; • Infecção da prótese (rubor, calor e edema no local); • Educar o paciente para o cuidado domiciliar. A luxação de quadril é uma complicação grave que pode ocorrer se os cuidados não forem feitos de modo correto. COMPLICAÇÕES •HEMORRAGIA•LUXAÇÃO DA PRÓTESE ( descolamento da prótese) •TROMBOSE VENOSA PROFUNDA - situação grave caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos (trombos) nas veias profundas das pernas que podem dificultar ou bloquear a passagem de sangue geralmente avaliado de 5 a 7 dias após a cirurgia. •INFECÇÕES RELACIONADAS COM A CIRURGIA COMPLICAÇÕES PÓS CIRÚRGICAS Luxação da PTQ- A luxação pode ocorrer com o posicionamento que excede os limites da prótese. Para preveni-la, o repouso no leito deve ser em decúbito dorsal horizontal, com membros inferiores em abdução e colocar triângulo abdutor entre as pernas e quando em decúbito lateral, lateralizar para o lado contrário da cirurgia. Possíveis Sinais de Luxação: -Dor aumentada no sítio cirúrgico; edema. -Dor aguda na região inguinal, no quadril afetado ou desconforto aumentado; -Encurtamento do membro inferior. COMPLICAÇÕES PÓS CIRÚRGICAS • Trombose Venosa Profunda (TVP) O risco é grande depois da cirurgia reconstrutiva de quadril. Incidência de 45% a 70%. • A ocorrência máxima é de 5 a 7 dias depois da cirurgia. Aproximadamente 20% dos pacientes desenvolvem embolia pulmonar (acontece quando um coágulo interrompe a luz do vaso sanguíneo do pulmão, impedindo a passagem de sangue e causando a morte progressiva da parte afetada, resultando em dor ao respirar e intensa dispneia); dos quais aproximadamente 1 a 3% dos casos são fatais. COMPLICAÇÕES PÓS CIRÚRGICAS Tromboembolismo Pulmonar (TEP). É uma complicação da TVP. Com a diminuição do fluxo venoso nas panturrilhas, pela ausência da contratura muscular, pode-se formar trombos que podem se deslocar pela circulação venosa profunda chegando ao coração e pulmão. Durante a formação denomina-se “trombo”, e a porção que se desprende chama-se “embolo”. Tratamento: anticoagulante pós operatório e “Sequel” (aparelho que realiza movimentação passiva sobre a meia elástica) COMPLICAÇÕES PÓS CIRÚRGICAS Infecção- Grave complicação da prótese total de quadril, pode exigir a retirada do implante. Os pacientes idosos, obesos ou desnutridos e os pacientes portadores de diabetes, artrite reumatoide, infecções concomitantes ou com grandes hematomas estão em alto risco para infecção. Slide 1: ARTROPLASTIA DE QUADRIL Slide 2: OSTEOARTROSE Slide 3: Critérios de diagnóstico radiológico Slide 4: Conceito – Artroplastia de Quadril Slide 5: Artroplastia de Quadril Slide 6: INDICAÇÃO Slide 7: Apesar da incidência desta cirurgia ser alta entre idosos, Devido ao aumento da incidência e da gravidade das doenças articulares degenerativas e de fraturas do colo do fêmur, pode ocorrer também em qualquer idade, mas é muito restrita em criança Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17: Período Pré- Operatório Imediato Slide 18: TRANS / INTRA Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22: 2ª. FASE – TRANS / INTRA Slide 23 Slide 24: Procedimento Slide 25 Slide 26: MATERIAL IMPLANTÁVEL Slide 27 Slide 28: Cuidados de Enfermagem Pós Operatório Imediato (Poi) e 1º PO Slide 29: Cuidados de Enfermagem Pós Operatório Imediato (Poi) e 1º PO Slide 30: Cuidados Pós Cirúrgico Slide 31: Cuidados Pós Cirúrgico Slide 32: Cuidados Pós Cirúrgico Slide 33: ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS Slide 34 Slide 35 Slide 36: COMPLICAÇÕES Slide 37: Complicações Pós cirúrgicas Slide 38 Slide 39: Complicações Pós cirúrgicas Slide 40: Complicações Pós cirúrgicas Slide 41: Complicações Pós cirúrgicas Slide 42
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