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Educação Inclusiva na Infância

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DENIZE APARECIDA MACHADO DOS SANTOS
REFLEXÃO SOBRE AS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
BARROS CASSAL – RS
2023
REFLEXÃO SOBRE AS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
DENIZE APARECIDA MACHADO DOS SANTOS
BARROS CASSAL – RS
2023
SUMÁRIO
RESUMO......................................................................................................................
INTRODUÇÃO..............................................................................................................
REVISAO DE LITERATURA........................................................................................
METODOLOGIA.............................................................................................................
CONCLUSÃO...................................................................................................................
REFERENCIAS.................................................................................................................
RESUMO
Atualmente podemos dizer que o sistema de ensino tem uma extrema necessidade de adotar alguns cuidado voltado para as práticas pedagógicas dentro da educação inclusiva sendo tanto para a educação infantil e os anos inicias convertendo o processo de ensino e aprendizagem em uma educação que precisa sempre respeitar a diversidade, sem esquecer que o papel de uma escola moderna deve ser ajudadaa partir da construção do desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança com o intuito de promovê-la a ser cidadão pleno (a). A inclusão de crianças com necessidades especiais que está sendo focada nessa pesquisa é no âmbito escolar, visto que nem todas as pessoas envolvidas com a educação infantil e anos inicias estão preparadas para fazer a inclusão propriamente dita.
INTRODUÇÃO
Nos anos 50 e até o início da década de 60 a educação era sobretudo considerada um instrumento de mobilidade social, além das funções de socialização e de formação a educação deveria dar "status" aos indivíduos tanto a educação infantil ou anos inicias, pois a educação representavapara o indivíduoa possibilidade de ascensão na hierarquia de prestígio onde caracterizava a estrutura da sociedade, a partir da Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96), é dever do estado garantir gratuitamente a educação básica; uma delas foi uma educação inclusivaque precisava garantir o ensino para todos independentemente das limitações pessoais de cada aluno.
Nos dias atuais o sistema de ensino infantil e fundamental precisa ter um olhar especial para práticas pedagógicastransformando o ensino em uma educação inclusiva, respeitando a diversidade, onde se tem que o papel de uma escola moderna deve se ajudar na construção do desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança, a fim de que ela se torne um cidadão, a inclusão de crianças com necessidades especiais se tornou o centro das discussões no âmbito escolar visto que nem todas as pessoas envolvidas com a educação infantil estão preparadas, para fazer a inclusão propriamente dita, para podermos compreender o que é a educação inclusiva na educação infantil e nos anos 
inicias faz-se necessárioprimeiro entender o que é inclusão e o que ela representa para a sociedade e para a educação além de mostrar o que se dá no âmbito escolar.
A metodologia dessapesquisa se baseia através de questionários voltados aos professores da educação infantil e anos inicias que trabalham com crianças com necessidadesespeciais com a finalidade de investigar o planejamento e a execução das atividades lúdicas para serem realizadas com esses alunos ao longo do ano letivo.
A política nacional de educação especial promovida pelo Ministério da Educação (MEC) e Secretaria de Educação Especial (SEESP) reforça que: “o movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos seja educação infantil ou anos inicias aprendendo e participando sem nenhum tipo de discriminação” (Brasil, 2008). 
O Ministério da Educação (MEC) faz o trabalho de monitoramento do processo de inclusão dos alunos com necessidades específicas, onde juntamente com a instituição escolar, busca-se compreender e se preparar mais em relação ao universo da pessoa com deficiência para que a inclusão não esteja apenas no direito à matrícula, mas também na construção da aprendizagem significativa para esse aluno.
REVISÃO DE LITERATURA
Diante de uma definição do autor Mittler (2000), as escolas necessitam repensar suas ações de forma que venham a criar um ambiente escolar onde possibilite a inclusão de todos os seus alunos podendo respeitar suas respectivas individualidades, a mesma deve ter a preocupação de desenvolver práticas pedagógicas que contribuam para a construção de um novo tipo de conhecimento e novas práticaslivres de preconceitos e para isso é preciso assumir uma postura de valorização que permeie a diversidade, sendo necessário que as escolas revejam suas práticas e que se disponham a novas adequações a fim de enfrentarem o desafio da inclusão tanto na educação infantil quanto nos anos inicias.
Fazer inclusão significa desejar e realizar mudanças profundas em termos de concepções e práticas educacionais, uma mudança de criar expectativas diferentes fundamentadas no princípio do envolvimento da coletividade.
Para que realmente a educação inclusiva aconteça na prática faz-se necessário uma reestruturação geral visto que a escola deverá tornar-se aberta à criação de novas possibilidades de conhecimento e práticas pedagógicas (MANTOAN, 2003).
A escola se considera aberta a partir dos princípios da educação inclusiva que reconhece a individualidade da construção do conhecimento de cada aluno e se preocupa com o desenvolvimento de um currículo escolar, voltado para a superação das necessidades individuais de cada aluno, podendoincluir o indivíduo para o convívio em grupo de forma
participativa, uma educação inclusiva significa oferecer oportunidades equitativas a todos os alunos, incluindo também aqueles com deficiências severas e para a realização desse atendimento especial relacionado à sua especificidade deve ser levado em consideração vários aspectos tais como: idade, localidade, etc., com intuito de prepará-los para uma vida digna e participativa na sociedade vigente e isso enquadra as seguintes series sendo: educação infantil e anos inicias.
Por sua vez a inclusão consiste na elaboração de um projeto onde engloba o aluno como um todo, valorizando o seu potencial natural, suas reais necessidades e suas limitações e tudo isso se torna possível a partir de uma necessária mudança radical na forma como as pessoas percebem a educação, pois exige uma nova postura do sistema organizacional, quanto ao modo de priorizar o aluno enquanto pessoae de todos os indivíduos envolvidos no processo.
Mantoan (2000) enfatiza que no processo de inclusão; nossas ações educativas têm como eixos o convívio com as diferenças e a aprendizagem como experiência relacional, participativa, que produz sentido para o aluno, pois contempla sua subjetividade, embora construída no coletivo das salas de aula.
A inserção das crianças com necessidades especiais na sociedade ao longo dos anosdiante do contexto descrito “nasceu de forma solitária, segregada e excludente, surgi com caráter assistencialista e terapêutico pela preocupação do meio educacional na Europa”. (BRUNO, 2006), no Brasil até 1970 o atendimento a crianças com necessidades especiais eraoferecidoem locais especiais, ou seja, fora das escolas regulares de ensino, mas essa 
proposta ainda te abrejem não poderia se perpetuar ao longo dos anos; pois aconteceram outras mudanças no final da década de 1980 que fizeram com que aparecesse outra forma de perceber a criança com necessidades especiais tinham propostas da Inclusão para a educação infantil e anos inicias.
A inclusão de crianças com necessidadesespeciais se faz necessário desde que aconteça em qualquer segmento seja independente da necessidade que a criança apresente as pessoas devem ter acesso e oportunidades na sociedade onde precisam ser inseridas e para o Ministério da Educação (BRASIL, 2001, p.08) a inclusão é descrita como a:
Garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade, sociedade essa que deve estar orientada por relações de acolhimento à diversidade humana, de aceitação das diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimensões da vida.
De fato, a inclusão das crianças a educação infantil e anos inicias implica comprometimento e planejamento de políticas públicas tanto da comunidade escolar e da família, que possam disponibilizar oportunidades de aprendizagem entendendo-se como uma forma heterogênea de educação adequada à singularidade de cada criança. 
Para incluir um aluno com necessidades especiais em um ambiente escolar seria preciso entender que a escola é um lugar repleto de diferenças onde todos devem aprender conviver com as diferenças, respeitando-se de acordo com cada tipo de deficiência: assim poderia chamar uma escola de inclusiva e com direitos iguais para todos.
A educação inclusiva aspira fazer efetivos direito à educação, a igualdade de oportunidades e de participação o direito de todas as crianças encontra-se consagrado na Declaração dos Direitos Humanos e reiterado nas políticas educacionais dos países: porém, ainda existem milhões de crianças e adultos que não tem acesso à educação ou recebem uma de menor qualidade. (MEC, 2005, p. 08)
A educação incluindo a especial, fundamenta-se no princípio da equidade onde reconhece a diferença e a necessidade de haver condições diferenciadas para o processo educacional, também prevê especificamente a formulação de políticas públicas educacionais reconhecedoras das diferenças e da necessidade de condições diferenciadas para a efetivação do processo educacional, o direito das crianças com necessidades especiais ao acessoà permanência na escola e a educação de qualidade foram fixados na Declaração de Salamanca, em 1994; onde podemos afirmar que se faz necessária a ajuda de professores capacitados para atender as necessidades específicas dessas crianças da educação infantil e dos anos inicias, a LDB 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) recomenda que crianças com necessidades especiais sejam matriculadas na rede regular de ensino pois o brasil selou uma declaração para garantir o acesso à educação inclusiva.
A educação especial tem o amparo da lei, conforme a LDB nº. 9.394, 20 de dezembro de 1996 em seu capítulo V, da Educação Especial, art. 58: onde passa um pressuposto relacionado a educação infantil e anos inicias para a inclusão das crianças.
 Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. (LEI DE DIRETRIZES E BASES N°9394/96, Capítulo V, Art.58, 1996).
A Educação Especial termo posto para a educação dirigida aos portadores de deficiência de condutas típicas e de altas habilidades é considerada pela Constituição brasileira, como parte inseparável do direito à educação, onde a posição da UNESCO considera a educação especial como uma forma enriquecida de educação em geral, que deve contribuir para a integração na sociedade dos portadores de deficiênciatípicas e de altas habilidades, o Estatuto da Criança e do Adolescente em seu art. 54, III, afirma que:
 “É dever do estado assegurar à criança e ao adolescente (...) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.
O MEC desenvolve por intermédio de sua Secretaria de Educação Especial (SEESP) uma política visando à integração das crianças portadoras de necessidades especiais ao sistema de ensino, propondo a inclusão destas crianças nas instituições de educação infantil (MEC, 1998, p. 36).
O respeito e a valorização do aluno com necessidades especiais exigem que estabelecimentos de ensino e profissionais estudem e reflitam sobre inclusão sempre visando oferecer melhores condições de acesso e permanência na escolarização, isso significa oferecer melhorias nas condições da escola e preparar gerações para viver a vida em plenitude, livremente, sem preconceitos e sem barreiras. 
Não podemos nos permitir as certas contradições nem mesmo contemporizar soluções, mesmo que nos sacrifiquemos pois nada pode se comparar ao resgate de uma vida escolar marginalizada, uma evasão, uma criança estigmatizada e sem motivos para viver.
A escola deve resgatar o seu papel de ensinar considerando o potencial de aprendizagem do seu aluno e não ficando estagnada nos limites e necessidades especiais de cada um, o acesso ao saber deve ser garantido a todos pois é difícil de mudar”, portanto, é irrelevante e descabido quando se pretende de fato construir uma escola para todos; não está escola que está aí, mas uma outra escola que seja justificável pela necessidade de reconhecermos que “TODOS” não permitem exceção. (LIMA, SILVA, 2010)
Práticas inclusivas pedem mudanças constantes elas não existem em um modelo pré-fixado de como agir e é importante que todos aqueles que fazem parte da escola tenham um olhar amplo para identificar as necessidades específicas que aqueles sujeitos necessitam, a partir dessas observaçõesé possível fazer esse movimento de mudança. 
Para Pacheco (2007, p. 15) as práticas pedagógicas em uma escola inclusiva precisam refletir uma abordagem mais diversificada, flexível e colaborativa do que uma escola tradicional: “a inclusão pressupõe que a escola se ajuste a todas as crianças que desejam matricular-se em sua localidade, em vez de esperar que uma determinada criança com necessidades especiais se ajuste à escola e a integração
Para refletir sobre a prática pedagógica que contribua para uma aprendizagem significativa, conquista de habilidades e autonomia, Paulo Freire (2019) agrega a esse estudo com a pedagogia da autonomia, quando faz um convite à reflexão crítica das práticas pedagógicas na formação do educando e afirma que ensinar exige curiosidade.
Como professor devo saber que sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino. Exercer a curiosidade de forma correta é um direito que tenho como gente e a que corresponde o dever de lutar por ele, o direito à curiosidade. (Freire, 2019, p. 83)
De acordo com O artigo 2° da Lei Brasileira de Inclusão: “considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas” (Brasil, 2015).
A Educação Inclusiva sendo trabalhada a partir da Educação Infantil e dos Anos Inicias além de uma necessidade é um direito de toda e qualquer criança, independentemente de seu gênero, classe, cor e sexo e para contemplar os avanços do processo de inclusão na educação infantil, faz-se necessário compreender a relevância deste processo para o desenvolvimento pleno destas crianças, de forma que venha garantir-lhes um futuro mais justo no qual as oportunidades sejam iguais a todos.
Ao se trabalhar a inclusão de crianças com deficiência nas instituições de Educação Infantil, requer-se o enfrentamento de muitos desafios por parte dos profissionais envolvidos nessa tarefa, “desde a mudança de concepção e de postura perante esse sujeito até a própria capacitação para trabalhar com elas” (VEIGA, 2008, p. 177).
METODOLOGIA
Para realização desse trabalho é viável que embasemos em alguns conceitos e autores para melhorar a compreensão do processo de escrita sobre o assunto, desse modopode-se compreender a pesquisa como um momento de inquietação, de questionamento onde resulta na busca de respostas para uma problemáticaapresentada, sendo esse produto que se busca alcançar bons objetivos a fim de poder trazercontribuições significativas à realidade. 
Para Minayo (2009): Toda investigação se inicia por uma questão, por um problema, por uma pergunta, por uma dúvida. A resposta a esse movimento do pensamento geralmente se vincula a conhecimentos anteriores ou demanda a criação de novos referenciais.
Entendemos que os professores são bem participativos pela pesquisa pois os memos vivenciam a ludicidade através de jogos, dinâmicas, música como uma forma de promover a interação coletiva entre alunos da educação infantil e anos inicias e a expressão com liberdade se considera um meio que melhor articula a aprendizagem com alunos com necessidades especiais, nesse sentido é importante que o professor tenha consciência de que mesmo embasado numa teoria adequadaencontrará crianças que enfrentarão grandes dificuldades, evoluirão devagar e terão necessidades de entender o processo de ensinar com jogos por um período mais longo.
CONCLUSÃO
A partir de alguns pontos relevantes discutidos por professoresrefletimos sobre a inclusão de crianças com necessidades especiais na escola do ensino fundamental regular, tal como identificamos dificuldades enfrentadas para tal prática docente, além dissoanalisamos também as políticas de inclusão, entendendo-se como elas remetem os educadores à necessidade de formação continuada de professores para exercerem tal função que no momento torna-se emergente para que haja realmente uma prática docente efetiva e assistida de modo coerente rumo ao sucesso no processo de ensino e aprendizagem.
Apesar da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996, no Artigo 59, inciso III, ao definir o que os sistemas de ensino deveriam assegurar aos alunos com necessidades especiais, é apontada uma diretriz para a formação dos professores: “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular, capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns” (BRASIL, 1996, p. 24)
Diante das dificuldades expostas como falta de recursos didáticos de uma formação continuidade dos docentes e das marginalizações dos alunos com necessidades especiais 
por seus colegas, porém com boa conscientização do professor que a inclusão é necessária, conduz a reflexão que a educação é um processo prolongado e que precisa da participação de todas as esferas que cercam a formação dessas crianças.
Observamos que diante dos cenários de desafiosdestacam se extrema importância a colaboração da família e comunidade escolar como rede de apoio que facilitam o pensar estratégias que promovam a participação ativa da criança com deficiência nas atividades executadas em sala para a construção da aprendizagem significativa, com foco na experiência dos pedagogos compreendemos a importância da prática pedagógica junto a autoeducação docente para a aprendizagem significativa dos alunos com necessidades específicas, pois percebemos que estreitar os laços afetivos promovem o estado de colaboração entre todos os envolvidos com os processos de inclusão, permitindo ao aluno com deficiência um ambiente afetuoso e igualitário em oportunidades de aprendizagem participativa. 
Identificamos que os recursos utilizados pelas professoras da educação infantil e anos inicias buscam considerar a realidade específica de cada caso e ainda analisamos que as as mesmas adotam a prática pedagógica ativa com o envolvimento de todos no processo, levando em consideração a realidade social que estão inseridos, pois o empenho de cada uma é constante para o movimento de aprender mais sobre práticas inclusivas e a prática pedagógica ativa se dá por meio do incentivo e engajamento de toda comunidade escolar, contribuindo, assim, para aprendizagem significativa dos alunos com necessidades especiais.
REFERENCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial (SEESP). Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: MEC, 1996.
BRUNO, Marilda Moraes Garcia. Educação infantil: saberes e práticas da inclusão: introdução. 4. ed. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006
Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 60ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2019.
MANTOAN, M.T.E. Compreendendo a deficiência mental: novos caminhos educacionais. São Paulo: Editora Scipione.
PACHECO, J. Caminhos para a Inclusão: um guia para aprimoramento da equipe escolar. São Paulo: Artmed, 2007.
VEIGA, Márcia Moreira. A inclusão de crianças deficientes na Educação Infantil. In: Paidéia, Jan./Jul. 2008, ano V, n.4, p.169-193.
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