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Analista de Qualidade
RENATO MIRANDA
Gestão da Qualidade
Princípios
Melhoria da qualidade 
Normas de qualidade
O que é um analista de qualidade?
O que faz um analista de qualidade?
ÍNDICE
A gestão da qualidade assegura que uma
organização, produto ou serviço seja consistente.
Ela possui quatro componentes principais:
planeamento de qualidade, garantia de qualidade,
controle de qualidade e melhoria da qualidade. A
gestão da qualidade está centrada não só na
qualidade do produto e do serviço, mas também
nos meios para alcançá-la. A gestão da qualidade,
portanto, utiliza a garantia e o controle de
qualidade dos processos, bem como dos
produtos, para alcançar uma qualidade mais
consistente. O que um cliente quer e está
disposto a pagar por isso determina a qualidade.
É um compromisso escrito ou não escrito para
com um consumidor conhecido ou desconhecido
no mercado. Assim, a qualidade pode ser definida
como adequação ao uso pretendido ou, por
outras palavras, como o produto desempenha
bem a sua função pretendida.
02
Gestão da qualidade
Gestão da Qualidade é um fenômeno recente
porém importante para uma organização.
Civilizações que apoiavam as artes e criações
permitiram que clientes escolhessem bens de
maior qualidade a outros bens. Em sociedades
onde artes e artesanatos são responsabilidades
de mestres artesãos ou artistas, estes iriam
liderar suas oficinas, treinar e supervisionar
outros. A importância dos artesãos diminuiu
conforme a produção em massa e trabalho
repetitivo foram instituídos. O objetivo era
produzir grandes números dos mesmos bens. O
primeiro proponente nos EUA desta abordagem
foi Eli Whitney quem propôs a produção de partes
substituíveis para mosquetes, então produzindo
os componentes idênticos e criando uma linha de
montagem. Mais evoluções foram feitas por
várias pessoas incluindo Frederick Winslow Taylor,
um engenheiro mecânico que procurou melhorar
a eficiência industrial. Muitas vezes ele é chamado
de “o pai da gestão científica.”Frederick foi um dos
líderes intelectuais do Movimento da Eficiência e
parte da sua abordagem levou posteriormente à
fundação para gestão da qualidade, incluindo
aspectos como a padronização e a adoção de
práticas melhoradas. Henry Ford também foi
importante em trazer processos e práticas na
operação em suas linhas de produção. 
03
Na Alemanha, Karl Benz, comumente chamado de
inventor do carro a motor, estava seguindo
práticas de produção similares, apesar da
produção em massa ter sido propriamente
iniciada na Volkswagen após a Segunda Guerra
Mundial. Deste período em diante, empresas
Norte Americanas focaram predominante na
produção de menor custo e com maior eficiência.
Walter A. Shewhart teve uma grande importância
na evolução para a gestão da qualidade criando
um método para controle de qualidade para
produção, usando métodos estatísticos, primeiro
proposto em 1924; O que se tornou a fundação
para seu então trabalho em controle de
qualidade estatístico. W. Edwards Deming
posteriormente aplicou métodos de controle de
processo estatístico nos Estados Unidos durante a
Segunda Guerra Mundial, melhorando a
qualidade na manufatura de munições e outros
produtos estrategicamente importantes.
A liderança de qualidade por uma perspectiva
nacional mudou com o passar das décadas. Após
a segunda guerra mundial, o Japão decidiu fazer
da melhora da qualidade uma obrigação nacional
como parte da reconstrução da sua economia, e
procurou ajuda de Shewhart, Deming and Juran,
entre outros. W. Edwards Deming defendeu as
ideias de Shewhart a partir de 1950.
04
Quebrar barreiras entre departamentos
Gestores deveriam aprender suas
responsabilidades e liderar
 Supervisão deve ser feita para ajudar pessoa
e máquinas fazer um trabalho melhor
Constantemente melhorar o sistema de
produção e serviço
Instituir um programa vigoroso de educação e
auto evolução
 Ele é provavelmente mais conhecido pela sua
filosofia de gestão, estabelecendo qualidade,
produtividade e posição competitiva. W. Edwards
tem formulado 14 pontos de atenção para
gestores, que são uma abstração de alto nível de
vários de seus profundos insights. Eles deveriam
ser interpretados aprendendo e entendendo as
percepções mais profundas. Estes 14 pontos
incluem conceitos chave como:
Nos anos 1950 e 1960, os bens japoneses eram
sinônimos de coisa barata e de baixa qualidade,
mas com o tempo suas iniciativas de qualidade
começaram a ser bem sucedidas com o Japão
alcançando níveis de qualidade alto a partir dos
anos 1970. Por exemplo, carros japoneses
regularmente atingem o topo do ranking de
satisfação do consumidor, J.D. Power. 
05
Nos anos 1980, a Companhia de Motores Ford
pediu à Deming para começar uma iniciativa de
qualidade depois deles perceberem que estavam
ficando para trás de manufatureiros japoneses.
Um número de iniciativas de qualidade bem
sucedidas foi inventado pelos japoneses (veja
exemplos nas páginas: Genichi Taguchi, QFD,
Toyota Production System). Muitos dos métodos
não só oferecem técnicas mas também têm
cultura de qualidade associada (i.e. fatores de
pessoas). Estes métodos agora são adotados
pelos mesmos países ocidentais que décadas
atrás ridicularizaram métodos japoneses.
Consumidores reconheceram que qualidade é um
atributo importante nos produtos e serviços.
Fornecedores reconhecem que qualidade pode
ser um diferenciador importante entre suas
mercadorias e as de competidores (diferenciação
de qualidade também é chamada em inglês de
quality gap). Nas duas décadas passadas, essa
diferença tem sido enormemente diminuída entre
produtos e serviços competitivos. Isto é
parcialmente devido à terceirização da produção,
a países como China e Índia, assim como a
internacionalização entre troca e competição.
Estes países, entre vários outros, têm aumentado
seus padrões de qualidade para atingir padrões
internacionais e a demanda de consumidores. A
série ISO 9000 de padrões é provavelmente o
melhor padrão de qualidade reconhecido
internacionalmente pela gestão da qualidade.
06
- --
-
Satisfação de Consumidores (Customer
satisfaction) é a espinha dorsal da Gestão da
Qualidade, consolidar uma empresa de um
milhão de dólares sem tomar conta das
necessidades do consumidor irá diminuir seu
lucro.
Alguns temas têm se tornado mais significativos,
incluindo cultura de qualidade, a importância da
gestão do conhecimento e o papel da liderança
em promover e atingir alta qualidade. Disciplinas
como pensamentos de sistema estão trazendo
abordagens mais holísticas para qualidade, assim
pessoas, processos e produtos são considerados
juntos ao invés de fatores independentes em
gestão da qualidade.
Agências do governo e organizações industriais
que regulam produtos têm reconhecido, que
cultura de qualidade pode ajudar empresas a
produzir esses produtos.
A influência do pensamento de qualidade tem se
espalhado para aplicações não tradicionais além
da manufatura se estendendo em setores de
serviço e em áreas como vendas, marketing e
serviço do consumidor.
07
Q
Uma série de princípios de gestão é adotado pela
Norma Internacional de Gestão da Qualidade (ISO
9001: 2015), e podem ser usados pela alta
administração para orientar suas organizações
em direção a um melhor desempenho.
Foco no cliente
O foco principal da gestão da qualidade é atender
ao requisitos do cliente, e dessa forma, se
esforçar para superar as expectativas deste.
Justificativa
O sucesso sustentado é alcançado quando uma
organização atrai e mantém a confiança dos
clientes e outras partes interessadas das quais
depende. Cada aspecto da interação com o cliente
proporciona uma oportunidade de criar mais
valor para o mesmo. A compreensão das
necessidades atuais e futuras dos clientes e
outras partes interessadas contribui para o
sucesso sustentado de uma organização.
08
Princípios
Liderança
Em todos os níveis de uma organização os líderes
estabelecem propósitos e direções com intuito de
criar condições nas quais as pessoas fiquem
engajadas em alcançar os objetivos voltados para
a qualidade da organização. Aliderança deve
assumir a responsabilidade pelas mudanças
necessárias exigidas para a melhoria da
qualidade, além de estimular um senso de
importância da qualidade em toda a organização.
Justificativa
A criação de unidades de propósito, direção e
engajamento de pessoas permite com que uma
organização alinhe suas estratégias, políticas,
processos e recursos para atingir seus objetivos.
Engajamento de pessoas
Pessoas competentes, que são capacitadas e
engajadas em todos os níveis da organização são
essenciais para aprimorar essa capacidade de
criar e entregar valor.
Justificativa
Para gerir uma organização de forma eficiente e
eficaz, é importante envolver pessoas de todos os
níveis e respeitá-las como indivíduos. 
09
O reconhecimento, a capacitação e o
aprimoramento da competência facilitam o
engajamento das pessoas no cumprimento dos
objetivos de qualidade da organização.
Processo de abordagem
Para se alcançar resultados consistentes e
previsíveis de forma mais eficiente e eficaz é
necessário que as atividades sejam
compreendidas e gerenciadas como processos
inter-relacionados que funcionam como um
sistema coerente.
Justificativa
O sistema de gestão da qualidade é representado
por processos inter-relacionados. Compreender
como os resultados são produzidos por este
sistema permite que uma organização otimize o
sistema e seu desempenho.
Melhoria
O foco de organizações bem sucedidas é a
melhoria contínua.
Justificativa
Para que uma organização mantenha seus níveis
de desempenho é necessário que ocorram
melhorias, reaja às mudanças em suas condições
internas e externas e crie novas oportunidades.
10
Tomada de decisão baseada em evidências
Os resultados desejados possuem chances
maiores de acontecerem se as decisões forem
baseadas na análise e avaliação de dados e
informações.
Justificativa
A tomada de decisão pode ser um processo
complexo e sempre envolve alguma incerteza.
Frequentemente, envolve diversos tipos e fontes
de entradas, bem como sua interpretação, que
pode ser subjetiva. É importante compreender as
relações de causa e efeito e as possíveis
consequências indesejadas que possam vir a
aparecer. Fatos, evidências e análise de dados
levam a uma maior objetividade e credibilidade na
tomada de decisões.
Gestão de relacionamento
Para o sucesso sustentado, uma organização
gerencia seus relacionamentos com as partes
interessadas, como seus fornecedores, os
varejistas.
Justificativa
O desempenho de uma organização e de seus
setores são influenciados pelas partes
interessadas. 
11
O sucesso sustentado é mais provável de ser
alcançado quando a organização gerencia seus
relacionamentos com todas as suas partes
interessadas, para otimizar seu impacto sobre seu
desempenho. A gestão do relacionamento com
suas redes de fornecedores e parceiros é de
particular importância.
12
ISO 9004:2008 — guia de melhoria de
performance. 
Existem muitos métodos de melhora de
qualidade. Esses abrangem melhora do produto,
melhoria de processo e melhora baseada em
pessoas. Na lista a seguir há métodos de gestão
de qualidade e técnicas que incorporam e guiam a
melhoria de qualidade:
1.
 2. ISO 9001:2015 - um sistema de gestão de
qualidade certificado para organizações que
querem provar sua habilidade de
consistentemente prover produtos e serviços que
atendam as necessidades dos consumidores e
outros aplicadores financeiros. 
 3. ISO 15504-4: 2005 — tecnologia da
informação — avaliação de processo — Parte 4:
guia em uso para melhoria de processo e
determinação de capacidade de processo. 
 4. QFD — implantação de função de qualidade,
também conhecido como a casa da abordagem de
qualidade. 
 5. Kaizen — 改 善 , mudar para melhor em
japonês; o termo comum em inglês é continuous
improvement. 
13
Melhoria da qualidade 
 6. Zero Defect Program — criado por NEC
Corporation of Japan, baseada em controle de
processos estatísticos e uma das entradas para os
inventores do Sexto Sigma. 
 7. Six Sigma — 6σ, Six Sigma combina métodos
estabelecidos como controle de processos
estatísticos, design de experimentos e modo de
falha e análise de efeitos (FMEA) em um sistema
como um todo. 
 8. PDCA — planejar, fazer, verificar, agir no
ciclo de ações para fins de controle de qualidade.
(Método Six Sigma DMAIC (definir, medir, analisar,
melhorar e controlar) pode ser visto como uma
implementação particular disto.) 
 9. Quality circle — uma abordagem em grupo
para melhoria. 
 10. Taguchi methods — método estatístico
orientado incluindo robustez de qualidade, funçao
de perda de qualidade e especificações de meta. 
 11. The Toyota Production System —
processado no oeste para lean manufacturing. 
14
 12. Kansei Engineering — uma abordagem que
foca em capturar feedback emocional de
consumidores sobre produtos para guiar a
melhoria. 
 13. TQM — Gestão da Qualidade Total é a
estratégia de gestão focada em combinar noção
de qualidade em todos os processos
organizacionais. Primeiramente promovido no
Japão com o Deming prize que foi adotado e
adaptado nos EUA como o Malcolm Baldrige
National Quality Award e na Europa como o
European Foundation for Quality Management
award (cada um com suas próprias variações). 
 14. TRIZ — "teoria da solução inventiva de
problema" 
 15. BPR — business process reengineering,
abordagem de gestão focando na otimização de
fluxo de trabalho e processos com uma
organização. 
 16. OQRM — Qualidade orientada a objetos e
gestão de risco, um modelo de gestão de
qualidade e risco.
 17. Top Down & Bottom Up Approaches—
Abordagem de liderança para mudança
15
Proponentes de cada abordagem tem procurado
melhorá-los assim como aplicá-los a pequenos,
médios e grandes ganhos. Simples é a abordagem
do processo, que forma a base da ISO 9001:2008
padrão do sistema da gestão da qualidade,
pontualmente guiados pelos “Oito Princípios da
Gestão da Qualidade”, abordagem de processos
sendo um deles. Thareja escreve sobre o
mecanismo e benefícios: “O processo pode ser
limitado em palavras mas não em sua
aplicabilidade. Enquanto ele preenche o critério
de ganhos a todo o redor: em termos de
competências aumentadas pelos participantes; a
organização procura direções novas para o
sucesso dos negócios, a imagem individual de
ambos, a organização e as pessoas, por vez,
aumenta. As competências que são até aqui
colocadas como menores, são melhores
reconhecidas como agora aclamadas por serem
mais potentes e fértil”. As ferramentas mais
complexas de melhoria de qualidade são usadas
por tipos de empresas que geralmente não são o
objetivo. Por exemplo, Six Sigma foi desenhada
por manufatura porém tem expandido para
empresas de serviços. Cada uma dessas
abordagens e métodos têm tido sucesso, mas
também com falhas.
16
Alguns dos diferenciais mais comuns entre
sucesso e falha incluem comprometimento,
conhecimento e expertise para guiar a melhoria,
escopo da mudança/melhoria (Mudanças de tipo
de Big Bang tendem a falhar com mais frequência
em comparação com mudanças menores) e
adaptação a culturas de empresas. Por exemplo,
círculos de qualidade não funcionam bem com
toda empresa (são inclusive desencorajados por
alguns gestores), e relativamente poucas
empresas participantes de TQM têm ganhado
prêmios de qualidade nacional.
Há falhas da BPR publicadas, assim como SIX
Sigma. Empresas então precisam considerar
cuidadosamente qual melhoria de qualidade
adotar, e certamente nao deveriam adotas todas
aquelas aqui listadas.
É importante subestimar os fatores de pessoas,
como cultura, ao selecionar uma abordagem de
melhoria de qualidade. Qualquer mudança leva
tempo para ser implementada, ganhar aceitação e
estabilizar como prática aceita. Melhoria deve
permitir pausar entre novas mudanças para que
assim a mudança esteja estabilizada e acessada
como uma melhoria real antes da próxima
mudança acontecer.
17
Melhorias que mudam a cultura demoram mais,
uma vez que precisam superar uma maior
resistência à mudança. É mais fácil e muitas vezes
mais eficaz trabalhardentro dos limites culturais
existentes e fazer pequenas melhorias (isso é
'Kaizen') do que fazer grandes mudanças
transformacionais. O uso de Kaizen no Japão foi
uma das maiores razões para a criação da força
econômica e industrial japonesa.
Por outro lado, a mudança transformacional
funciona melhor quando uma empresa enfrenta
uma crise e precisa fazer grandes mudanças para
sobreviver. No Japão, a terra do Kaizen, Carlos
Ghosn liderou uma mudança transformacional na
Companhia Nissan Motor durante uma crise
financeira e operacional. Programas de melhoria
de qualidade bem organizados levam todos esses
fatores em consideração ao selecionar os
métodos de melhoria de qualidade.
18
Normas da ISO
A Organização Internacional de Normalização
(International Organization for Standardization -
ISO) criou as normas do Sistema de Gestão da
Qualidade (Quality Management System - QMS)
[24] em 1987. Eram as séries de normas ISO
9000:1987, compreendendo as normas ISO
9001:1987, ISO 9002:1987 e ISO 9003:1987; que
eram aplicáveis em diferentes tipos de indústrias,
com base no tipo de atividade ou processo:
concepção, produção ou prestação de serviços.
As normas são revistas no intervalo de poucos
anos pela Organização Internacional de
Normalização. A versão em 1994 foi chamada a
série ISO 9000:1994; consistindo nas versões ISO
9001:1994, 9002:1994 e 9003:1994.
A última grande revisão foi no ano 2000 e a série
foi chamada série ISO 9000:2000. As normas ISO
9002 e 9003 foram integradas numa única norma
certificável: ISO 9001:2000. Depois de Dezembro
de 2003, as organizações detentoras das normas
ISO 9002 ou 9003 tiveram de completar uma
transição para a nova norma.
19
Normas de qualidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Normaliza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gest%C3%A3o_da_Qualidade#cite_note-24
https://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_9000
A ISO lançou uma pequena revisão, ISO 9001:2008
em 14 de outubro de 2008. Esta não continha
novos requisitos. Muitas das alterações foram
para melhorar a coerência gramatical, facilitando
a tradução da norma para outras línguas para
utilização por mais de 950.000 organizações
certificadas nos 175 países (em dezembro de
2007) que utilizam a norma.
O documento ISO 9004:2009 fornece diretrizes
para a melhoria do desempenho para além da
norma básica (ISO 9001:2000). Esta norma fornece
um quadro de medição para uma melhor gestão
da qualidade, semelhante e baseado no quadro
de medição para avaliação do processo.
As normas do Sistema de Gestão da Qualidade
criadas pela ISO destinam-se a certificar os
processos e o sistema de uma organização, não o
produto ou serviço em si. As normas ISO 9000 não
certificam a qualidade do produto ou serviço.
20
m 2005, a Organização Internacional de
Normalização lançou uma norma, ISO 22000,
destinada à indústria alimentar. Esta norma cobre
os valores e princípios da ISO 9000 e das normas
HACCP. Dá uma única norma integrada para a
indústria alimentar e espera-se que se torne mais
popular nos próximos anos nessa indústria.
A ISO também lançou normas para outras
indústrias. Por exemplo, a Norma Técnica TS
16949 define requisitos para além dos da ISO
9001:2008, especificamente para a indústria
automóvel.
A ISO tem uma série de normas que apoiam a
gestão da qualidade. Um grupo descreve
processos (incluindo ISO/IEC 12207 e ISO/IEC
15288) e outro descreve a avaliação e melhoria de
processos ISO 15504.
21
https://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_20000
https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_de_Perigos_e_Pontos_Cr%C3%ADticos_de_Controle
https://pt.wikipedia.org/wiki/ISO/IEC_12207
Analista de qualidade é o cargo do profissional
que tem objetivo apoiar na estruturação,
manutenção e melhoria de um sistema de gestão
da qualidade. 
Na prática, o Analista da Qualidade pode cumprir
muitos papéis diferentes em uma empresa, desde
os mais operacionais aos mais estratégicos, vai
depender muito do estágio que essa empresa
está e do nível de maturidade do seu sistema de
gestão. 
O grande objetivo de um sistema de gestão da
qualidade, é assegurar que os requisitos
especificados por todas as partes interessadas
sejam atendidos e continuamente melhorados. 
Na rotina do analista, ele precisa estar atento a
tudo o que pode influenciar no alcance desse
objetivo, e é sobre isso que vamos falar na
sequência, com mais detalhes. 
22
O que é o Analista da Qualidade? 
https://blogdaqualidade.com.br/carreira-profissional-na-qualidade-o-que-eu-aprendi-e-voce-deve-considerar/
https://blogdaqualidade.com.br/lucre-com-sistema-gestao-da-qualidade-iso-900/
Por mais que essa seja uma função que a maioria
das empresas com sistemas de gestão possuem,
há diversas particularidades que vão determinar
efetivamente o que faz um analista da qualidade. 
É importante entender que o analista não é o
único responsável pelo sucesso do sistema de
gestão. Até porque não é ele quem “carrega o
piano sozinho”, como muitos pensam. Ele deve
atuar como um facilitador, já que a qualidade de
verdade não é um trabalho “a mais”, ela está
enraizada em tudo o que fazemos. 
Ele tem sua responsabilidade sim. Geralmente se
concentra em direcionar e apoiar as pessoas, em
suas respectivas atividades, apoiando na
estruturação de seus processos, validando e
conectando aos objetivos. 
O objetivo dele é fazer com que o sistema de
gestão aconteça no dia a dia e que os requisitos
das partes interessadas sejam plenamente
atendidos. Levando isso em consideração, vou
descrever algumas atividades e responsabilidade
que são atribuições do analista da qualidade.
23
O que faz um Analista de Qualidade?
1 – O sistema de gestão precisa estar em ordem
 
Isso significa que a principal atribuição do analista
da qualidade é assegurar que o sistema de gestão
esteja em dia com os requisitos aplicáveis. Para
que isso aconteça, existem diversas questões que
precisam estar sob controle do analista, vou citar
aqui algumas delas: 
Processos 
Os processos precisam estar atualizados e sendo
conduzidos conforme os procedimentos e outros
requisitos aplicáveis. 
Muitas empresas definem procedimentos,
instruções e políticas, porém na hora da prática,
tudo acontece bem diferente do que foi definido. 
 
Uma das responsabilidades do analista da
qualidade é estar atento a isso, que os
procedimentos estejam condizentes com as
rotinas e que as rotinas realmente atendam os
requisitos aplicáveis. 
Indicadores 
Os indicadores dos processos e do sistema de
gestão devem estar definidos e atualizados e
efetivamente sendo utilizados para a tomada de
decisões. 
24
https://blogdaqualidade.com.br/voce-sabe-a-diferenca-entre-politica-processo-e-procedimento
Em muitas empresas os indicadores existem
muito mais para cumprir requisitos do que para a
tomada de decisões, e isso é um erro muito
comum. 
É papel do analista acompanhar na definição e na
correta utilização dos indicadores, para que eles
realmente revelem o status adequado. 
Seja do projeto, do processo ou propriamente do
sistema de gestão e que o responsável possa
manter e/ou modificar o que for necessário com
base nessa informação. 
Riscos 
Os riscos abordados são a base para a
estruturação dos processos e para a
sustentabilidade do sistema de gestão. 
A mentalidade de risco se dá, quando os
envolvidos entendem que sempre que há um
objetivo a ser alcançado, há riscos inerentes que
precisam ser avaliados e se aplicável, tomar ações
para eliminá-los ou reduzi-los. 
É papel do analista da qualidade assegurar que
em todas essas fases, os riscos sejam abordados,
analisados e monitorados. 
 
25
https://blogdaqualidade.com.br/qual-a-diferenca-entre-gestao-de-risco-e-mentalidade-de-risco
Não Conformidades 
As não conformidades precisam estar em dia e
com tratativas em andamento, conforme o
planejamento. 
Em muitas empresas, as não conformidades não
são levadas a sério como deveriam, em alguns
lugares só se busca culpados, em outras nem
analisadas são. 
A questão é que quando não aproveitamos as não
conformidades como oportunidadesde
melhorias, estamos negligenciando nossas
próprias atitudes e inclusive sabotando os nossos
resultados. 
Auditorias internas 
As auditorias internas, ferramenta base para a
melhoria contínua, precisam acontecer
periodicamente ou quando necessário. 
Em muitos lugares, as auditorias acontecem
somente para cumprir o requisito da norma e é
subutilizada, pois é uma ferramenta fundamental
para que os processos e as pessoas possam
evoluir. 
26
O Analista da Qualidade tem um papel de
disseminar esse entendimento de que a auditoria
é mais uma ferramenta da qualidade e como
todas as outras, vai nos ajudar a evoluir, desde
que conduzida adequadamente. 
Para isso ela precisa ser conduzida por
profissionais capacitados, gerando saídas claras
que possibilitem a tomada de decisões. 
Análises Críticas pela direção 
As análises críticas pela direção, outra ferramenta
de controle do sistema de gestão, dessa vez com
um olhar mais estratégico, pois o responsável é a
alta direção. 
Em muitos lugares essa análise crítica também
não gera o real valor para a empresa, muito pela
falta de entendimento e de adequação ao
contexto da organização. 
É também papel do Analista da Qualidade apoiar
no planejamento e na coleta das informações de
entrada das análises críticas. 
Essas informações devem ser utilizadas para que
a alta direção possa analisar e direcionar da
melhor forma as saídas, consolidando as saídas
para que o sistema de gestão possa se manter
ativo e em funcionamento. 
27
Objetivos da Qualidade 
Os objetivos da qualidade precisam ser
planejados e monitorados, quando o requisito for
a ISO 9001, o analista de qualidade também é
responsável por acompanhar o andamento
dessas ações e de coletar evidências de cada uma
delas. 
O objetivo dessa atividade é manter a
rastreabilidade e correta adequação nesse
processo. 
Análise de dados 
Estipular ou monitorar índices estatísticos que
mostram tendências ou possibilidades que
possam comprometer a qualidade dos processos
e até de produtos, também pode ser uma
atribuição do Analista da Qualidade. 
Aqui o analista vai coletar informações
importantes e levá-las as pessoas aplicáveis para
que eles possam agir e solucionar possíveis
divergências e anomalias. 
28
controle de equipamentos de monitoramento
e medição; 
calibrações; 
verificações; 
gestão do conhecimento organizacional; 
gestão de fornecedores;
entre outros.
Garantir os controles operacionais 
Existem outras atividades, como por exemplo:
 
Em muitos lugares, essas atividades possuem
outros responsáveis para executar, mas o analista
da qualidade precisa fazer um acompanhamento,
para garantir que realmente aconteça como
deveria e que também gere o valor que tem que
gerar. 
29
2 – Promover o engajamento na qualidade 
Essa talvez seja a responsabilidade mais
desafiadora do analista da qualidade, e com
certeza, a que exige mais da sua energia e
atenção. 
Se trata de promover o engajamento de toda a
empresa para a Qualidade. 
Eu sei que isso pode ter relação com a cultura
organizacional, com postura dos profissionais,
visão da alta direção e até princípios e valores,
mas todo o trabalho, para que ele tenha
resultado, vai depender e muito do engajamento. 
A empresa toda precisa entender que qualidade é
muito mais do que cumprir um requisito. É sobre
fazer o que tem que ser feito e gerar valor para as
partes interessadas, é simplesmente ir além. 
Para tornar isso possível é fundamental entender
que Qualidade se constrói com atitudes e não
com palavras. De nada adianta falar de padrões,
de excelência, de melhoria, de gestão e na hora de
colocar em prática fazer todo inverso. 
30
https://www.youtube.com/live/MN6qCo2349o?feature=share
Isso não significa que, se a empresa não está
engajada com a qualidade a culpa é do analista.
De jeito nenhum. O engajamento acontece de um
esforço conjunto de toda organização. Mas é
responsabilidade do analista facilitar esse
engajamento, identificar os gaps onde isso é
latente, dar ideias e promover ações que apoiem
o engajamento. 
Promover capacitações
 
A primeira forma de engajar as pessoas é através
de capacitação. 
O Analista da Qualidade, normalmente é a pessoa
que mais conhece de qualidade na empresa, estar
disposto a ensinar é um fator preponderante
nesse processo. 
Agir como um facilitador 
 Outra questão importante é estar disposto a
adaptar o sistema de gestão de acordo com a
realidade da organização, o contexto e as pessoas. 
Não existe fórmula pronta, não dá para copiar a
qualidade da outra empresa, o que precisa ser
entendido é que cada empresa tem suas
características. 
31
É preciso ter a condição de adaptar as rotinas, as
atividades, os processos, de acordo com a sua
necessidade. É claro, sempre assegurando o
atendimento aos requisitos aplicáveis, mas
entendendo que isso não precisa ser complicado
e nem burocrático. 
Quando o analista da qualidade dá voz as pessoas
e adapta o sistema de gestão de acordo com
essas necessidades, o sentimento de
pertencimento aflora gerando valor em todos os
sentidos. As pessoas começam a querer a
qualidade em suas atividades. 
Comunicar-se com assertividade 
Comunicar-se com assertividade é outro fator
indispensável para conseguir o engajamento de
todos. 
Nesse caso ser assertivo não tem a ver com falar
corretamente, com base técnica e com um
conteúdo robusto. Ser assertivo na comunicação
tem a ver com se fazer compreender. Não é sobre
o que você fala, é sobre o que o outro entende. 
Muitas vezes nos preocupamos somente com o
que vamos dizer, com o resultado que queremos
e nos esquecemos do receptor da mensagem. 
 
32
https://blogdaqualidade.com.br/engajamento-de-pessoas-sgq
Desta forma, utilizamos uma linguagem
incompatível com a outra parte, falando de
normas, requisitos, cláusulas, ferramentas,
termos técnicos etc. Questões que não fazem
nenhum sentido para o outro. 
Ser assertivo na comunicação é assegurar que o
outro compreendeu a mensagem e acima disso,
conseguiu absorver aquilo que foi comunicado.
Conseguimos isso apenas quando exercitamos
MUITO, mas MUITO MESMO a empatia.
 
Levando em consideração os itens anteriores, o
Analista da Qualidade precisa dar suporte,
orientar, esclarecer tudo o que for aplicável ao
sistema de gestão e suas características para
pessoas dos diferentes níveis da organização. Esse
suporte vai aproximar todas as áreas e tornar o
sistema de gestão mais adequado. 
 
33
Lidar com as demandas 
Avaliar não conformidades reportadas 
Analisar incidentes 
Execução com o time (análise de causa,
elaboração de procedimento…) 
Analisar indicadores 
Verificações de dados no software 
Monitoramento dos projetos advindos do
planejamento estratégico 
Autodesenvolvimento 
Promover capacitações 
Análise de Riscos 
Auditorias internas 
3 – A Rotina do Analista da Qualidade
 
Para dar conta de tudo isso, o analista da
qualidade precisa ser organizado. Portanto, é
importante que haja na sua agenda horários
definidos para executar os trabalhos planejados e
espaços para trabalhar os trabalhos não
planejados. 
Cada semana pode ser completamente diferente
para o analista, pois ele sempre estará imerso no
contexto da organização e suas principais metas.
Mas tempo estimado para atividades semanais
são essenciais. Por exemplo: 
 
 
34
É claro que, o analista da qualidade deverá
adaptar seu planejamento de acordo com as
mudanças do contexto. A prioridade pode mudar,
urgências podem surgir, mas ele sempre estará
atento do “porquê” essas mudanças e urgências
acontecem. Desta forma, ele melhora os
processos e desenvolve a qualidade na sua rotina. 
O que o analista da qualidade precisa para ter
sucesso? 
 
1 – Estar em dia com as competências técnicas
 
É claro que uma boa base técnica é indispensável
no dia a dia do Analista da Qualidade. 
Essa base técnica pode ser construída através de
uma Graduação, como por exemplo de
Engenharia de Produção, Administração de
Empresas ou até de Gestão de Qualidade. 
Pode ser também através de cursos e formações
como entendimentodas normas aplicáveis,
formação de auditor, domínio nas ferramentas e
metodologias necessárias para o dia a dia. Por
exemplo: as ferramentas da qualidade,
abordagem de riscos, gestão por processos,
indicadores e afins. 
35
https://blogdaqualidade.com.br/a-resistencia-a-mudancas-e-o-meu-cachorro-chewie/
2 – Estar em dia com as competências
comportamentais 
Não podemos esquecer também de habilidades
comportamentais. Muitas vezes, nós profissionais
da qualidade paramos na parte técnica e nos
esquecemos das pessoas. 
3 – Proatividade 
Ser proativo na nossa área também é
fundamental para se ter sucesso. 
Um analista de qualidade proativo é aquele que
busca ativamente oportunidades de melhoria,
identificar problemas antes que eles se tornem
críticos e tomar medidas para resolvê-los. 
Essa característica pode valorizar e muito o seu
trabalho, portanto é algo que não pode ser
deixado de lado. 
4 – Paixão pelo que faz 
Outro fator que acredito ser fundamental é sim,
ser um apaixonado pelo que fazemos. 
 
36
Em resumo, ser um analista de qualidade bem-
sucedido requer não apenas conhecimento
técnico e habilidades comportamentais. 
É essencial compreender o que é qualidade e
como ela pode ser implementada de maneira
certa em uma organização. 
Além disso, é preciso estar sempre atualizado
sobre as normas e requisitos aplicáveis e utilizar
as ferramentas e metodologias disponíveis para
garantir a eficiência e a eficácia dos processos.
 
Com essas habilidades, conhecimentos e uma boa
energia para fazer acontecer, um analista de
qualidade pode fazer a diferença na busca pela
excelência e no sucesso de uma empresa.
 
 
37
https://blogdaqualidade.com.br/aristoteles-e-a-busca-pela-excelencia/
 Rose, Kenneth H. (julho de 2005). Project Quality Management: Why,
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O QUE FAZ UM ANALISTA DE QUALIDADE. Blog da Qualidade.
https://blogdaqualidade.com.br/
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http://www.iso.org/iso/pub100080.pdf
https://web.archive.org/web/20160626105500/http://www.iso.org/iso/pub100080.pdf

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