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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE PEDAGOGIA Projeto de Extensão à Comunidade Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Projeto de Extesão à Comunidade”, -6º semestre-, sob orientação da Tutora EAD Mariana Faveri Impulcetto. KAREN GUIDO ESTIGARIBIA, RA: 2625482678 MARA SILVA BAHIA DOS SANTOS, RA: 2627481953 RAQUEL RODRIGUES ROCHA BRUNO, 2307351251 SILVANA CRISTINA DOS SANTOS, RA:2330403734 1 SANTA BÁRBARA D’OESTE 2013 ETAPA 1 – ESCOLA E COMUNIDADE • A relação da escola com a comunidade toma sua importância após a Ditadura Militar, propiciando aos estudantes e cidadão a promoção da cidadania; • .Ela é um nicho tradicional de socialização de conhecimentos e um espaço privilegiado para efetivação de mudanças, ao envolver a comunidade nas questões educacionais (BEZERRA, et. al. 2010). • Esta relação é indispensável para uma educação de qualidade e depende de uma boa relação entre familiares, gestores, professores, funcionários e estudantes (LEVISCHI, 2013). • Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) apontam em sua introdução a relevância em: [...] mostrar a importância da participação da comunidade na escola, de forma que o conhecimento apreendido gere maior compreensão, integração e inserção do mundo; a prática escolar comprometida com a interdependênciaescola-sociedade tem como objetivo situar as pessoas como participantes da sociedade – cidadãos - desde o primeiro dia de sua escolaridade. (BRASIL, 1998, p. 10 apud BEZERRA, et. al. 2013). • A escola deve oportunizar momentos de encontro entre os membros da escola e com a comunidade, visando o reconhecimento e a valorização dos conteúdos extracurriculares e efetivação de parcerias no trabalho educativo, visando a melhoria do ensino-aprendizagem 2 ETAPA 1 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA • Nome da escola: Escola Estadual Paulo Freire • Capacidade de atendimento de alunos: A escola atende 670 alunos, da 5ª a 8ª série do ensino fundamental e do 1º ao 3º ano do ensino médio; • Horário de funcionamento: A escola atende nos seguintes horários: Secretaria: Das 7h às 11; Das 13h às 17h e; Das 18h às 21h. Sendo que o horário das aulas são: Ensino Médio – manhã (7h às 12h) e noite (19h às 22h) e Ensino Fundamental - tarde (13h às 18h); • Número de funcionários: A escola conta com 15 funcionários entre Diretora, Coordenadores de cursos, Inspetores de alunos, serventes, cozinheiras, auxiliares de limpeza, etc. Já o quadro de professores conta com 30 funcionários distribuídos entre as modalidades de ensino; • Rede de ensino: Trata-se de uma escola estadual; • Localização: A escola está localizada no Jardim Mollon, da cidade de Santa Bárbara D’Oeste, um bairro popular desta cidade; 3 ETAPA 2 – OPROFESSOR E OS CURRÍCULOS • Os currículos segundo Saviani (2003), consiste na seleção, sequenciação e dosagem de conteúdos de cultura a serem desenvolvidos nas situações de ensino-aprendizagem. E dessa forma: São expressos neste documento os conhecimentos, as idéias, os hábitos, os valores, as convicções; e ainda as técnicas, os recursos, os artefatos, os procedimentos, os símbolos, etc., dispostos em conjuntos de matérias/disciplinas escolares e respectivos programas, com indicações de atividades/experiências para a sua consolidação e avaliação. • Os professores devem ter participação ativa na elaboração ou mesmo na revisão dos currículos a fim de que possam estruturar suas práticas pedagógicas; • Os professores , segundo Saviani (2003) devem ter, além dos conhecimentos ligados às disciplinas que lecionam, conhecimentos sobre currículos e programas pedagógicos e sua relação com questões didáticas e as raízes históricas e matrizes teóricas das concepções de educação escolar que embasam as propostas curriculares, pois estes, são fundamentos básicos do trabalho do professor. 4 ETAPA 2 – O PROFESSOR E OS CURRÍCULOS • A escola deve investir em formação continuada, para que todo o corpo docente possa ter as mesmas orientações e formação teórica para então, contribuir na reformulação dos currículos e no processo de ensinoaprendizagem; • A formação continuada contribuipara a qualificação e autonomia dos professores; • Para uma escola de qualidade é necessário que o ensino e a aprendizagem precisam ser vistos nas suas necessidades essenciais, que ultrapassem as paredes da sala de aula e os muros da escola para que além disso, possa contribuir para democratização do ensino e da sociedade. 5 ETAPA 3 – ATIVIDADES ESCOLARES • Muitas escolas realizam atividades as quais convidam a comunidade, sobretudo com o intuito de arrecadar dinheiro para complementar a verba repassada pelo governo ou pelos municípios; • Assim, vemos: Festas Juninas, Festa da Primavera, Feiras e exposições, etc.; 6 ETAPA 3 – ATIVIDADES ESCOLARES • Após a criação do projeto do Ministério da Educação, Escola Aberta, que apoia a abertura das instituições de ensino nos finais de semana , em territórios de vulnerabilidade social, as mesmas passaram a realizar atividades que envolvam a participação da comunidade. • A proposta do Programa visa , de acordo com o Ministério da Educação, fortalecer a convivência comunitária, evidenciar a cultura popular, as expressões juvenis e o protagonismo da comunidade, além de contribuir para valorizar o território e os sentimentos de identidade e pertencimento. A troca de saberes pode redimensionar os conteúdos pedagógicos, tornando a escola mais inclusiva e competente na sua ação educativa, favorecendo novas práticas de aprendizagem eproporcionando oportunidades de promoção e exercício da cidadania. • As atividades são organizadas no formato de oficinas, palestras e cursos, envolvendo alunos, jovens, crianças, adultos, pais, responsáveis e idosos. • O projeto Amigos da escola da rede Globo também apoia esta ideia e incentiva a realização de atividades para os alunos e toda a comunidade escolar e seu entorno; 7 ETAPA 3 – ATIVIDADE ESCOLAR • Nome da atividade: “Brunch na Escola” • Descrição da mesma: Este projeto tem como objetivo oferecer um “brunch” , ou seja, um lanche entre o café-da-manhã e o almoço ao público-alvo e depois a realização de oficinas e atividades aos convidados. As atividades serão: • • • • • • • • • 8 Reciclagem e arte; Artesanato; Jogos de tabuleiro; Teatro; Informática básica; Teatro; Vôlei; Futebol; Dança ETAPA 3 – ATIVIDADE ESCOLAR • Público-alvo: Estudantes, familiares dos alunos e comunidade em geral do Bairro Mollon. • Metodologia utilizada para a realização da atividade: como a escola se enquadra nos padrões do Programa Escola Aberta do MEC, a direção organizou uma reunião com os professores a fim de realizarem uma discussão e elaboração de um projeto a ser realizado aos finais de semana para a comunidade do bairro. Após a escolha da proposta, a escola realizou os seguintes passos: • • • • • • • 9 Planejamento das atividades; Definiçãodas atividades e profissionais que a executarão; Definição dos equipamentos e materiais necessários; Busca de parceiros e patrocinadores; Divulgação. Realização das atividades; Avaliação. ETAPA 4 – ESCOLA E PEDAGOGIA PARTICIPATIVA • A escola é uma instituição fundamental ao desenvolvimento humano; • Apresenta-se como uma instituição tradicionalista; • Atualmente é fundamental que a escola apresente sua identidade (sua missão, seus valores, etc.), sobretudo necessita se atualizar constantemente; • Instituições de ensino que não promovem a atualização constante, analisando seu contexto, as necessidades dos alunos e a participação dos pais, professores e comunidade, acabam se fechando e não conseguem atender as expectativas dos alunos, nem conseguem atender seus objetivos. • É fundamental às escolas: análise do contexto, aplicação de uma pedagogia participativa, ou seja, a participação da família, dos professores e comunidade no planejamento pedagógico para que possa atender as necessidades e expectativas dos alunos e todos os seus públicos. 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS • Após a elaboração desta atividadefoi possível considerar que é fundamental às escolas realizarem uma atualização constante em relação ao seu projeto pedagógico e dessa forma, contar com a participação de seus professores, das famílias dos alunos e também de membros da comunidade. • Sobre os professores, éimportante que a escola promova a formação continuada, a fim de atualizar os conteúdos dos docentes, fazendo com que eles tenham mais base para propor ações ao projeto pedagógico escolar. • Sobre a comunidade, é importante que a escola realize programas que incentive a participação da mesma nas ações escolares, contribuindo para a formação pessoal, social e cidadã dos indivíduos. 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEZERRA, Zedeki, et. al. Comunidade e escola: reflexões sobre uma integração necessária. Educar em Revista, Curitiba, 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010440602010000200016&script=sci_arttext>. Acesso em: 03 nov. 2013. COSTA, Juliana Santos. Escola, alunos, pais e comunidade: relato de integração. Disponível em: < http://cev.org.br/biblioteca/escola-alunos-pais-comunidade-relato-integracao/>. Acesso em: 04 nov. 2013. LEVISCH, Beatriz. De postas abertas para a sociedade. In: Revista Nova Escola. Disponível em: < http://gestaoescolar.abril.com.br/comunidade/portas-abertas-sociedade-427924.shtml>. Acesso em: 03 nov. 2013. MATOS, Maria do Carmo de. Currículo, formação inicial do professor e saber docente. 2006. URL:. Acesso em: 8 jun. 2012. SAVIANI, Nereide. Currículo: um grande desafio para o professor. 2005. URL: .Acesso em: 06 jul. 2012. URL: . Acesso em: 04 nov. 2013. URL:. Acesso em: 06 jul. 2012. URL:. Acesso em: 06 jul. 2012. 12 A partir da década de 1980 e especialmente na de 1990, algumas proposições relativas à formação inicial e continuada de professores ganharam repercussão internacional e influenciaram as políticas de formação em vários países da Europa e da América. Esse movimento iniciou-se quando vários segmentos da sociedade começaram a manifestar insatisfação e preocupação com a qualidade da Educação. O diagnóstico tem apontado o baixo desempenho dos alunos, o qual tem sido atribuído, em grande parte, aos professores e a sua formação. Contraditoriamente, espera-se dos docentes que atuem como agentes responsáveis e se incumbam de promover as mudanças esperadas na qualidade do ensino. As políticas educacionais nesses países têm como ponto de partida a necessidade de melhorar a formação dos professores e dos formadores de professores, os quais são considerados atores fundamentais na estratégia global da construção da sociedade do conhecimento em um contexto de mudanças e novas demandas. Dito de outro modo, os professores estão no centro das preocupações e das políticas educacionais, que conferem um papel central aos processos de educação e formação, bem como uma responsabilidade acrescida a professores e formadores. As críticas ao desempenho dos sistemas escolares também têm sido direcionadas ao modelo de pesquisa utilizado nas faculdades de Educação. O professor foi, inicialmente, compreendido como ser abstrato e pertencente a um conglomerado homogêneo (GATTI, 1996) e o exercício profissional concebido como atividade essencialmente instrumental. Esse modelo não só afastou a pesquisa acadêmica da prática profissional como também desvalorizou – ou mesmo ignorou – as necessidades e os conhecimentos dos profissionais da Educação. Assim, os novos estudos nesse campo têm apresentado um redirecionamento de seu foco É necessário incentivar os alunos a ler. Mas, o desenvolvimento de um projeto que vise o incentivo da leitura para os alunos, principalmente da modalidade de Educação de Jovens e Adultos, para obter resultados positivos, deve procurar conhecer o perfil de seus alunos e suas necessidades e interesses básicos, para que assim as leituras trabalhadas tenham um significado prático. É preciso também mostrar a importância da leitura na vida cotidiana dos mesmos, com exemplos de situações onde se evidencie a importância de ler. Aulas na biblioteca para familiarizar os alunos com o espaço, debates e apresentações de trabalhos, onde os grupos deveriam ler e pesquisar sobre temas pré-definidos, discussões sobre assuntos diversos em sala de aula. Para tudo isso, os alunos verão que ler é importante, que através da leitura, você se informa, participa do que está acontecendo na sociedade e aprende à argumentar. Realizar e solicitar trabalhos na biblioteca, indicar livros aos alunos como suporte para as aulas e trabalhá-los em sala de aula, já que sabemos que lidamos com um público de EJA, que tem como uma das maiores dificuldades de voltar a estudar a falta de tempo. Outro problema foi verificar que existiam poucos livros no acervo da biblioteca destinados ao interesse do público de Educação de Jovens e Adultos. Assim, foi solicitada a compra de exemplares que os alunos gostariam de ter acesso. Mesmo ainda alegando ter muito pouco tempo para atividades extraclasse, passaram a pegar livros de leitura. Isto acreditamos, se deve ao fato de terem visto a importância do ato de ler em nossa sociedade. Assim, sempre que possível dedicam um tempo para a leitura. Além da dificuldade relacionada com a falta de tempo enfrentada por alunos da Educação de Jovens e Adultos, muitos outros, ainda não dominam o código da escrita e o código da leitura e assim surge a necessidade de investimentos e projetos que intensifiquem o desenvolvimento de práticas pedagógicas que primem pela melhoria e valorização do ensino para alunos jovens e adultos. Além disso, os professores precisam estar capacitados para trabalhar com essa realidade.