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Inclusão Educacional e Social

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
LUIZ FELIPE FIGUEREDO DE LIMA
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC):
PETRÓPOLIS
2022
INTRODUÇÃO
A)
 A Constituição Brasileira de 1988 assegurou a todos os cidadãos, e as crianças em especial, o direito de acesso e a permanência na escola, da Educação Básica ao Ensino Superior. Com o reconhecimento desse direito estava dado o primeiro passo no caminho à inclusão educacional. 
 O direito ao ensino garante o aluno a ter uma socialização e um aprendizado que por muita das vezes a família não consegue ofertar, lhe assegurando uma capacitação básica e um convívio com a sociedade, mas infelizmente ainda é possível ver muitas lacunas a serem preenchidas no dia a dia escolar, muitas das redes de ensino precisam de um novo sistema de projeto que visa um aprendizado efetivo desses, por meio de terapias comportamentais, socialização em grupos, estagiários e cuidadores. 
 Hoje em dia as escolas vêm enfrentando um novo dilema, a “escassez” de estagiários. Com uma remuneração que não é nada positiva e lidando com a falta de recursos para trabalhos diários, muitas das vagas não são preenchidas, fazendo com que o professor (a) responsável pela turma tenha que inovar na didática de ensino.
A Lei de Inclusão (LEI Nº 13.146) garante que o aluno com laudo tenha direito a 1 estagiário (Pedagogia, Psicologia), que fique responsável por ele dentro e fora de sala de aula, e isso impacta bruscamente e positivamente no processo de ensino.
Sabendo que alunos com deficiências intelectuais como (Autismo, TDAH), precisam de um ambiente completamente favorável (silencio, poucas distrações), a realidade é pouco positiva para esses, sabendo que em uma turma de 20 alunos, é quase impossível controlar o barulho por completo e as dispersões.
Também vale para alunos com deficiências motoras, visto que algumas das escolas ainda não tem total acessibilidade e acabam sempre precisando da ajuda de terceiros para conseguir realizar uma simples tarefa. Visto que a realidade ainda conflita com o que deveria de fato ser ofertado, os alunos de inclusão ainda sofrem indiretamente, por um despreparo do governo. A escola oferece uma grande socialização com todos os seres humanos no seu plural e uma base intelectual efetiva, mesmo enfrentando todos os dilemas e a falta de recursos que demandam a inclusão educacional. Para realmente tornar a escola e a educação efetivamente inclusivas é extremamente importante assegurar o direito de cada aluno à diferença, respeitando assim suas particularidades e vivencias.
B)
O convívio no ambiente escolar comum beneficia a todos:
 Os alunos passam a conviver com uma nova realidade: a socialização com um grande número de indivíduos de personalidades e características diferentes, normalmente distantes de suas rotinas que quase sempre são restritas ao ambiente familiar. Isso reforça que o aluno se desenvolva melhor em relação ao outro e com as suas próprias emoções, fazendo com que se reconheça muitas das vezes como um ser ativo na sociedade, possibilitando experiências enriquecedoras, isso tem um impacto positivo nas relações que vão vir a ser construídas ao longo da vida pessoal do aluno, refletindo também na vida dos alunos que não são inclusos, trabalhando um comportamento mais afetivo e um pensamento mais empático, entendendo que o direito à diferença é garantido por lei.
Toda pessoa aprende:
 Isso diz respeito ao fato de que qualquer aluno com inclusão, tenha total capacidade para aprender conteúdos educacionais e pedagógicos, garantindo assim uma maior participação dentro do ambiente escolar, possibilitando uma perspectiva mais esclarecedora, para os responsáveis legais dos alunos de inclusão, fazendo que se sintam mais confortáveis em deixar seus filhos, netos, sobrinhos e etc., em um ambiente em que não só vão passar algumas horas fora de casa, mas que sim, estarão sendo estimulados de uma forma mais educacional e motora.
C). Com as ações descritas no item b, monte um breve planejamento educativo, seguindo as orientações abaixo:
NOME DO PROJETO: Outros Saberes. 
TEMA A SER TRABALHADO: Inclusão Social e Motora.
PERIODO EM QUE O PROJETO SERÁ TRABALHADO: Contra Turno.
SÉRIES OU ANOS QUE SERÃO CONTEMPLADOS PELO PROJETO: 2° ano e 3° ano.
OBJETIVOS DO PROJETO: Fortalecer a motricidade (Fina e Grossa) e trabalhar a socialização.
OBJETIVO GERAL: Habituar um aprendizado mais lúdico e de forma que torne o aprender mais interessante aos olhos do educando. 
OBJETIVOS ESPECIFICOS: Explorar o trabalho em grupo, a criatividade e a participação ativa.
JUSTIFICATIVA DO PROJETO: O conteúdo educacional de forma mais lúdica é muito eficaz e importante no processo de desenvolvimento de um aluno incluso. Com objetivo de trabalhar os mesmos conteúdos pedagógicos de sala de aula, mas ofertando uma metodologia diferente. 
METODOLOGIA ESTRATEGICA:
Utilização de tecnologias para realizar atividades em grupos e na aula seguinte refazer as mesmas atividades, só que agora com materiais não convencionais. 2 vezes por semana, com duração de 1 hora e 30 minutos, no contra turno e em grupos pequenos (máximo 3 alunos).
 AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS:
Avaliar de uma forma individual e construtiva os pontos positivos e negativos, criando assim uma tabela de características que precisam ser mais trabalhadas e reforçadas em cada educando. Respeitando o direito a diferença no modo singular de aprendizado.
CONSIDEREÇÕES FINAIS: 
 Estudos e pesquisas comprovam que uma metodologia mais lúdica tem surtido um efeito positivo no processo educativo dos alunos inclusos. Permitindo explorar outros sentidos, que normalmente acabam não sendo trabalhados em sua totalidade dentro de uma sala de aula. Esse projeto tem como finalidade explorar as dificuldades enfrentadas por alunos de inclusão, grandes partes destas, vem de déficits intelectuais, características físicas e as falhas na comunicação. 
 Dando foco em uma educação mais dinâmica e menos “capacitista”, onde os interesses do aluno são levados em consideração, respeitando os seu limites, ritmo, progresso e participação ativa no que se diz respeito aprendizado. O objetivo é dar ênfase em aspectos que precisam ser melhorados e que com isso tenha um melhor aproveitamento nas disciplinas pedagógicas, com um projeto que visa fortalecer e refinar a coordenação motora, através de atividades especificas, como: fazer movimento de pinças, treinar o freio inibitório, respeitar os espaços demarcados e até mesmo o habito de se alimentar sozinho. 
 E trabalhar a questão social através de ampliar os laços afetivos, por meio de trabalhos em conjunto, aonde toda ideia e pró atividade seja valorizada e respeitada, criando assim uma rede de apoio e um lugar seguro para se trabalhar a criatividade e a autoconfiança, possibilitando assim melhorias na vida pessoal e acadêmica 
REFERENCIAS:
UREL CARBONE, Relma. Educação inclusiva na educação infantil, São Paulo, 2012. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/124965/ISSN1809-0249-2012-08-12-81-95.pdf;sequence=1. Acesso em: 20/05/2022.
SOARES, Edna. A ludicidade no processo de inclusão de alunos especiais no ambiente educacional, Rio de Janeiro. 2010. Disponível em: http://www.ffp.uerj.br/arquivos/dedu/monografias/EMS.2.2010.pdf. Acesso em: 10/05/2022.
MATTOS, João Paulo Bulhões e; VELLOSO, Helena. O lúdico como processo inclusivo no ambiente escolar. Revista Educação Pública, v. 20, nº 1, 7 de janeiro de 2020. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/1/o-ludico-como-processo-inclusivo-no-ambiente-escolar. Acesso em: 18/05/2022.
 
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