Prévia do material em texto
Procedimento Operacional Padrão POP/UR/010/2020 FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Versão 1.0 UNIDADE DE REABILITAÇÃO Procedimento Operacional Padrão POP/UR/010/2020 FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Versão 1.0 ® 2019, EBSERH. Todos os direitos reservados Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH www.ebserh.gov.br Material produzido pela Unidade de Reabilitação HUAC/UFCG/ EBSERH Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação POP: Fisioterapia no desmame difícil e prolongado da ventilação mecânica – Unidade de Reabilitação – Campina Grande: EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, 2019. 21p. Palavras-chaves: 1 – Protocolos; 2 – Fisioterapia; 3 – desmame difícil e prolongado HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO ADMINISTRADO PELA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES (EBSERH) Rua Carlos Chagas, s/n. Bairro São José| CEP: 58400398 | Campina Grande-PB Telefone: (083) 2101-5500 | Sítio:http://www2.ebserh.gov.br/web/huac-ufcg CARLOS ALBERTO DECOTELLI Ministro de Estado da Educação OSWALDO DE JESUS FERREIRA Presidente da Ebserh HOMERO GUSTAVO CORREIA RODRIGUES Superintendente do HACC-UFCG DAISY FERREIRA RIBEIRO Gerente Administrativo do HUAC-UFCG ALANA ABRANTES NOGUEIRA DE PONTES Gerente de Ensino e Pesquisa do HUAC-UFCG CONSUELO PADILHA VILAR SALVADOR Gerente de Atenção à Saúde do HUAC-UFCG JOÃO VIRGÍNIO DE MOURA Chefe da Unidade de Reabilitação do HUAC-UFCG EXPEDIENTE Serviço de Educação da Unidade de Reabilitação do Hospital Universitário Alcides Carneiro da Universidade Federal de Campina Grande HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Autor/responsável por alterações 14/08/2019 1.0 Trata da padronização dos procedimentos operacionais da Fisioterapia no desmame difícil e prolongado da ventilação mecânica Maria Augusta de Moura Bruna Nóbrega e Silva Laursen Heloisa Helena Matias Tavares de Almeida Rafaela Maria Mendonça da Costa Moura SUMÁRIO 1 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................... 5 2 OBJETIVOS ................................................................................................................................. 8 3 ABRANGÊNCIA ........................................................................................................................ 8 4 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS........................................................................................... 8 5 RESPONSABILIDADES ............................................................................................................. 8 5.1 Equipe de Fisioterapia ............................................................................................................... 8 5.1.1 Chefia da unidade de reabilitação...........................................................................................8 5.1.2 Coordenação de Fisioterapia na UTI adulto...........................................................................8 5.1.3 Fisioterapeuta assistencial......................................................................................................9 5.2 Equipe Médica...........................................................................................................................9 5.2 Equipe de Fonoaudiologia.........................................................................................................9 6 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS .................................................................................... 9 6.1. Classificação do desmame em difícil ou prolongado...............................................................9 6.2 Definição da causa de falha no último TRE:.............................................................................9 6.3 Adoção de estratégias para facilitar a retirada da ventilação mecânica: .................................10 6.3.1 Redução gradual da pressão de suporte...............................................................................10 6.3.2 Realizar a medida da Pi máxima.........................................................................................10 6.3.3.Treinamento Muscular Inspiratório.....................................................................................10 6.3.4 Mobilização precoce............................................................................................................10 6.3.5 Uso de Ventilação não-invasiva pós extubação..................................................................10 6.4. Retomar testes de TRE diários de acordo com tipo de desmame.........................................11 6.4.1 Desmame difícil...................................................................................................................11 6.4.2. Desmame prolongado..........................................................................................................11 7 PASSO A PASSO: DESMAME DIFÍCIL.................................................................................13 8 PASSO A PASSO: DESMAME PROLONGADO....................................................................14 9 FLUXOGRAMAS ..................................................................................................................... .15 9.1 FLUXOGRAMA DO DESMAME DIFÍCIL..........................................................................15 9.2 FLUXOGRAMA DO DESMAME PROLONGADO.............................................................15 10 CHECKLIST PARA DA VENTILAÇÃO MECÂNICA.........................................................17 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 19 REGISTRO DE TREINAMENTO.............................................................................................................21 EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 6 de 21 Hospital Universitário Alcides Carneiro UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO UNIDADE DE REABILITAÇÃO FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA POP/UR/FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA 08/2019 VERSÃO 1.0 1. DEFINIÇÕES A ventilação mecânica invasiva (VMI) é um recurso terapêutico comum em terapia intensiva, em especial naqueles pacientes que desenvolvem quadros de insuficiência respiratória aguda (IRpA). No entanto, tem seus riscos e deve ser suspensa assim que o paciente apresentar condições de ventilar espontaneamente de modo eficiente (TANIGUCHI, 2017). O desmame pode ser definido como o processo de retirada gradual ou súbita do suporte ventilatório em pacientes críticos e representa um dos mais importantes desafios em unidades de terapia intensiva (UTIs) (ESTEBAN, FERGUSON, MEADO et al, 2008). Ele inicia com o reconhecimento da resolução total ou parcial do evento que levou à necessidade da ventilação mecânica invasiva, e envolve avaliação criteriosa e diária, para determinação exata do melhor momento para prosseguir com as etapas envolvidas no processo: realizaçãodo Teste de Respiração Espontânea (TRE), avaliação de preditores de sucesso, testes para permeabilidade das vias aéreas e, finalmente, a extubação (TALLO et al, 2012; LAERTE Jr, SOUZA e SCHETTINO, 2012). Segundo Andrade, Mesquita e Correia Jr.(2013), deve-se atentar para os conceitos que norteadores para tomadas de decisão: Extubação: retirada do tubo orotraqueal (TOT) nos pacientes que toleram o desmame. Sucesso no desmame: paciente que tem sucesso no TRE, ainda conectado ao ventilador. Sucesso na extubação: paciente que tem a prótese endolaríngea retirada (extubação) após passar no TRE e não é reintubado nas próximas 48 horas. OBS: No caso dos tarqueostomizados, equivalerá ao sucesso na extubação o paciente que tolerou desconexão do ventilador após passar no TRE e não precisou voltar a ser reconectado ao ventilador nas próximas 48 horas. EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 7 de 21 Apesar da maioria dos pacientes ser liberada da ventilação mecânica facilmente, cerca de 30% deles falham na primeira tentativa (LAERTE Jr, SOUZA e SCHETTINO, 2012), podendo ser muito maior em UTIs cujo perfil é predominantemente de pacientes com idade avançada e com muitas comorbidades associadas. Objetivando identificar pacientes de alto risco para falha de desmame, foi proposta uma nova classificação do desmame de acordo com sua dificuldade de liberação (PEÑUELAS, THILLE e ESTEBAN, 2015). Na classificação atual têm-se: Desmame Simples: a extubação é bem-sucedida após o primeiro TRE Desmame difícil: pacientes que falham no 1º TRE e necessitam de até 3 testes de respiração espontânea, ou até sete dias após o primeiro para uma extubação com sucesso; Desmame prolongado: pacientes que requerem mais de 3 TREs ou mais de 7 dias após a falha no 1º TRE. Entre os pacientes que falham na primeira tentativa, alguns possuem a necessidade de permanência na VM por período prolongado devido a presença de doenças crônicas com associação de complicações clínicas e funcionais, dificultando e/ou retardando o desmame. Assim, define-se Ventilação Mecânica Prolongada (VMP) como a necessidade de ventilação mecânica (VM) por um período maior ou igual a 21 dias consecutivos por mais de 6 h diárias (BARBAS, ÍSOLA e FARIAS, 2013). O sucesso do desmame na VMP é definido como independência do ventilador mecânico por 7 dias consecutivos, por mais de 6 h por dia (RAMOS et al, 2011). A identificação da causa da falha no desmame é primordial para evitar o prolongamento da VM. Entre as principais causas, tem-se o desequilíbrio entre a demanda respiratória e a capacidade neuromuscular e ventilatória. Esse desequilíbrio tem origem multifatorial, mas os fatores funcionais, clínicos, metabólicos e psicológicos são os principais mecanismos determinantes da dependência ventilatória (FERRARI et. al, 2011). Volpe (2015), destaca que a diminuição da força e resistência muscular é, com frequência, decorrente da redução da complacência pulmonar e/ou do aumento da resistência do sistema respiratório, enquanto a bomba muscular inspiratória pode apresentar capacidade reduzida em função de alterações no sistema nervoso central, na junção neuromuscular ou nos componentes contráteis da própria musculatura. EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 8 de 21 Nesses casos, a fisioterapia tem o papel de estabelecer o diagnóstico funcional relacionado a falha do desmame, e a partir dele direcionar o recurso e/ou terapia adequados para resolução ou controle da causa de falha no processo. Ramos et al (2011) sugerem algumas estratégias para progredir o desmame difícil da VM: TREs diários; ventilação não-invasiva (VNI); desmame gradual da pressão de suporte; testes progressivos da respiração espontânea em tubo T; traqueostomia; mobilização e treinamento dos músculos respiratórios e periféricos. O treinamento muscular inspiratório (TMI) em pacientes selecionados de UTI além de melhorar a pressão inspiratória máxima (Pimáx), a qual representa a força muscular inspiratória, também facilita o desmame, com potencial redução na duração da ventilação não-invasiva após a extubação (ELKINS e DENTICE, 2015). Chang et al (2005) abordam não só a diminuição da força, mas também da resistência à fadiga. Eles definem como Índice de resistência à fadiga (IRF) a força muscular final, após uma tarefa fadigante, dividida pela força muscular inicial, ambas medidas pela manovacuometria. Peñuelas, Thille e Esteban (2015) citam que o desenvolvimento de protocolos para prevenção da fraqueza muscular adquirida na UTI (FMA-UTI), combinados com a interrupção diária da sedação e TRE, poderiam resultar em um menor tempo de ventilação mecânica. Há evidências de que a mobilização quando iniciada 1 ou 2 dias após o início da VM, é viável, bem tolerada, e benéfica, incluindo melhor capacidade de exercício, estado funcional na alta hospitalar, diminuição da VM e menor tempo de permanência na UTI. O tempo para iniciar a liberação do paciente do ventilador é crucial para os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Se por um lado o desmame muito precoce pode gerar insuficiência respiratória pós extubação, por outro seu atraso pode levar à fraqueza muscular. Nesse contexto, a VNI vem sendo bem indicada para facilitar o desmame desses pacientes (TALWAR e DOGRA, 2017). Segundo Barbas et al (2013) a VNI pode ser utilizada não só como facilitadora do desmame precoce, mas também como preventiva em pacientes com fatores de risco para falha na extubação e alertam para o uso como estratégia de resgate apenas em pacientes cirúrgicos que desenvolveram IRpA no pós-operatório. Para os autores, falhas repetidas no TRE a partir do 10º dia de VMI já seriam indicativos para realização de traqueostomia. Nesse estágio, a otimização dos protocolos de Treinamento muscular ventilatório e mobilização precoce são essenciais. EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 9 de 21 2. OBJETIVOS Padronizar o procedimento de desmame difícil e prolongado da ventilação mecânica 3. ABRANGÊNCIA Aplicável aos setores com pacientes adultos, ventilados mecanicamente, que não estejam com ventilação artificial definitiva estabelecida UTI adulto Alas A, B, C, D, E; 4 ABREVIATURAS HUAC– Hospital Universitário Alcides Carneiro POP – Procedimento Operacional Padrão UTIs – Unidades de Terapia Intensiva VMI – Ventilação Mecânica Invasiva TRE – Teste de Respiração Espontânea VMP – Ventilação Mecânica Prolongada TMV – Treinamento Muscular Ventilatório IRpA- Insuficiência Respiratória Aguda VMP – Ventilação Mecânica Prolongada VM- Ventrilação Mecânica VNI- Ventilação Não Invasiva TMI- Treinamento Muscular Inspiratório Pimáx- Pressão Inspiratória Máxima IRF - Índice de Resistência À Fadiga 5 RESPONSABILIDADES Da equipe de fisioterapia do HUAC 5.1 Equipe de Fisioterapia 5.1.1 Chefia da Unidade de Reabilitação Aprovar dentro do âmbito da Unidade de Reabilitação o POP elaborado pela equipe; Apresentar este POP para os coordenadores de setores assistenciais para conhecimento e validação do mesmo; Distribuir uma cópia deste POP para cada setor de abrangência do mesmo; Cumprir as proposições contidas neste POP; Fornecer subsídios para que as proposiçõescontidas neste POP possam ser cumpridas. 5.1.2 Coordenação de Fisioterapia da UTI adulto Apresentar este POP para equipe multidisciplinar envolvida no procedimento; Cumprir as proposições contidas neste POP; Monitorar e supervisionar o cumprimento das proposições contidas neste POP pelos membros da equipe de fisioterapia; Informar ao chefe da Unidade de Reabilitação sobre o não cumprimento das proposições contidas neste POP por parte de algum membro da equipe de fisioterapia. EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 10 de 21 5.1.3 Fisioterapeuta assistencial Cumprir as proposições contidas neste POP; Registrar os procedimentos realizados nas fichas de evolução e formulários próprios*; Informar a equipe multidisciplinar sobre os procedimentos adotados durante o desmame e discutir intervenções conjuntas; Informar ao coordenador de setor qualquer dificuldade encontrada que comprometa o cumprimento das proposições deste POP. Documentar a justificativa para não cumprimento das proposições contidas no POP. 6 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 6.1 Classificação do desmame em difícil ou prolongado Verificar quantos testes de respiração espontânea foram realizados após o 1º teste, bem como quantos dias decorreram desde o primeiro; 6.2. Definição da causa de falha no último TRE: Reavaliar a doença de base, o estado nutricional, o balanço hídrico, distúrbio eletrolítico, endócrino, e demais cuidados específicos integrados a conduta fisioterapêutica. Averiguar junto a equipe a existência das principais causas de falha relacionadas a retirada da VM, a saber: Idade ≥ a 65 anos; Redução na função diafragmática; Presença de comorbidades; Presença de delirium, depressão, ansiedade; Infecção / estados inflamatórios persistentes; Doenças cardíacas, respiratórias, neurológicas e psiquiátricas NÃO compensadas. Estágios de imunossupressão Elaboração do laudo Funcional: alterações na complacência, resistência e/ou reserva funcional; EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 11 de 21 6.3. Adoção de estratégias para facilitar a retirada da ventilação mecânica : 6.3.1 Redução gradual da pressão de suporte (PS): A redução progressiva e gradual da PSV (2 a 4 cmH2O) com manutenção de padrão ventilatório confortável com Vt > 5mL/kg, frequência respiratória (FR) < 24rpm (índice de respiração rápida e superficial - IRRS <105) ou até um valor de 7cmH2O (suficiente para vencer a resistência do circuito do ventilador e da via aérea artificial) sustentados por mais de duas horas, o que representa uma situação de autonomia ventilatória (RAMOS et al, 2011). 6.3.2 Realizar a medida da Pi máxima (protocolo específico): Mensurar a Pimáx inicial e aplicar 30% do valor encontrado no dispositivo com limiar de pressão. O paciente deve utilizar o dispositivo por 2 min. Ao final, recalcular a Pimáx final para obtenção do IRF (Pimáx final / Pimáx inicial). Valores inferiores a 0,8 sugerem baixa resistência muscular (CHANG et al, 2005). 6.3.3.Treinamento Muscular Inspiratório (Protocolo específico): utilizar aparelho de carga linear Sugere-se iniciar o TMI em pacientes que falharam no primeiro TRE e na avaliação de força muscular inspiratória não tenham atingido a meta, ou seja: Pi máx < - 30 cmH20 com IRF > 1,0. Treinamento de força: Aplicar 30 a 50% de Pimáx por quatro séries de 10 ventilações, (2 x ao dia), com intervalo de 2 min – Elevação de 10% da carga a cada três dias conforme reavaliação da Pimáx. Treinamento de Endurance: Aplicar 20% da Pimáx 10 min (2 x ao dia) – Elevação de 10% da Pimáx a cada semana). OBS: Interromper os treinos se: FC > 130 bpm ou elevação > 20 % inicial; SpO2 < 90%; FR >35 rpm; PAM < 60 mmHg ou > 100 mmHg (CHANG et al, 2005). 6.3.4 Mobilização precoce (Protocolo específico): Iniciar nas primeiras 72 h de VMI desde que atendidos critérios de segurança, evoluindo progressivamente o nível funcional do paciente. 6.3.5 Uso de Ventilação não-invasiva pós extubação (Protocolo específico): Facilitadora: retirada precoce da VM em pacientes com DPOC, mesmo naqueles que falharam no 1º TRE, desde que sob adequada condição clínica; Preventiva: imediatamente após a extubação, em pacientes selecionados como de maior risco, especialmente nos hipercápnicos; EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 12 de 21 Curativa: evitar o uso após nova falência respiratória se apresentar até 48 h pós extubação, com o intuito de não retardar a reintubação, exceto em pacientes que desenvolvem falência respiratória no pós-operatório 6.4. Retomar testes de TRE diários de acordo com tipo de desmame: 6.4.1 Desmame difícil: TRE diário, desde que esteja elegível para progressão do desmame e a causa da falha anterior tenha sido resolvida. Caso não haja sinais de intolerância, prosseguir com fluxo para extubação. Caso não passe na 3ª tentativa de TRE, ou se ultrapassar os 7 dias após o 1º, considerar desmame prolongado. CRITÉRIO DE INCLUSÃO: - Pacientes em Ventilação Mecânica Invasiva que preencham os critérios indicativos de desmame: • Evento agudo que motivou a VM revertido ou controlado; • PaO2 ≥ 60mmHg, FiO2 ≤ 0,4 e PEEP ≤ 5 a 8cmH2O; • Estabilidade hemodinâmica (doses baixas de vasopressores, 5 mg/kg) • Capacidade de iniciar o esforço inspiratório; • Tosse eficaz; • Balanço hídrico zerado ou negativado nas últimas 24hs • Equilíbrio ácido-básico e eletrolítico normais; • Sem intervenção cirúrgica próxima. CRITÉRIO DE EXCLUSÃO: - Pacientes que se enquadrem nos seguintes critérios: Diminuição da função diafragmática; Presença de comorbidades (doenças cardíacas, respiratórias, neurológicas e psiquiátricas); Presença de delirium, depressão e ansiedade; Infecção / Estados inflamatórios persistentes. 6.4.2. Desmame prolongado: No caso do paciente em desmame prolongado, quando a PS estiver em níveis de TRE, após meia hora de quadro estável, e com paciente já traqueostomizado, sem sinais de intolerância, realizar retiradas diárias e progressivas do suporte ventilatório associadas a oxigenoterapia conectada a peça T ou máscara transtraqueal / dispositivo que forneça oxigênio suplementar e permita a exalação de CO2. EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 13 de 21 CRITÉRIO DE INCLUSÃO: Pacientes traqueostomizados em suporte ventilatório onde o fator primário que o levou a traqueostomia esteja solucionado. Ver com equipe médica a questão de protocolo de TQT CRITÉRIO DE EXCLUSÃO: Pacientes com quadro de: • Alterações clínicas significativas como fadiga, ansiedade, confusão; • Rebaixamento do nível de consciência; • Sudorese; • Agitação; • Dessaturação de O2; • Uso de musculatura acessória; • Hipotensão ou hipertensão; • Descompensação hemodinâmica; • Taquicardia ou bradicardia. Nos dias subsequentes aumentar o tempo de retirada para 2h, 4h e 6h, com intervalos de 4 horas entre as triagens. Retorno para modo confortável, preferencialmente espontâneo, evitando subassistência ou sobreassistência, já que ambas podem gerar lesão pulmonar, assincronias e atrasar ainda mais o desmame. Se após segundaretirada de 6 h paciente não apresentar sinais de intolerância, garantindo 2 horas de descanso entre as retiradas, mantê-lo sem suporte ventilatório. Em caso de falha aguardar 24 h em modo ventilatório confortável para paciente, até resolução ou controle da causa de intolerância ao TRE e reiniciar processo de retirada. EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 14 de 21 7 PASSO A PASSO: DESMAME DIFÍCIL 1. Proceder assepsia das mãos; 2. Utilizar EPIs (máscaras e luvas descartáveis); 3. Busca ativa de pacientes em VM que preencha os critérios indicativos de desmame, avaliando a causa de falha no TRE anterior; 4. Mudança dos modos assisto-controlados para os modos espontâneos, sendo o modo PSV o eleito por excelência; 5. Iniciar modo PSV com PS suficiente para garantir um VC de 6ml/kg; 6. Realizar desmame gradual da PS em valores de 2 a 4cmH2O de duas a quatro vezes ao dia, tituladas conforme parâmetros clínicos até atingir de 5 a 8 cmH2O. Níveis esses compatíveis com teste de respiração espontânea com o paciente ainda conectado ao VM; 6. Previamente aos TREs o paciente deve ser submetido a terapia de higiene brônquica e aspiração de secreções traqueobrônquicas se necessário; 7. O tempo para realização do TRE deve permanecer entre 30 – 120 minutos; 8. Durante o TRE o paciente deve ser monitorado para sinais de insucesso: - FR > 24 rpm; SatO2 < 90%; FC > 140 bpm; PA sistólica > 180mmHg ou < 90mmHg; Sinais e sintomas de agitação, sudorese e alteração do nível de consciência. 9. Após TRE bem-sucedido iniciar avaliações pré-extubação (permeabilidade de vias aéreas e capacidade de proteção); 10. Orientar o paciente para procedimento de extubação; 11. Selecionar material adequado para oxigenoterapia e/ou VNI, mantendo a FiO2 mínima necessária para manter SaO2; 12. Posicionar o paciente; 13. Desinsuflar o cuff; 14. Remover a fixação do TOT; 15. Solicitar uma inspiração profunda e remover o TOT; 16. Se necessário, auxiliar a tosse e expectoração das secreções; 17. Instalar a oxigenoterapia e/ou VNI que for selecionada; 18. Prosseguir monitorizando sinais vitais e parâmetros ventilatórios nas horas seguintes; EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 15 de 21 19. Paciente que obteve insucesso de desmame (não passou no TRE) deve ser reconduzido a um suporte ventilatório que proporcione conforto e trocas gasosas adequadas por um período de 24h até um novo TRE. Portanto os horários de realização do TRE devem ser registrados em check-list. 7 PASSO A PASSO: DESMAME PROLONGADO 1. Proceder assepsia das mãos; 2. Utilizar EPIs (máscaras e luvas descartáveis); 3. Alterar modo ventilatório de A/C para modos espontâneos onde o modo PSV é o eleito por excelência; 4. Reduzir progressivamente a Pressão de suporte, tentando manter estratégia protetora pulmonar (protocolo específico), até valores compatíveis com TRE (de 5 a 8 cmH2O); 5. Após 30 min monitorizar a ventilação e oxigenação; 6. Titular FiO2 e avaliar o uso de suporte do O2 (ideal não ultrapassar 5l/m); 7. Eleger método mais adequado de suporte de O2 (máscara venturi, nebulização contínua); 8. Iniciar a respiração espontânea ainda em suporte ventilatório (Modo PSV) por 30 minutos; 9. Realizar desconexões do VM de 1 hora com triagem dupla, manhã e tarde, com intervalo de 4 horas entre elas. 10. No segundo dia aumentar para 1hora por período; 10. No terceiro dia iniciar a respiração espontânea por 2h dando intervalos de 4h de repouso; 11. No quarto dia iniciar a respiração espontânea por 4h dando intervalos de 4h de repouso 12. No quinto dia realizar duas retiradas de 6 h, com 2 horas de repouso entre elas; 13. No sexto dia iniciar a ventilação espontânea por 12 h, com repouso em modo confortável no período noturno; 14. No sétimo dia reiniciar a ventilação espontânea, sem suporte ventilatório initerruptamente; 14. Após 36h em respiração espontânea paciente deve ser avaliado para inclusão em protocolo de decanulação; (avalição Fonoaudiologia) 15. Durante repouso paciente deve permanecer em modo que oferte ventilação confortável. EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 16 de 21 9 FLUXOGRAMAS 9.1 Fluxograma de desmame difícil da VM A v a li a r p re d it o re s fa lh a d e s m a m e - D E S M A M E V E N T IL A T Ó R IO D IF ÍC IL ( A té 3 T R E s p a ra e x tu b a ç ã o o u a té 7 d ia s a p ó s o 1 º) ID E N T IF IC A Ç Ã O D E P A C IE N T E S E L E G ÍV E IS P A R A E V O L U Ç Ã O D O D E S M A M E V E N T IL A T Ó R IO - C a u sa d a f a lê n ci a r e sp ir a tó ri a r e so lv id a o u c o n tr o la d a - C a p a ci d a d e d e in ic ia r e sf o rç o in sp ir a tó ri o : P im a x < - 3 0 c m H 2 O - H e m o d in â m ic a e st á ve l, se m o u c o m b a ix a s d e D V A s, s e m in su fic iê n ci a co ro n a ri a n a d e sc o m p e n sa d a o u a rr itm ia s g ra ve s; - E q u ilí b ri o á ci d o -b á si co : p H > 7 ,2 5 - T ro ca g a so sa p u lm o n a r a d e q u a d a : P a O 2 ≥ 6 0 m m H g c o m F IO 2 ≤ 0 ,4 e P E E P ≤ 5 a 8 cm H 2 O ; P a O 2 /F iO 2 > 1 5 0 m m H g - H b > 7 g /d L - T e m p e ra tu ra = 3 6 – 3 8 ,5 º C - E C G ≥ 1 0 o u R A S S 0 a - 2 - B H z e ra d o o u n e g a tiv o n a s ú lti m a s 2 4 h o ra s; * B H li m ite d e 1 0 0 0 m l n a s ú lti m a s 2 4 h o ra s é a d m iti d o ; - T o ss e e fic a z, C V > 1 0 m l/K g ; - A u sê n ci a d e t ra n sp o rt e s p a ra e xa m e s o u ci ru rg ia c o m a n e st e si a g e ra l n a s 2 4 h . N Ã O R E A V A L IA R A P Ó S 2 4 H O R A S F is io te ra p ia O K ? E q u ip e m é d ic a O K ? S IM In st itu ir v e n til a çã o e m m o d o e sp o n tâ n e o . E m P S V r e d u zi r a P S d e 0 2 a 0 4 c m H 2 O , g ra d a tiv a m e n te e vi ta n d o a ss is tê n ci a m e n o r o u m a io r q u e n e ce ss á ri a . T R E P S V = 7 c m H 2 O c o m F IO 2 £ 4 0 % , co m P E E P £ 5 p o r 3 0 a 6 0 m in u to s R e to m a r p a râ m e tr o s ve n til a tó ri o s p a ra q u e o p a ci e n te m a n te n h a v e n til a çã o co n fo rt á ve l c o m F R < 2 4 ip m e V C s a tis fa tó ri o ( 2 4 h ) IN S U C E S S O ? - F R > 3 5 ir p m - S a O 2 < 9 0 % - F C > 1 4 0 b p m o u 2 0 ˃ b a sa l - P A s is t. > 1 8 0 o u < 9 0 m m H g - A g ita çã o , su d o re se , R N C , u so m u sc . a ce ss ó ri a , d ia fo re se S U C E S S O ? T e s ta r p e rm e a b il id a d e d e V A S (C u ff le a k T e st V C e xp < 1 0 % d o q u e V C in sp .) S U C E S S O ? (E x tu b a ç ã o )/ V e r p ro to c o loV N I IN S U C E S S O ? (P ro fil a xi a e d e m a d e la ri n g e ) L a u d o F u n c io n a l (↓ C o m p la cê n ci a ; ↑R A W ; ↓R e se rv a F u n ci o n a l) - R e p e tir T R E s ó a p ó s 2 4 h o ra s - R e so lv e r ca u sa d a f a lh a a n te s d e n o va t e n ta tiv a - A p ó s 3 T R E s fa lh o s o u 7 d ia s a p ó s 1 º, d e fin ir d e sm a m e P R O L O N G A D O EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 17 de 21 Fonte: Unidade de Reabilitação – HUAC/UFCG/EBSERH/2019 9.1 Fluxograma de desmame prolongado da VM EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 18 de 21 Fonte: Unidade de Reabilitação – HUAC/UFCG/EBSERH/2019 8- CHECK-LIST PARA DESMAME O B S : U sa r co nc ei to d e ve nt il aç ão m ec ân ic a pr ol on ga da ( V M P ) co m o a ne ce ss id ad e de V M ≥ 2 1 di as c on se cu ti vo s po r m ai s de 6 h or as p or d ia D E S M A M E V E N T IL A T Ó R IO P R O L O N G A D O (F a lh a e m m a is d e 3 T R E c o n se cu tiv o s o u n e ce ss id a d e d e ˃ 7 d ia s d e d e sm a m e a p ó s 1 º T R E ) E s t ra t é g ia s p a r a r e a b il it a r e f a c il it a r a r e t ir a d a d a V M (R e a va lia r d o e n ça d e b a se , e st a d o n u tr ic io n a l, b a la n ço h íd ri co , d is tú rb io s e le tr o lít ic o s, e n d ó cr in o s e c u id a d o s e sp e cí fic o s p a ra re tir a d a d a V M in te g ra d o s a c o n d u ta f is io te ra p ê u tic a , tr e in o m u sc u la r re sp ir a tó ri o a ss o ci a d o à p ro to co lo d e m o b ili za çã o ). - T ra q u e o s to m ia ( F a lh a s re p e tid a s T R E a p a rt ir 1 0 º d ia V M ) - O ti m iz a r p ro to c o lo d e M o b il iz a ç ã o P re c o c e e T M V - T R E e m t u b o T + O 2 6 0 m in (t ri a g e m d u p la – M a n h ã e t a rd e ) - N o s d ia s s u b s e q ü e n te s , a u m e n ta r te m p o d e r e ti ra d a p a ra 2 h , 4 h , e 6 h , c o m i n te rv a lo s d e 4 h o ra s e n tr e a s t ri a g e n s ; - R e p o u s o e m m o d o c o n fo rt á v e l s e m e s fo rç o e x c e s s iv o . T R E U so d e c o la r o u p e ça T d ia ri a m e n te R E V E R S Ã O D A C A U S A S U C E S S O ? D E S C O N E X Ã O IN S U C E S S O ? L a u d o F u n c io n a l (↓ C o m p la cê n ci a ; ↑R A W ; ↓R e se rv a F u n ci o n a l) Id e n ti fi c a r c a u s a s d e f a lh a n a r e ti ra d a d a V M : - Id a d e ≥ 6 5 a n o s; - ↓ F u n çã o d ia fr a g m á tic a - P re se n ça d e c o m o rb id a d e s - P re se n ça d e D e lir iu m , d e p re ss ã o , a n si e d a d e ; - In fe cç ã o / E st a d o s in fla m a tó ri o s p e rs is te n te s; - D o e n ça s ca rd ía ca s, r e sp ir a tó ri a s, n e u ro ló g ic a s e p si q u iá tr ic a s n ã o c o m p e n sa d a s. S in a is d e F a lh a T R E - F R ˃ 3 5 I rp m ; - S p O 2 ˂ 9 0 % - F C ˃ 1 4 0 b p m o u ↑ 2 0 % d a b a sa l; - P A s is t. > 1 8 0 o u < 9 0 m m H g ; - A g ita çã o ; - A lte ra çã o n ív e l c o n sc iê n ci a - R e sp ir a çã o p a ra d o xa l - U so m u sc . A ce ss ó ri a ; - D ia fo re se R e p e ti r T R E a p ó s 2 4 h o ra s R e to rn o p a ra V M c o n fo rt á v e l, p re fe rê n c ia A /C EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 17 de 21 9- CHECK-LIST PARA DESMAME Fonte: Unidade de Reabilitação – HUAC/UFCG/EBSERH/2019 __ _/ __ _/ __ _ __ _/ __ _/ __ _ __ _/ __ _/ __ _ __ _/ __ _/ __ _ __ _/ __ _/ __ _ __ _/ __ _/ __ _ 1- R E S O LU Ç Ã O D O M O TI V O Q U E L E V O U À V M I S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) 8- A LE R TA R D E S P E R TA R C O M F A C IL ID A D E S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) S IM ( ) N Ã O ( ) M O TI V O D A IO T/ IN IC IO V M I: ( )I R pA ( )R N C ( )IN S TA B IL ID A D E H M D ( )IN S TA B IL ID A D E N E U R O . ( )C H O Q U E S É P TI C O ( ) O U TR O S __ __ __ __ __ __ ____ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ E X TU B A Ç Ã O A C ID E N TA L: ( )S IM ( )N Ã O FR < 2 4 rp m VA L: 3 ºm in /3 0º m in VA L: 3 ºm in /3 0º m in VA L: 3 ºm in /3 0º m in Vo lu m e m in ut o < 1 0 L/ m in P em áx > 6 0 cm H 2O D E S P E R TA R D IÁ R IO : T E S TE D E A C O R D A R C O M S U C E S S O C H E C K LI S T D E D E S M A M E P R E D IT O R E S D E S U C E S S O D E S M A M E VA L: 3 ºm in /3 0º m in P i m áx < -3 0 cm H 2O 3- H E M O D IN Â M IC A E S TÁ V E L S E M D VA 'S O U C O M D O S E S M ÍN IM A S (5 m g/ K g) 4- E Q U IL ÍB R IO Á C ID O -B A S E pH ≥ 7 ,2 5 D IA G N Ó S TI C O : D AT A D A TQ T: H O R A : U TI : 5- T R O C A G A S O S A P U LM O N A R A D E Q U A D A P /F ≥ 1 50 , S aO 2 ≥ 90 % , Fi O 2 ≤ 40 % C O M P E E P ≤ 5 cm H 2O N O M E : P R O N TU Á R IO : ID A D E : D AT A D A IO T: H O R A : C R IT É R IO S D E E LE G E B IL ID A D E P A R A D E S M A M E (B U S C A A TI VA D IÁ R IA ) R E S U LT A D O S D IÁ R IO S C R IT É R IO S N ÍV E IS R E Q U E R ID O S R E IN TU B A Ç Ã O : ( )S IM ( ) N Ã O . S E S IM , D AT A __ __ /_ __ _/ __ __ _ H O R A :_ __ __ _: __ __ __ __ O U TR A S : 2- C A PA C ID A D E D E IN IC IA R O E S FO R Ç O IN S P. S IM R E V E R S IB IL ID A D E O U C O N TR O LE D O P R O C E S S O 10 - P RO CE DI M EN TO C IR ÚR GI CO P RÓ XI M O NÃ O IN TE R P R E TA Ç Ã O : PA C IE N TE A P R O VA D O N O C H E C LI S T S IM 7- T E M P E R AT U R A A C E IT AV E L 36 – 3 8º C 09 - B A LA N Ç O H ID R IC O N E G AT IV O O U Z E R A D O A D IC IO N A LM E N TE 6- H E M O G LO B IN A S AT IS FA TÓ R IA ≥ 8- 10 m g/ dL VA L: 3 ºm in /3 0º m in VA L: 3 ºm in /3 0º m in In di ce d e To bi m (F R /V C e m L ) < 10 5 (T U B O T ) O U ín di ce In te gr at iv o de D es m am e (IW I) C es t x S aO 2 / T ob im > 2 5m l/c m H 2O M R C > 3 0 VA L: 3 ºm in /3 0º m in EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 19 de 21 EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 20 de 21 EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME SIMPLES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 18 de 21 Fonte: Unidade de Reabilitação – HUAC/UFCG/EBSERH/2019 S U C E S S O : S IM ( )N Ã O ( ) S U C E S S O : S IM ( )N Ã O ( ) S U C E S S O : S IM ( )N Ã O ( ) S U C E S S O : S IM ( )N Ã O ( ) C A U S A D E F A L H A 4 ºT R E : S U C E S S O : S IM ( )N Ã O ( ) 3º T R E : __ _/ __ _/ __ _ _ __ _: __ __ D AT A : _ __ /_ __ /_ __ D A S _ __ _: _ __ _ À S _ __ _: __ __ _ O B S : D AT A : _ __ /_ __ /_ __ D A S _ __ _: _ __ _ À S _ __ _: __ __ _ O B S : D AT A : _ __ /_ __ /_ __ D A S _ __ _: _ __ _ À S _ __ _: __ __ _ O B S : D AT A : _ __ /_ __ /_ __ D A S _ __ _: _ __ _ À S _ __ _: __ __ _ O B S : A LT E R A Ç Ã O D O N ÍV E L D E C O N S C IÊ N C IA T E S T E D E R E S P IR A Ç Ã O E S P O N T Â N E A ( T R E ) - P S V D E 5 A 8 C M H 2O P O R 3 0 A 1 20 M IN D E S M A M E S IM P LE S 1º T R E : __ _/ __ _/ __ _ _ __ _: __ __ T E M P O :_ __ __ __ _ C A U S A D E F A L H A 1 ºT R E : E X T U B A Ç Ã O 1- P im áx e P em áx 2- T os se e fic az 3- V ol um e de s ec re çã o 4 - F re qu ên ci a as pi ra çõ es T E M P O :_ __ __ __ _ C A U S A D E F A L H A 2 ºT R E : T E M P O :_ __ __ __ _ D AT A : _ __ /_ __ /_ __ D A S _ __ _: _ __ _ À S _ __ _: __ __ _ O B S : D AT A : _ __ /_ __ /_ __ D A S _ __ _: _ __ _ À S _ __ _: __ __ _ O B S : D AT A : _ __ /_ __ /_ __ D A S _ __ _: _ __ _ À S _ __ _: __ __ _ O B S : D AT A : _ __ /_ __ /_ __ D A S _ __ _: _ __ _ À S _ __ _: __ __ _ O B S : R A IO X D E T Ó R A X : E LE T R Ó LI TO S : K > 3 m m ol /L e N a = 12 8- 15 0 m m ol /L ( ) S IM ( )N Ã O O U T R O S : ( ) A C ID E N TA L D A TA : H O R A : ( )P R O G R A M A D A D A TA : H O R A : S U C E S S O E X T U B A Ç Ã O P R O G R A M A D A S IM ( )N Ã O ( ) C A U S A D A F A LH A : 4º T R E : __ _/ __ _/ __ _ _ __ _: __ __ T E M P O :_ __ __ __ _ 5º T R E : __ _/ __ _/ __ _ _ __ _: __ __ T E M P O :_ __ __ __ _ C A U S A D E F A L H A 5 ºT R E : P R O T E Ç Å O V A S C A U S A D E F A L H A 3 ºT R E : 5- C uf f l ea k te st e 6- F un çã o ne ur ol óg ic a D E S M A M E P R O L O N G A D O E M T Q T - D E S C O N E X Õ E S ( T R E ) S E R IA D A S E P R O G R E S S IV A S D A V M D AT A : _ __ /_ __ /_ __ D A S _ __ _: _ __ _ À S _ __ _: __ __ _ O B S : D AT A : _ __ /_ __ /_ __ D A S _ __ _: _ __ _ À S _ __ _: __ __ _ O B S : D AT A : _ __ /_ __ /_ __ D A S _ __ _: _ __ _ À S _ __ _: __ __ _ O B S : S IN A IS D E IN T O L E R Â N C IA A O T R E : F R > 3 5 R P M , S aO 2 < 88 -9 0% c om F iO 2 > 0, 5; F C > 1 40 b pm ; P A S > 1 80 o u < 90 m m H g; V C < 5 m l/K g; S IN A IS E S IN T O M A S D E A G IT A Ç Ã O , S U D O R E S E , D E S M A M E P R O LO N G A D O O B S : D E S M A M E D IF IC IL 2º T R E : __ _/ __ _/ __ _ _ __ _: __ __ E X A M E S C O M P L E M E N TA R E S P R É -E X T U B A Ç Ã O EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 21 de 21 REFERÊNCIAS ANDRADE F.M.D, MESQUITA F.O.S, CORREIA JUNIOR M.A.V. Desmame da ventilação mecânica: qual deve ser o foco. In: Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva; DIAS C.M., MARTINS J.A., organizadores. PROFISIO Programa de Atualização em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto: Ciclo 4. Porto Alegre: Artmed/Panamericana; 2013. p. 43-68. (Sistema de Educação em Saúde Continuada a Distância, v.2). BARBAS, C. S. V.; ÍSOLA, A. M. e FARIAS, A. M. C. (org.). DIRETRIZES BRASILEIRAS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA – Associação De Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT),2013. CHANG, A.T. et al. Reduced Inspiratory muscle endurance following successful weaning from prolonged mecjanical ventilation. Chest 2005; 128:553-8 ESTEBAN, A.; FERGUSON, N. D.; MEADO, M. O., et al. Evolution of mechanical ventilation in response to clinical research. Am J Respir Crit Care Med 2008; 177:170 – 177 FERRARI, F; A. I; OLINDA, F; FRANÇA, E; ANDRADE, F. M. D. Desmame difícil e prolongado da ventilação mecânica. In: Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva; GUIMARÃES, F. S. E MARTINS, J. A. Organizadores. PROFISIO Programa de Atualização em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto: Ciclo 1. Porto Alegre: Artmed; 2011. p. 111-160. (Sistema de Educação em Saúde Continuada a Distância, v.3). LAERTE Jr, P.; SOUZA, P. N. e SCHETTINO, G. Desmame da ventilação mecânica. IN: SCHETTINO, G et al. Paciente crítico: diagnóstico e tratamento. Hospital Sírio Libanês – 2. Ed. – Barueri, SP: Manole, 2012. RAMOS, F.F. et al. Desmame difícil e prolongado da ventilação mecânica. In: Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva; DIAS C.M., MARTINS J.A., organizadores. PROFISIO Programa de Atualização em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto: Ciclo 1. Porto Alegre: Artmed/Panamericana; 2011. p. 43-68. (Sistema de Educação em Saúde Continuada a Distância, v.3. TALWAR, D. e DOGRA, V. Weaning from mechanical ventilation in cronic obstrutive pulmonary disease: Keys to sucess. J Assoc. Chest Physicians 2016; 4:43-9. TANIGUCHI, C. Atualidades no desmame da ventilação mecânica – Protocolos, índices preditivos e evidências. In: Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva; MARTINS, J. A.; REIS, L. F. F.; ANDRADE, F. M. D, organizadores. PROFISIO Programa de Atualização em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto: Ciclo 8. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2017. P. 45-81. (Sistema de Educação Continuada a Distância, V. 2). Volpe, M.S. Treinamento de Musculatura inspiratória em unidade de terapia intensiva. In: Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e fisioterapia em terapia intensiva; MARTINS J. A.; ANDRADE, F. M. D; DIAS, C.M, organizadores. PROFISIO Terapia Intensiva Adulto: Ciclo 5. Porto alegre: Artmed Panamericana; 2015. ( Sistema de Educação continuada a distância, v. 4). EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 22 de 21 Elaborado por: Nomes: Bruna Nóbrega e S. Laursen Função: Fisioterapeuta Terapia Intensiva Heloisa Helena M. T. de Almeida Função: Fisioterapeuta Terapia Intensiva Rafaella Maria Mendonça da C. Moura Função: Fisioterapeuta Data: 15/08/2019 Assinaturas: - - - Revisado por: Nome: Maria Augusta de Moura Função: Data: / /2019 Assinatura: Aprovado por: Nome: João Virgínio de Moura Função: Chefe da Unidade de Reabilitação Data: / /2019 Assinatura: EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 23 de 21 REGISTRO DE TREINAMENTO Declaro que recebi o treinamento para realização dos procedimentos descritos neste PO e me comprometo a realizá-los conforme as instruções recebidas. Data Nome do Treinando Assinatura Carga horária Ass. do Instrutor EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 24 de 21 EBSERH/DE- FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA/2019 Versão 1.0 PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA NO DESMAME DIFÍCIL E PROLONGADO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA Página 25 de 21