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EQUUS Trabalho sobre Equinos BIANCA ANTONIA BARBOSA MARINHO FRANCISCO VIEIRA DE RESENDE JUNIOR JASMINE PEREIRA LUCIANO LUIS CARLOS CHIAPESANI DE TOVO MILENA MIHARU SIMABUKU SÃO BERNARDO DO CAMPO 24 DE MARÇO DE 2024 EQUUS Trabalho sobre Equinos Trabalho apresentado no curso Técnico de Veterinário no Instituto Polígono de Ensino Orientadora: Nubia Patriarca BIANCA ANTONIA BARBOSA MARINHO FRANCISCO VIEIRA DE RESENDE JUNIOR JASMINE PEREIRA LUCIANO LUIS CARLOS CHIAPESANI DE TOVO MILENA MIHARU SIMABUKU SÃO BERNARDO DO CAMPO 24 DE MARÇO DE 2024 RESUMO Os equinos são mamíferos perissodáctilos – que têm dedos em número ímpar – ou seja, os cavalos, são pertencentes ao gênero Equus divididos em selvagens ou genéticos. A equinocultura tem crescido no Brasil e no mundo, tanto para venda quanto para competições, por isso tem se tornado cada vez mais importante saber mais sobre este gênero e os cuidados necessários com estes animais para que não haja maus tratos e para que essa criação seja realizada de forma saudável O presente trabalho tem o objetivo de explorar e trazer mais informações e conhecimentos sobre equinos, como os métodos de identificação e criação, vermifugação, instalações, rotina diária, evolução, estações de monta, vacinação, entre outros. Para a fundamentação teórica foi utilizada a metodologia de revisão bibliográfica por meio de artigos científicos em revistas, teses e livros selecionados a partir dos anos 2.000. A pesquisa possibilitou um aprofundamento sobre eles e foi fundamental para formação de um conhecimento verdadeiro sobre estes animais para formação acadêmica. Palavras-chave: Equinos, garanhão, égua, potro, cavalo, equus, equídeos. https://www.infoescola.com/biologia/mamiferos/ LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Evolução do Equinos .................................................................................. 8 Figura 2 – Pelagem simples branca .......................................................................... 10 Figura 3 – Pelagem composta Todilho-claro ............................................................. 10 Figura 4 – Pelagem conjunta Pampa de preto .......................................................... 11 Figura 5 – Mula e Burro ............................................................................................. 11 Figura 6 – Bardoto ..................................................................................................... 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 7 2.1 EVOLUÇÃO DOS EQUINOS ................................................................................ 7 2.2 ROTINA DIÁRIA PARA CRIAÇÃO DE EQUINOS ................................................. 8 2.2.1 Tipos de Alimentos ............................................................................................. 9 2.3 MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO .......................................................................... 9 2.4 PELAGENS: SIMPLES, COMPOSTA E CONJUGADA ....................................... 10 2.5 MULA, BURRO E BARDOTO DIFERENÇAS ..................................................... 11 2.6 ESTAÇÃO DE MONTA EQUINA ......................................................................... 12 2.7 MÉTODOS DE CRIAÇÃO DE EQUINOS ............................................................ 14 2.8 INSTALAÇÕES DE EQUINOS ............................................................................ 14 2.9 ECTOPARASITAS E ENDOPARASITAS MAIS COMUNS .................................. 16 2.9.1 Estrôngilos ....................................................................................................... 16 2.9.2 Ciatostomíneos ................................................................................................ 17 2.9.3 Parascariose .................................................................................................... 18 2.9.4 Oxiurose ........................................................................................................... 18 2.9.5 Carrapatos ........................................................................................................ 19 2.10 VERMIFUGAÇÃO EM EQUINOS ..................................................................... 20 2.11 VACINAÇÃO EM EQUINOS .............................................................................. 20 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 23 6 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos, a equinocultura – criação de equinos – tem tido um crescimento significativo para venda, para o agronegócio e, principalmente, para competições. De acordo com o IBGE (Pesquisa da Pecuária Municipal, 2016), o rebanho brasileiro de equinos é de 5.577.539 animais e em 2023 movimentou cerca de R$ 30 bilhões em negócios. Por isso, é necessário que seja difundido mais conhecimentos sobre estes animais. Com o aumento da equinocultura, há a necessidade do aumento de informações sobre os cuidados necessários e características destes animais para que a criação seja saudável e de qualidade, para que não haja maus tratos. O presente trabalho irá abordar sobre os equinos e sua criação, vacinação, evolução, formas de vermifugação, vacinação, ectoparasitas e emoparasitas, entre outros tópicos. Os equinos são mamíferos perissodáctilos, ou seja, animais que têm dedos em número ímpar. Eles fazem parte do gênero Equus divididos em selvagens e genéticos. Para a fundamentação teórica deste trabalho, o tipo de pesquisa a ser realizada será a de revisão bibliográfica, na qual pesquisa acontecerá a partir de fontes como livros, teses e dissertações, trabalhos acadêmicos e artigos científicos em revistas escolhidos nas seguintes bases de dados: Scielo, Google Acadêmico, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo e Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. O período dos artigos selecionados serão obras e trabalhos publicados a partir dos anos 2.000. Mesmo não abordado com frequência, o assunto se faz importante para que haja a garantia de uma criação saudável para que estes animais não desenvolvam doenças e nem fiquem estressados a partir de uma equinocultura inadequada. 7 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 EVOLUÇÃO DOS EQUINOS O cavalo que conhecemos atualmente é o resultado de um longo processo evolutivo e teve facilidade na reconstituição pela descoberta de inúmeros registros fósseis. O Eohippus é o primeiro ancestral e tem cerca de 60 milhões de anos e possuía o tamanho de uma lebre, medindo aproximadamente 35cm de altura. Surgiu no Continente Americano durante a Era Cenozóica, no Período Eoceno (LIMA et al., 2006, p.10). No Período Oligoceno, 40 milhões de anos atrás, ocorre o primeiro passo significativo da evolução dos equinos, o Mesohippus animal com 45 cm de altura. Já no Período Mioceno, há 30 milhões de anos atrás, o Mesohippus deu espaço para o Miohippus, com 70 cm de altura. Logo depois, mais especificamente no Período Plioceno, há 25 milhões de anos atrás, os ancestrais dos equinos atingiram a altura de um metro com o Merichippus. Há cerca de seis milhões de anos, os cavalos passaram a ter aparência muito próxima do que se conhece hoje, com o surgimento do Pliohippus, no Período Pleistoceno. A evolução do Pliohippus resultou no surgimento do Equus na segunda metade da Era do Gelo (LIMA et al.,2006, p.10). O Equus migrou da América do Norte para outros continentes como Ásia, Europa, África e América do Sul por meio das ligações terrestres entre os continentes que existiam. Durante o final da Era do Gelo, essas ligações por terra entre a Ásia e a América foram desfeitas, e os cavalos na América ficaram isolados. Os cavalos foram extintos do continente americano, há 8 mil anos, e as causas são desconhecidas. De acordo com Lima et al. (2006, p.11), ainda durante o final da Era do Gelo, o gênero Equus estava espalhado da seguinte forma: cavalos na Europa e Ásia, asnos no norte da África e zebras no sul da África. O Equus adquiriu agilidade e velocidade para sobreviver aos predadores, assim quatro espécies prevaleceram e deram origem às raças conhecidas hoje. Portanto, a contínua evolução do pequeno Eohippus, durante 60 milhões de anos, deu surgimento das espécies atualmente conhecidas de zebras, asnos e cavalo. 8 Figura 1 – Evolução dos Equinos Fonte: Criação de Animais (2017). 2.2 ROTINA DIÁRIA PARA CRIAÇÃO DE EQUINOS A equinocultura deve ser realizada com responsabilidade para que eles realizem seus trabalhos, independente do propósito, sem prejuízos a saúde. A alimentação deve suprir as necessidades nutricionais e precisam de muita água fresca. Em condições normais, o equino bebe cerca de 38 a 46 litros de água por dia, mas isso pode aumentar de acordo com o trabalho, a temperatura ambiente, a condição fisiológica ou até mesmo a categoria animal. Como os equinos trocam calor pela pele, a perda excessiva de água, a sudorese, pode acarretar um quadro de desidratação, por isso é necessária uma maior disponibilidade de água a eles (SENAR, 2018, p.64). Na questão alimentar, a rotina é chamada de matéria seca, ou seja, é parte do alimento onde se encontram os nutrientes como: proteínas, carboidratos, gorduras, minerais e vitaminas. De acordo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (2018, p.65): Os alimentos volumosos contêm fibras em sua composição, que proporcionam bem-estar aos animais. Esses alimentos, associados ao fornecimento de quantidades adequadas de nutrientes, permitem aos equinos desempenharem bem as funções a que se destinam. Não deve se alterar o alimento fornecido na rotina do animal para não prejudicar seu desempenho. Deve-se também usar volumoso, e até mesmo concentrado ou suplemento caso haja necessidade. As necessidades dos equinos são diferentes, por isso, primeiro é necessário a avaliação de um técnico especializado em nutrição animal, que irá propor uma rotina alimentar balanceada de acordo com as necessidades, considerando: raça, idade, peso e peso. O ideal é que o animal tenha um peso saudável, condizente com seus 9 parâmetros, como no caso de raças de tração, onde apresentam indivíduos mais musculosos, fortes e pesados, enquanto outras apresentam animais mais leves. Além da alimentação, as baias dos cavalos precisam de cuidados diários. O resto das forrageiras cortadas ou picadas e do feno que ficarem no cocho devem ser retiradas no mesmo dia para que não fermentem. Por comerem o dia todo, a baia deve ser limpa e suas fezes devem ser retiradas sempre que possível. A lavagem diária é recomendada para evitar doenças nos cascos do animal. A pelagem dos equinos também precisa de cuidados diariamente e por isso precisa ser escovada diariamente. Já a crina e a calda devem ser lavadas semanalmente e os banhos completos devem ser mensais. Diariamente também ocorre procedimentos como o raqueamentos, casqueamento e ferrageamento em áreas de manueseio. 2.2.1 TIPOS DE ALIMENTOS Todo alimento volumoso é composto por uma porção de água e outra de matéria seca, onde são encontrados nutrientes como proteína bruta, minerais e fibra bruta, entre outros. O alimento volumoso não deve ser retirado da dieta total dos equinos. Há diversos tipos de volumosos como o pasto, silagem de capim, e feno. O alimento concentrado tem teor de fibras menor do que o do volumoso, contudo, possui um teor maior de energia em razão à composição dos grãos utilizados em sua preparação. Os alimentos concentrados possuem 18% de fibra bruta e mais de 60% de nutrientes digestivos totais, assim são divididos em proteicos e energéticos. 2.3 MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO Há diversas maneiras de identificar os cavalos, mas as mais comuns são: a microchipagem, marcação a fogo e tatuagens. A microchipagem é um microchip inserido sob a pele do animal, normalmente fica no pescoço, e tem informações únicas sobre o cavalo e seu proprietário. Isso é útil para identificação permanente e rastreamento. Também pode ser realizada a marcação a fogo, onde uma marca é queimada na pele do cavalo, criando um padrão usado para identificação. Esse método é menos comum hoje em dia devido ao desconforto para o animal. 10 As tatuagens são números ou símbolos são tatuados na pele interna da orelha do cavalo para fins de identificação. Essa prática é mais comum em raças de corrida. 2.4 PELAGENS: SIMPLES, COMPOSTA E CONJUGADA A pelagem é o conjunto de pelos, de uma ou várias cores espalhadas pela superfície e extremidades do corpo, em distribuições variadas, ou seja, os pelos que determinam a cor do animal. Essa cor é determinada pela combinação de 39 genes, sendo assim possível a obtenção de pelagens de diversas tonalidades (RIBEIRO, 2012 apud SICHINELI, 2016, p.17). As pelagens dos cavalos são classificadas em três tipos principais: simples, composta e conjugada. A pelagem simples refere-se à coloração homogênea do pelo do cavalo, sem manchas ou mistura, como preto, castanho, baio, alazão, entre outras. Os pelos, crina e cauda são uniformes e de uma só tonalidade. Figura 2 – Pelagem simples branca Fonte: Cavalos Lindos (2012). A pelagem composta é quando alguns cavalos têm uma pelagem composta por duas cores distintas. São formadas pela interpolação de pelos de duas ou três cores diferentes, distribuídos no corpo do animal. Figura 3 – Pelagem composta Tordilho-claro 11 Fonte: Santé Laboratório Veterinário (2012). A pelagem conjunta é uma combinação de pelagens simples e composta, onde o cavalo apresenta padrões específicos, como manchas, listras ou áreas com cores diferentes. Figura 4 – Pelagem conjunta Pampa de preto Fonte: Compre Rural (2022) 2.5 MULA, BURRO E BARDOTO DIFERENÇAS As mulas, burros e bardotos não são espécies de animais, eles são resultados de cruzamentos entre as espécies Equus caraballus e Equus asinus, ou seja, entre cavalos e jumentos. As mulas e burros são o resultado do cruzamento entre égua e jumento. Quando ocorre esse cruzamento, se nascer um macho é o burro e se nascer uma fêmea é a mula. Esses animais tem a resistência do jumento e o porte do cavalo. Possuem orelhas grandes, pelagem e crina curta para cima. Consumem menos água e são menos seletivos que cavalos. A mula, por sua vez, possui o trote mais suave. Figura 5 – Mula e Burro Fonte: G1 (2021) O bardoto é um animal menos conhecido, resultado do cruzamento de um cavalo com uma jumenta. Se for fêmea, é bardota, se for macho, é bardoto. Esse tipo de cruzamento é mais difícil, uma vez que o bardoto se parece muito com um cavalo e 12 nasce com o mesmo porte que um potro e a jumenta possui um porte menor tendo muitas dificuldades não só no parto como também em toda gestação, sendo perigoso para ela. Figura 6 – Bardoto Fonte: G1 (2021) Esses animais são híbridos inférteis. O cavalo possui 64 cromossomos e o jumento 62 cromossomos, nasce um híbrido com 63 cromossomos, assim não conseguem produzir óvulos e nem espermatozoides, por isso são inférteis. 2.6 ESTAÇÃO DE MONTA EQUINA Neste período, as éguas estão férteis e expressam comportamento sexual. Em termos de ciclicidade, as éguas são poliéstricas sazonais, ou seja, apresentam mais de um cio, durante um determinadoperíodo do ano. O fotoperíodo decrescente durante o outono e o inverno resulta num crescimento folicular reduzido, conduzindo a um período anovulatório. O crescimento folicular e, consequentemente, a um período ovulatório acontece durante a primavera, onde ocorre o aumento do período de luz (DONADEU e WATSON, 2006). Esse período se estende de outubro até março no Brasil. O fotoperíodo influencia a atividade dos ovários devido à ação da melatonina. Fêmeas bem nutridas, com uma boa condição sanitária e corporal, podem iniciar a demonstração dos sinais de cio no período que antecede a primavera. Já as reprodutoras com essas características, criadas em regiões de clima quente ou intensa luminosidade, podem apresentar sinais de cio quase durante o ano todo. O período de ausência de cio é conhecido como anestro (SENAR, 2018, p.95) 13 O cio tem duração média de 7 dias cada e pode variar. A ligação direta a luminosidade e liberação de hormônios reprodutivos, a égua pode demonstrar sinais como: movimentação constante da cauda, ligeiro afastamento dos membros posteriores, micção frequente, ligeiro inchaço na vulva, contração repetida da vulva com exposição clitoriana, mudança nos hábitos alimentares e no comportamento. É importante manter os exames ginecológicos da égua em dia. Além de uma dieta balanceada para a redução as cólicas e manter o organismo em boas condições para uma produção eficiente de hormônios. Para mais, cada tipo de monta requer cuidado específicos com a fêmea. A monta guiada ou conduzida é a mais comum e a mais utilizada, visto que apresenta uma boa taxa de concepção. É realizado em local aberto, sem presença de outros equinos e em piso firmo. A égua é guiada primeiro até o local e deve ter tido os seguintes cuidados: higienização da vulva para a retirada de sujeiras que possam comprometer a gestação ou a integridade do garanhão, enfaixar a cauda dela para que o pênis do cavalo não a machuque e conter apropriadamente as éguas com peia de cobertura para evitar acidentes. O garanhão é levado com a ajuda do cabresto até o mesmo local e se necessário utilizar focinheiras caso ele morda a égua. Na monta guiada, a égua deve ser coberta a cada 48 horas (dois dias), até que os sinais desapareçam. Não se deve cobrir as éguas todos os dias para minimizar a possibilidade de contaminação uterina, além de diminuir o desgaste desnecessário do garanhão (SENAR, 2016, p.102). A monta a campo voltou a ser utilizada com algumas raças. Neste tipo de monta, o garanhão é solto em um campo com cerca de 20 éguas. É uma maneira mais natural, mas ainda sim é inconveniente pois há a maior possibilidade de acidentes com os animais e maior incerteza em relação a data de concepção As éguas que não demonstram sinais no período ideal de cobertura são as éguas com cio silencioso. Devido a isso, deve haver um acompanhamento com médico veterinário para palpação retal ou exame ultrassonográfico. Independente do tipo de cobertura escolhida, as éguas devem ser colocadas em piquetes exclusivos para animais que se encontram no cio. O local deve ter dimensões adequadas e contar com sal mineral e água em abundância, além de capim de 14 primeira qualidade. Elas precisam de inspeções diárias. Também é importante realizar o controle de parasitas. 2.7 MÉTODOS DE CRIAÇÃO DE EQUINOS A escolha do tipo de sistema de criação de equinos deve acontecer a partir do objetivo e finalidade do proprietário. Existem três tipos de sistemas: extensivo, intensivo e semi-intensivo. No sistema extensivo de criação, os equinos tem total liberdade em um grande campo de pastagem. Nesse sistema, normalmente os cavalos se alimentam de gramíneas e leguminosas, mesmo assim a suplementação adequada não pode faltar. Além disso, o espaço deve ser devidamente cercado e possuir uma tipografia variada. Já o sistema intensivo de criação, os animais ficam em baias e, geralmente, é utilizado em propriedades menores e para confinar animais de exposições e de leilões. Por último o sistema semi-intensivo de criação, é uma mistura dos outros dois sistemas. Nesse, o equino passa parte do tempo no pasto e na outra parte é recolhido. É um sistema onde o animal não fica tão exposto aos fatores do tempo como a chuva e sol forte, e ainda sim pode se exercitar e evitar os riscos da obesidade. 2.8 INSTALAÇÕES DE EQUINOS As instalações são importantes e devem ser funcionais distribuídos de maneira estratégica nos piquetes ou áreas de pastagens para o manejo. As baias devem ser simples e funcionais, possuir dimensões adequadas ao tamanho do animal e, geralmente, medem 4x4 metros, deve possibilitar ventilação adequada e permitir o contato visual com outros equinos por meio de grades em parte de sua parede ou janela. Ainda existem tipos específicos de baias como as de alvenaria, que são feitas de concreto e são mais fáceis de limpar; as baias de madeiras, podem ser feitas de tábuas, varas ou costaneiras de eucalipto e precisam de manutenções com frequência; baias em sistema de galpão consistem na construção ou adaptação de um barracão ou galpão, que é dividido em baias individualizadas, são feitas de alvenaria ou madeira; por fim, as baias individuais ou lanchonetes são individuais e utilizadas para alimentação e cuidados rotineiros como escovação da pelagem. 15 A cama é um material absorvente colocado sobre o piso para proporcionar mais conforto e higiene ao animal. Deve ser convidativa para que ele se deite, em quantidade e altura suficientes para que não exponha o piso da baia ao se movimentar (SENAR, 2016, p.38) Todos os dias é importante fazer a higienização das fezes e urina que estão na cama. Em alguns casos e dependendo do tipo da cama, é preciso fazer a troca a cada 15 dias. Existem diversos tipos de camas, mas as mais comuns são as de capim seco cortado, feno, maravalha, casca de arroz e borracha. O cocho ou comedouro serve para receber a ração ou o capim em um local seco e limpo. Pode ser feito de madeira, alvenaria, plástico, fibra, entre outros. Para facilitar a limpeza, não deve possuir cantos e não acumular alimento prejudicando a próxima oferta de alimentos. Ele está localizado na baia sempre ao lado oposto do portão de entrada. O cocho para sais minerais é menor que os de ração e capim, feitos de alvenaria, plástico ou fibra. A água deve estar sempre disponível, fresca e limpa nas baias por meio dos bebedouros, que podem ser de plástico, fibra ou alvenaria. A preferência é de que os bebedouros das baias devem ser automáticos, com boia, e devem ser higienizados três vezes por semana ou sempre que necessário. Existem depósitos de feno e ração. O feno possui a necessidade de ser armazenado em um local ventilado, protegido da incidência da luz do sol direta e da chuva, para que não perca suas qualidades nutritivas, assim possibilitando que dure alguns meses. Como o feno, a ração precisa ser armazenada em um local ventilado, protegido da incidência da luz do sol direta e da chuva. A lavadoura deve ter água sempre disponível e para evitar a lama, deve possuir um piso de concreto. Também é recomendado a utilização de uma mangueira de grosso calibre e de comprimento suficiente. O embarcadouro com rampa permite o embarque e desembarque dos cavalos de caminhonetes e evita acidentes. A esterqueira é o local de armazenamento ou compostagem de dejetos. Deve ficar longe da baia e do depósito de alimentos. Ela deve ser manejada de forma a 16 dificultar a proliferação de moscas e de parasitas gastrointestinais. Assim, podendo se tornar um bom adubo. É importante e até mesmo conveniente ter uma pequena farmácia em um local estratégico na propriedade, com estoque de medicamentos e instrumentos necessários para auxiliar os equinos caso necessário, devem ser utilizados conforme orientação do médico veterinário. O tronco de contençãopossui diversas funções e é usado para muitos procedimentos, principalmente para diminuir a possibilidade de acidentes tanto para o trabalhador como para o animal. Pode ser feito com ferro ou madeira resistente, podendo ser fixo ou móvel. 2.9 ECTOPARASITAS E ENDOPARASITAS MAIS COMUNS As doenças parasitárias podem prejudicar os equinos, visto que os parasitas competem pelo alimento, causam irritação, hemorragias intestinais, quadros anêmicos, transmissão de doenças, cólica e outros danos à saúde. Os ectoparasitas durante sua fase parasitária, vivem no exterior ou fossas do hospedeiro. Já os endoparasitas durante sua fase parasitária, vivem no interior do hospedeiro. Existem diversos parasitas que infectam os equinos. Os principais endoparasitas de equinos são os estrôngilos (Strongylus vulgaris, S. equinus e S. edentatus), Cyathostominos, Parascaris equorum, e Oxyuris equi. Enquanto o principal ectoparasita é o carrapato. 2.9.1 ESTRÔNGILOS A estrongilose causada pelos estrôngilos, um endoparasita, é uma infecção associada a diversas alterações no hospedeiro, onde a maior importância é dada para a arterite tromboembólica da artéria mesentérica cranial, e o comprometimento da circulação intestinal local causada pela migração da fase larval (REICHMANN et al., 2001 apud BASSAN et al., 2008, p.2). O S. vulgaris é o mais patogênico e sua diferenciação é feita através da migração larval; o S. edentatus desencadeia nódulos no tecido sob o peritônio e pouco se sabe sobre o S. equinus (BASSAN et al., 2008, p.1) 17 A disseminação dessas lavas acontece através das fezes com lavas e ovos, como passam muito tempo na cocheira, as camas podem ser uma fonte de contaminação. A transmissão se dá através da ingestão de L3 presente em águas e pastos contaminados. A gravidade da estrongilose em equinos está relacionada ao número de vermes, idade e condição física do animal. Os cavalos mais velhos são mais resistentes, enquanto os bem alimentados apresentam melhor resistência. Os sintomas incluem febre, perda de peso, falta de apetite, diarreia ou constipação, cólica e até mesmo morte em um curto período de tempo. A presença de larvas de estrôngilos pode levar à hemorragia abdominal, causando a morte de potros. A artrite causada por S. vulgaris é grave, devido à formação de trombos que podem levar à cólica e obstrução intestinal. O ciclo evolutivo da infecção por Strongyloides inicia-se com a penetração das larvas L3 na mucosa intestinal, onde se transformam em L4 na submucosa e migrando para a artéria mesentérica cranial. Após vários meses, as larvas se transformam em L5, retornando à parede intestinal. Os parasitas adultos jovens são liberados na luz do intestino após a ruptura dos nódulos formados ao redor das larvas. O período pré- patente é de 6 a 7 meses. O diagnóstico é feito pelo exame de fezes. 2.9.2 CIATOSTOMÍNEOS Os Ciatostomíneos, causada pelo Strongylidae-Cyathostomina, são um tipo de nematóides intestinais que infectam cavalos em todo o mundo, causando sintomas como letargia, debilidade, diarreia e perda de peso. A situação mais grave da doença ocorre quando larvas emergem da parede intestinal, causando a ciatostomíase larval. São os parasitas mais prevalentes e resistentes aos anti-helmínticos em equinos jovens e adultos. O ciclo de vida dos ciatostomíneos é direto e sem migrações complexas. As fêmeas adultas depositam os ovos que são liberados nas fezes dos equinos parasitados. Os ovos se desenvolvem no ambiente, passando por dois estágios larvais intermediários antes de se tornarem infectantes. Os equinos se infectam ao ingerir larvas de terceiro estágio presentes na pastagem. Após a ingestão, as larvas penetram no intestino 18 grosso e se desenvolvem, formando cistos na submucosa. Posteriormente, as larvas se transformam em adultos no lúmen do intestino grosso. Os parasitas são comuns em cavalos criados a campo, mas também podem afetar equinos estabulados. O ambiente dos estábulos, com fezes secas e alta quantidade de amônia, não é adequado para seu desenvolvimento. 2.9.3 PARASCARIOSE O Parascaris equorum é um verme parasita que afeta equinos e asininos, causando a doença parascariose. Os parasitas intestinais chegam a ser gigantes, robustos e esbranquiçados, são facilmente identificáveis (TAYLOR et al., 2010). A parascariose é uma doença comum em equinos que afeta principalmente potros com mais de um ano de idade, comprometendo seu desenvolvimento e levando à debilidade e morte. A doença é diagnosticada em vários países e é importante devido à alta carga de ovos eliminados nas fezes dos potros, que permanecem no solo e podem infectar outros animais. As pastagens e cocheiras são fontes de infecção, pois os ovos infectantes podem permanecer muito tempo no solo. A transmissão do parasita é feita pela ingestão de ovos presentes no ambiente, com um ciclo de vida direto e migratório. Após a ingestão dos ovos, as larvas migram do intestino para o fígado, pulmões, brônquios, até retornarem ao intestino para muda de estágio. Os sintomas de uma infecção grave incluem constipação, diarreia, cólicas, fraqueza e perda de peso, além de sintomas respiratórios como taquipneia, dispneia e tosse. O diagnóstico é feito por exames de fezes ou necropsia, e medidas de manejo como limpeza frequente das baias, rotação de pastagens e remoção de esterco podem ajudar no controle do parasita. 2.9.4 OXIUROSE Oxyuris equi é um parasita da classe nematoda que infecta cavalos e asininos. Ele se localiza no ceco, cólon e reto dos hospedeiros. As fêmeas depositam ovos na região perianal, que se desenvolvem em estágio infectante em 4 a 5 dias. O ciclo de vida é simples e direto. 19 A ingestão de ovos do parasita resulta em infecção e liberação de larvas no intestino delgado, que se deslocam para ceco e cólon, completando a muda para a forma L4. A principal fonte de infecção por Oxyuris equi são os próprios equinos, que ingerem ovos do parasita ao morder a cauda para aliviar o prurido causado pelo depósito de ovos no ânus. Os equinos também contaminam instalações, como baias e cercas, além de água e alimentos. Animais estabulados podem apresentar uma elevada carga desse parasita devido a esses comportamentos. A Oxyuris equi não causa doenças graves, mas pode causar desconforto devido ao prurido anal intenso durante a postura dos ovos, levando o animal a se coçar e se lesionar. Além disso, as pequenas erosões na mucosa intestinal causadas pelo hábito alimentar das larvas podem levar a inflamações. O diagnóstico de parasitas pode ser feito com base nos sinais clínicos como inquietação e prurido intenso ao redor do ânus. Para diagnosticar, é recomendado aplicar uma fita gomada transparente na região anal e perianal, onde os ovos dos parasitas ficarão aderidos. A fita deve ser examinada ao microscópio para identificar a presença dos parasitas. 2.9.5 CARRAPATOS O Anocentor nitens, é encontrado no cavalo, principalmente na região da orelha, base da crina, região perineal e ao longo da linha ventral. Este parasita pode causar doenças, incluindo lesões na orelha que levam à perda da rigidez auricular, prejudicando o animal. O Amblyomma cajennense, também conhecido como carrapato estrela ou rodoleiro na fase adulta, é considerado uma praga emergente nas áreas de produção animal devido ao seu papel como transmissor da febre maculosa. É importante tomar cuidado, pois vários animais podem ser hospedeiros desse carrapato. O Boophilus microplus pode ser encontrado em diversas espécies hospedeiras, como cavalos, pequenos ruminantes, cães e mamíferos silvestres. Nos equinos, ele causa dermatite ao se alojar no pescoço e peito. Os carrapatos são a porta de entrada para miíases e infecções secundárias. Podem causar dor, feridas, anemia e lesões cutâneas. 20 Produtores rurais devem tomar cuidado aotratar carrapatos em equinos com carrapaticidas, devido à sensibilidade dos cavalos a esses produtos. É recomendado contar com a orientação de um médico veterinário na aplicação dos medicamentos disponíveis no mercado. 2.10 VERMIFUGAÇÃO EM EQUINOS O controle regular da vermifugação em equinos é essencial para prevenir doenças parasitárias que afetam o desempenho e a saúde dos animais. Na equinocultura, é essencial cuidar da saúde dos animais para evitar problemas e baixos rendimentos. Existem três níveis de verminoses: baixo risco para cavalos em cocheiras, médio risco para aqueles em contato com capim fresco e alto risco para os criados soltos em pastagens. É importante avaliar e tratar adequadamente os animais de acordo com o nível de risco. Para potros, a aplicação do produto deve começar aos 60 dias de vida e ser repetida a cada dois ou três meses. Cavalos adultos devem ser vermifugados a cada três ou quatro meses, com o período sendo determinado pelo veterinário responsável (MAGALHÃES et al., 2018). O nível 1 requer uso de medicamentos três vezes ao ano, nível 2 quatro vezes ao ano devido ao contato com o ambiente, e nível 3 exige vermifugação bimestral devido ao risco de ingestão de capim e água contaminada. Seguir as orientações veterinárias é essencial para a correta aplicação do protocolo de vermifugação em equinos, pois é um processo que afeta a flora bacteriana do animal e a absorção nutricional. O tratamento requer precisão e a troca periódica de medicamentos para evitar resistência dos parasitas. O exame de fezes é fundamental para monitorar a saúde do cavalo, assim como a limpeza frequente dos currais e estábulos para prevenir infecções. Além disso, é importante manter uma dieta equilibrada, oferecer produtos de qualidade, água em abundância e realizar a vacinação correta. 2.11 VACINAÇÃO EM EQUINOS É de grande importância seguir o calendário de vacinação dos equinos para que eles sejam saudáveis e para evitar maiores prejuízos aos proprietários. 21 As principais vacinas para cavalos incluem a raiva, tétano, encefalomielite, influenza, rinopneumonite, leptospirose e garrotilho. Algumas dessas vacinas são obrigatórias. A vacina contra a raiva deve ser administrada com a primeira dose aos 4 meses de idade, seguida de uma segunda dose 30 dias depois, com reforço anual. A vacina contra o tétano e encefalomielite é recomendada, com a primeira dose aos 3 meses de idade e reforço anual. A vacina contra a influenza é administrada a partir dos 3 meses de idade, com reforço semestral ou anual. A vacina contra a rinopneumonite é obrigatória em alguns locais com alta disseminação do vírus e requer doses na desmama, após 3 a 4 semanas e novamente 6 meses depois, com reforço semestral ou anual. A vacina contra a leptospirose é administrada a partir dos 4 meses, com reforço após 30 dias e semestralmente. Por fim, a vacina contra o garrotilho é recomendada a partir dos 4 meses, com reforço semestral. Animais que não foram vacinados ou perderam o prazo da dose de reforço devem reiniciar o protocolo de vacinação. Em estados endêmicos de raiva, o reforço é semestral, não anual. Para potros, é importante reforçar a vacinação a partir dos 12 meses de idade. Existem também vacinas multivalentes, que possuem ação contra mais de uma doença ao mesmo tempo, são mais baratas e mais práticas. 22 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os equinos tem cada vez mais chamado a atenção, seja pela beleza, inteligência, força ou utilidade, é fato que a equinocultura tem gerado uma alta movimentação monetária no agronegócio. Devido a isso, se faz essencial os donos de cavalos invistam cada vez mais em alimentação de qualidade, cuidados veterinários e treinamento adequado. É importante reconhecer a importância desses animais e garantir seu bem-estar e saúde. Levar informações, mais aprofundadas, sobre os cavalos permite que os proprietários tenham conhecimentos necessários para prover uma vida adequada para esses animais. Conclui-se que os equinos são animais que estão expostos a diversas doenças parasitárias e problemas físicos caso não haja o tipo de cuidado correto com vacinações, vermifugações, limpeza e manutenção da sua moradia, uma dieta balanceada e rica em nutrientes e acompanhamento veterinário. Além dos cuidados diários e durante a monta necessários para a manutenção da vida deles. Devido a isso, é necessário difundir informações sobre o estilo de vida dos cavalos, mesmo que não sejam animais de estimação, garantindo assim uma vida próspera e de qualidade a esses animais. 23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, L. A. et al. Relação entre adiposidade, perfil energético, proteínas inflamatórias e lesões osteoarticulares em equinos jovens sobre diferentes sistemas de criação. Revista Pesquisa Veterinária Brasil, n. 37, v. 2, p. 115-120, 2017. DOI: 10.1590/S0100-736X2017000200004. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pvb/a/45cHfSccB9km6HvSs9ytpvK/. Acesso em: 29 mar. 2024. BASSAN, L. M. et al. ESTRONGILOSE: REVISÃO DE LITERATURA. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, n. 11, 2008. ISSN: 1679-7353. Disponível em: https://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/drAnxBdQGzIRUne_2 013-6-13-16-26-41.pdf. Acesso em: 15 abr. 2024. BEZERRA, S. Q. et al. 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