Prévia do material em texto
Histórico Desde o início da previdência social brasileira, através da criação, em 1923, das Caixas de Aposentadorias e Pensões, havia eleição de representantes dos trabalhadores contribuintes em órgãos decisórios dessas instituições As caixas eram organizadas por empresas, como sociedades civis, nas quais a única participação estatal dava-se por meio da normatização de seu funcionamento feita através de lei federal, aprovada pelo Congresso Nacional. Elas atendiam marítimos e ferroviários e suas famílias, oferecendo aposentadorias, pensões, pecúlios e assistência ambulatorial e hospitalar em caso de cirurgia A participação de representantes de trabalhadores ocorria em seu principal órgão diretivo, o qual era composto por três membros designados pela empresa e dois do corpo de empregados, eleitos diretamente Histórico Os Institutos de Aposentadorias e Pensões, criados a partir de 1933, também tinham mecanismos participatórios; careciam, no entanto, de autonomia em relação ao Estado. Depois de 1945, a democratização política e o crescimento econômico industrial favoreceram o fortalecimento do movimento sindical, aumentando sua influência na escolha dos dirigentes dos institutos e, principalmente, na indicação dos representantes dos empregados que deveriam tomar parte nas instâncias colegiadas dos institutos previdenciários. O regime autoritário militar, a partir de 1964, promoveu a centralização das instituições políticas e estimulou o crescimento da provisão privada de bens e serviços Entre esses serviços estava a assistência ambulatorial e hospitalar individual. Durante o regime militar, que se estendeu de 1964 a 1985, houve a supressão de qualquer tipo de participação de representantes de trabalhadores contribuintes em órgãos decisórios ou consultivos da previdência social. Histórico No Brasil, até a década de setenta, existiram mecanismos participatórios institucionalizados unicamente na área previdenciária. A previdência social oferecia benefícios e serviços aos trabalhadores inseridos no mercado formal de trabalho, que pagavam contribuições. a partir de 1974 foram tomadas iniciativas no sentido de estimular o envolvimento da "comunidade" no setor saúde. Na idade média iniciou-se a predominância da loucura como possessão diabólica feita por iniciativa própria ou a pedido de alguma bruxa. Havia duas possibilidades de possessão, sendo a primeira o alojamento do diabo no corpo da pessoa, e a segunda a obsessão, na qual o demônio altera percepções e emoções da pessoa. 1 1. A reforma psiquiátrica Com a antiguidade clássica, até a era cristã, a loucura era vista sob alguns enfoques: o de Homero com um enfoque mitológico-religioso; o de Eurípedes com a concepção passional ou psicológica; e o de Hipócrates e Galeno com o as disfunções somáticas (RAMMINGER, 2002). o louco, considerado desprovido de razão, daquilo que define a própria humanidade, não é humano, é alienado (aliens), sendo excluído do próprio estatuto de cidadão Nas sociedades pré-modernas a loucura era tratada de formas variáveis, conforme a cultura local; ora como atributo de não humanos, ora como posse (do sujeito) pelos deuses ou demônios, ou transcendência à natureza humana (Amarante, 1996). O louco era, sobretudo, uma questão de natureza privativa da família. 2 A psiquiatria surge na França com Pinel, como especialidade médica, sob a vigência da Revolução Francesa. Ainda que tornado uma questão pública com a criação do Hospital Geral, Numa só cajadada, a sociedade se “livra” da convivência com os loucos e reafirma os preceitos da revolução, necessários à sustentação da sociedade capitalista. O isolamento torna-se a tecnologia de cuidado à loucura. 3 No Brasil, desde a época do império, a saúde mental já tinha certa atenção, decorrente da chegada da família real. As pessoas portadoras de algum transtorno mental que fossem oriundas de famílias tradicionais e ricas da sociedade carioca, eram tratadas em espécies de asilos ou intituladas Casas de Misericórdia para que fossem então afastadas do convívio social. Causava um grande espanto e vergonha às famílias abastadas ter em seu convívio um parente que fosse considerado doente mental ou, de acordo com o termo utilizado à época, loucos A assistência prestada ao indivíduo com problemas mentais surgiu quando se definiu a pessoa louca na sociedade. A partir do século XVII começou-se a ocorrer uma distinção entre as pessoas normais, das que não eram normais. Era preciso libertar a sociedade daqueles que a perturbavam. Se um indivíduo se diferenciasse dos padrões de normalidade da sociedade, ele era considerado como um louco, ou então improdutivo socialmente a forma de excluir os portadores de doenças mentais deu-se por anos e anos, em princípio pelo conceito de anormal e normal. Esta exclusão gerou a necessidade de abrigar os doentes mentais em ambientes segregadores, como uma forma de extirpá-los do meio social e, assim tratar as suas patologias em locais de contenção por suas subjetividades e diferenças. O que é intersetorialidade A intersetorialidade é a articulação entre os sujeitos de diversos setores, que mesmo dominando outros saberes enfrentam juntos a complexidade da instituição ou serviço apresentado. prática de gestão na saúde permite o estabelecimento de espaços compartilhados de decisões entre instituições e diferentes setores do governo que atuam na produção da saúde e na formulação, implementação e acompanhamento de políticas públicas que possam ter impacto positivo sobre a população. significa obter princípios de articulação entre setores, entendendo os saberes a partir da descentralização Essa nova prática remete ao rompimento de estruturas administrativas arcaicas que não prezam pela produção de metas mais eficientes destinadas ao usuário do serviço. O que é intersetorialidade A execução da intersetorialidade ainda é um desafio no campo das políticas públicas. Através do conhecimento das peculiaridades de cada setor, o aprendizado aumentará o respeito entre os profissionais otimizando o atendimento ao usuário A intersetorialidade é uma estratégia política complexa, cujo resultado na gestão de uma cidade é a superação da fragmentação das políticas nas várias áreas onde são executadas. O que é intersetorialidade Dentro da Política Nacional de Promoção da Saúde, PNPS, compreende- se a intersetorialidade [...] como uma articulação das possibilidades dos distintos setores de pensar a questão complexa da saúde, de corresponsabilizar-se pela garantia da saúde como direito humano e de cidadania, e de mobilizar- se na formulação de intervenções que a propiciem (BRASIL, 2006a, p.13). deve transitar em todos os níveis de complexidade da gestão e da atenção do sistema de saúde Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) Essa política, homologada em 2006, apresenta diferentes esferas de ações que indicam sua intenção de atuar de forma intersetorial. a intersetorialidade pode trazer ganhos para a população, para a organização logística das ações definidas, bem como para a organização das políticas públicas centradas em determinados territórios. Encontros Consonantais É o agrupamento de consoantes. Há três tipos de encontros consonantais: Exemplos de encontros consonantais: BR, CR, DR, FR, GR, PR, TR, VR, BL, CL, FL, GL, PL, TL, PS, PN, GN, CT, TM. Palavras com encontro consonantal: obrigado; febre; crédito; microfone; pedra; vidraça; frio; espinafre; segredo; alegria; preferido; privado; tribo; atraso; livro;atlas; cacto; ritmo; magnético; psicanálise. Encontro consonantal perfeito Quando o encontro consonantal fica dentro da mesma sílaba na divisão silábica, mantendo-se inseparável, é chamado de encontro consonantal perfeito (ou próprio ou puro). Há encontro consonantal perfeito quando as consoantes l e r se juntam a outras consoantes, como em dr, tr, gr, vr, cl, fl, pl, bl. Também quando os grupos consonantais aparecemno início das palavras. Encontro Consonantal Disjunto = É o agrupamento de consoantes, lado a lado, em sílabas diferentes. ap-to, cac-to, as-pec-to Encontro Consonantal Fonético = É a letra x com som de ks. Maxi, nexo, axila = maksi, nekso, aksila. Não se esqueça de que as letras M e N pós-vocálicas não são consoantes, e sim semivogais ou simples sinais de nasalização (ressôo nasal). Dígrafos Dígrafo é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Os principais dígrafos são rr, ss, sc, sç, xc, xs, lh, nh, ch, qu, gu. Qu e gu só serão dígrafos, quando estiverem seguidos de e ou i, sem trema. Os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs têm suas letras separadas silabicamente; lh, nh, ch, qu, gu, não. ch – machismo, choro, chuva. lh – agulha, milho, palhaço. nh – sobrinho, sonho, pertinho. rr – correto, carro, arriscado. ss – pássaro, assumir, assassino. sc – descendência, descer, crescer. sç – cresço, nasço, desça. Não confunda dígrafo com encontro consonantal, que é o encontro de consoantes, cada uma representando um fonema. Separação Silábica A divisão silábica deve ser feita a partir da soletração, ou seja, dando o som total das letras que formam cada sílaba, cada uma de uma vez. Não se separam os ditongos e tritongos: Separam-se as vogais dos hiatos: Ex. Pi-a-da / ia = hiato Ca-ir / ai = hiato Ci-ú-me / iú = hiato Com-pre-en-der ou com-preen-der (sinérese) Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, qu, gu: Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs: Fer-ro (“rr” separados); As-sar (“ss” separados); Dis-ci-pli-na (“sc” separados); Nas-ço (“sç” separados); Ex-ce-ção (“xc” separados) Acentuação Trata-se do fenômeno relacionado com a intensidade em que as sílabas se apresentam quando pronunciadas, podendo ser em maior ou menor grau. As sílabas são subdivididas em tônicas, subtônicas e átonas Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica Oxítonas – aquelas em que a sílaba tônica se encontra demarcada na última sílaba. São acentuadas, quando terminarem em A, E, O, seguidos ou não de s, e em EM, ENS. Exemplos: café, cipó, coração, armazém... Paroxítonas – a sílaba tônica é penúltima sílaba. São as que têm a maior inflexão de voz na penúltima sílaba. São acentuadas, quando terminarem em UM, UNS, L, ÊEM, PS, X, EI (s), ÃO (s), U (s), ditongo crescente (s), N, ÔO, I (s),R, Ã (s). caderno – problema – útil – automóvel