Resolução de Problemas e Proatividade

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Resolução de problemas, iniciativa e proatividade 
Instrutora: Suélen 
Campo Grande - MS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3 
2 O mercado de trabalho ............................................................................................................ 4 
2.1 Alternativas para resolução de problemas no ambiente de trabalho ............................... 5 
2.2 A influência de aspectos cognitivos no trabalho ................................................................. 7 
2.3 A importância da proatividade para o profissional ......................................................... 10 
CONCLUSÕES ......................................................................................................................... 11 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................... 13 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
O ambiente de trabalho é um espaço marcado por diversas tentativas de sucesso, 
tanto de maneira conjunta quanto individual, mas também perpassa por algumas 
problemáticas inerentes de um planejamento que recorre aos humanos. 
Assim, é importante pensar que, a necessidade de se manter sempre atualizado 
com estratégias com o objetivo de solucionar conflitos, maneiras de desenvolvimento de 
um trabalho que indique tanto uma proatividade quanto iniciativa, deve ser um dos 
principais objetivos do profissional. 
Nesse caso, o jovem aprendiz que busca se profissionalizar não deve se manter 
em uma situação inerte quanto a esses problemas: é também fundamental que tome 
atitudes de liderança desde já, e que busque inovar em seus métodos de trabalho. 
Assim, o mercado de trabalho se mostra cada vez se torna mais exigente em 
expectativas para um pleno trabalho desses profissionais e elevam o padrão profissional 
que busca, não somente um trabalhador qualificado com bom currículo, mas sim, um 
trabalhador que se mostre, na prática, empreendedor e necessário para agir rápido 
conforme as necessidades da empresa. 
São vários fatores que podem contribuir com um desempenho desse profissional 
e que são baseados no treinamento de aspectos que muitas vezes as pessoas se esquecem 
de exercitar, como os aspectos cognitivos. 
Esses aspectos cognitivos que podem influenciar a criação desse perfil de 
proatividade e de mais atitude para resoluções de problemas que serão descritos a seguir. 
Uma mente bem trabalhada, bem treinada, permite que a pessoa possa buscar alternativas 
e pensar formas diferentes para se portar diante dos desafios encontrados no mercado de 
trabalho. 
O que será realizado a seguir, trata-se de uma tentativa de introduzir esse 
pensamento nos jovens com o objetivo de alcançar o sucesso profissional, visto que o 
cenário do trabalho evolui a maneira que a sociedade evolui, dialogando sobre as medidas 
apontadas como a resolução de problemas, iniciativa e proatividade. 
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2 O mercado de trabalho 
 
O mercado de trabalho, principalmente quando você está inserido na primeira 
experiência, é um ambiente exigente. Ser introduzido nesse ambiente traz expectativas 
tanto para o empregado quanto para o empregador, e com isso essas expectativas devem 
ser atendidas por diversos fatores. 
É comum que as empresas exijam diversas qualificações para seus profissionais. 
Qualificações essas que vão desde um documento que comprove suas experiências 
anteriores, suas referências como profissional, mas também se exige que esse profissional 
saiba trabalhar em equipe, que tenha capacidade de diálogo e mostre um perfil de 
liderança. 
Para tanto, um empregado ou profissional que queira mostrar bons resultados 
dentro de uma empresa buscará sempre atualizar seu currículo, aprender novas 
competências que podem ser úteis na sua área de atuação, além de buscar mudar suas 
estratégias de posicionamento dentro da empresa, como, por exemplo, no que se fala 
sobre um perfil proativo, muito valioso dentro de qualquer ambiente de trabalho. 
Essa necessidade de atualização também se explica pelo fato de que a sociedade 
está em constantes mudanças. No que diz respeito à tecnologia, é perceptível a 
necessidade de que os trabalhadores atualmente tenham a possibilidade de se aperfeiçoar 
com essas mudanças visto que em diversas empresas existe a presença de materiais 
simples de tecnologia digital como computadores, máquinas que operam em um sistema 
tecnológico e outros. 
Nessa perspectiva, a preparação para o mercado de trabalho exige sempre novos 
perfis para atender as demandas das novas profissões e também para preencher as 
adaptações que são feitas no decorrer dessas evoluções. 
De tal maneira, é importante esse conhecimento para que esse trabalhador não 
fique em posição atrasada com relação às mudanças ocorridas na empresa, para que faça 
a manutenção de seu trabalho da maneira que se espera. 
 
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Assim, não deixar de aprimorar suas competências enquanto profissional não é só 
necessário para o funcionamento da empresa como também importante para o próprio 
crescimento do profissional dentro dela. 
Logo, o ganho ocorre tanto em caráter pessoal quanto em caráter organizacional, 
visto que a empresa pode utilizar profissionais capacitados assim para seu crescimento 
funcional e, ao mesmo tempo, proporcionar a eles satisfação individual para que 
entendam a sua importância para a empresa e também para que entendam as recompensas 
de se adaptar e atualizar. 
 
2.1 Alternativas para resolução de problemas no ambiente de trabalho 
 
Como já dito, dentro de um ambiente de trabalho, vários podem ser os fatores que 
contribuem para o surgimento de conflitos entre os profissionais que fazem parte dessa 
estrutura. 
Sabidamente, as empresas são locais onde impera a competitividade entre os 
funcionários, para motivá-los visando sempre aumentar os lucros da empresa e trazer para 
o centro, profissionais que estejam mais comprometidos com a causa da instituição. 
E assim, nem sempre essa competitividade pode ter caráter positivo que os chefes 
desejam, o que pode incorrer no aumento de conflitos dentro do ambiente, precisando que 
a empresa e até mesmo os funcionários tomem medidas para solucioná-los. 
Segundo o que determina sobre o conflito, o autor Griffin (2007, p. 450) traz o 
entendimento de que ‘‘conflito é o desentendimento entre dois ou mais indivíduos, grupos 
ou empresas”. 
Em outra perspectiva, Chiaveneto (2010) dialoga que o conflito surge por uma 
situação causada de desconfiança ou até mesmo por um confronto de opiniões. 
Assim, a abordagem dada pela empresa é o que determinará se esse problema será 
positivo ou não para a empresa, conforme o destacado por Griffin (2007, p. 450): 
“enquanto o conflito for administrado de forma cordial e construtiva, tende a servir a um 
propósito útil para a empresa”. 
 
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A autora Ahrens (2012) descreve que a postura necessária a ser tomada diante de 
uma situação conflituosa é a de buscar envolver essas pessoas com ponto de vistas 
diferentes e buscar manter um diálogo, propor soluções e tentar entender as visões de 
cada um. 
O diálogo segue sendo como o passo mais importante para a solução de problemas 
dentro do ambiente de trabalho visto que muitos problemas internos e externos podem ser 
resolvidos se houver uma abertura entre todos os componentes da organização. 
É importante sempre tentar manter um ambiente democrático onde todos possam 
ser ouvidos dentro da empresa para que se possa construir uma narrativa positiva entre 
aqueles profissionais que compõem o corpoestrutural da empresa e trabalham pelo 
mesmo objetivo ou meta. 
Uma vez que um conflito seja reflexo exatamente de uma ação própria do trabalho 
para com um cliente, por exemplo, é necessário trabalhar aspectos diferenciados que são 
resultados de amplo processo cognitivo, como será visto a seguir. 
Por exemplo: ao se deparar com um problema criado pela postura de um cliente, 
é necessário que você tenha esse controle emocional para buscar alternativas, 
proporcionada por essa flexibilidade, ou de pensar alternativas que possam resolver o 
conflito sem causar algum constrangimento ou aumentar o grau conflituante. 
Além disso, pode-se esperar que a empresa coloque justamente um problema em 
debate para que esses profissionais possam tomar atitudes com a finalidade de resolvê-
los para o bem da empresa, o que pode ser natural em diferentes áreas de trabalho. 
Por isso é necessário pensar sempre se antecipando para com um possível 
problema que possa surgir, pois, quando um chefe ou supervisor trouxer essa 
problemática, as medidas necessárias já podem ser tomadas por esse jovem aprendiz ou 
profissional. 
Importante frisar que, seja em situação de conflito entre colegas ou possíveis 
problemas relacionados com questões de decisões cotidianas na empresa, o funcionário 
deve buscar ter sempre duas ou mais decisões sempre que possível, ou seja, um plano A, 
B ou C irá diferenciar esse profissional além de possibilitar que ele auxilie seus colegas. 
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O profissional, deve assim, buscar formas alternativas tanto para entender quanto 
para buscar solucionar os problemas que estejam diante de si. Um dos fatores que pode 
influenciar essa tomada de decisões na solução de conflitos, é o que ocorre internamente 
dentro de cada pessoa, chamada flexibilidade cognitiva. 
 
2.2 A influência de aspectos cognitivos no trabalho 
 
A flexibilidade cognitiva trata-se de uma habilidade quase automática do cérebro, 
por meio de ações da pessoa sem pensar prontamente no que se está realizando no 
momento. É o que permite, sem dúvidas, buscar outras alternativas para solucionar um 
problema. 
Assim, trabalhar o cérebro com o objetivo de pensar resoluções, não exatamente 
pelo mesmo caminho, visto que nem sempre é possível programar as coisas que 
acontecem. É necessário que o profissional tenha criatividade, iniciativa, proporcionada 
pela flexibilidade cognitiva. 
Spiro et al. (1992 apud DA SILVA; DOTTA, 2018), definem a flexibilidade 
cognitiva como a capacidade das pessoas para a adaptação do conhecimento adquirido 
com o objetivo de fornecer uma alternativa a uma situação não vivenciada anteriormente. 
Criar novas soluções para o problema, se adaptar para novos acontecimentos, é 
essencial em qualquer trabalho. Se o funcionário não consegue pensar em outra solução, 
ele não será flexível, portanto, não terá a capacidade para solucionar os problemas. 
Segundo Debiasi (2013) essa capacidade de pensamento abstrato e flexibilidade 
cognitiva advém de um construto de propriedades do comportamento chamadas de 
Funções Executivas que são justamente esses processos cognitivos superiores 
relacionados ao funcionamento da região do cérebro que cuida da administração e 
regulação do comportamento humano. 
Dentre as funções executivas presentes em cada pessoa estão o: planejamento, seja 
de ações e metas; o controle inibitório que significa a reflexão antes de agir de uma forma 
assertiva; a tomada de decisões para conseguir tomar as decisões diárias; a flexibilidade 
cognitiva; a memória operacional que ocorre nas funções que está executando; a atenção; 
https://www.redalyc.org/jatsRepo/3314/331455825016/html/index.html#redalyc_331455825016_ref57
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a categorização que é a possibilidade de criar categorias, conexões neurais; a fluência e a 
criatividade. 
 Quando desenvolvida, a flexibilidade cognitiva possibilidade criar novas ideias, 
trabalhar a assertividade, para conseguir entender a problemática colocada em 
perspectiva. 
O contrário a esse perfil de adaptação em vários contextos com uma ideia cômoda 
de uma estrutura já previamente feita, é a chamada rigidez cognitiva, uma falta de 
flexibilidade mental. É um perfil que não busca mudanças, não se permite adaptar 
conforme as evoluções. 
A rigidez e o perfeccionismo são dois grandes empecilhos, também, para a maior 
adaptação nas atividades que uma pessoa esteja realizando. É importante traçar um 
caminho sim, como já dito anteriormente, é importante programar e planejar ações 
previamente para que uma ação seja bem executada, contudo, não é o ideal fechar-se para 
novas possibilidades. 
O método de trabalhar somente de um jeito, levando em consideração apenas uma 
estruturação não é o perfil de uma flexibilidade cognitiva, pois impede que a pessoa possa 
criar novas situações cerebrais e outras formas de executar essas atividades que foram 
frustradas previamente. 
É o que já se trabalhou aqui anteriormente, a necessidade de se permitir uma 
adaptação, principalmente no contexto do trabalho, permite que esse profissional possa 
evoluir e, muitas vezes, é necessário que essa mudança ocorra. 
Existem algumas práticas que podem ser úteis para aumentar a plasticidade 
cerebral e a flexibilidade cognitiva e por esse motivo podem ser muito proveitosas para 
evoluir também no contexto do trabalho. 
Muitas vezes as pessoas não raciocinam que estão fazendo esse trabalho cognitivo 
diariamente e por isso, muitas vezes não buscam modos de melhorar essas habilidades, o 
que pode definir se uma pessoa terá flexibilidade de fato ou não. 
Assim, exercícios como a leitura, a meditação, exercícios físicos, manter uma 
rotina saudável de alimentação e sono, jogos que trabalhem diferentes áreas cerebrais 
como os de estratégia, quebra-cabeças, propor mudanças na rotina, treino e repetição. 
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Colocando essas competências no cotidiano e passando a praticá-las como forma 
de efetivamente tornar-se mais independente e de mais ágil nos sistemas cognitivos, um 
profissional pode passar a realizar tudo o que foi dito até então. 
O treinamento correto de aspectos cognitivos do cérebro, ou dessas atividades que 
fazem essa plasticidade cerebral pode transformar o perfil da pessoa para aquele que 
buscará sempre não somente uma alternativa para um problema, mas sempre duas ou 
mais, que vai buscar antecipar possíveis conflitos dentre outros. 
É o que se espera de um perfil profissional, já que desenvolver essas habilidades 
podem permitir maior comprometimento com o trabalho e com a missão da empresa, com 
o que se pretende apresentar em caráter profissional e também pode transformar essa 
pessoa com maior iniciativa. 
A flexibilidade cognitiva pode auxiliar então a tomada de decisões que em um 
primeiro pode parecer muito complexo e difícil. Porém, com o desenvolvimento correto, 
essa tomada de decisão ou a resolução de problemas pode ser menos burocrática do que 
se imagina. 
A solução para o problema não precisa ser complexa, é possível partir de uma 
percepção mais simples para até mesmo um problema mais complexo, que não exige tanto 
desenvolvimento cognitivo. 
Por exemplo, se a pessoa está sem recursos naquele momento, ela pode buscar 
adaptar, de acordo com a flexibilidade cognitiva. Reestruturar formas de contraditar esses 
problemas visíveis. 
Dessa forma, no primeiro momento é importante identificar o problema e desse 
modo partir do entendimento, da motivação de um possível problema. Uma pessoa 
flexível, proativa, de iniciativa conseguirá buscar diferentes soluções, ter ideias prontas, 
ainda que esse problema seja complexo. 
Uma alternativa é buscar desmembrar esse problema geral em problemas 
menores, e assim, buscar estudar todos os temas que envolvem esse problema para traçar 
a partir daí as possíveis soluções. 
 
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2.3 A importância da proatividade para o profissional 
 
A proatividade estámuito ligada com a independência ou com a atitude. Assim, 
um trabalhador proativo não fica em posição apenas de submissão ou recepção de ordens. 
Ele buscará sempre tentar novos métodos sem que haja, necessariamente, a impulsão de 
um chefe ou superior. 
Segundo Bateman e Crant (1993) o comportamento proativo é benéfico tanto para 
o profissional quanto para a organização. Esses autores dividem esse entendimento ao 
dizer que para o indivíduo, a proatividade está na realização pessoal, para a liderança 
transformacional. Já no que diz respeito à organização, a proatividade pode trazer 
impactos positivos para o faturamento da empresa pois é importante para a performance 
de serviços da empresa. 
Os autores também defendiam, ainda naquele ano, que a proatividade estaria 
ligada a traços de personalidade, a qual indicavam que se trata de uma pessoa cuja atuação 
no ambiente de trabalho não encontra limitada por força situacionais. 
 Segundo o que esses autores determinam que uma pessoa proativa busca sempre 
mudanças, demonstra iniciativa e está sempre incorrendo em solucionar os problemas que 
se apresentam. 
Dentre as características presente em uma pessoa proativa estão a capacidade de 
identificar problemas de maneira antecipada para possível resolução de problemas, nível 
de concentração diferenciado, planejamento estruturado de ações a serem tomadas, 
sabedoria para priorizar tarefas em detrimento de outras entre outras. Isso é o que difere 
uma pessoa proativa de uma pessoa reativa. 
Enquanto o proativo demonstra todas as características acima citadas, o reativo 
tem uma reação retardada, necessitando sempre de alguma orientação para realizar tarefas 
da empresa que lhe sejam atribuídas, sem pensar com capacidade de liderança. 
Assim, nesse passo que é possível adequar um perfil de iniciativa com a 
proatividade, diz-se que o reativo sente os efeitos dentro da empresa pela sua falta de 
iniciativa para planejar ações e para conduzir e desempenhar o seu papel. 
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Uma pessoa proativa é observadora, e por essa característica consegue observar 
com mais rapidez, possíveis problemas nos quais a empresa esteja inserida, de mesmo 
modo, com rápido raciocínio, consegue determinar as ações seguintes que devem ser 
executar no ambiente de trabalho. 
O comportamento proativo pode incluir um agir mais espontâneo que pode ser 
traduzido como uma atitude de iniciativa. Assim, ele pode ser o primeiro a propor uma 
ação, sem que seja necessário primeiramente uma provocação de uma pessoa. 
(FERREIRA, 2005) 
O proativo não se mantém inerte e por esse entendimento, Procter (1996 apud 
KAMIA; PORTO, 2007) determina que a iniciativa traduz uma pessoa que planeja, 
soluciona problemas, decidi como agir diante de uma ação. 
Entender também que a proatividade não pressupõe um perfil egoísta, é 
importante. O proativo pode também ajudar ou auxiliar os seus colegas, demonstrando a 
habilidade de tomada de decisões de maneira prévia caso entenda que eles necessitam 
dessa ajuda. 
Isso também reflete no comprometimento já falado anteriormente. O profissional 
deve buscar trabalhar para cumprir as metas da empresa, e por esse motivo ele pode 
utilizar suas habilidades para o bem coletivo dentro do ambiente de trabalho sempre que 
necessário, contribuindo naquilo que entenda ser indispensável. 
Ser proativo não se traduz em extrapolar suas funções para chamar a atenção, mas 
sim demonstrar suas habilidades de maneira necessária, visto que essas atitudes no 
cotidiano podem por si só destacar o funcionário, além de trazer a satisfação profissional 
da empresa como um todo. 
 
CONCLUSÕES 
 
Assim, é possível concluir que para que o profissional , ou o jovem 
aprendiz que busca se tornar um profissional adequado e indispensável para 
uma empresa deve buscar trabalhar em si, primeiramente, esses aspectos 
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cognitivos que são tão importantes para desenvolver plenamente as 
habilidades que são decorrentes delas. 
Assim, para que se tenha uma visão sistêmica e clara do cenário 
completo do ambiente de trabalho, essas medidas e mudanças de perfil devem 
ocorrer. 
A proatividade, o perfil de iniciativa não se desenvolve tão 
naturalmente como se pensa, e esses aspectos devem estar sempre em 
constante atualização para que o profissional es teja apto para se adequar em 
possíveis mudanças no ambiente de trabalho. 
Como visto, a vida em sociedade e principalmente o mercado de 
trabalho está em constante evolução. Seja nos aspectos tecnológicos, ou nas 
mudanças que as profissões sofrem ao longo dos anos, é necessário buscar 
não ficar inerte quanto a essas mudanças. 
Esse é o perfil esperado por uma empresa. O jovem aprendiz deve saber 
que futuramente, ao ser inserido no mercado de trabalho, ele irá se deparar 
com essas situações conflituosas no dia a dia no ambiente laboral, e para isso, 
ele deve estar preparado psicologicamente para se portar diante dessas 
mudanças. 
Uma pessoa que saiba solucionar problemas prontamente ou que se 
antecipe caso veja alguma possível fragilidade no trabalho é muito valioso , e 
essas pequenas atividades no cotidiano que treinem a flexibilidade cognitiva, 
podem ser fundamentais para que ele permaneça e que cresça na função para 
qual foi escolhido. 
O perfil profissional deve se adequar a mudanças , não ser rígido 
cognitivamente e, além disso, precisa estar pronto para tomar decisões 
visando o bem de seu trabalho e de sua empresa, de acordo com as metas 
estabelecidas. 
O jovem profissional deve cuidar de se atualizar, sempre que possível 
e se preparar para essa realidade, visto que é natural, como já visto, que hajam 
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conflitos no ambiente de trabalho. O que se espera dele, como profissional é 
estar pronto para tomar medidas com a final idade de resolver esses conflitos. 
 
EXERCÍCIOS 
 
Questão 1: Qual a importância da flexibilidade cognitiva para a solução de 
problemas, a proatividade e a iniciativa? 
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______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________ 
 
Questão 2: Descreve de quais formas é possível melhorar a flexibilidade 
cognitiva: 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________ 
 
Questão 3: O que é ser proativo no ambiente de trabalho? 
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________ 
 
Questão 4: Ligada a uma independência ou atitude no ambiente de trabalho, esse perfil 
permite que o profissional não fique sempre em posição de submissão ou de recepção de 
ordens, buscando sempre novos métodos sem esperar por um chefe ou supervisor. Isso 
traduz o perfil da: 
( ) liberdade ( ) capacidade laboral ( ) proatividade ( ) criatividade no trabalho 
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Questão 5: São funções executivas: 
a) ( ) liderança, proatividade, iniciativa, capacidade de diálogo entre colegas 
b) ( ) planejamento, controle inibitório, tomada de decisões, flexibilidade cognitiva, 
memória operacional, atenção, categorização, fluência, criatividade 
c) ( ) funções neurocognitivas, planejamento, flexibilidade cognitiva, flexibilidade de 
tomada de decisões 
d) ( ) flexibilidade cognitiva, memória operacional, funcionalidade de decisões, busca e 
aperfeiçoamento. 
 
Questão 6: O trecho: ‘‘uma habilidade quase automática do cérebro, por meio de ações 
da pessoa sem pensar prontamente no que se estárealizando no momento. É o que 
permite, sem dúvidas, buscar outras alternativas para solucionar um problema.’’ está se 
referindo a: 
a) ( ) funções executivas b) ( ) proatividade c) ( ) trabalho d) ( ) flexibilidade cognitiva 
 
Questão 7: O perfil de uma pessoa cômoda que tem por objetivo realizar somente aquilo 
previamente estruturado e não consegue se adaptar mudanças e não evolui em diversos 
aspectos diz respeito a: 
a) ( ) flexibilidade cognitiva b ( ) rigidez cognitiva c) ( ) proativo d) ( ) inflexibilidade 
cognitiva 
 
Questão 8: A proatividade no ambiente de trabalho pressupõe: 
a) ( ) que o profissional seja sempre reativo e jamais tome decisões sem que antes seja 
pedido 
b) ( ) que o funcionário procure conflitos com todos os seus colegas e por esse motivo 
não é adequado 
c) ( ) que o profissional tome iniciativas de maneira espontânea com iniciativa buscando 
sempre propor ações importantes para a empresa 
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d) ( ) que o profissional seja desonesto com as propostas da empresa e por isso não é bom 
que ele seja proativo 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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2012. Disponível em: <https://questsolucoes.com.br/conflito-uma-valiosa-oportunidade-
de-aprendizado/>Acesso em: 20 mar. 2021 
 
 BATEMAN, T. S; CRANT, J. M. The proactive component of organizational behavior: 
A measure and correlates. Journal of Organizational Behavior, 14, 1993. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos na 
organização. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010 
 
DEBIASI, N. S. F. (2013). Um estudo de associação entre sintomas de déficit de 
atenção/hiperatividade e medidas neuropsicológicas de flexibilidade cognitiva e 
atenção seletiva em crianças. (Monografia especialização). Porto Alegre: UFRGS 
 
FERREIRA, A. B. H. Minidicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 6. ed. Curitiba: 
Positivo, 2005. 895p 
 
GRIFFIN, Ricky W. Introdução à Administração. São Paulo: Ática, 2007 
 
PROCTER, P. CAMBRIDGE: International Dictionary of English. London: Cambridge 
University Press, 1995. 1774p. in: Kamia, M., & Porto, J. B. Desenvolvimento e 
validação da Escala de Comportamento Proativo nas Organizações. Encontro da 
Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Administração - EnANPAD, Rio 
de Janeiro. 2007 
 
SPIRO, R. J. et al. Cognitive Flexibility, Construtivism and Hypertext: Random Access 
Instruction for Advanced Knowledge Acquisition, 1992. In: DA SILVA, Eduardo 
Rodrigues; DOTTA, Silvia. Interfaces da flexibilidade cognitiva e da aprendizagem em 
fóruns de discussão. RIED. Revista Iberoamericana de Educación a Distancia, [S.l.], 
v. 21, n. 1, p. 303-322, ene. 2018. ISSN 1390-3306. Disponível em: 
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