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ESTUDO DO LIVRO Embriologia (Garcia e Fernández) v. 3 – 2012 Estudo 1: Malformações Congênitas (Capítulo 27, pág 459) Aluna: Ethianne Ferreira de Azambuja Turma: Bio-13 1. O que é malformação congênita? É considerada malformação congênita uma alteração anômala presente no momento do nascimento. A malformação é consequência de uma falha de um ou mais constituintes do corpo durante o desenvolvimento embrionário. 2. O que são defeitos congênitos? A terminologia por outros autores explica que defeitos congênitos é considerado, que desde que, fujam do padrão normal de desenvolvimento os defeitos no nível celular molecular também são malformações. 3. O que é segundo os autores “monstruosidade”? Quando uma malformação ocasiona uma deformidade muito acentuada, fala-se em "monstruosidade". 4. É correto afirmar que as membranas fetais, paredes uterina e abdominal protegem o embrião e o feto de agentes ambientais? Até o início da década de 1940, acreditava-se que o embrião e o feto em desenvolvimento eram protegidos de agentes ambientais pelas membranas fetais e pelas paredes uterina e abdominal. Porém, a partir dos anos 1940, começou-se a demonstrar que fatores ambientais, por exemplo, o vírus da rubéola, podiam produzir malformações congênitas em crianças nascidas de mães acometidas dessa infecção no início da gravidez. Até então, as únicas malformações congênitas reconhecidas eram as genéticas, detectáveis nos casos em que a anomalia tinha alta incidência familiar. No começo da década de 1960, como consequência da tragédia provocada pela talidomida, que se tomou consciência de que as malformações podiam ser causadas por ações de agentes ambientais sobre o embrião em desenvolvimento 5. Quais são os 3 períodos que se dividem a gestação? Qual o período mais crítico? O primeiro período estende-se desde a fecundação até a implantação e, portanto, inclui a segmentação e a formação do blastocisto. O segundo compreende a época em que o embrião se organiza e se formam os diferentes órgãos e sistemas. Ele inclui o período embrionário, durante o qual ocorre a organogênese. O terceiro período compreende aquela fase em que os órgãos e os sistemas já formados adquirem gradativamente seu amadurecimento morfológico e funcional. O período mais crítico é o segundo período, pois é nessa época que se produzem os processos mais importantes da morfogênese e da organogênese. Nesse sentido, o meio deve ser o mais adequado possível, pois o desenvolvimento só será plenamente satisfatório quando um ovo, geneticamente normal, desenvolve-se em um meio normal. Considera-se o desenvolvimento ideal aquele que proporciona ao embrião em desenvolvimento oxigenação e nutrição necessárias na ausência de fatores nocivos. 6. Cite os agentes (infecciosos, parasitários, químicos....) causadores de malformações: Agentes infecciosos: Entre os agentes infecciosos estão o vírus da rubéola, o citomegalovírus, o do sarampo, o da parotidite, o da hepatite, o da poliomielite e o da varicela. Várias são as malformações que esses vírus podem causar, dependendo também da época em que o embrião ou feto for atacado. Infecções parasitárias: Mães afetadas por certos parasitas podem ter seus filhos desenvolvendo-se de modo normal, quando tratadas precocemente. Malformação causada por radiações: Radiações podem causar alterações no código genético do indivíduo em desenvolvimento, causando danos irreversíveis. Agentes químicos como teratógenos: Muitos agentes químicos podem provocar malformações no feto em desenvolvimento Antibióticos: A danosa ação das tetraciclinas na formação dos ossos e dos dentes tem sido bem relatada Anticoagulantes: Todos os anticoagulantes, com exceção da heparina, podem atravessar a barreira placentária, podendo provocar hemorragias fetais. Hormônios: A ação de certos hormônios durante a gravidez pode interferir na diferenciação sexual. 7. Além dos agentes citados acima, é correto afirmar que as anomalias podem ser causadas por fatores cromossômicos? Cite- as: Sim, é correto afirmar que as anomalias podem ser causadas por fatores cromossômicos pois sabendo que células somáticas humanas apresentam 23 pares de cromossomos homólogos, sendo que 22 pares são autossomos, e um par de cromossomos sexuais, estando constituídos por XX, mulher, e XY, homem, quando há um número anormal na formação acaba resultado em anomalias como por exemplo: Aneuploidia, Trissomia do 21-Síndrome de Down, Trissomia do 13, Trissomia do 18, Monossomias de autossomos, Trissomias e monossontias de cromossomos sexuais (Síndrome de Turner, Síndrome de Klinefelter), Síndrome do triplo X, Poliploidia.