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Direito Processual Penal - Evernote5


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16/11/2021 15:05 Direito Processual Penal - Evernote
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Investigação
Jurisprudência do STF sobre o tema 
ATENÇÃO: o STF entende que no âmbito da lei 9.099/95, policiais militares ostentam a característica de 
serem autoridades policiais, razão pela qual possuem competência para lavrar TERMO CIRCUNSTANCIADO
Mas de todo modo, a doutrina considera como autoridade toda aquela pessoa que age revestida da 
autoridade dada pelo poder público, agindo como um fim e na atribuição de polícia judiciária.
ATENÇÃO: O MP EXERCE CONTROLE EXTERNO SOBRE TODAS AS ESPÉCIES DE POLICIAIS, INCLUSIVE 
LEGISLATIVOS E MILITARES, SEM VÍNCULO DE HIERARQUIA E SUBORDINAÇÃO, LIMITANDO-SE AOS 
ASPECTOS LEGAIS 
INQUÉRITO POLICIAL
Natureza jurídica -Trata-se de um procedimento administrativo que dele não decorrem sanções 
(distinguindo-se, neste ponto, de um processo administrativo) - A LEI 12.830 fala que a atividade do 
delegado terá natureza jurídica
JURISPRUDÊNCIA 
A doutrina entende que no inquérito não cabe juízo de valor, mas uma mera colheita de elementos 
informativos. 
VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO 
O inquérito não pode servir como fundamento exclusivo para a condenação do acusado, mas pode em 
cotejo com outras provas colhidas durante a instrução lastrear a decisão (tem caráter complementar e 
secundário), além de servir como subsídio para oferecimento da denúncia.
ATENÇÃO: com o advento do juiz das garantias isso pode vir a ser alterado, porque o Pct Ant. estabelece 
que salvo as provas irrepetíveis não integrarão mais os autos do processo.
Presidir inquérito é atividade privativa da polícia judiciária, o que não se pode dizer sobre a atividade 
de investigar 
Polícia investigativa e judiciária se distinguem;
Polícia judiciária é função exclusiva da PC e PF, mas investigativa não
PMs podem cumprir mandados de busca e apreensão, o que não acarreta nulidade
Possui natureza instrumental (visa apurar infrações)
Dessa natureza decorrem suas funções preservadora (impede a deflagração de uma AP 
temerária) e preparatória (fornece elementos de informação)
PAULO RANGEL: função garantidora 
Conjunto de atos realizados pelo poder executivo do estado com o escopo de apurar infrações 
penais que deixam vestígios e fornecer os elementos necessários à propositura da AP ao MP
STF - a edição de normas relativas ao IP não são de competência exclusiva da União, mas 
concorrente, visto que não se inclui como norma de processo penal - DISCORDO, entendo que ainda 
que não se integre ao conceito de processo penal, está incluído na persecução, podendo causar 
danos e cometer abusos
STJ - caráter administrativo que visa informar o MP (verdadeiro destinatário) - CONCORDO
Dessa ótica, decorre que o IP é um instrumento da denúncia/queixa
Destaca-se que não possui uma ritualística própria
16/11/2021 15:05 Direito Processual Penal - Evernote
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PRESIDÊNCIA DO IP 
Em regra, levará em conta a natureza da infração. De modo que, a PF cabe a investigação de crimes de 
competência da JF, de repercussão internacional ou interestadual e de violação de DH.
Atente-se para o fato de que a divisão em circunscrições não impede a atividade policial de certa 
circunscrição em outra da mesma comarca.
STJ - a competência da JF não se confunde com a atribuição da PF, de sorte que nada impede que uma 
infração investigada por ela seja julgada pela Justiça Estadual
Doutrina - não há falar em delegado natural

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