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Manobras e Avaliação de Via Aérea


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1. Quais meios de acometimento de via aérea e manobras para garantir via aérea no ATLS do trauma?
A: Via aérea com proteção da coluna cervical e B: ventilação e respiração 
Manutenção de Via Arérea. A via aérea deve ser avaliada em primeiro lugar para assegurar a sua permeabilidade. Identificar sinais de obstrução de via aérea. Realizar aspiração e inspeção para avaliar. Verificar corpos estranhos, sangramentos, musculatura lingual e conteúdo gástrico. 
• Plexo de Kisselbach de arteríolas septais é fonte de 90% dos sangramentos nasais (epistaxe anterior). Quatro artérias anostomosadas formam esse plexo: esfenoplatina, etmoildal anterior, palatina maior e a labial superior.
• Ramos superiores e inferiores posteriores laterais e faríngeos do nervo maxilar. Ramos do nervo infra-orbitário. Fibras olfatórias. Ramo infratroclear. Ramos nasociliares do noftálmico.
• Observar o dorso nasal por uma vista frontal, inferior e superior. Presença de desvio nasal e de septo, deformidades e crepitação. Histórico prévio de trauma nasal e/ou Radiografia de Waters septo. Permeabilidade nasal e dinâmica do fluxo aéreo. A válvula nasal interna é responsável pelo “controle” do fluxo aéreo.
• Fatos Importantes Teste da tabela: Ramos arteriais. Artéria carótida externa: Artéria esfenopalatina. Artéria labial superior. Artéria palatina maior. Artéria carótida interna: Ramos septais das artérias etmoidais anterior e posterior. 
Drenagem venosa: Veia facial. Veias oftálmicas. Plexo pterigóideo.
Clínica: Epistaxe, ou sangramento nasal, é o processo patológico associado mais comum
• Manobras para manutenção de via aérea: Manutenção de vias aéreas e controle da coluna cervical.
• Chin Lift: Elevação do mento. Tração musculatura língua. Dedos de uma mão sob a mandíbula e depois levantando-a suavemente para cima par trazer o queixo para a frente. O polegar da mesma mão também pode ser colocado atrás dos incisivos inferiores, levantando o queixo enquanto simultaneamente e suavemente.
•Jaw thrust: Protusão da mandíbula (mais seguro) os dedos de uma mão são posicionados sob os ângulos mandibulares, interiorizando a mandíbula. Os polegares podem ser posicionados na região anterior de mandíbula. Independente da manobra a ser usada, deve haver muito cuidado para evitar o movimento excessivo da espinha cervical.
• Medidas Mecânicas: Aspiração e Intubação
• Métodos cirúrgicos: Edema de glote, fratura laringe, hemorragia profusa Cricotireoideo: Proeminência tireoidiana como referência membranosa cricotireóidea. Mais seguro para uso emergencial e mais complicações, lesão prega vocal.
Traqueostomia: Mais seguro e mais demorado dificuldade de acesso aos anéis traqueal
Ventilação e respiração: Pode haver condições em que a via aérea esteja livre, mas não há ventilação. Principalmente relacionado a trauma torácico. 1. Perda de ventilação lenta e rápida 2. Danos óbvios torácicos 3. Ausência de simetria 4. Atividade musculatura acessória na respiração 5. Alteração som respiratório.
2. Escala Glasgow
• Abertura ocular (O): Abertura Ocular: Espontânea (abre antes de estímulo): 4 l Estímulo verbal: 3 l Estímulo doloroso: 2 Nenhum: 1
• Resposta verbal (V): Orientado: 5 l conversa confusa: 4 l Palavras inapropriadas: 3 l Sons incompreensíveis: 2 l Nenhuma: 1
• Resposta motora (M): Obedece comandos: 6 l Localiza dor: 5 l Movimento de retirada: 4 l Flexão anormal (dobra os braços): 3 l Extensão (descerebração – braços estendidos): 2 l Nenhum (flácido):1
Total máximo: 15 l Total mínimo: 3 l Intubação:8		
3. Sinais Clínicos e Exames de Imagem para trauma de OPN(ossos próprios nasais)
•Exame clínico: Observar o dorso nasal por uma vista frontal, inferior e superior. Presença de desvio nasal e de septo, deformidades e crepitação. Histórico prévio de trauma nasal e/ou septo. Permeabilidade nasal e dinâmica do fluxo aéreo. A válvula nasal interna é responsável pelo “controle” do fluxo aéreo.
•Radiografia de Waters: Imagens radiográficas simples podem ser suficientes para avaliar a extensão e o deslocamento da fratura do osso nasal quando não há suspeita de demais lesões. Ou seja, embora não necessária para todos os pacientes, a TC fornece detalhes excelentes.
4- Sinais e Sintomas de trauma crânio- encefálico
Dor de cabeça intensa e persistente. Desmaio. Perda de memória. Perda de visão. Confusão mental. Vômito. Perda de equilíbrio. Sangramento nasal. Sonolência. Perda de sensibilidade.
5- Quais lesões dento alveolares de tecido periodontal
Essas lesões são subclassificadas em: concussão, subluxação, luxação extrusiva, luxação lateral, intrusão e avulsão.
6- Meios de armazenamento de dente avulsionado
Saliva: mantém o dente úmido, mas é contaminada por bactérias, com osmolaridade e Ph diferentes das células do ligamento periodontal. Água filtrada: destrói o ligamento periodontal viável. Leite: é um bom meio porque está sempre disponível, tem Ph e osmolaridade compatível com a de células vitais e razoavelmente livre de bactérias, impede a morte celular, mas perde sua efetividade em 6hrs.
7- Princípio de fixação carga compartilhada e suportada
•Placas de compressão dinâmica- •Carga compartilhada: Esse tipo de fixação estabelece uma divisão de carga entre a placa e o osso, sendo conhecido como sistemas de carga compartilhada ou “load-sharing
•Placas de reconstrução: As placas para reconstrução mandibular são mais grossas, mais “pesadas” e possuem espaços mais longos que as placas convencionais, e são idealizadas para suportar a carga (load bearing).
8- Classificação de fratura de mandíbula
Fratura simples ou fechada. Fratura composta ou aberta. Fratura cominutiva. Fratura múltipla. Fratura em galho verde. Fratura patológica. Fratura direta/indireta. Fratura com deslocamento. Fratura impactada. Região anatômica: Condilar. Processo coronóide. Ramos mandibular. Ângulo. Corpo. Parasínfise. Sínfese
9- Classificação de Fraturas de maxila
•Fratura Le Fort I: Resulta de uma força direcionada na região acima dos dentes superiores. Também conhecida como fratura horizontal a Le Fort, ocorre no nível da abertura piriforme e envolve as paredes anterior e laterais do seio maxilar, paredes nasais laterais e, por definição, as porções pterigoides. Sinais clínicos: Maloclusão. Mobilidade. Hipoestesia do nervo intraorbital. Edema. Equimose palatal. Lacerações. Degraus ósseos.
•Fratura Le Fort II: O padrão de fratura Le Fort tipo II decorre de uma força gerada no nível do caso nasal, ocasionando a mobilidade do terço médio da face através das órbitas e região média facial.O padrão da fratura Le Fort tipo II é também referido como uma fratura piramidal sendo o vértice da pirâmide a sutura nasofrontal. Esse padrão de fraturas envolve sutura nasofrontal, ossos nasais e lacrimais, rebordo infraorbital na região da sutura zigomalomaxilar, maxila e lâminas pterigóides. Sinais clínicos: Maloclusão. Mobilidade. Hipotestesia do nervo infraorbital. Edema. Equimose palatal. Lacerações. Degraus ósseos. Limitações dos movimentos oculares. Diplopia. Enoftalmia. Rinorréia (rinoliquorréia). Epistaxe. Anosmia. Enfisema. 
•Fratura Le Fort III: O padrão da fratura Le Fort tipo III resulta de uma força direcionada no nível orbital, levando a uma disjunção craniofacial ou separação de todo o terço médio do esqueleto craniomaxilofacial da base do crânio. O padrão de fratura Le Fort III é uma disjunção craniofacial.Sinais clínicos: Maloclusão. Mobilidade. Hipoestesia do nervo infraorbital. Anosmia. Limitações dos movimentos oculares. Diplopia. Exoftalmia. Enoftalmia. Rinorréia (rinoliquorréia). Epistaxe. Enfisema. Edema. Equimose palatal. Lacerações. Degraus ósseos.
•Acesso coronal e Fraturas sagitais: Quando ocorre na linha média palatina é frequentemente chamada de fratura lannelongue

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