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INST ITUTO BORGES DE ARTES E OFÍCIOS Trabalho de Biologia 2023 A herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível de alta prevalência, causada pelo vírus do herpes simples (HSV), que provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos. Os líquidos presentes nas vesículas herpéticas contêm o vírus e o contacto com esses fluidos pode causar a infeção. Ela pode ser desencadeada por fatores como o estresse, presença de outras doenças que debilitem o sistema imune e, até mesmo, o período menstrual. a) O tipo 1, responsável pelo herpes facial, manifesta-se principalmente na região da boca, nariz e olhos; b) O tipo 2, que acomete principalmente a região genital, ânus e nádegas. c) O tipo 3, responsável pela herpes zoster causada pela reativação do vírus varicela zóster no organismo, o mesmo causador da catapora. A infecção cruzada dos vírus herpes tipo 1 e 2 pode acontecer se houver contato oral- genital. Isto é, pode-se pegar herpes genital na boca ou herpes oral na região genital. O herpes é transmitido através do contato com a pele ou mucosa infectada, secreções da vagina, pênis ou ânus ou fluido oral de alguém infectado pelo vírus. Áreas úmidas da boca, garganta, ânus, vulva, vagina e olhos são facilmente infectadas. As lesões provocadas pelo vírus apresentam-se como pequenas vesículas que se distribuem em forma de buquê nos genitais masculinos e femininos. Às vezes, elas estão presentes dentro do meato uretral ou, por contiguidade, podem atingir a região anal e perianal, de onde se disseminam se o sistema imunológico estiver debilitado. 1 - ardor, prurido (coceira), formigamento e gânglios inflamados, estes sintomas normalmente antecedem as erupções de pele. 2 - As manchas vermelhas que aparecem alguns dias mais tarde evoluem para vesículas agrupadas em forma de buquê. 3 - Depois, essas pequenas bolhas cheias de líquido se rompem, criam uma crosta e cicatrizam, mas o vírus migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde permanece latente (adormecido) até a recidiva seguinte. A melhor maneira de prevenir o herpes genital é através do uso de preservativo em todas as relações sexuais. 1 Evitar contato romântico com pessoas que tenham a herpes e caso seja um portador, evite o compartilhamento de objetos pessoais. 2 O diagnóstico é feito, na maioria das vezes, a partir do exame físico. Nesse caso, o médico responsável pelo seu atendimento poderá identificar as lesões apenas de olhá- las. No entanto, nem sempre elas estarão aparentes. Se isso ocorrer, testes laboratoriais (como o PCR) serão úteis para tirar qualquer dúvida sobre outras possíveis mazelas. Infelizmente, após a contaminação, a pessoa sempre será portadora da herpes genital. No entanto, isso não quer dizer que os sintomas estarão sempre presentes em seu dia a dia. Acontece que o vírus entra em um período chamado de latência, quando ele está inativo ou “adormecido” — até que algum gatilho faça com que ele “acorde”. Nesses casos, há uma recorrência da infecção, na qual os sintomas voltam a aparecer. Antivirais: Eles ajudam a “parar” a replicação do vírus, fazendo com que ele entre em latência mais rapidamente. Medicamentos tópicos: As pomadas e os demais medicamentos aplicados diretamente nas lesões também são úteis para diminuir os sintomas, como a dor e a queimação. Higienização: Manter a área afetada limpa é uma boa medida de tratamento, dificultando a entrada de outras bactérias na lesão. Para isso, é interessante evitar o uso de roupas abafadas e apertadas nos momentos de crise. Imagens reais a seguir obrigado pela atenção ARTHUR ZORZI - Nº 2 GUSTAVO H. ABREU - N º 12 JAYANE ROSA - Nº 14 NICOLAS VIEIRA - Nº32