Buscar

Complicações Metabólicas em RN


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE TEOFILO OTONI
CURSO DE ENFERMAGEM _ 5° E 6° PERÍODO
ANA MARTA RODRIGUES 
BEATRIZ PASSOS
BRENDA SANDER
BRUNO GOMES
JESSICA LOPES
JÚLIA FERREIRA 
LUCIANA LEAL
ORLINDO EMANUEL
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS DO RECÉM NASCIDO 
TEÓFILO OTONI – MG
2023
ANA MARTA RODRIGUES 
BEATRIZ PASSOS
BRENDA SANDER
BRUNO GOMES
JESSICA LOPES
JÚLIA FERREIRA 
LUCIANA LEAL
ORLINDO EMANUEL
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS DO RECÉM NASCIDO 
Trabalho apresentado ao curso de enfermagem da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni como requisito para obtenção de nota na disciplina Saúde integral da criança e do recém-nascido.
Orientadora: Alinny Peroba.
TEÓFILO OTONI – MG
2023
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO	5
1.	HIPOGLICEMIA NEONATAL	7
1.1	Causas	7
1.1.1	Hipoglicemia transitória	8
1.1.2	Hipoglicemia persistente	9
1.2	Sintomas	9
1.3	Diagnostico	10
1.4	tratamento e manejo	10
1.4.1	Uso de drogas adjuvantes	11
1.4.1.1	Glucagon	11
1.4.1.2	Glicocorticoides	12
1.4.1.3	Diazóxido	12
1.4.1.4	Hidroclorotiazida	13
1.4.1.5	Octreotide	13
1.4.1.6	Nifedipina	13
1.4.2	Hipoglicemia neonatal não tratada	14
1.5	Prevenção	14
1.6	Cuidados de enfermagem	15
2.	HIPOPOTASSEMIA	16
2.1	Causas	16
2.2	Sintomas	17
2.3	Diagnostico e monitoriamento	17
2.4	Tratamento	18
3.	PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES METABÓLICAS EM RECÉM NASCIDOS	18
CONCLUSÃO	22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	23
INTRODUÇÃO
A hipoglicemia neonatal é um tema de grande importância dentro da Pediatria e Neonatologia, afetando cerca de 8 a 10% dos Recém Nascidos (RN) grandes para a idade gestacional e até 15% dos pequenos para a idade gestacional (SBP). Ao nascer, o suprimento contínuo de glicose que antes se dava via placentária cessa, e o RN deve então controlar sua produção de insulina. É comum, dessa forma, valores baixos de glicemia mesmo em RN saudáveis nas primeiras 24 a 48 horas de vida. Assim ocorre o fenômeno da Hipoglicemia Neonatal Transitória, definido como um período breve de hipoglicemia neonatal que ocorre nas primeiras 48 horas de vida. Por outro lado, a glicose sanguínea tem valor fundamental em especial na vida dos que acabaram de nascer: o cérebro utiliza primordialmente glicose como substrato energético, e em recém nascidos, proporcionalmente, a massa cerebral é consideravelmente maior comparado aos adultos.
A definição de hipoglicemia varia de acordo com a fonte consultada, sendo que a ocorrência de sintomas pode ser uma fase já tardia desse fenômeno. Na literatura norte americana, por exemplo, há divergência entre a Sociedade Norte Americana de Pediatria e a Sociedade de Endocrinologia Pediátrica dos Estados Unidos. A primeira traz a meta de 45 mg/dl medida antes de se alimentar, apesar de haver questionamentos quanto ao estudo base para a definição. Já a segunda recomenda o valor de corte de 50 mg/dl nas primeiras 48 horas de nascimento e de 60 mg/dl se há maior risco de alguma patologia congênita que leve a hipoglicemia neonatal. Já a Sociedade Brasileira de Pediatria traz em suas recomendações o uso do valor de 45 mg/dl após o início da alimentação e de 45 a 50mg/dl após 24 horas de vida. Já para RN assintomáticos, porém com fatores de risco para hipoglicemia, o valor de corte seria de 36 mg/dl. Ressalta-se ainda que os valores nas primeiras 1 a 2 horas de vida são inferiores às horas posteriores a esse período. Pode-se encontrar valores de 25 mg/dl a 30 mg/dl. Os sintomas associados à hipoglicemia podem variar largamente. Os denominados neurogênicos, derivados da ativação do sistema nervoso simpático, se manifestam primeiro, e variam de náuseas e vômitos, sudorese, alterações na temperatura corporal, irritabilidade, fome, palidez, tremor e taquicardia. Já os neuroglicopênicos, relacionados à falta de suprimento energético cerebral, envolvem convulsões, alterações no nível de consciência, hipotonia, apneia e cianose, dentre outros. Muitos RN, porém, são assintomáticos, devendo-se ter atenção especial aos de maior risco para hipoglicemia. 
Para determinar se há maior risco de um RN vir a ter hipoglicemia, é preciso avaliar tanto seus caracteres físicos, histórico gestacional e sinais de patologias subjacentes. Os fatores de risco são diversos e incluem RN pequenos ou grandes para idade gestacional, hipotermia, crescimento intrauterino restrito (CIUR), prematuridade, sepse, hipoxia neonatal, história de diabetes materna durante a gestação além de patologias como hipopituitarismo, hiperinsulinismo, galactosemia, policitemia, características sindrômicas, dentre outras. Os mecanismos envolvidos variam de excesso na produção de insulina ou no consumo de glicose, estoques inadequados de glicogênio a dificuldades na absorção da glicose. A partir do conhecimento dos fatores de risco é possível buscar a prevenção da hipoglicemia neonatal. Sendo uma patologia frequente e potencialmente grave, a prevenção, se bem aplicada, torna-se uma arma fundamental no seu combate.
hipoglicemia neonatal
A hipoglicemia neonatal corresponde à diminuição dos níveis de glicose no sangue do bebê que pode ser percebido no período entre 24 e 72 horas após o nascimento. Essa condição é mais comum de acontecer em bebês que nasceram prematuros, grandes ou pequenos para a idade gestacional ou cuja mãe possuiu nutrição inadequada durante a gestação. A glicose é uma indispensável matéria-prima para o desenvolvimento fetal intrauterino, ela é mediada ao feto através da placenta e controlada pela insulina fetal. No entanto, ao nascimento, essa fonte de glicose é cortada e os níveis de insulina fetal devem se reajustar, dessa forma, cerca de 10% dos RNs podem apresentar o que se chama de “hipoglicemia neonatal fisiológica”, que consiste numa queda esperada de glicemia.
causas
Diversas causas podem estar relacionadas com o desenvolvimento de hipoglicemia neonatal. Reservas de glicogênio podem estar comprometidas por conta de prematuridade do RN; pelo mesmo ter tido crescimento intrauterino restrito (CIUR); pelo RN ser pequeno para idade gestacional (PIG), ou ter passado por eventos de hipoxia ou sepse durante parto. Nesse cenário, outros fatores de acometimento do sistema nervoso central também podem estar relacionados na gênese da hipoglicemia neonatal, como hemorragia intracraniana, infecções perinatais, desordens metabólicas, malformações do sistema nervoso central e trauma periparto.
A hipoglicemia neonatal também pode ser desenvolvida de uma hiperinsulinêmica, presente devido a uma mãe diabética (o grande aporte de glicose materna estimulou muita produção de insulina fetal que não conseguiu logo se regularizar com o fim do fornecimento de glicose pela placenta), ou a síndromes mais raras como a síndrome de Soto e a síndrome de BeckwithWiedemann.
Deficiências de hormônios são causas importantes. A deficiência de GH não vai estimular a uma maior liberação de glicose hepática e pode estar presente em RNs com mosaicismo de Turner, hipopituitarismo (produção inadequada de GH) e síndromes raras como a síndrome de Costello. A deficiência de cortisol também tem o mesmo efeito que a carência de GH tem, e pode estar presente também em RNs com hipopituitarismo e síndrome de Costello, mas também em crianças com hiperplasia adrenal congênita. Outras causas de hipoglicemia neonatal são por meio de erros inatos do metabolismo. Existem diversas anomalias que podem comprometer o processamento de aminoácidos, glicogênio, glicose e ácidos graxos, sendo necessário pesquisar por possíveis erros de metabolismo quando ainda não se achou causa estabelecida. A hipoglicemia Neonato pode ser transitória ou persistente.
hipoglicemia transitória 
A hipoglicemia transitória é o estado de baixa glicose no sangue que surge logo após o nascimento, mas que costuma ser uma situação momentânea. As causas da hipoglicemia transitória são:
· Substrato inadequado (p. ex: glicogênio);
· Imaturidade da função enzimática, levando a armazenamento deficiente do glicogênio;
· Hiperinsulinismo transitório.
A deficiência dos estoques de glicogênio ao nascimento é comum entre lactentespré-termo com baixo peso ao nascer, lactentes pequenos para a idade gestacional decorrente de insuficiência placentária e lactentes que tiveram asfixia perinatal. A glicólise anaeróbica consome o glicogênio armazenado desses recém-nascidos, e a hipoglicemia pode aparecer a qualquer momento nas primeiras poucas horas ou dias, especialmente se existir um intervalo prolongado entre as refeições ou se a ingestão alimentar for insuficiente. Portanto, o fornecimento mantido de glicose exógena é importante para prevenir a hipoglicemia.
O hiperinsulinismo transitório ocorre com mais frequência em recém-nascidos de mães diabéticas e é inversamente proporcional ao grau de controle do diabetes materno. Quando a mãe tem diabetes, o feto é exposto a níveis mais altos de glicose por causa dos niveis elevados de glicose no sangue materno. O feto responde produzindo níveis maiores de insulina. Quando o cordão umbilical é cortado, a infusão de glicose para a neonato cessa e pode demorar horas ou mesmo dias para que a produção de insulina no recém-nascido diminua. Hiperinsulinismo também costuma ocorrer em recém-nascidos fisiologicamente estressados que são pequenos para a idade gestacional. Nos dois casos, o hiperinsulinismo é transitório. A hipoglicemia também pode ocorrer se uma infusão IV de glicose for interrompida abruptamente. A hipoglicemia ainda pode decorrer de má posição do cateter umbilical ou sepse.
Hipoglicemia persistente 
A hipoglicemia persistente é caracterizada pela hipersecreção de insulina pelo pâncreas causando hipoglicemia constante. As causas da hipoglicemia Persistente incluem:
· Hiperinsulinismo;
· Mecanismo contrarregulador da liberação hormonal deficiente (hormônio do crescimento, corticoides, glucagon, catecolaminas);
· Distúrbios hereditários do metabolismo (p. ex glicogenases, disfunções da neoglicogenese, alterações da oxidação dos Ácidos graxos).
Embora a maior parte do hiperinsulinismo seja transitória, as causas menos comuns e de maior duração incluem hiperinsulinismo congênito (condição genética transmitida tanto do modo autossômico dominante quanto do recessivo), eritroblastose fetal grave e síndrome de Beckwith-Wiedemann. A hiperinsulinemia resulta, caracteristicamente, em queda rápida da glicemia na 1ª ou 2ª hora após o nascimento, quando então se interrompe o suprimento contínuo de glicose pela placenta.
Níveis de glicose no sangue são dependentes de múltiplos fatores que interagem entre si. Embora a insulina seja o principal fator, os níveis de glicose também são dependentes dos níveis de hormônio do crescimento, cortisol e hormônios tireóideos. Qualquer condição que interfira na secreção adequada desses hormônios pode levar à hipoglicemia.
sintomas
Muitos recém-nascidos permanecem assintomáticos. A hipoglicemia prolongada ou grave provoca o aparecimento de sinais adrenérgicos e neuroglicopênicos. Os sinais adrenérgicos incluem: diaforese, taquicardia, fraqueza e tremores. Sinais neuroglicopênicos incluem convulsão, coma, episódio de cianose, apneia, bradicardia ou disfunção respiratória e hipotermia. Podem ocorrer apatia, alimentação deficiente, hipotensão e taquipneia.
Diagnostico 
 
 O Controle da glicose à beira do leito. Todos os sinais são inespecíficos e também ocorrem em recém-nascidos que tiveram asfixia, sepse ou hipocalcemia ou que foram submetidos à suspensão de opioides. Portanto, pacientes de risco com ou sem esses sinais exigem avaliação imediata da glicemia à beira do leito em amostra de capilar. Níveis anormalmente baixos podem ser confirmados com amostra de sangue venoso.
tratamento e manejo
A maioria dos recém-nascidos de alto risco é tratada preventivamente. Por exemplo, filhos de mães diabéticas insulinodependentes, os enfermos, os extremamente prematuros ou os que apresentam disfunção respiratória já ao nascimento iniciam infusão IV de glicose a 10% ou glicose oral. Estimular o aleitamento materno (ou uso de fórmula) para fornecer carboidratos.
Qualquer recém-nascido cuja glicose cair a níveis ≤ 50 mg/dl (≤ 2,75 mmol/L) deve receber prontamente tratamento com alimentação enteral ou com infusão IV de glicose até 12,5%, 2 ml/kg durante 10 min; concentrações mais elevadas de glicose podem ser infundidas, se necessário, com catéter central. A infusão deve ser mantida até uma velocidade que forneça de 4 a 8 mg/kg/min de glicose (isto é, glicose a 10% ao redor de 2,5 a 5 ml/kg/h). A glicemia deve ser monitorada para conduzir ajustes na velocidade de infusão. Assim que as condições do recém-nascido melhorarem, a alimentação enteral pode gradualmente substituir a infusão IV enquanto a glicemia continua a ser monitorada. A infusão de soro glicosado IV deve sempre ser diminuída gradativamente, porque a suspensão súbita pode causar hipoglicemia.
Uso de drogas adjuvantes 
Caso os episódios hipoglicêmicos ainda persistam na vigência de uma infusão contínua de glicose de 20 mg/kg/minuto e dieta enteral frequente, opções terapêuticas adicionais serão necessárias para manter os níveis glicêmicos entre 65 e 110 mg/dl (12). Não existe consenso quanto ao momento ideal de se iniciar o uso de drogas adjuvantes, sendo indicadas desde o final das primeiras 36 horas até 7 a 10 dias de vida, para permitir que as formas transitórias de hipoglicemia se resolvam antes que os recém-nascidos sejam expostos a drogas desnecessárias. Por outro lado, se as crises de hipoglicemia forem recorrentes mesmo na vigência de concentrações de glicose elevadas, cursos terapêuticos de curta duração com glucagon ou glicocorticoides poderão ser utilizados enquanto os resultados da investigação diagnóstica não estiverem disponíveis.
Glucagon 
O glucagon endógeno é secretado pelas células alfa do pâncreas como um hormônio contrarregulador da insulina. Em condições fisiológicas, a hipoglicemia induzirá a secreção do glucagon para elevar os níveis glicêmicos. Injeções de glucagon têm sido usadas há muitos anos em unidades de terapia intensiva neonatais para elevar a glicemia, sendo bastante efetivas em recém-nascidos de termo e pré-termo sem hiperinsulinismo.
· Doses intermitentes de glucagon variam de 3 a 200 microgramas/kg. 
· Infusão contínua em 24 horas também tem sido utilizada em doses de 20 a 40 microgramas/kg/hora até um máximo de 1mg/dia; seu uso pode contribuir para a diminuição dos níveis séricos de sódio já precipitada pelos grandes volumes de solução de glicose intravenosa administradas. A oclusão de cateteres intravenosos pela cristalização do glucagon diluído em pequenos volumes já foi descrita, recomendando-se maior diluição da solução ou aumentar a frequência da troca da solução. 
A monitorização do sódio sérico deve ser realizada durante a infusão do glucagon. Hiponatremia, trombocitopenia e um fenômeno paraneoplásico raro, denominado eritema necrolyticummigrans, já foram associados à infusão contínua de glucagon. Solução salina hipertônica (cloreto de sódio 3%) pode ser indicada para tratar a hiponatremia associada ao uso do glucagon.
Glicocorticoides 
Em situações fisiológicas, os glicocorticoides aumentam a resistência à ação da insulina, reduzem a secreção insulínica, ativam enzimas envolvidas na gliconeogênese assim como mobilizam aminoácidos para a gliconeogênese; teoricamente tais efeitos deveriam induzir o aumento da glicemia. Entretanto, não existem evidências em favor do uso dos glicocorticoides no tratamento da hipoglicemia que não seja causada por insuficiência adrenal primária ou secundária. O uso sistêmico dos glicocorticoides envolve risco significativo de efeitos colaterais como supressão do crescimento, hipertensão arterial, gastrite medicamentosa, perfuração do trato gastrointestinal em prematuros.
Diazóxido 
· Indicação: Uma vez demonstrado o hiperinsulinismo como causa da hipoglicemia persistente, um curso com o diazóxido será recomendado.
· Mecanismo de ação: O diazóxido é um derivado da benzotiazina e atua no canal de potássio sensível ao ATP promovendo sua abertura, o que provoca a inibição da secreção de insulina pela célula beta pancreática.Pacientes portadores de defeitos genéticos que afetem as proteínas SUR1 e Kir6.2, formadoras do canal de potássio sensível ao ATP, podem não responder eficientemente a esta droga. 
· Dose recomendada varia de 10 a 15 mg/kg/dia dividida em 2 a 3 doses por via oral, com dose máxima de 30 mg/kg/dia.
Quando a droga é efetiva, a glicemia normalizará em 2 a 4 dias; entretanto, por questões relacionadas à farmacocinética, sugere-se aguardar de 5 a 8 dias para julgar uma possível falência terapêutica. A ação se inicia dentro de 1 hora da administração e dura aproximadamente 8 horas, desde que a função renal esteja normal. Efeitos colaterais: mais frequente é a hipertricose, seguido da retenção de sódio e fluido. 
Hidroclorotiazida 
A hidroclorotiazida é frequentemente associada ao diazóxido para minimizar o efeito retentor de fluido. Dose de 7-10 mg/kg/dia fracionada em duas doses, age sinergicamente com o diazóxido ativando o canal de potássio sensível ao ATP, por diferentes mecanismos.
Octreotide 
O mecanismo de ação: é um análogo de longa duração da somatostatina que inibe a secreção da insulina por manter a membrana da célula beta pancreática hiperpolarizada, através de sua ação inibitória sobre os canais de cálcio dependentes de voltagem. 
Sua meia vida é de aproximadamente uma hora e meia, podendo ser administrada pelas vias intravenosa e subcutânea intermitentes, assim como intravenosa contínua. Doses sugeridas a partir de 5 a um máximo de 40 microgramas/kg/dia, fracionadas a cada 4 a 8 horas. Doses intermitentes de octreotide devem ser administradas 1 a 2 horas após as refeições e, se o paciente não permanecer normoglicêmico, a droga deverá ser passada para o esquema intravenoso contínuo.
Relatos de uso prolongado do octreotide, por mais de quatro anos consecutivos, descreveram efeitos colaterais como má absorção, taquifilaxia, atraso de crescimento por uma possível inibição da secreção do GH, litíase biliar tratável com o ácido ursodeoxicólico. Alguns pacientes podem não responder ou apresentar uma resposta apenas parcial ao octreotide, necessitando da associação terapêutica com o glucagon ou manutenção da infusão intravenosa de glicose para manter a normoglicemia, o que sugeriria a necessidade da pancreatectomia como tratamento do hiperinsulinismo. 
Nifedipina 
Por ser um bloqueador de canal de cálcio, a nifedipina poderia prejudicar o influxo do cálcio para dentro da célula beta pancreática, impedindo assim a liberação da insulina; entretanto, sua utilização para este fim é ainda experimental. 
Alguns relatos de caso descreveram a eficácia de doses entre 0,5 a 0,8 mg/kg/dia, iniciando-se com 0,25 a 0,3 mg/kg/dia fracionada a cada 8 horas por via oral, podendo ser aumentada em 0,1 mg/kg/dia até se atingir a normoglicemia e suspensão do soro glicosado. 
 hipoglicemia neonatal não tratada
Se a hipoglicemia é detectada atempadamente e tem uma boa resposta ao tratamento, o prognóstico é muito bom. São consideradas hipoglicemias transitórias do recém-nascido e, regra geral, não se voltam a repetir. As hipoglicemias refratárias ao tratamento e/ou persistentes, mais raras, podem resultar em convulsões e lesões cerebrais graves e, como tal, sequelas neurológicas futuras. No entanto, não se sabe o valor abaixo do qual nem a duração acima da qual, a hipoglicemia se torna prejudicial a nível cerebral. A hipoglicemia prolongada ou grave provoca o aparecimento de sinais adrenérgicos e neuroglicopênicos. Os sinais adrenérgicos incluem diaforese, taquicardia, fraqueza e tremores. Sinais neuroglicopênicos incluem convulsão, coma, episódios de cianose, apneia, bradicardia ou disfunção respiratória e hipotermia. Podem ocorrer apatia, alimentação deficiente, hipotonia e taquipneia.
Prevenção
A prevenção deve ser um fator de extrema importância para toda e qualquer doença. Diante de um cenário que demanda enorme recursos humanos e materiais, devemos utilizar de todas intervenções possíveis para reduzir o número de hipoglicemia neonatal e suas sequelas consequentemente. 
Deve-se começar com um planejamento familiar, com controle glicêmico de uma paciente diabética antes mesmo de engravidar. No planejamento familiar devem ser pesquisadas causas como PIG em gestação anterior, infecção vigente, uso de betabloqueador, tiazídicos e antidepressivos. Podendo assim fazer a modificação desses medicamentos na medida do possível e tratando causas evitáveis de prematuridade, CIUR, além de ter conhecimento de causas passadas para um seguimento mais próximo.
Um pré-natal adequado deve ser realizado, evitando o descontrole glicêmico, com diagnóstico precoce de CIUR, pré-eclâmpsia, PIG, realização de swab vaginal para estreptococo β hemolítico, evitando possíveis causas de sepse neonatal.
Dar a oportunidade de a mãe amamentar o RN o mais rápido possível após o parto. Quando viável contato pele a pele é de extrema importância evitando a hipotermia, e infecções, além de incentivar o vínculo mãe-bebê. Se a mãe não puder amamentar por qualquer motivo, a fórmula infantil é indicada. Recém-nascidos PIG e pré-termos tardios devem ser alimentados a cada 2 ou 3 horas mantendo nível de glicose elevado no sangue (SBP). Dieta enteral deve ser iniciada o mais cedo possível além de respeitar os intervalos da alimentação. Promover estimulação da mama e extração do leite materno precoces, principalmente durante a primeira hora pós parto, para bebês separados da mãe ou com problemas para mamar. Esta estimulação precoce da mama permitirá que o RN seja alimentado com o próprio leite da mãe mais cedo, e a mãe atinja um a produção de leite mais satisfatória.
Cuidados de enfermagem
A enfermagem é considerada como sendo o contato mais próximo tanto dos RN’s quanto dos seus familiares. Os cuidados oferecidos desde o momento da entrada da genitora até o momento da alta hospital é extremamente importante para manter o vínculo e a aceitação desse novo membro no ambiente familiar. Para que isso seja concretizado o enfermeiro assume um papel importante para que os RN’s recebam uma boa assistência, exercendo com profissionalismo, competência, comprometimento além de habilidade técnico-cientifico.
É importante o enfermeiro promover o contato pele a pele, amamentação na primeira hora, aquecimento do bebe através do contato, estabilizar a frequência cardíaca e respiratória, essas medidas diminui o estresse e o choro aumentado dessa forma o vínculo entre o binômio. Uma boa aplicabilidade dessas práticas no ambiente intra-hospitalar interfere posteriormente no contato pele a pele e na boa aceitação das mesmas no ambiente extra hospitalar.
A equipe deverá estar preparada e completa durante a expulsão do RN, para garantir que o mesmo obtenha parâmetro adequados para sua sobrevida, deve ser observado: a termorregulação, reanimação, nutrição adequada, glicemia e todos esses cuidados deverão ser realizados nos primeiro 60 minutos de vida para que possa detectar possíveis alterações e corrigi-las ainda no tempo hábil, sem maiores prejuízos para o RN.
O enfermeiro deverá adotar medidas para evitar a hipoglicemia, ações que diminui o estresse dos RN’s diminuir o espaço entre uma alimentação e outra; auxiliar na sucção; diminuir o distanciamento das genitoras/RN’s e saber reconhecer quando o bebê apresenta estado clinico compatível com diminuição da glicose e para que estas medidas sejam adotadas é necessário que o enfermeiro conheça a fisiologia fetal e a transição do feto da vida intrauterina para extrauterina evitando maiores consequências através da intervenções de enfermagem.
Hipopotassemia
O potássio é o principal cátion do espaço intracelular e sua concentração é dada por gradiente transcelular mantido pela NaK-ATPase. A homeostase do K é controlada por mecanismos extra-renais e renais que aumentam ou diminuem a sua concentração plasmática. Os mecanismos renais de regulação do K apresentam características especiais no RN prematuro resultando em uma menor excreção decorrente da baixa taxa de filtração glomerular e da menor secreção de K na célula tubulardistal imatura. 
Definida como concentração de K plasmático menor do que 3,7 mEq/L, considerando como limites críticos os níveis inferiores a 2,5 mEq/L. Pode ocorrer precocemente, na fase pós-diurética marcada por intensa caliurese.
 causas
As principais causas de depleção de potássio estão relacionadas a:
· Prematuridade: Bebês prematuros têm sistemas renais menos desenvolvidos, o que pode afetar o equilíbrio de potássio. 
· Má Nutrição: A falta de ingestão adequada de potássio na dieta da mãe durante a gravidez pode resultar em hipocalemia no bebê. 
· Complicações do Parto: A hipocalemia pode ocorrer devido a complicações durante o parto que afetam a circulação sanguínea do bebê.
· Aumento da captação celular de K: alcalose metabólica, hipotermia, aumento da insulina.
· Perda gastrintestinal: diarreia, vômitos.
· Perda Renal: déficit de reabsorção tubular, alcalose metabólica, síndrome de Barter antenatal, uso de medicamentos (diuréticos, anfotericina B, Aminiglicosídeos, Corticosteróides), hiperglicemia/hipercalcemia, IRA tipo oligúrica, fase de recuperação da IRA oligúrica, uropatia obstrutiva, estenose de artéria renal.
sintomas
A hipopotassemia leve caracteriza-se por não apresentar sintomas ou levar o paciente à fraqueza, redução da força muscular, mal-estar, diarreia e vômitos. O tipo grave ocorre quando o nível é inferior a 2,5 mEq/L e é uma emergência médica potencialmente fatal. O indivíduo começa a apresentar problemas cardíacos, como arritmia, que podem levá-lo à morte. Além disso, outros sintomas podem surgir, como constipação, cansaço, fadiga, declínio da taxa de filtração glomerular, paralisia da musculatura esquelética e até paralisia respiratória e insuficiência renal.
diagnostico e monitoriamento 
A hipocalemia é uma condição caracterizada pela baixa concentração de potássio no sangue. No caso de recém-nascidos, o diagnóstico e monitoramento da hipocalemia envolvem uma abordagem clínica e laboratorial. Aqui estão alguns pontos importantes a considerar:
· Avaliação clínica: O médico irá avaliar os sinais e sintomas do recém-nascido, como fraqueza muscular, irritabilidade, letargia, distúrbios cardíacos e alimentação inadequada. Esses sintomas podem ser indicativos de hipocalemia.
· Exames laboratoriais: Será realizada uma análise de sangue para medir os níveis de potássio. Além disso, outros exames podem ser solicitados para investigar as possíveis causas subjacentes da hipocalemia.
· Eletrocardiograma (ECG): O ECG é uma ferramenta importante para monitorar a função cardíaca, uma vez que a hipocalemia pode afetar o ritmo cardíaco. Alterações específicas no ECG podem ser observadas em casos de hipocalemia.
· Monitoramento contínuo: Recém-nascidos com hipocalemia devem ser regularmente monitorados para avaliar a resposta ao tratamento e garantir que os níveis de potássio sejam normalizados.
É importante ressaltar que o diagnóstico e tratamento da hipocalemia em recém-nascidos devem ser realizados por profissionais de saúde qualificados, como médicos pediatras, que irão considerar as necessidades específicas de cada criança.
tratamento
O tratamento da hipocalemia em recém-nascidos depende da gravidade dos sintomas e dos níveis de potássio no sangue. Em casos leves, pode ser suficiente ajustar a dieta do bebê para incluir alimentos ricos em potássio. Em casos mais graves, pode ser necessário administrar suplementos de potássio sob supervisão médica. O tratamento consiste em aumentar gradualmente o aporte oral ou parenteral de K (3-5mEq/L com controle). Utiliza-se a solução de cloreto de potássio que também corrige a hipocloremia, associada com freqüência à hipopotassemia agravando a perda de potássio. Nos casos graves (K sérico < 2,5 mEq/L) administrar 0,3 a 0,5mEq/Kg/hora IV em concentração de 20 a 40mEq de K/L com monitorização cardíaca.
prevenção de complicações metabólicas em recém nascidos 
Diversos distúrbios metabólicos que se manifestam de forma grave e precoce podem ter sua história natural substancialmente alterada pela introdução de um tratamento em sua fase pré-clínica. O diagnóstico pré-sintomático só é possível com a realização de testes de triagem populacional em recém-nascidos. O esforço para realizar um programa de triagem neonatal deve ser empreendido quando um distúrbio metabólico preenche os seguintes requisitos: 
· Distúrbio traz, se não tratado, consequências graves para a saúde do afetado;
· Existe um tratamento que pode modificar substancialmente a história natural da doença; 
· O tratamento é significativamente mais eficaz quando implantado na fase pré-clínica da doença; 
Existe um teste de triagem que seja simples, eficiente, aplicável em larga escala e de baixo custo. Baseados nessas premissas, programas de triagem neonatal foram inicialmente implantados para fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito, e hoje estão sendo aplicados para um número crescente de situações. Esses programas já estão bem-consolidados nos países desenvolvidos, mas é ainda um desafio a sua eficiente aplicação nos países do Terceiro Mundo.
O Programa Nacional De Triagem Neonatal (PNTN) promover, implantar e implementar a política de triagem neonatal no âmbito do SUS, visando o acesso universal, integral e equânime, com foco na prevenção, na intervenção precoce e no acompanhamento permanente das pessoas com as doenças incluídas no Programa Nacional de Triagem Neonatal. A Triagem Neonatal detecta doenças genéticas e/ou congênitas em fase pré-sintomática, permitindo o tratamento precoce e o acompanhamento multidisciplinar dos doentes, evitando graves distúrbios funcionais, neurológicos e motores, próprios da evolução clínica das doenças. O atual escopo do PNTN inclui a triagem para fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e fibrose cística.
O teste do pezinho, obrigatório no país, é uma ação preventiva que permite fazer o diagnóstico de doenças a tempo de se interferir na evolução delas, por meio do tratamento precoce específico, permitindo a diminuição ou a eliminação das sequelas a elas associadas. O teste ajuda a diagnosticar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas capazes de afetar o desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido, mas que não apresentam sintomas detectáveis. Antes do nascimento, o feto está relativamente protegido dos malefícios de uma doença metabólica. Isso acontece por causa da placenta, que fornece nutrientes e promove a filtragem de metabólitos tóxicos. Assim, muitas dessas doenças são desmascaradas nos primeiros dias de vida após o nascimento, pois o bebê não pode mais se beneficiar da ajuda fisiológica da mãe para compensar as deficiências de seu metabolismo. Com o teste do pezinho, é possível promover o tratamento específico, que permite diminuir ou eliminar lesões irreversíveis (como deficiência mental, deficiências físicas) e até mesmo evitar a morte.
Por isso, realizar o teste é necessário, ainda que não haja histórico familiar dessas doenças. Mesmo numa criança saudável no nascimento, os primeiros sintomas podem demorar meses ou anos para se manifestarem. O teste do pezinho, realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), possibilita o diagnóstico precoce de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, descritas a seguir e que, tratados precocemente, possibilitam o desenvolvimento físico e mental adequado às crianças.
· Fenilcetonúria: Erro inato do metabolismo cujo defeito metabólico leva ao acúmulo de fenilalanina no sangue. Sem diagnóstico e tratamento precoces, gera deficiência mental, comportamento autista, convulsões e alterações eletroencefalográficas.
· Hipotireoidismo congênito: Nessa doença há produção inadequada de hormônios tireoidianos pelo paciente, resultando numa redução generalizada dos processos metabólicos.
· Doença falciforme e outras hemoglobinopatias: De herança autossômica recessiva, é causada por um defeito estrutural, levando a uma deformação das hemácias, que adquirem forma de foice.
· Fibrose cística: Doença hereditária autossômica recessiva que afeta especialmente pulmões e pâncreas, numprocesso obstrutivo por aumento da viscosidade do muco devido a alteração no transporte de íons nas membranas celulares.
· Hiperplasia adrenal congênita: Causada por defeitos enzimáticos na esteroidogênese adrenal. Cerca de 90 a 95% dos casos são devidos à deficiência de uma enzima. Em meninas, pode ocorrer virilizarão da genitália e, em ambos os sexos, pode levar à perda acentuada de sal e ao óbito a partir da segunda semana de vida.
· Deficiência de biotinidase: Provoca, nos quadros mais severos, alterações como convulsões, hipotonia, microcefalia, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, e alterações cutâneas, incluindo dermatite eczematóide, candidíase e alopecia.
A coleta de sangue para realizar a triagem neonatal deverá ser feita, preferencialmente, entre o 3° e o 5° dias de vida e sempre 48 horas após a primeira amamentação/alimentação do recém-nascido. Não há impedimento para a realização do teste em crianças que passaram do prazo indicado, porém, quanto mais cedo for realizado, mais rápido será iniciado o tratamento daqueles que apresentarem alterações nos resultados.
conclusão
A hipoglicemia neonatal é uma emergência pediátrica que pode ser causada por diversas situações, sendo mais comum em prematuros e que costuma ser uma condição transitória. Como suas manifestações são neurológicas, necessitam de rápida intervenção para que não haja maiores consequências ao bebê. Seu tratamento costuma ser simples, necessitando na maioria das vezes apenas de mais alimentação oral. Em casos mais graves utiliza-se infusão de glicose intravenosa e/ou outras medicações.
Referências bibliográficas 
CARNEIRO, Pedro. Et al. Hipoglicemia neonatal: revisão de literatura. Brazilian Journal of health Review, 2020. Disponível em: <https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/20050/16059>. Acesso em: 14 out. 2023.
Dia nacional do teste do pezinho. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/06-6-dia-nacional-do-teste-do-pezinho-6/#:~:text=O%20teste%20do%20pezinho%2C%20realizado,e%20mental%20adequado%20%C3%A0s%20crian%C3%A7as.>. Acesso em: 21 out. 2023.
Diretrizes sbp – hipoglicemia no período neonatal. Sociedade Brasileira de Pediatria. Disponível em: < https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2015/02/diretrizessbp-hipoglicemia2014.pdf>. Acesso em: 14 out. 2023.
DRAQUE, Cecília. Hipopotassemia e hiperpotassemia no período neonatal. Hospital São Paulo, 2013. Disponível em: <https://drive.google.com/open?id=1wHR8lLHjoVTEJlFPd4vZr_ehn6_-PAjl>. Acesso em: 21 out. 2023.
DYSART, Kevin. Hipoglicemia neonatal. Manual MSD, 2021. Disponível em: < https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-metab%C3%B3licos-eletrol%C3%ADticos-e-t%C3%B3xicos-em-rec%C3%A9m-nascidos/hipoglicemia-neonatal#:~:text=Hipoglicemia%20neonatal%20persistente&text=A%20hiperinsulinemia%20resulta%2C%20caracteristicamente%2C%20em,fatores%20que%20interagem%20entre%20si.>. Acesso em: 13 out. 2023.
LAGES, Beatriz. O que é hipoglicemia neonatal, suas complicações e como tratar. Eu médico residente, 2022. Disponível em: <https://www.eumedicoresidente.com.br/post/hipoglicemia-neonatal>. Acesso em: 14 out. 2023.
GALDINO, Bueno. Et al. Condutas médicas na hipoglicemia neonatal. Gov.br, 2022. Disponível em: < https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/protocolos-assistenciais/13PRT.DMED.007CondutasMdicasnaHipoglicemiaNeonatalverso2.pdf>. Acesso em: 14 out. 2023.
MARGOTTO, Paulo. Abordagem clínica da hipocalcemia no período neonatal e na infância: quem deve ser tratado?. PAULO MARGOTTO, 2021. Disponível em: < http://paulomargotto.com.br/abordagem-clinica-da-hipocalcemia-no-periodo-neonatal-e-na-infancia-quem-deve-ser-tratado/>. Acesso em: 09 out. 2023.
Programa Nacional De Triagem Neonatal (PNTN). Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/programa_nacional_triagem_neonatal.pdf>. Acesso em: 21 out. 2023.
RIBEIRO, Sani. Hipoglicemia neonatal: o que é, sintomas, causas e tratamento. Tua Saúde, 2021. Disponível em: < https://www.tuasaude.com/hipoglicemia/>. Acesso em: 21 out. 2023.
SARDINHA, Vanessa. Hipopotassemia. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/doencas/hipopotassemia.htm>. Acesso em: 22 out. 2023.
Teste do pezinho: o que é, como é feito e qual a importância na saúde do seu bebê. Hermes Pardini. Disponível em: < https://www.hermespardini.com.br/blog/?p=328#:~:text=O%20teste%20ajuda%20a%20diagnosticar,malef%C3%ADcios%20de%20uma%20doen%C3%A7a%20metab%C3%B3lica.>. Acesso em: 22 out. 2023.
2
image1.png